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Educação

30 de Agosto de 2016, 13:40 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

As elites nas universidades públicas?

7 de Junho de 2019, 17:54, por Desconhecido

Estamos com o título querendo entender a afirmação do ministro trapalhão do Governo Bolsonarista de ocupação durante sua apresentação na câmara dos deputados. Afirmou que os filhos e filhas da elite estudam nas universidades públicas.

Para a azar do ministro da educação a ANDIFES (entidade que congrega dirigentes das universidades), apresentaram em reunião hoje no MEC, a V pesquisa sobre o perfil socioeconômico dos estudantes de graduação das Universidades federais. Clique no link: http://www.andifes.org.br/andifes-se-reune-com-ministro-da-educacao/

Hmmmmm outra trapalhada do ministro bolsonarista, observem os números no conteúdo da matéria, onde 70,2% dos alunos suas rendas per capta tem variação de meio salário mínimo à 3 salários mínimos. Ou seja, são alunos de baixa renda. Não é a casa grande que estuda nas públicas, mas a senzala sim senhor.

Dá pra cantar o refrão daquela música ao ministro trapalhão: Pega na mentira.

 



 Alunos brasileiros participam de festival de robótica no Rio

16 de Março de 2019, 19:48, por Desconhecido

A solenidade de premiação está programada para amanhã à tarde, dia de encerramento do festival. Antes de etapa nacional, no Rio de Janeiro, foram feitas 11 seletivas em 11 municípios brasileiros, das quais participaram 10 mil alunos.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

Aproximadamente 1.200 alunos de 700 escolas públicas e particulares do país participam neste fim de semana do Festival Sesi de Robótica, no Rio de Janeiro. O evento apresenta três disputas simultâneas com robôs de diferentes tipos e categorias, que acontecem nos armazéns 2 e 3 do Píer Mauá, com entrada gratuita.

Festival de Robótica SESI

A solenidade de premiação está programada para amanhã à tarde, dia de encerramento do festival. Antes de etapa nacional, no Rio de Janeiro, foram feitas 11 seletivas em 11 municípios brasileiros, das quais participaram 10 mil alunos.

O diretor de operações do Serviço Social da Indústria (Sesi), Paulo Mól, disse que o principal recado que o torneio de robótica dá aos estudantes é que estudar e aprender pode ser muito divertido.

– Aprender ciências é algo muito divertido. Quando você materializa esse estudo dentro de projetos que tenham uma missão a ser conseguida, e o estudante tem que buscar soluções para problemas reais, eles próprios começam a desenvolver capacidades extraordinárias para resolver esses problemas. E vêm para o Festival de Robótica apresentando coisas fantásticas – afirmou.

Os estudantes colocam em prática o que aprenderam nas escolas em ciências, matemática, física e disciplinas ligadas à área tecnológica em três desafios, que são o Torneio Sesi de Robótica Fisrt Lego League, o Torneio Sesi de Robótica First Tech Challenge (desafio tecnológico) e o Torneio Sesi F1 in Schools (Fórmula 1 nas escolas).

No espaço

No Torneio Sesi de Robótica First Lego League, para alunos de 9 a 14 anos de idade, a disputa terá a participação de 84 equipes de diversos estados. O tema é Into Orbit (em órbita) e desafia os estudantes a pesquisar sobre as questões relacionadas a viver e viajar no espaço. “Cada estudante tem que desenvolver um projeto que tenha como temática o espaço”, informou o diretor.

Por exemplo, escovar os dentes pode levar as crianças e os jovens a desenvolver uma pasta que o astronauta possa engolir. Comida orgânica e material de limpeza são outros temas para incentivar os estudantes a desenvolver protótipos e a partir dali começar a criar robôs que possam trabalhar na órbita terrestre.

– É algo extremamente propositivo nesse formato – afirmou Mól. “Você cria, na verdade, um estudante absolutamente curioso e conectado com a realidade de maneira muito firme. Alguém que vai pensar no que tem que ser feito, entender o produto, fazer um modelo de negócio para o produto. Então, se acaba criando um ser muito empreendedor, com várias habilidades, além das questões da ciência e tecnologia que são desenvolvidas”, argumentou.

Segundo Mól, o festival contempla públicos diversos e incentiva um processo lúdico de aprendizado. “Tudo que eu estou aprendendo durante os treinos e pesquisas vou levar para o resto da vida”, afirmou o estudante do 8º ano do Sesi de Barra do Piraí (RJ), João Victor de Castro Faria, de 12 anos de idade.

Novidades

Este ano, o festival traz uma nova categoria que é o Torneio Sesi de Robótica First Tech Challenge (desafio tecnológico), do qual participam 16 equipes, formadas por alunos de 15 a 18 anos do ensino médio, oriundos de 15 estados. Nessa categoria, os robôs construídos são mais estruturados para realizar atividades diversas.

Outra novidade desta edição do festival é o Torneio Sesi F1 nas Escolas. Trata-se de um programa educacional oficialmente vinculado à Fórmula 1 e que reproduz os desafios da corrida dessa categoria de carros.  Conforme Mól, os alunos se comportam como se formassem uma escuderia e desenvolvem carros que sejam submetidos a testes de provas no festival.

O primeiro colocado vai participar de um grande prêmio real de Fórmula 1, em etapa a ser definida. O torneio é aberto a estudantes de 14 a 18 anos de idade. O programa F1 nas Escolas surgiu na Inglaterra e é promovido em mais de 40 países. Esta é a quarta edição no Brasil e a primeira organizada pelo Sesi.

Os melhores times da etapa nacional representarão o Brasil em torneios internacionais. O principal deles, o World Festival, considerado a Copa do Mundo da robótica, vai ocorrer nos dias 20 e 21 de abril em Houston, Estados Unidos. No ano passado, a equipe Red Rabitt, do Sesi de Americana (SP), venceu o mundial.



O Brasil nunca dá ouvidos aos sábios

14 de Novembro de 2018, 0:00, por Blogoosfero

Paulofreire



Lista de vagas do Sisu está disponível

12 de Junho de 2018, 7:55, por Desconhecido

Pode concorrer às vagas quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obteve nota acima de zero em redação. Todo o processo de inscrição é feito exclusivamente pela Internet, na página do Sisu

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Os estudantes que querem concorrer a um lugar no ensino superior em instituições públicas podem consultar as vagas disponíveis no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). É possível fazer consultas por curso, por instituição de ensino e por município. As inscrições para o segundo semestre começam nesta terça e vão até a próxima sexta-feira.

Os estudantes que querem concorrer a um lugar no ensino superior em instituições públicas podem consultar as vagas disponíveis no Sistema de Seleção Unificada

Neste processo seletivo, o Sisu vai oferecer 57.271 vagas em 68 instituições públicas de ensino superior; segundo o Ministério da Educação.

Enem

Pode concorrer às vagas quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obteve nota acima de zero em redação. Todo o processo de inscrição é feito exclusivamente pela Internet, na página do Sisu.

Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência; até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição. A última modificação confirmada é a considerada válida.

As Vagas

As vagas serão oferecidas em oito instituições públicas estaduais; uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais; com dois centros de educação tecnológica; 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

O resultado da chamada regular está previsto para o dia 18 de junho. O período de matrícula vai de 22 até 28 de junho e o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho.

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Educação deve ser arma contra o racismo

11 de Junho de 2018, 18:07, por Fr3d vázquez - 0sem comentários ainda

por José de Ribamar*

No início do mês, integrante da torcida da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) jogou casca de banana na direção de um atleta negro da Universidade Católica de Petrópolis e, juntamente com seus colegas, entoou cânticos preconceituosos durante os Jogos Jurídicos Estaduais 2018.

Banana puc ufrj fotoluisfeliperodriguesparanho foto: Luis Paranhos em Bem Blogado

No dia 6 de junho, a escola municipal Áurea Pires da Gama, do quilombo de Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis, foi depredada. Segundo a coordenadora da Associação de Remanescentes do Quilombo local, Marilda Souza, os ataques começaram em 2015, quando a escola se autodeclarou quilombola. No dia 6, os banheiros foram pichados com tinta vermelha e nas paredes foi escrito"vão morre" (sic). Duas semanas antes, a escola, que conta com 822 estudantes do segundo ciclo, já tinha sido invadida. Em 2017, algumas salas foram incendiadas e houve tentativa de colocar fogo também na biblioteca.

Desigualdade flagrante

O Atlas da Violência, organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrou que a desigualdade racial no Brasil “se expressa de modo cristalino no que se refere à violência letal”. No período de uma década, entre 2006 e 2016, a taxa de homicídios de negros cresceu 23,1%, ao passo que o índice entre os não negros teve uma redução de 6,8%. O levantamento demonstra que 71,5% das pessoas assassinadas em 2016 eram negras. Em 2016, 4.645 mulheres foram assassinadas no país, uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras. O aumento nos últimos 10 anos foi de 6,4%. A taxa de homicídios de mulheres negras foi 71% superior à de mulheres não negras.

Levantamento da Agência Brasil mostrou que entre os formandos de 2000, 2,2% eram negros e pardos e 9,3% brancos. Já em 2017, o índice de negros formandos subiu para 9,3%, quase quatro vezes, o de brancos para 22,9%, pouco mais que o dobro. Em 2015, eram 12,8% de negras e negros espalhados pelas 2.407 instituições de educação superior no país, mais de 87,7% universidades particulares e 12,3% públicas. O Censo do Ensino Superior de 2016 revelou que as matrículas na graduação em 2008 tiveram 11% de negros e pardos; em 2016 esse índice subiu para 30%. Essa ascensão incomoda os privilegiados rascistas.

Contra a reação, ação

Indignado com o comportamente discriminatório durante os jogos, o coletivo Nuvem Negra, da PUC Rio, afixou cartazes no Centro Acadêmico de Direito da instituição com as mensagens “O seu racismo não vai passar em branco”, “Racistas não passarão” e “Jogos sem racismo”. Os cartazes foram imediatamente arrancados.

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foto: Fernanda Dias / Agência O Dia

Eis trechos de algumas letras cantadas pelos futuros advogados, juízes, delegados e promotores nos jogos em Petrópolis: “E já tem cota UFRJ Cota pros pobrim … Quer ajuda pro trem, eu integro Um trocado pro lanche eu dou … No fim do mês a grana vai falta Vai no lixão lá da Central catar lata”. “Ela é cotista e sempre quer que eu banque Mas eu só vou pagar se gozar … É favelada, vou ajudar um pouquinho Toma um trocadinho, vai Toma um trocadinho E faz um lanche ali no bandejão ... Hoje ela se esconde lá no morro do dende Foi lavadeira, já foi faxineira Hoje a cotista ganha vida com…”

A Constituição Federal (que esses alunos de Direito tem por dever estudar e aplicar) determina, em seu artigo 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

O artigo 140 do Código Penal brasileiro prevê o crime de injúria racial, definido como o ato de ofender a dignidade de alguém, seja verbalmente, com gestos ou por escrito, com a utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. A pena prevista é de um a três anos de prisão.

Já o artigo 20 ea Lei nº 7.716, de 5 de Janeiro de 1989, prevê prisão de até três anos para quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Uma educação contrária ao racismo, ao sexismo e ao homofobismo é uma das bandeiras da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), que ressalta o seu papel como instrumento de construção da cidadania. Por isso, é fundamental a defesa e a prática de um ensino que reafirme o combate a todo tipo de preconceito e discriminação com a relação à cor da pele, ao gênero e à orientação sexual, fortalecendo os direitos constitucionais. Uma educação de qualidade ensina a ética e o respeito às diferenças, busca a construção de uma sociedade sem preconceitos e sem violência.

*José de Ribamar Virgolino Barroso, coordenador da Secretaria de Finanças da Contee em Carta Educação

 

E mais: Frente ao racismo, é preciso falar sobre educação

 



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