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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Multidão vazia

28 de Julho de 2014, 20:33, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

Observo agora

Um monte de gente

Parado aqui em frente

Nada vem a mente

 

Agora penso

E olho para frente

E me pergunto

O que há com essa gente?

 

Parece uma multidão

Mas são peças

Que não vêem em si

Uma união

 

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários

Escrito por: Rafael Pisani



Multidão vazia

28 de Julho de 2014, 20:33, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

Observo agora

Um monte de gente

Parado aqui em frente

Nada vem a mente

 

Agora penso

E olho para frente

E me pergunto

O que há com essa gente?

 

Parece uma multidão

Mas são peças

Que não vêem em si

Uma união

 

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários

Escrito por: Rafael Pisani



A última entrevista de Ariano Suassuna

27 de Julho de 2014, 19:34, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

No dia 15 de junho, o programa Dossiê GloboNews levou ao ar uma entrevista inédita com o Mestre Ariano Suassuna: “Retrato em Branco e Preto de um Guerreiro Nordestino”.

Como tudo que tem Suassuna, a entrevista está deliciosa e impressiona pela extrema lucidez e a leveza da erudição do Poeta.

O jornalista Eric Nepomuceno conversou com o escritor no dia 29 de abril deste anona casa do escritor em Casa Forte, Zona Norte do RecifeApós a conversa, Eric saiu comovido do local. “Ele fez uma comparação incrível. Misturou Albert Camus e Leandro Gomes de Barros, um poeta da Paraíba. É uma coisa fascinante combinar o erudito e o popular”. 

Suassuna falou da morte do pai e do fato de após os 80 anos, estar chegando perto de perdoar plenamente os assassinos de seu pai. “Perto”, diz ele, por que para o perdão ser pleno, “falta eu sentir por eles o que eu sinto pela minha mulher, pelos meus filhos, meus netos e meus amigos: uma imensa piedade e um amor verdadeiro por eles”.

Ariano Suassuna diz que acredita na existência do demônio, mas também acredita que ele será perdoado por Deus (a pedido da “Compadecida”), pois, nas palavras do Mestre, se assim não fosse o diabo também seria absoluto e, para ele, somente Deus o é.

Perguntado se ele enfrentava a morte e o esquecimento, Suassuna responde, modestamente: “Eu procuro enfrentar a morte pela arte. Eu digo sempre que eu tenho duas armas para isso: o riso a cavalo e o galope do sonho. Então, com isso eu procuro enfrentar a morte; e se eu acertar, eu vou vencer o esquecimento também”.

A íntegra da entrevista “Retrato em Branco e Preto de um Guerreiro Nordestino” pode ser acessada no link do programa Dossiê GloboNews.



Sobre a morte e o morrer - Rubem Alves

19 de Julho de 2014, 12:49, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define?

Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...

Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.

Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...”

Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa...” 

Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".

Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que frequentemente se dá o nome de ética.

Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.

Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?

Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.

Muitos dos chamados "recursos heroicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".

Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.

Texto publicado no jornal “Folha de São Paulo”, Caderno “Sinapse” do dia 12-10-03. fls 3.



Na semana em que Aécio chega ao twitter, Dilma já conversa longamente com internautas face to face

18 de Julho de 2014, 13:10, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

 

Mostrando que não está para brincadeiras quando afirma que uma de suas pautas é a democratização da internet, Dilma interage com os usuários da rede social Facebook respondendo questões sobre o Programa Mais Médicos, a partir de seu perfil público naquela rede:

https://www.facebook.com/SiteDilmaRousseff/posts/708940445826216 

  

A conversa aconteceu no início da tarde de hoje e a Presidenta respondeu a várias perguntas de forma direta e interativa.

 

Apesar da parcela costumeira de insultos, a conversa com a Presidenta foi um sucesso e, até às 16h, quando foi editado este post, o link ultrapassara a marca dos 1.000 compartilhamentos.

 

  

Dilma respondeu questões importantes como a adesão dos Municípios e Estados-Membros ao Programa Mais Médicos:


 

Perguntada sobre as críticas do Senador Aécio Neves ao Programa, Dilma também se posicionou pontualmente: 

 

  

Por sua vez, Aécio Neves, que também é candidato à Presidência da República, informou aos internautas esta semana, que estava chegando no twitter e que estava começando a aprender a operar "essa importante rede de diálogo":



Primeiras impressões de Sérgio Luís Bertoni sobre o avião malaio que caiu na Ucrânia

17 de Julho de 2014, 20:40, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

Bertoni é Mestre em Filosofia Social pela Universidade Estatal de Moscou M.V. Lomonossov, coordenador de TIE-Brasil e presidente da Fundação Blogoosfero.

 

Unanimidade na imprensa europeia e norte americana em acusar a Rússia pela queda de avião da Malásia na Ucrânia é indício de armação propagandística típica de guerra fria. 

Em tempo: a fonte de informação da CNN é o pentágono norte americano, os mesmos que diziam que o Iraque de Saddam Hussein tinha armas químicas de destruição em massa.

Não há provas de que o avião foi atingido por míssil russo. Outros três aviões faziam rota parecida naquele momento e ninguém notou nada anormal.

Além disso, mísseis de produção russa/soviética estão nos arsenais de praticamente todos os países da ex-URSS.

E notem que o acidente acontece 2 dias após a criação do banco dos Brics.

Note-se ainda que as empresas teriam sido avisadas para não usar a rota, mas continuaram voando por ela. Por que só agora dizem que deixarão de fazer a rota ucraniana?

Não se deixem levar pelo noticiário unilateral que só apresenta a versão de países ocidentais.

Governo malaio diz que não pode afirmar que o avião da empresa malaia tenha sido abatido. Recentemente outro avião da empresa sumiu no oceano indico.

Avião da Malásia Airlines teria feito uma rota diferente hoje. Há 3 dias eles teriam usado a rota que aparece em verde, desviando da zona de conflito. Hoje teriam passado no espaço aéreo da zona de conflito:

ABAIXO, BERTONI TRADUZ ALGUMAS NOTÍCIAS DIRETAMENTE DE SITES RUSSOS

Militar aposentado afirma que os mísseis terra-ar que estão sendo acusados de atingir o avião malaio não alcança altitudes acima de 5 mil metros. Os aviões deste porte normalmente voam acima de 10 mil metros de altura: 

http://www.1tv.ru/news/world/263356

Aleksander Borodai, Primeiro-Ministro da República Popular de Donetskii (região da Ucrânia que quer se unir à Rússia), afirma que nenhum míssil terra-ar alcança a altitude de 10 mil metros, altitude mínima que normalmente voam os aviões Boeing 737, 747, 767, 777, 787.

1º Kanal, da Rússia, afirma que o avião malaio foi derrubado por um caça ucraniano, modelo SU-25, de produção soviética:

http://www.1tv.ru/news/world/263351

Putin afirma que a catástrofe com avião malaio não teria acontecido se na região da ocorrência reinasse a paz e não tivesse uma guerra:

http://www.1tv.ru/news/world/263364

Bertoni pondera, ainda que:

Há uma forte possibilidade de caças SU-25 da Aeronáutica Ucraniana terem cometido algum erro ao derrubar o avião malaio e agora, como Israel, contam com a mentira ocidental para se transformar em vítima.

Testemunhas ucranianas afirmam que avião malaio foi abatido por uma caça SU-25 da força aérea ucraniana e que este teria sido atingido depois pelos defensores da república de Donetskii.

Segundo fontes russas o avião do presidente Putin e o malaio que caiu na região de Donestski se encontraram quando sobrevoavam o espaço aéreo de Varsóvia, na Polônia.

Ou seja, é como se o acidente tivesse acontecido em Montevideo e os aviões tivessem se encontrado no espaço aéreo de São Paulo. Só para ter uma noção de distância entre o local do encontro e o do acidente com o avião malaio.

Após a publicação deste post, em 18.07.14, Bertoni tece novas considerações:

Mais um motivo para duvidar do ataque do míssil "russo" ao avião malaio:

Ontem, 17/07, o exército israelense invadiu a faixa de gaza. A imprensa sionista internacional quer desviar a atenção e mudar o foco do conflito internacional. Como há uma "rejeição" aos russos (por conta da extensa propaganda anti-comunista) e uma dó internacional em relação aos judeus (por causa do Holocausto), fica fácil mudar o foco. Míssil terra-ar não alcança altitudes de 10 mil metros ou mais. E como a imprensa pode afirmar peremptoriamente que foi um míssil russo que atingiu o avião malaio se ainda nem começaram as investigações direito???

 

 

 



Dilma fala à TV Al Jazeera, do Catar

16 de Julho de 2014, 13:47, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

 

Em 25 minutos de entrevista, a Presidenta Dilma Rousseff falou sobre a copa do mundo realizada no Brasil, infraestrutura, educação, modernização, informação, política internacional, Conselho de Segurança da ONU e os desafios da economia nos próximos quatro anos.

 

Sobre a reunião do Brics, a presidenta afirmou que o encontro de Fortaleza vai concretizar o Novo Banco de Desenvolvimento, concluindo que O que fica claro é a necessidade de empoderar institucionalmente esta que eu acho que foi uma das grandes iniciativas, que é ter diferentes estruturas financeiras, de organização interpaíses, de políticas regionais e que convivam entre si.”

 

Transcrição:

1:16

Obrigado, Presidenta Dilma Rousseff, por conversar com a Al Jazeera.

1:19

Vamos começar com o assunto do qual todos no Brasil falam neste momento: a Copa.

1:25

Algumas semanas atrás, todos perguntavam se o Brasil estaria pronto para receber a Copa.

1:30

Essa era a pergunta. "Os aeroportos estarão prontos?", "Os estádios estarão prontos?"

1:34

"Haverá segurança?"... A Copa está praticamente encerrada agora.

1:39

Qual nota você daria ao Brasl na organização da Copa?

2:49

Eu acho que todos concordam com você, presidenta, que a organização foi fantástica.

2:54

Muitas pessoas disseram que foi uma das melhores copas em muito tempo.

2:59

Mas isso teve um preço para o Brasil.

3:01

US$ 4 bilhões em estádios, US$ 8 bilhões em infraestrutura.

3:06

Os bilhões gastos para a Copa, no final, valeram a pena?

4:50

Você fala muito que tudo que foi feito para a Copa do Mundo é para o povo brasileiro.

4:59

Sendo assim, como você responde, por exemplo, sobre Manaus, onde a linha de metrô

5:05

não foi construída como prometido.

5:09

Fortaleza, o metrô não foi completado ainda...

5:17

Presidenta, você garante que depois da Copa essas obras serão completadas?

5:21

Porque muitas pessoas nessas cidades estão preocupadas que, agora que a Copa acabou,

5:24

não há incentivo para que se complete essas obras.

5:26

Você está dizendo que isso não é verdade?

6:24

Se você recebesse uma ligação de um presidente ou chefe de Estado

6:28

de outro país dizendo:

6:29

"Presidenta Dilma, estamos pensando em nos candidatar para sediar uma copa.

6:34

Você acha que deveríamos fazer isso ou não?"

6:37

O que você diria?

8:03

O Brasil é complicado, quando se trata de economia,

8:05

porque, na última década,

8:07

seu governo, e o governo que veio antes de você, de Lula,

8:10

fizeram grandes esforços para a redução da pobreza e da desigualdade.

8:14

Só pra relembrar nossos telespectadores:

8:16

36 milhões de pessoas ultrapassaram a linha da pobreza na última década.

8:22

Mais de 40 milhões de pessoas ascenderam à classe média no Brasil.

8:25

Porém, a economia não tem crescido rapidamente no seu mandato.

8:31

Na média, cresceu 2% ao ano desde que você é presidenta.

8:35

Por que sua política econômica não fez o Brasil crescer mais no seu mandato?

12:37

Presidenta, seu antecessor, Lula, como você sabe

12:41

- pois foi a principal ministra dele por muitos anos -,

12:44

tinha uma política externa expansionista.

12:46

Ao menos olhando de fora, sua administração parece mais aversa a riscos na política externa.

12:53

Parece que você puxou o freio.

15:33

Por falar em zonas de conflito, Presidenta Rousseff,

15:37

pelos últimos cálculos, mais de 100 palestinos foram mortos nos últimos 4 dias.

15:45

Segundos as autoridades de saúde de Gaza, talvez mais de metade deles eram mulheres e crianças.

15:55

Você acha, presidenta Rousseff, que a resposta do exército israelense foi justificada?

17:37

E o que o Brasil está disposto a fazer para ajudar a dar fim à violência?

18:24

Você falou dos BRICS.

18:26

O Brasil vai sediar a Conferência dos BRICS em alguns dias.

18:30

Todos querem ver se esse Banco de Desenvolvimento dos BRICS vai realmente ser criado.

18:36

Se ele for realmente criado, poderá mudar todo o Consenso de Washington

18:41

sustentado pelo Banco Mundial. Poderia mudar tudo.

18:46

Esse Banco de Desenvolvimento dos BRICS vai sair?

20:39

Você pediu que os EUA se desculpassem,

20:42

depois que os documentos vazados por Snowden revelaram que

20:46

a NSA espionou você e milhões de brasileiros.

20:50

Você conseguiu ou não que os EUA pedissem desculpas?

22:14

Você está concorrendo à reeleição.

22:16

A eleição é em outubro.

22:18

Por que os brasileiros deveriam te dar mais 4 anos no cargo?

24:53

 

Presidenta Dilma Rousseff, obrigado por falar com a Al Jazeera.



Marcio Kieller (CUT/PR) fala sobre a criação de um Comitê Supra Sindical Eleitoral

16 de Julho de 2014, 12:10, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

O Charuto conversou por telefone, no início da tarde hoje, com Marcio Kieller, Diretor da FETEC/CUT/Pr e Vice-Presidente da Central Única dos Trabalhadores no Paraná.

Marcio Kieller confirma que está sendo organizado um Comitê Supra Sindical que tem por objetivo trabalhar uma plataforma para ser entregue aos candidatos progressistas.

O comitê reúne as centrais sindicais em torno das demandas da plataforma da classe trabalhadora, que serão apresentadas aos candidatos majoritários e proporcionais.

Nós vamos ter uma plataforma da classe trabalhadora a qual os candidatos podem se subscrever”, informa Marcio Kieller, esclarecendo que “o comitê vai se engajar na campanha daquele que subscrever a plataforma do comitê”.

Sobre os boatos de que os movimentos sociais no Paraná poderiam apoiar o candidato Roberto Requião, Marcio Kieller esclarece que não fala em nome dos movimentos sociais, mas pontua que “a CUT está ligada na questão da plataforma e já recebeu em sua plenária estadual a candidata Gleisi Hoffmann que se comprometeu com a plataforma”.

Márcio Kieller conta que a CUT/PR realizou Plenária Estadual, onde estavam presentes aproximadamente 100 Sindicatos do estado inteiro.

De início, há uma afinidade muito grande com a candidata Gleisi”, conclui Márcio Kieller.



Confirmada a criação de um Comitê Suprapartidário de Apoio a Dilma no Paraná

15 de Julho de 2014, 11:10, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

O Presidente do PT curitibano, Natalino Bastos, falou por telefone com O Charuto agora, às 13h50 e confirmou a criação de um Comitê Suprapartidário no Paraná para apoio a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff, mas desmente que o comitê seja para apoiar a candidatura de Roberto Requião ao governo paranaense.

Não existe possibilidade de Gleisi recuar”, afirmou Natalino Bastos ao Charuto, informando que se trata de um comitê para apoio da base aliada à Presidenta Dilma.

Natalino Bastos disse, ainda, que nos próximos dias deve ser criado também mais um Comitê Suprapartidário das centrais sindicais, composto pela CUT, Nova Central e CTB juntamente com os movimentos sociais.

Segundo Natalino, “Roberto Requião está nessa por que declarou apoio a Dilma”.

Sobre a notícia de que Doutor Rosinha seria o Coordenador do Comitê Suprapartidário de Apoio a Dilma no Paraná, Natalino Bastos declarou que ele mesmo confirmou, hoje pela manhã, por telefone, com Florisvaldo, da Secretaria Nacional de Organização do PT, que Rosinha aceitou a missão.



Brasil e Rússia assinam acordos de cooperação científica e tecnológica para produção de vacinas

15 de Julho de 2014, 6:28, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

Durante visita oficial ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta segunda-feira (14), foram assinados diversos atos que visam ampliar o intercâmbio entre os países. Entre as áreas beneficiadas estão defesa, comércio exterior, energia, ciência e tecnologia e saúde.

Na área da saúde, o diretor do Instituto Butantan, Marcelo de Franco, e o diretor da Universidade de Pesquisa Científica de São Petersburgo de Vacinas e Soros junto à Agência Federal de Medicina e Biologia da Rússia, Victor Pavlovitch Trukhin, assinaram acordo de cooperação científica e tecnológica para produção de vacinas contra doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite.

De acordo com o diretor do Butantan, a ideia é ter uma aproximação para troca de experiências com o instituto russo, especializado em soros e vacinas.

“Eles têm uma série de tecnologias que nós temos interesse, e vice-versa. A ideia é aproximar os nossos grupos, com as nossas expertises, para interagir mais estreitamente”, disse.

Georreferenciamento


O reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul (RS), Paulo Afonso Burmann, e o diretor-geral da Companhia de Pesquisa e Produção “Sistemas e Instrumentos de Precisão”, Yuri Arsentievitch Roi, assinaram memorando de entendimento para estabelecimento, na UFSM, de estação do Sistema Glonass – espécie de tecnologia de georreferenciamento.

O documento prevê instalação de estação de calibração dos sistemas de navegação por satélite de tecnologia russa, o Glonass, que permitirá melhor definição de imagem do sistema russo no hemisfério ocidental. Haverá também a troca de informações técnicas e científicas obtidas durante o uso da estação.

Outro memorando semelhante foi assinado pelo diretor-presidente do Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Frederico Cavalcanti, com Yuri Arsentievitch, para que seja construída outra estação do sistema Glonnas no estado.

Outros acordos

O ministro da Defesa, Celso Amorim e o diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia, Aleksander Vasilievitch Fomin, assinaram declaração do serviço federal de cooperação técnico-militar da Federação da Rússia e do Ministério da Defesa do Brasil.

Na declaração firmada, consta o desenvolvimento da cooperação bilateral na área de defesa antiaérea. Também foi saudado o convite feito as Forças Armadas do Brasil para participar dos exercícios das Forças armadas da Rússia.

O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, e o vice-ministro do Desenvolvimento econômico da Rússia, Aleksey Evguenievitch Likhaatchev, assinaram Plano de Ação da Cooperação Econômica Comercial Brasil-Rússia. O plano propõe iniciativas nas áreas de comércio e investimentos, com objetivo de elevar o patamar comercial bilateral a US$ 10 bilhões.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Pacheco Guaranys, e o vice-ministro dos Transportes da Rússia, Valéry Mikhailovitch, assinaram termo de compromisso para continuação das negociações referentes à celebração de serviços aéreos entre Brasil e Rússia.

O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, e o diretor do serviço alfandegário federal da Rússia, Andrey Yurievitch, assinaram memorando sobre a troca bilateral de dados estatísticos. O documento prevê intercâmbio de informações sobre as metodologias de estatísticas dos dois países para o comercio exterior.

Na área de energia, o diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro, o presidente da Rosneft, Igor Sechin, e o presidente da HRT, Milton Romeu Franke, assinaram protocolo de intenções para o estudo de opções de monetização de gás no âmbito do Projeto Solimões.

 

Fonte: Blog do Planalto