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Política

25 de Fevereiro de 2014, 16:14 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.
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Críticas de Ciro ao PT causam desconforto em parcela da esquerda

7 de Janeiro de 2019, 21:37, por Desconhecido

De volta ao campo de batalha eleitoral, Gomes assume que manterá seu nome à sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a quem promete fazer oposição.

 

Por Redação – de São Paulo

 

A entrevista do candidato pedetista Ciro Gomes, derrotado no primeiro turno das últimas eleições presidenciais ao diário conservador espanhol El País, em sua edição para o Brasil, gerou mal estar em setores da esquerda nacional. Ao desferir violentos ataques ao Partido dos Trabalhadores (PT), na conversa com o jornalista Florestan Fernandes, o ex-governador do Estado do Ceará volta a se apresentar como oposição “pós-PT”.

Ciro resolveu se ausentar do país, a duas semanas das eleições, "para cuidar da saúde", segundo assessoresCiro resolveu se ausentar do país, a duas semanas das eleições, “para cuidar da saúde”, segundo assessores

— O PT já foi. Agora eles encontraram alguém que tem coragem de encará-los. Eu sou pós PT — profetiza.

De volta ao campo de batalha eleitoral, Gomes assume que manterá seu nome à sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a quem promete fazer oposição. Embora acredite que ainda é cedo para falar em sucessão presidencial, o pedetista acredita ser necessária a construção de alternativa ao PT, que ele classifica de um “partido corrupto” e “quadrilha”.

Lula preso

Ainda assim, diante da dúvida sobre integrar uma frente de oposição ao novo governo, com a presença do PT, o político cearense diz:

— Acho que sim. Nosso inimigo não é o PT.

Adiante, no entanto, deixa clara sua opinião sobre a legenda.

— Agora, nós precisamos não nos comprometer. Estou falando sob o ponto de vista histórico. Precisamos dar ao jovem brasileiro uma plataforma em que ele não precise de um salvador da pátria, de um guru, de um líder carismático que, preso, de dentro da cadeia, fica mandando recado. Isso é o fundo do poço — afirmou.

Mas coloca panos quentes para, em seguida, voltar à carga:

— Não quer dizer que a gente abandone o Lula. A questão central do país não pode ser identitarista ou o salve Lula. Enquanto a agenda for esta, estamos fazendo exatamente o que o Bolsonaro quer que a gente faça. Ele não ganharia em hipótese nenhuma no Brasil que eu conheço se não fosse o antipetismo que o petismo cevou.

Burocracia

Ciro volta, ainda, à questão da propina distribuída aos principais líderes petistas:

— O Palocci é réu confesso. E não é um petista periférico. Foi o homem que Lula escolheu para comandar a economia do Brasil por 8 anos e a Dilma escolheu para comandar o governo. O Levy foi escolhido pela Dilma. O Michel Temer foi escolhido pelo Lula. Se a gente ficar alisando essas coisas pela dor que tem do Lula estar onde está, não vamos pensar na questão brasileira.

O ex-governador cearense atira também nas últimas decisões da legenda adversária.

— Cabe a oposição vigiar, cobrar. O que faz a burocracia do PT? Se retira da posse. Ora, quando o Aécio Neves nega o reconhecimento do sucesso eleitoral da Dilma, começa a plataforma do golpe. E o PT soube denunciar isso. Como é que se explica agora para o povo brasileiro que um adversário nosso, por mais deplorável que seja, não é reconhecido como vitorioso? — questiona.

Pesquisas

Ciro Gomes, no entanto, admite que integrou os governos de Lula e Dilma.

— Eu fiz parte do primeiro mandato do governo Lula. Quando eles começaram a errar eu não aceitei mais ser ministro. Eu votei na Dilma contra todas as contradições, porque o outro lado era o PSDB e o Aécio, que eu sabia quem era. O que fiz desta vez? Disse: campanha pra eles eu não faço mais. Votei no Haddad como cidadão, mas não voto mais nesta burocracia do PT. Não faço campanha com eles nunca mais. De lá pra cá eles se corromperam. Essa é a triste, dura e sofrida realidade. Apodreceram. Tomaram gosto pelas benesses do poder — afirma.

E não faltaram críticas diretas à presidenta deposta.

— Lá atrás, a Dilma era uma pessoa sem nenhum treinamento, sem nenhuma vivência, nunca disputou uma eleição. E o Lula, aproveitando a justa popularidade que tinha, resolveu impor a Dilma contra todos nós. Estávamos eu, com predileção nas pesquisas, Eduardo Campos… E o PT não tinha nenhum quadro. E ele escolheu uma pessoa que nem tradicionalmente do PT era. Por que? Pra mandar — acrescenta.

Recursos

Lula também não escapa às críticas. Segundo o ex-candidato pedetista, mentiu para os brasileiros.

— Todas as pedras do caminho sabiam que Lula não podia ser candidato pela lei da ficha limpa. E eles impõem a candidatura do Lula, mentem para a população brasileira explorando a boa fé do nosso povo mais pobre para comovê-lo até o limite da eleição e botar uma pessoa sem autoridade — assinalou.

Segundo Ciro Gomes, Lula sequer é prisioneiro político, mas um preso comum.

— (Lula) é preso comum. Se Lula fosse um preso político, não tinha que recorrer aos tribunais. Lula não é condenado pelo Sérgio Moro, que eu sempre critiquei. É condenado por unanimidade pelo Tribunal Regional Federal. Tentou diversos recursos no STJ e STF. Portanto, por definição, é um preso comum. Mas se ele entende que é um preso político, não podia estar recorrendo às instâncias formais. Eu acho a sentença que o condenou frágil. Mas isso não o transforma num preso político, porque ele aceitou a dinâmica — observa.

Ataques violentos

Para o jornalista Breno Altman, que integra o PT, “suas declarações baseiam-se em ataques violentos ao Partido dos Trabalhadores”. Assim, afirma Altman em seu blog, Ciro “se alinha ao discurso da extrema-direita ao caracterizar o PT como uma quadrilha corrupta”.

Altman chama de “nefasta” a posição anti-petista de Ciro.

“Só atende aos interesses de Bolsonaro. Ciro divide a oposição contra o governo, busca isolar o PT e cria uma celeuma no campo progressista”, escreveu.

Altman acredita que Ciro visa o fim do PT, como forma de ser a alternativa eleitoral à legenda.

“Esse cálculo é errado, sua postura está gerando um ódio do eleitorado petista ao seu papel. Ciro Gomes está cumprindo o destino que ele próprio se traçou: Não perde uma chance de perder uma chance” , conclui.



Governador Rui Costa é alvo de armadilha da mídia conservadora

7 de Janeiro de 2019, 21:37, por Desconhecido

Rui Costa afirmou, ainda, que vai “fiscalizar para que o Estado da Bahia e o Nordeste não sejam prejudicados”. E deixou claro que é contra o discurso de que a liberação da posse de armas de fogo, proposta por Bolsonaro, vá contribuir para a redução da violência.

 

Por Redação – de Salvador

 

Governador da Bahia, em seu segundo mandato, o petista Rui Costa foi alvo de uma armadilha do diário conservador O Estado de S. Paulo, um dos principais porta-vozes da ultradireita no país. Ao declarar, de forma institucional, que iria colaborar com o presidente da República, teve as palavras colocadas em um contexto “absolutamente subalterno”, comentou com a reportagem do Correio do Brasil um de seus principais assessores.

Rui Costa, com seu antecessor, Jacques Wagner, ao fundo, foi reeleito para o governo da BahiaRui Costa, com seu antecessor, Jacques Wagner, ao fundo, foi reeleito para o governo da Bahia

— O governador disse que torce a favor do Brasil e pretende ajudar o presidente da República, fosse ele quem fosse, a fazer o melhor para o povo brasileiro. Mas essas palavras foram colocadas fora de contexto, em mais uma armadilha da mídia conservadora contra um governo do PT — afirmou.

Federação

De fato, a simpatia de Rui Costa ao atual presidente não é das mais efusivas. Ao tomar conhecimento de que Jair Bolsonaro (PSL), na semana passada, havia sugerido que os governadores do Nordeste deveriam evitar qualquer pedido à União, uma vez que eles teriam se negado a mudar o retrato do presidente da República em seus gabinetes, Rui Costa disse que prefere governar e deixar que o povo avalie cada governo.

— É o segundo dia. Ele já está preocupado com isso? — afirmou, acrescentando que o importante é “construir uma federação forte”.

Diabético

Costa afirmou, ainda, que vai “fiscalizar para que o Estado da Bahia e o Nordeste não sejam prejudicados”. E deixou claro que é contra o discurso de que a liberação da posse de armas de fogo, proposta por Bolsonaro, vá contribuir para a redução da violência.

— Discordo que num país em que 60 mil jovens morrem por ano que a distribuição de armas vai resolver a questão da violência. Distribuir armas para a população é como dar açúcar para adoçar a boca de um diabético — concluiu o governador.



Muita segurança e público mínimo marcam a posse do novo regime

1 de Janeiro de 2019, 20:45, por Desconhecido

Vitorioso na campanha presidencial mais polarizada da história, Bolsonaro também terá de enfrentar um rombo fiscal que já dura cinco anos e um cenário econômico que conta com 12 milhões de desempregados.

 

Por Redação – de Brasília

Jair Bolsonaro (PSL) tomou posse nesta terça-feira sob um esquema de segurança sem precedentes para este tipo de evento e com a promessa de um governo que quebre paradigmas que vão desde o modelo de negociação com o Congresso até a forma de comunicação com a sociedade. Em contrapartida, o público presente foi um dos menores das últimas festividades semelhantes.

Nuvens rondavam o Palácio do Planalto, momentos antes da posse de Jair BolsonaroNuvens rondavam o Palácio do Planalto, momentos antes da posse de Jair Bolsonaro

Vitorioso na campanha presidencial mais polarizada da história, Bolsonaro também terá de enfrentar um rombo fiscal que já dura cinco anos e um cenário econômico que conta com 12 milhões de desempregados e a necessidade de reformas como a da Previdência.

“Pais maluco: festa na rua para um presidente preso injustamente em Curitiba. Bombas e metralhadoras para proteger um usurpador em Brasília. Nem o mais terrível pesadelo poderia prever uma situação como essa”, disse o jornalista e professor Laurindo Leal Lalo Filho, em comentário em uma rede social.

Segurança

Bolsonaro, com 63 anos, tomou posse às 15h, em cerimônia no Congresso ao lado do general Hamilton Mourão, atual vice-presidente da República. Até o início da tarde, ainda não havia movimentação no Congresso, exceto a de jornalistas. Depois da posse no Parlamento, Bolsonaro irá ao Palácio do Planalto onde receberá a faixa presidencial do atual presidente Michel Temer (PMDB).

Em meio ao forte esquema de segurança que cerca a posse, ocorreu o tradicional desfile em carro aberto dos presidentes recém-empossado.

Diante de supostas ameaças ao presidente empossado, nas palavras do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sergio Etchegoyen, foi feito um número maior de bloqueios do que em posses anteriores para quem se arriscou a acompanhar a posse na Esplanada do Ministério — fechada desde o domingo — e a entrada de pessoas com bolsas e mochilas, por exemplo, está proibida.

Líderes políticos

O acesso à Esplanada, bloqueada por 80 horas sendo novamente liberada somente na quarta-feira, foi feito somente a pé e pela rodoviária de Brasília. O cerimonial convidou quatro ex-presidentes para a posse de Bolsonaro —José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff—, mas somente Sarney e Collor estiveram presentes ao ato.

Os organizadores da posse também reservaram lugar de destaque no Palácio do Planalto para que os comandantes das três forças —Exército, Marinha e Aeronáutica— acompanhem a posse. Eles tomaram assento mais próximo à rampa do palácio do que os presidente da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo.

Além de simpatizantes e lideranças políticas brasileiras, também acompanharam a posse do novo presidente autoridades internacionais, como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, representantes de dois países com que Bolsonaro deverá buscar relações estreitas.



Encenação da posse de Bolsonaro mobiliza aparato de segurança visto apenas na ditadura militar

31 de Dezembro de 2018, 11:17, por Desconhecido

A encenação envolveu as Forças Armadas, a Polícia Militar, a Força Nacional e o Corpo de Bombeiros, que ficarão a postos antes, durante e depois do evento. No dia, 3,2 mil agentes irão atuar.

 

Por Redação – de Brasília

 

Tanque diante do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, durante o Golpe Militar. Brasília, 1964.Tanque diante do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, durante o Golpe Militar. Brasília, 1964.

A dois dias da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), um ensaio geral mobilizou o aparato de segurança — o maior já visto em evento semelhante, na história brasileira — na Esplanada dos Ministérios. Neste domingo, figurantes simularam o trajeto de Jair Bolsonaro e da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, até o Congresso, na rampa do Palácio do Planalto e no Palácio do Itamaraty.

A encenação envolveu as Forças Armadas, a Polícia Militar, a Força Nacional e o Corpo de Bombeiros, que ficarão a postos antes, durante e depois do evento. No dia, 3,2 mil agentes irão atuar. O número de militares envolvidos somente foi visto, proporcionalmente, durante o período da ditadura militar.

Sob sol forte, os atores realizaram testes de segurança nas três instalações e em toda a extensão da região central de Brasília. O teste foi feito sob forte esquema de segurança da Polícia Rodoviária Federal e fechado ao público.



A tentativa de sequestro do governo do RN

27 de Dezembro de 2018, 17:43, por Desconhecido

Por Renato Rovai, em seu blog:

Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, foi a única governadora eleita pelo PT em 2018. Todos os outros vitoriosos da sigla foram reeleitos, Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará) e Wellington Dias (Piaui). Para atingir este objetivo, a futura governadora teve de superar uma campanha duríssima em que derrotou todas as oligarquias locais (Maia, Alves, Ciarlini e Faria – do atual governador Robison Faria) que se juntaram contra ela.

No segundo turno, seu adversário foi Carlos Eduardo Alves, o Cadoca, que renunciou a prefeitura de Natal para enfrentá-la. Sobrinho do ex-governador e ex-ministro Aluísio Alves e primo do ex-governador Garibaldi Alves, que se candidatou ao Senado e teve apenas 13% dos votos.

Cadoca fez uma campanha agressiva e mesmo sendo do PDT apoiou Bolsonaro na reta final. Como o Rio Grande do Norte não é São Paulo, a estratégia que deu certo para Doria não foi suficiente para ele.

Como também não deu resultado a tática Aécio Neves para José Agripino Maia, que não buscou renovar seu mandato de senador e saiu candidato a deputado federal. Com apenas 64 mil votos, ele não se elegeu.

Acontece que fechada as urnas, os derrotados não esperaram sequer a Páscoa para iniciar a oposição. Antes mesmo da posse de Fátima Bezerra lançaram-se numa Blitzkriegque ameaça a sua segurança e a do seu mandato.

O mais grave desses eventos foi o assassinato do soldado da Polícia Militar João Maria Figueiredo, que fazia a segurança de Fátima Bezerra. Ele foi executado no dia 21/12 e as investigações apontam que a munição utilizada para o crime é de uso exclusivo da polícia.

Além deste crime bárbaro, a operação de intimidação à Fátima tem também componentes políticos-jurídicos. Um candidato impugnado pela justiça eleitoral acabou tendo seus votos considerados válidos e isso retirou do Congresso o petista Fernando Mineiro, um dos mais experientes do partido do Rio Grande do Norte.

Quem se elegeria seria Beto Rosado, parente da ex-governadora e atual prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini. E o derrotado José Agripino Maia, com essa manobra, se tornaria o primeiro suplente. Podendo assumir o mandato a qualquer momento.

Afora todas essas ameaças, Fátima deve assumir um estado falido. O atraso nos salários do funcionalismo deve chegar a três meses em 1º de janeiro. A dívida calculada é de 2,6 bilhões.

Evidente que isso pode gerar um descontrole administrativo nos primeiros meses do mandato, porque o governo não terá recursos para nada.

Pelo jeito é com isso que contam seus adversários para tentar um golpe rápido e tirá-la do poder.

Há uma clara tentativa de sequestro da vitória obtida nas urnas pelo PT no Rio Grande do Norte. Ou o PT se prepara para mais essa batalha com toda a inteligência que acumulou em algumas derrotas nesses últimos tempos ou será derrotado de novo. Mesmo tendo vencido.



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