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Cultura

30 de Agosto de 2016, 13:39 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Polícia reprime manifestação de apoio ao Museu Nacional

3 de Setembro de 2018, 13:59, por Desconhecido

Imagens aéreas mostraram policiais lançando bombas de gás e usando cassetetes para afastar algumas dezenas de pessoas que tentavam entrar pelos portões do local, que foi isolado pela polícia

Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro

Policiais usaram bombas de gás para afastar dezenfas de pessoas que se reuniram no entorno do Museu Nacional nesta segunda-feira para manifestar apoio à instituição após um incêndio devastador da noite de domingo que atingiu o emblemático prédio na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Policiais em frente ao Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro

Imagens aéreas transmitidas ao vivo pela emissora GloboNews mostraram policiais lançando bombas de gás e usando cassetetes para afastar algumas dezenas de pessoas que tentavam entrar pelos portões do local, que foi isolado pela polícia.

Após o incêndio de domingo, a fachada amarela do Museu Nacional, que já serviu como Palácio Imperial, permanecia de pé na manhã desta segunda-feira, mas suas grandes janelas revelavam corredores queimados e vigas de madeira carbonizadas em um interior sem teto.

De vez em quando, bombeiros saíam do prédio com um vaso ou pintura que conseguiram resgatar após o incêndio de domingo, cuja causa ainda não foi determinada por autoridades.

Pesquisadores, estudantes e outros funcionários do museu, onde 20 milhões de itens foram provavelmente destruídos, se reuniam em pequenos grupos do lado de fora do prédio se consolando e limpando lágrimas.

O vice-diretor do museu, Luiz Duarte, disse à emissora GloboNews que a instituição vinha sendo negligenciada por sucessivos governos federais e que o financiamento de R$ 21,6 milhões anunciado em junho incluía, ironicamente, um plano para instalar equipamentos modernos de proteção contra incêndios.

O comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Robadey, disse a repórteres nesta segunda-feira que os dois hidrantes localizados do lado de fora do prédio estavam secos. Isso forçou bombeiros a utilizarem água de um lago próximo para abastecer os caminhões, mas as chamas consumiram o prédio rápido demais.

– Em um mundo ideal, nós teríamos muitas coisas que não temos aqui: sprinkler dentro da edificação – disse Robaday, acrescentando que o Corpo de Bombeiros irá avaliar sua resposta ao incêndio e tomar medidas se necessário. “Ontem foi um dos dias mais tristes da minha carreira”.

Renato Rodriguez Cabral, professor de geologia e paleontologia do Museu Nacional, disse que o declínio do museu não aconteceu de um dia para o outro.

– Isso não é de hoje. É uma tragédia anunciada desde 1892 quando o museu veio para cá – disse Cabral enquanto abraçava alunos e colegas de trabalho. “Sucessivos governos republicanos nunca deram dinheiro, nunca investiram em infraestrutura”.

Cabral disse que o prédio recebeu novas fiações há 15 anos, mas que claramente não havia um plano suficiente para proteger o museu de um incêndio, acrescentando: “Os bombeiros praticamente assistiram ao incêndio”.

– Para a história e ciência brasileiras, isso é uma tragédia completa – disse. “Não tem como recuperar o que perdemos”.

Menos recursos

O museu, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ao Ministério da Educação, foi fundado em 1818. Seu acervo contava com diversas coleções importantes, incluindo artefatos egípcios e o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil.

De 2013 para cá os recursos destinados ao local caíram significativamente, embora tenham oscilado ano a ano, segundo levantamento da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados.

De janeiro a agosto de 2018, foram pagos apenas R$ 98.115 à instituição, sendo R$ 46.235 via UFRJ, para funcionamento do museu, e outros R$ 51.880 pelo Ministério da Cultura, para concessão de bolsas de estudo. No total, a cifra corresponde a 15 %  da verba de 2017.

De acordo com o levantamento da Câmara, o total de recursos recebido pelo museu foi de R$ 979.952 em 2013 e de R$ 941.064 em 2014, com forte recuo em 2015, quando passou a R$ 638.267. Em 2016 houve alguma recuperação, para R$ 841.167, valor que novamente voltou a cair no ano passado, para R$ 643.568 pagos.

A destruição do prédio, onde imperadores já viveram, foi uma perda “incalculável para o Brasil”, disse o presidente de facto, Michel Temer em publicação no Twitter. “Foram perdidos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento”.

O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a pedidos por comentário sobre as alegações de negligência.



A destruição, além do físico

3 de Setembro de 2018, 13:13, por Desconhecido


Raphael Kapa 

O incêndio que destruiu o Museu Nacional/UFRJ na noite de domingo, dia 2, levou consigo muito mais do que um prédio histórico que abrigou a família real.

Aliás, desde quando se transformou em Museu Nacional, a instituição fazia questão de se apresentar como um espaço de produção e exposição de ciência.

Quem visitasse esperando um trono real de D. João VI sairia desolado. Poucas referências à presença dos imperiais apareciam em seus corredores. Ainda assim, indiretamente os antigos moradores estavam presentes na exposição.

A cadeira real do antigo imperador do Brasil não estava ali, mas outro trono tinha destaque no acervo. Era do rei Adandozan, do reino de Daomé (atual Benin), na África, e que foi dado em 1811 para Dom João VI como uma prova da boa relação que o reino português – recém-fugido para o Brasil – queria manter com este povo.

Uma peça que contribuiu nas relações diplomáticas que consolidaram na trágica história escravista do país.

Muito perto deste trono também havia um manto real. Novamente, não era da família portuguesa. Era um presente, cheio de plumas, do rei Tamehameha II, das ilhas Sandwich (atual Havaí) ao imperador D. Pedro I.

A possível perda destes itens configura um vazio no entendimento de uma relação entre o Brasil e povos estrangeiros que até hoje não é tão exposta ao grande público. Em um museu com uma entrada de R$ 3, ela se tornava mais difundida.

As tão comentadas exposições de Grécia, Roma e Egito também tiveram seu surgimento atrelado às aquisições da família real. D. Pedro, por exemplo, comprava múmias de mercadores para sua coleção particular.

Seu filho, D. Pedro II, chegou a fazer expedições ao Egito para comprar mais. Dentre as adquiridas, existe uma cujo processo de mumificação é bastante raro: cada parte do corpo é enrolada de forma que se possa identificar dedos, braços e pernas.

Somente outras seis no mundo obedecem a essa lógica. Uma peça cuja preservação é de interesse mundial e que atravessou milhares de anos.

Já a imperatriz Teresa Cristina contribuiu com a exposição de Grécia e Roma ao ter expostos os vasos etruscos que tinha comprado. São peças que detalhavam hábitos cotidianos de povos da península de Itálica de uma época anterior ao nascimento de Jesus Cristo. Ao contrário do que muito foi escutado na cobertura do incêndio, o acervo do Museu Nacional transcende os seus 200 anos.

A exposição era muito mais do que as peças adquiridas pela família real. Aquele prédio também era uma instituição de produção de conhecimento. Estavam ali os fósseis de Luzia, a mais antiga moradora de nossas terras e que mudou a percepção sobre o deslocamento da humanidade da África até a América.

É também o museu que fez importantes descobertas paleontológicas e se transformou em um dos principais centros de estudo na América Latina. São dezenas de pesquisadores que perdem completamente suas pesquisas. O prédio, tombado como patrimônio público, poderá ser reerguido. Não será como antes, infelizmente.

Ainda assim, irrecuperáveis serão as peças e pesquisas que, porventura, forem destruídas. Surgirão lacunas na já tão complicada forma como narramos e lidamos com o nosso passado e um atraso cientifico que impedirá a produção de conhecimentos futuros. (Agência Brasil, foto de Tânia Rego/ABr)

Raphael Kapa é jornalista, historiador, doutorando em história pela UFF e trabalhou como instrutor na exposição do Museu Nacional por seis anos



O incêndio do Museu Nacional não foi um “acidente”. Ele faz parte de um Projeto (Por Diógenes Junior)

3 de Setembro de 2018, 13:13, por Desconhecido

Projeto

O incêndio foi ontem, mas a chama piloto estava acesa há tempos

O fogo que consumiu o Museu Nacional foi ateado ontem, mas a chama que desencadeou a tragédia estava ardendo faz tempo.

E reitero, não foi acidente.
É um projeto.

O antipetismo travestido de discurso moral contra a corrupção e o refrão demagógico da tesoura neoliberal, que sempre bate às portas em época eleitoral, o discurso “temos de cortar custos, reduzir o Estado” são os responsáveis pela tragédia que se abateu sobre o país e sua história na figura da destruição do Museu Nacional.

Em 1989 o Brasil realizaria sua primeira eleição para presidente, após 25 anos de uma ditadura militar canalha que perseguiu, sequestrou, torturou, matou e desapareceu com os restos mortais de seus opositores, gente como eu e você, que estamos lutando atualmente contra a ditadura do judiciário, essa aberração que controla o país desde a abjeta “república de Curitiba”.

Em 1989 o candidato que tentava sequestrar os votos do campo popular, representado por Lula, era Fernando Collor.

Um candidato tosco, fabricado pela Rede Globo, organização criminosa que assalta o país desde os anos 60, apresentava em sua propaganda eleitoral a ideia de que o “Estado era um elefante”, que atrapalhava a vida das pessoas”.

Isso mesmo. O estado atrapalhava a vida das pessoas e era preciso diminuí-lo.

Um elefante aparecia numa cena em que uma família reunida à mesa fazia sua refeição, enquanto esse elefante tentava entrar naquela sala.

Vejam vocês, era 1989 e já se tentava sequestrar o emocional dos brasileiros com a ideia de “estado mínimo”.

Estado mínimo em um país à época com inflação mensal de dois dígitos, sem SUS, sem bolsa família, sem FIES, PROUNI, Minha Casa Minha Vida, nada.

Zero programas sociais, zero Estado.

Mas já se atentava contra o Estado usando da sabujice do discurso contra a corrupção em um Estado quase que inexistente, que vez ou outra jogava alguma migalha para a população.

Esse discurso colou, a população elegeu Collor e o restante da história todos conhecem.

O assalto que Fernando Collor fez às poupanças arruinou milhões de pessoas, levado inclusive muitas delas ao suicídio.

Em 2016 o discurso anti corrupção mais uma vez foi usado para golpear a democracia, e quando a democracia é golpeada o povo mais simples é o mais atingido.

A aprovação da PEC dos Gastos Públicos, que congela investimentos na Educação, Saúde e Segurança por vinte anos é resultado do golpe, talvez sua mais crueldade criação.

Abro aqui um parêntese: o discurso anti corrupção, que foi usado à exaustão para consolidar o golpe, só foi possível porque foi colado à imagem do PT, partido que governava o país à época.

A incompetência na área de Comunicação dos governos PTistas permitiu que Lula, o melhor presidente que o país já teve fosse odiado por parte da população que tanto ajudou.

Entidades sindicais controladas por petistas, por exemplo, que deveriam estar na defesa da democracia, deram as costas para a formação e politização de suas categorias, entregando seus departamentos de Comunicação e Imprensa na mão de agências de propaganda caça níqueis.

Estas agências, por sua vez, utilizaram pessoas sem a menor formação política, e até mesmo estagiários, para administrar sites e redes sociais responsáveis pela comunicação de milhares de filiados.

Desprezaram e menosprezaram, algumas por ignorância e outras por incompetência e arrogância o poder da comunicação através da redes sociais.

Com a Comunicação de organizações sindicais importantes entregues nas mãos de pessoas desprovidas de idealismo, a disputa corajosa das narrativas em todas as trincheiras jamais foi realizada.

O resultado é o mais absoluto fracasso em combater o anti petismo, que redundou no fascismo que estamos vivenciando atualmente.

Outro resultado dessa incompetência arrogante e covardia inconfessável foi a aprovação da Reforma Trabalhista, cujo principal argumento para conquistar a simpatia da população a seu favor foi a criminalização dos sindicatos e o fim do imposto sindical.

Por conta da incompetência de grande parte dos sindicatos em se comunicar, dialogar com suas bases e informar a população dos prejuízos que tal reforma resultaria, muitos deles deixaram de existir.

Simplesmente fecharam suas portas.

É com um nó no peito e o coração apertado que escrevo essa crítica, uma espécie de mea culpa.
Servi dois anos e meio na área de Comunicação dentro de um sindicato.

Passados vinte e nove anos, eis que mais uma vez a canalhice do discurso anti corrupção atrelado à propaganda do Estado mínimo novamente bate às portas.

Só que dessa vez o ardil para se vender a ideia não passa pela demagogia de se retratar um elefante numa sala de estar.

O discurso está intrinsecamente ligado à meritocracia.
Se você trabalhar bastante, não precisa de Estado nenhum que lhe ajude.
Sendo assim porque pagar impostos, se você trabalha muito e não precisa do Estado para nada?

É esse o eixo principal do ideário neoliberal. A meritocracia egoísta, que não enxerga a necessidade do outro, apenas a própria.
Se você tem um plano de saúde e seu filho estuda numa escola particular, porque pagar impostos para viabilizar o SUS?
Porque não privatizar o ensino público?

O neoliberalismo, que vê as pessoas como coisas e não como pessoas, o neoliberalismo de prancheta na mão e estatísticas na ponta da língua vê a população apenas números.

As candidaturas de amoedo, alckmin, meireles, bolsoasno e marina representam o neoliberalismo.

Seu compromisso é com o rentismo, não com o bem estar coletivo.
No neoliberalismo a função do Estado é dar lucro, não prestar serviços à população.

A mão que ateou fogo no Museu Nacional se chama neoliberalismo.

O pensamento neoliberal tem como objetivo saquear o Estado, mas travestido de boas intenções.
“Uma boa gestão” diz o neoliberal. ”
“Sem corrupção”, acrescenta.

A destruição do Museu Nacional está diretamente ligada a esse discurso de Estado mínimo.

No ideário neoliberal de Estado mínimo, museus são luxo.
Um peso.
Apenas custo.
Não investimento necessário, mas sim gasto, desnecessário.

Para os defensores do Estado mínimo museu que merece investimento é o Louvre, em Paris, por exemplo.
Ou os shoppings centers em Miami porque vamos combinar, neoliberal gosta mesmo é de consumo, não de Cultura.

Ao povo restam as cinzas do Museu Nacional, que se somam às paredes de um país que já começam a ruir.

Um pais que antes do golpe era destaque internacional como nação emergente, e hoje também internacionalmente reconhecido, só que na melancólica condição de pária mundial.

Somos destaques nos noticiários internacionais por conta do fogo que consumiu o mais importante Museu da América Latina.

E esse fogo teve sua chama acesa bem antes de ontem.

O incêndio foi ontem, mas a chama piloto estava acesa há tempos.
Feito o rescaldo, cabe a cada um de nós continuar a lutar.

Não há outra alternativa para nós.

Ou combatemos o incêndio, ou seremos todos nós incinerados, destruídos pela chama neoliberal, que mata o país com o fogo do ódio em nome do deus mercado, holocausto para o Estado mínimo.

Diógenes Júnior



'O dano é irreparável', diz diretor do Museu Nacional

3 de Setembro de 2018, 10:47, por Desconhecido


O diretor de Preservação do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e à pesquisa nacional. Ele acompanhou o trabalho dos bombeiros no local e disse que “pouco restará”, após o controle das chamas. Nara disse: "infelizmente a reserva técnica, que esperávamos que seria preservada, também foi atingida. Teremos de esperar o fim do trabalho dos bombeiros para verificar realmente a dimensão de tudo”

Da Agência Brasil - O diretor de Preservação do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou à Agência Brasil que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e às pesquisa nacionais. Ele acompanha de perto o trabalho dos bombeiros no local e disse que “pouco restará”, após o controle das chamas.

“Infelizmente a reserva técnica, que esperávamos que seria preservada, também foi atingida. Teremos de esperar o fim do trabalho dos bombeiros para verificar realmente a dimensão de tudo”, afirmou o arquiteto e historiador.

De acordo com João Carlos Nara, a equipe de administração do Museu Nacional aguardava o fim do período eleitoral para iniciar as obras de preservação da infraestrutura do prédio.

“É tudo muito antigo. O sistema de água e o material, tudo tem muitos anos. Havia uma trinca nas laterais. Isso é ameaça constante”, disse o diretor.

Inconformado com o incêndio, João Carlos Nara lamentou que os investimentos sejam destinados a outras causas no país. “Gastam milhões em outros projetos”, reagiu.

Investimentos

Em junho, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato de financiamento no valor de R$ 21,7 milhões para apoio à restauração e requalificação do Museu Nacional. Os recursos compõem a terceira fase do Plano de Investimento para a revitalização do Museu Nacional, num total de R$ 28,5 milhões.

O objetivo é aplicar os recursos na recuperação física do prédio histórico; a recuperação de acervos — de modo a garantir mais segurança às coleções e otimizar o trabalho dos pesquisadores —; a recuperação de espaços expositivos — estimulando maior atração de público e promoção de políticas educacionais vinculadas a seus acervos —; a revitalização do entorno do museu; e o fortalecimento da instituição gestora.

História

O Museu Nacional é a instituição científica mais antiga do Brasil. É um dos museus de ciência de referência no mundo. Foi fundado em 1818.

Inicialmente instalado no Campo de Santana, o Museu foi posteriormente transferido para o Palácio de São Cristóvão, monumento tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e situado na Quinta da Boa Vista, um dos mais importantes parques urbanos do Rio. Antes de abrigar o Museu Nacional, o Palácio de São Cristóvão foi residência das famílias real portuguesa e imperial brasileira.


Do Brasil 247

#BlogueDoSouza - Democratização da Comunicação, Reformas de Base e Direitos Humanos.



Antes Luzia aguentou 12 mil anos, mas não suportou 2 anos de governo golpista

3 de Setembro de 2018, 10:44, por Desconhecido
Luzia

Luzia é a mulher mais antiiga da América Latina

A Classe dominante não vê necessidade de memória da cultura e da história do Brasil. Foram o golpe por isto. Para eles, o Museu Nacional é só um prédio a mais a ser transformado em condomínio de luxo ou shoping. Recursos para a cultura há, mas vão todos para os grandes shows nacionais e internacionais financiados por uma distorcida lei de “incentivo a cultura”. Os pequenos e os que resgatam cultura ou a preservam, para estes não há recursos, ou eles são muito pequenos. Em 2018 só 58 mil reais em manutenção para um museu deste porte. Assim é o Brasil. A memória é queimada assim, no mais, para que todos vejam via televisão. E pela fase em que estamos, do fascismo redivivo disputando eleições, não será surpresa se daqui a pouco não tivermos fogueiras de livros em praças públicas.

 



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