Presidente da Câmara desdenha Justiça do Trabalho porque não é trabalhador
9 de Março de 2017, 16:20 - sem comentários aindaRodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e codinome ''Botafogo'' na lista de pagamentos da Odebrecht, retirou o resto do tapa-sexo que mantinha uma certa aura de pudor hipócrita no Congresso Nacional e deixou claro que, se depender dele, direitos trabalhistas e o bom funcionamento do mercado de trabalho serão peça de museu.
Quando um político – que, na ausência de Michel Temer, assume a Presidência da República – afirma que ''o excesso de regras no mercado de trabalho gerou 14 milhões de desempregados'' e, pior, que a ''Justiça do Trabalho não deveria nem existir'', pode ter certeza que o apocalipse está próximo.
O sistema judicial trabalhista, mesmo com suas imperfeições, tem sido o responsável por garantir o mínimo de dignidade a milhões de brasileiros e a evitar que o mercado de trabalho funcione (apenas) com base na lei da selva, ou seja, na sobrevivência do mais forte.
Como não pode acabar com a Justiça do Trabalho, Rodrigo Maia, que está à frente de uma das piores legislaturas da Câmara dos Deputados da história, pretende reduzir o número de trabalhadores que podem ter acesso a ela.
Para tanto, vai colocar em votação o projeto de lei 4302/1998, já aprovado pelo Senado Federal, que levará empregados a trocarem os direitos garantidos por sua carteira assinada pela obrigação de abrir uma empresa individual e, mediante a emissão de nota fiscal e sem os mesmos direitos, receber o salário.
O projeto autoriza a terceirização da atividade principal para a qual a empresa foi constituída, dificulta que a companhia tomadora do serviço seja responsabilizada em caso de não pagamento, fraude ou escravidão e anistia os que já foram punidos por conta disso.
É paradigmático que, em meio a uma grave crise econômica, a Justiça do Trabalho esteja sendo alvo de críticas disparadas a partir de lideranças do Congresso Nacional, de membro do Supremo Tribunal Federal e de diferentes níveis do Poder Executivo, fazendo coro a diferentes associações empresariais.
De todas as novas ações judiciais movidas no país, a mais frequente são reclamações por ''rescisão do contrato de trabalho e verbas rescisórias''. Esse item representou 11,75% do total ou 4.980.359 novas ações, sendo o assunto mais recorrente de todo o Poder Judiciário brasileiro.
Dentro apenas da Justiça do Trabalho, o tema corresponde à quase metade (49,47%) dos novos casos. Os dados fazem parte do Relatório Justiça em Números 2016 (ano-base 2015), produzido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Esses dados reafirmam a importância da mediação do Estado brasileiro na relação capital e trabalho, principalmente para proteger a parte mais fragilizada neste momento de crise – ou seja, os trabalhadores. Afinal, quando discute-se verbas rescisórias não pagas ou pagas em valor menor do que o estipulado legalmente após uma demissão, trata-se de recursos necessários para a sobrevivência do recém-desempregado e sua família e do pagamento de contas no final do mês.
Com o aprofundamento da crise, os trabalhadores são os primeiros a sofrerem perdas substanciais, com a negação de respeito aos direitos mais básicos. E sem esses direitos, o trabalhador não come, não paga aluguel, não quita a dívida da conta de luz e de água. Direitos não são a causa da crise, são a bóia de salvação em que os mais pobres se agarram para passar a tempestade.
O que não deveria existir é um sistema que permite que a corrupção seja estrutural no país. Mas a última coisa que muito político aceitaria fazer é dar tiro no próprio pé.
Calcule aqui quanto a tal “Reforma” da Previdência de Temer e os Golpistas vai te roubar
23 de Fevereiro de 2017, 9:00 - sem comentários aindaCalculadora da aposentadoria demonstra que a classe trabalhadora será prejudicada se Reforma da Previdência passar no Congresso
Nesta terça-feira (21), a CUT lançou o “Aposentômetro”, uma calculadora que ajudará trabalhadores e trabalhadoras a descobrir com qual idade se aposentarão, caso seja aprovada a Reforma da Previdência proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
O projeto de Temer aumenta a idade mínima para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres, do campo e da cidade; e aumenta o tempo de contribuição de 15 anos para 25 anos.
O conjunto de medidas impõe tantas dificuldades e restrições que praticamente inviabiliza que amplas parcelas de trabalhadores e trabalhadoras consigam se aposentar.
Como disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, “Temer não quer reformar a Previdência, quer acabar com a aposentadoria dos/as trabalhadores/as”.
Com o mote “Reaja agora ou morra trabalhando”, a CUT deu início a um movimento que pretende tomar as ruas do país pela preservação da aposentadoria, um direito histórico da classe trabalhadora.
O “Aposentômetro” é uma das ações que contribuirão para dar aos trabalhadores argumentos para combater essa reforma e foi elaborado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
E por falar em ocupar as ruas, temos atos marcados para os dias 8 (Dia Internacional da Mulher) e 15 de março (Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência).
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) já está nas ruas, nos locais de trabalho, nas Câmaras Municipais e entidades de classe debatendo os prejuízos que esta reforma provoca, conscientizando a sociedade e convocando os/as trabalhadores para a ir às ruas contra o fim da aposentadoria.
Utilizar a calculadora é muito fácil, basta informar o gênero, a data de nascimento e o tempo de contribuição para o INSS.
O “Aposentômetro” irá informar ao trabalhador quanto tempo lhe resta de trabalho até a aposentadoria nas regras atuais e como ficará se a proposta de Reforma da Previdência do governo for aprovada pelo Congresso Nacional.
Para acessar a calculadora, clique aqui.
FGTS inativo - quando sai?
31 de Janeiro de 2017, 0:00No fim do ano de 2016 o presidente da República, Michel Temer fez um pronunciamento oficial em que declarou que a partir de 2017 os trabalhadores brasileiros que tiverem direito, poderão sacar o benefício do FGTS inativo.
Mas o que é o FGTS inativo?
O também chamado FGTS de contas inativas é um saldo existente em contas registradas no nome do trabalhador e que não estão mais em atividade. Por exemplo, quando o trabalhador está com a carteira registrada, mensalmente seu empregador deposita um valor que em caso de demissão, rescisão de contrato dá ao trabalhador o direito de receber vários benefícios. Mas há situações em que alguns valores ficam retidos nessas contas que não são mais usadas e com o passar dos anos rendem um valor considerável, que é o saldo de contas inativas.
Quem tem o direito de sacar o FGTS inativo?
Pessoas que estiveram trabalhando com carteira de trabalho registrada e que deixaram o emprego, até a data limite de 31 do mês de dezembro do ano de 2015. Em caso de dúvidas, o trabalhador deve acessar o site da Caixa Econômica Federal e consultar seu saldo de FGTS.
Mas como sacar o FGTS inativo?
Para realizar o saque é simples, basta comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal, postos de atendimento da Caixa ou ainda casas lotéricas, levando o Cartão Cidadão. Mas para realizar esse saque, é preciso aguardar a sua liberação, que ocorrerá em março. Note que algumas contas, com saldo maior, poderão ter certa restrição de saque ou requerimento de que sejam direcionados para outros investimentos, sem possibilidade de saque em curto período. Note, também, que a forma de saque pode ser mudada quando for anunciado o calendário.
De acordo com a Caixa, no próximo mês de fevereiro será divulgado um calendário para informar aos beneficiários a data correta para realizar o saque do FGTS inativo. Ao que tudo indica, esse calendário funcionará do mesmo modo que o calendário do PIS, que leva em consideração a data de aniversário de quem tem o direito. Diante disso, se você está entre os beneficiários, fique atento, pois em fevereiro sai o calendário e a partir de então começam a serem liberados os saques.
A decisão do governo Federal em liberar os saques dos saldos inativos do FGTS em 2017 foi uma forma de tentar ajudar o trabalhador brasileiro nesse momento em que o país se encontra em uma intensa instabilidade financeira.
Com informações do site Agência Emprego Brasil.
Salario Maternidade: Como Solicitar
30 de Março de 2016, 0:00 - sem comentários aindaO salário maternidade é um direito de todas as gestantes ou aquelas que já tiveram a criança. Mas para isso é necessário que as solicitantes estejam em dias com a Previdência Social por pelo menos 10 contribuições. Assim como a licença maternidade, que dá direito de afastamento a mulher por até 180 dias para realizar diversos exames e suprir as necessidades da sua criança pós parto.
Existe também a licença paternidade, que hoje são 20 dias de afastamento, tanto para os pais biológicos quanto para os adotivos.
O salário maternidade é pago pela Prervidência Social e tem como intuito ajudar nas necessidades da mãe e da criança, evitando assim que falte algo durante os primeiros dias e semanas da crinça.
Solicitar o Salário Maternidade
Para realizar a solicitação do salário maternidade basta que a mãe vá até a Previdência Social com os seus documentos de indentificação e realize a solicitação. O INSS é reponsável por gerir esses valores que serão repassados para as mães.
Em alguns casos a mãe poderá realizar a solicitação do FGTS para poder ajudar nos gastos mensais, veja como sacar FGTS.
Licença Maternidade
A Licença maternidade é concedida pela empresa e poderá ser de até 180 dias e prorrogada em alguns casos. É importante contactar a empresa em caso de necessidade da licença.
Faleceu o Companheiro e Amigo Vito Giannotti
25 de Julho de 2015, 0:00Faleceu nesta sexta-feira, 24/07/2015, na cidade do Rio de Janeiro, o Companheiro, Amigo e Irmão Vito Giannotti, grande italiano que lutou ao lado da Classe Trabalhadora Brasileira como poucos de nós conseguem lutar.
Se foi um grande Trabalhador, Comunicador e Defensor da Liberdade de Expressão no Brasil e no Mundo.
Um incansável esquerdista que sempre acreditou na força da rapaziada.
Vito foi um dos fundadores da OSM - Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo, da Central Única dos Trabalhadores e do Núcleo Piratininga de Comunicação, onde trabalhava e militava nas últimas décadas.
Tive o prazer e a felicidade de trabalhar, militar, festejar, acampar e organizar a Classe Trabalhadora Brasileira ao lado do grande Vitão.
Passávamos horas conversando, discutindo a situação sindical, política, econômica. Sempre aprendi muito com o Vitão.
Obrigado, Vitão por tudo que me ensinou.
Obrigado, Vitão por todas as lutas que travou.