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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Análise de filme: o Escafandro e a borboleta- qual o limite do potencial humano?

7 de Julho de 2014, 15:20, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

A sinopse é a seguinte: Jean-Dominique Bauby tem 43 anos, é editor da revista Elle, e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória. Baseado no livro de Jean-Dominique Bauby.[1](link para assistir ao filme http://armagedontv.blogspot.com.br/2013/08/o-escafandro-e-borboleta-legendado.html )

Imagine você sem ter como se comunicar com o mundo, com a possibilidade de um único movimento- piscar o olho esquerdo. Desejaria morrer? Buscaria soluções? Se sentiria bem ao depender quase que totalmente de outros? Tente imaginar o desespero de Jean-Dominique Bauby ao descobrir que perdeu a comunicação com o mundo. Isso é a síndrome de encarceramento. Basicamente, o personagem principal decaiu do cargo de editor chefe de uma grande revista, perdeu toda sua vida, não podia andar, falar, sorrir, se comunicar- ou melhor, podia se comunicar de uma forma inédita. A forma como o filme se inicia, em termos de cenografia é fantástica. Os primeiros 38 minutos são totalmente na perspectiva do sujeito, se percebendo como incapaz de se comunicar, médicos de todo tipo entrando e saindo, sua família se preocupando, estudantes o observando e procedimentos sendo feitos. Diversos eventos e o sujeito inerte, incapaz de se mover. É possível de fato entendermos como ele se sente, nos sentirmos como ele.

 Em termos de comunicação, é disso que trata o filme, a noção de que comunicação e linguagem são coisas muito mais complexas que imaginamos. Logo após ele começa a se acostumar com sua própria imagem, seu novo ser, aonde passa a ter de questionar seu mundo, questionar a si mesmo, descobrir novamente quem é, justificando o nome do filme “O escafandro e a Borboleta”.

A fonoaudióloga, Henriette descobre um jeito dele se comunicar. Uma piscada para sim, duas para não. Depois cria um sistema alfabético baseado em freqüência de usos de letras, aonde um pisque na hora da letra ditada a representa, dois para cada palavra terminada, e várias para uma errada- possibilitando a formação de frases. Problemas surgem inicialmente, devido a velocidade natural de movimento dos olhos de piscar. A fisioterapeuta o ajuda a recuperar os movimentos básicos, e ele vai tendo aos poucos de recuperar seus contatos. Até ai vida e transmissão de pensamentos só podiam ficar para si mesmo. É significativo que a primeira frase que consegue emitir após o sistema começar a funcionar é: “Eu quero morrer”. Seria diferente com você? Vygotsky dá muita ênfase que nos desenvolvemos através da cultura, interação e principalmente a linguagem. Segundo ele aprendemos a nos relacionar no mundo, ser no mundo através da linguagem. Ele divide o crescimento da fala em três fases, o que proporciona o pensamento.

As três fases são a fala social que controla o comportamento do outro, a egocêntrica como controle do próprio comportamento, e a interior, ou seja, o pensamento.[2] A linguagem pode ser definida como “...a capacidade humana para compreender e usar um sistema complexo e dinâmico de símbolos convencionados, usado em modalidades diversas para comunicar e pensar”[3]e nesses termos existem várias formas de se comunicar, afinal de contas se só houvesse a linguagem falada como o surdo, o cego e o mudo se comunicariam? Falar sobre linguagem e comunicação é muito mais complexo que parece.   

É importante perceber, que mesmo com dificuldades o sujeito foi se redescobrindo, viu que não estava impossibilitado de se comunicar, que podia evoluir. O evento começou a ter seu lado positivo quando Jean-Dominique Bauby percebeu que toda sua vida foi uma sequência de pequenos erros. Nós, que vemos o filme temos um grande choque quando vemos de forma externa seu estado aos 38 minutos, antes tudo o que vemos vem do piscar de um olho esquerdo.  A auto descoberta que ele passa durante o filme é incrível, ver o próprio potencial num estado desses, ter acesso quase infinito a imaginação, que é só o que pode fazer, pensar nas suas memórias, descobrir até mais potencial do que quando tinha tudo. Através do choque que tomamos, ao ver inicialmente tudo da visão do sujeito, e depois do mundo externo, se sentir como ele e também como quem convive é algo incrível. Nos deparamos com uma percepção interna de terror, desconhecimento, depois de reconhecimento do estado atual, a reconhecimento do próprio potencial. 

 De forma externa, temos a primeira imagem de um sujeito sensível, impotente, inerte e logo depois alguém curioso com o mundo, ávido a agir sobre ele. O olhar estranho dos funcionários da telefonia e o ato de ignorá-lo enquanto ainda está lá, e o mesmo ri, demonstrando que se aceitou. A idéia de Vygotisky sobre a linguagem, os vários tipos de comunicação se encaixam perfeitamente nesse filme. Apesar de toda limitação, até mesmo a convivência social se torna possível a ele, sentimentos como tristeza, alegria, algo de uma pessoa “normal”, ou melhor, sem possíveis limitações é possível a ele. Do ponto de vista da maioria dos profissionais designados a ele, é um caso excepcional, mas nada disso, porém, do ponto de vista da fonoaudióloga, um trabalho, mas um envolvimento pessoal tão grande, com o objetivo de recuperar uma vida. Com o sistema de linguagem criado ele foi capaz de fazer um livro, que se propôs o titulo de “O olho”, ou “A Panela de Pressão”, ou “O escafandro”. É interessante notar como o pai compara o filho a si mesmo, dizendo que os dois estão com síndrome de encarceramento, um do corpo, outro do apartamento.

 

Conclusão

O filme mostra todo o potencial do ser humano, que pode ir a caminhos inimagináveis. Poderia ter sido mostrado o lado oposto, isto é, em um contexto diferente e sem ajuda médica especializada, e principalmente amor a profissão pelo lado da fonoaudióloga, poderia ter morrido silenciosamente em todos os sentidos. Sem se comunicar, de delírios a alucinações, a todo tipo de loucura, em um silencia externo de todo tamanho, mas em mundo interno rico de tristezas e confusões. Somente ao fim do filme é mostrado o contexto em que o derrame ocorreu, e o drama dos três meses após ele, e de fato, esse foi o evento menos interessante do filme. Jean-Dominique Bauby  morreu com 45 anos em 9 de março de 1997, e sua última lembrança foi a de reconstrução de sua vida antes perdida, agora de corpo limitado foi recuperada, demonstrado através do iceberg inicialmente caindo quando descobriu isso, agora se recompondo. Sua morte foi inclusive de pneumonia, algo do biológico.

Tudo isso que foi escrito pode ter sido só percepção minha, talvez o texto pudesse ter sido simplesmente: “O filme fala sobre um homem que após um derrame perdeu toda sua forma de se comunicar, exceto pelo olho esquerdo, única parte que se movimentava. O filme mostra toda sua trajetória de superação.” Mas seria muito simplista, sem emoção. Talvez tudo isso tenha sido simplesmente o que o filme causou em mim, coisas mais minhas do que do filme. Esse texto tem inclusive um traço novo: de tanto analisar filmes comecei a ter noção de cenografia, da visão de quem cria o filme, o que se quer passar com cada cena, de alguma forma representou um crescimento, aonde se expandiu só do campo ideológico para o campo de construção do filme. Por fim, eu como escritor, pessoa que escreve este texto, tenho um outro encanto. O livro que ele fez foi editado todo em pensamento, em outras palavras, praticamente uma única versão feita diretamente na cabeça. Eu, ao fazer qualquer texto para publicações semanais, e digo texto, não livro tenho no mínimo 2 versões, , e em casos de filme 3. Alem disso ele sempre passa por duas revisões no mínimo, uma minha e outra de um terceiro. Ou seja, em termos de organização de ideias para escrita, Jean-Do alcançou o ápice de potencial. Ao longo dos textos a versão original tem ficado cada vez mais próxima da final (isso no período de 1 ano e três meses de publicações semanais), mas nada que chega perto da capacidade de  Jean-Dominique Bauby. O que é o Escafandro? É uma roupa impermeável e hermeticamente fechada própria para mergulho.[4] Para mim a conclusão do filme foi clara: todo ser humano tem potencial, até onde vai? Cada um tem o seu, tanto é que o filme foi baseado no livro, que ele mesmo escreveu. “O escafandro e a borboleta.” Jean conseguiu abrir seu escafandro e virar uma borboleta. E você?

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

 Escrito por: Rafael Pisani

Referencias bibliográficas:

 Disponível em: http://armagedontv.blogspot.com.br/2013/08/o-escafandro-e-borboleta-legendado.html Toninho Oliveira/ http://armagedontv.blogspot.com.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

Disponível em: http://homes.dcc.ufba.br/~frieda/mat061/relao.htm / http://homes.dcc.ufba.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

 Disponível em: http://omundodacomunicacao.blogspot.com.br/2009/05/definicao-de-linguagem.html Inês Moura e Raquel Gamboa/ http://omundodacomunicacao.blogspot.com.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

 Disponível em http://www.dicionarioinformal.com.br/escafandro/

 / http://www.dicionarioinformal.com.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

 

 

 


[1]Fonte da sinopse:  http://armagedontv.blogspot.com.br/2013/08/o-escafandro-e-borboleta-legendado.html

[2] Fonte Vygotsky: http://homes.dcc.ufba.br/~frieda/mat061/relao.htm

[3] Fonte da citação: http://omundodacomunicacao.blogspot.com.br/2009/05/definicao-de-linguagem.html

[4] Fonte do que é “Escafandro”: http://www.dicionarioinformal.com.br/escafandro/

 

 

 



Análise de filme: o Escafandro e a borboleta- qual o limite do potencial humano?

7 de Julho de 2014, 15:20, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

A sinopse é a seguinte: Jean-Dominique Bauby tem 43 anos, é editor da revista Elle, e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória. Baseado no livro de Jean-Dominique Bauby.[1](link para assistir ao filme http://armagedontv.blogspot.com.br/2013/08/o-escafandro-e-borboleta-legendado.html )

Imagine você sem ter como se comunicar com o mundo, com a possibilidade de um único movimento- piscar o olho esquerdo. Desejaria morrer? Buscaria soluções? Se sentiria bem ao depender quase que totalmente de outros? Tente imaginar o desespero de Jean-Dominique Bauby ao descobrir que perdeu a comunicação com o mundo. Isso é a síndrome de encarceramento. Basicamente, o personagem principal decaiu do cargo de editor chefe de uma grande revista, perdeu toda sua vida, não podia andar, falar, sorrir, se comunicar- ou melhor, podia se comunicar de uma forma inédita. A forma como o filme se inicia, em termos de cenografia é fantástica. Os primeiros 38 minutos são totalmente na perspectiva do sujeito, se percebendo como incapaz de se comunicar, médicos de todo tipo entrando e saindo, sua família se preocupando, estudantes o observando e procedimentos sendo feitos. Diversos eventos e o sujeito inerte, incapaz de se mover. É possível de fato entendermos como ele se sente, nos sentirmos como ele.

 Em termos de comunicação, é disso que trata o filme, a noção de que comunicação e linguagem são coisas muito mais complexas que imaginamos. Logo após ele começa a se acostumar com sua própria imagem, seu novo ser, aonde passa a ter de questionar seu mundo, questionar a si mesmo, descobrir novamente quem é, justificando o nome do filme “O escafandro e a Borboleta”.

A fonoaudióloga, Henriette descobre um jeito dele se comunicar. Uma piscada para sim, duas para não. Depois cria um sistema alfabético baseado em freqüência de usos de letras, aonde um pisque na hora da letra ditada a representa, dois para cada palavra terminada, e várias para uma errada- possibilitando a formação de frases. Problemas surgem inicialmente, devido a velocidade natural de movimento dos olhos de piscar. A fisioterapeuta o ajuda a recuperar os movimentos básicos, e ele vai tendo aos poucos de recuperar seus contatos. Até ai vida e transmissão de pensamentos só podiam ficar para si mesmo. É significativo que a primeira frase que consegue emitir após o sistema começar a funcionar é: “Eu quero morrer”. Seria diferente com você? Vygotsky dá muita ênfase que nos desenvolvemos através da cultura, interação e principalmente a linguagem. Segundo ele aprendemos a nos relacionar no mundo, ser no mundo através da linguagem. Ele divide o crescimento da fala em três fases, o que proporciona o pensamento.

As três fases são a fala social que controla o comportamento do outro, a egocêntrica como controle do próprio comportamento, e a interior, ou seja, o pensamento.[2] A linguagem pode ser definida como “...a capacidade humana para compreender e usar um sistema complexo e dinâmico de símbolos convencionados, usado em modalidades diversas para comunicar e pensar”[3]e nesses termos existem várias formas de se comunicar, afinal de contas se só houvesse a linguagem falada como o surdo, o cego e o mudo se comunicariam? Falar sobre linguagem e comunicação é muito mais complexo que parece.   

É importante perceber, que mesmo com dificuldades o sujeito foi se redescobrindo, viu que não estava impossibilitado de se comunicar, que podia evoluir. O evento começou a ter seu lado positivo quando Jean-Dominique Bauby percebeu que toda sua vida foi uma sequência de pequenos erros. Nós, que vemos o filme temos um grande choque quando vemos de forma externa seu estado aos 38 minutos, antes tudo o que vemos vem do piscar de um olho esquerdo.  A auto descoberta que ele passa durante o filme é incrível, ver o próprio potencial num estado desses, ter acesso quase infinito a imaginação, que é só o que pode fazer, pensar nas suas memórias, descobrir até mais potencial do que quando tinha tudo. Através do choque que tomamos, ao ver inicialmente tudo da visão do sujeito, e depois do mundo externo, se sentir como ele e também como quem convive é algo incrível. Nos deparamos com uma percepção interna de terror, desconhecimento, depois de reconhecimento do estado atual, a reconhecimento do próprio potencial. 

 De forma externa, temos a primeira imagem de um sujeito sensível, impotente, inerte e logo depois alguém curioso com o mundo, ávido a agir sobre ele. O olhar estranho dos funcionários da telefonia e o ato de ignorá-lo enquanto ainda está lá, e o mesmo ri, demonstrando que se aceitou. A idéia de Vygotisky sobre a linguagem, os vários tipos de comunicação se encaixam perfeitamente nesse filme. Apesar de toda limitação, até mesmo a convivência social se torna possível a ele, sentimentos como tristeza, alegria, algo de uma pessoa “normal”, ou melhor, sem possíveis limitações é possível a ele. Do ponto de vista da maioria dos profissionais designados a ele, é um caso excepcional, mas nada disso, porém, do ponto de vista da fonoaudióloga, um trabalho, mas um envolvimento pessoal tão grande, com o objetivo de recuperar uma vida. Com o sistema de linguagem criado ele foi capaz de fazer um livro, que se propôs o titulo de “O olho”, ou “A Panela de Pressão”, ou “O escafandro”. É interessante notar como o pai compara o filho a si mesmo, dizendo que os dois estão com síndrome de encarceramento, um do corpo, outro do apartamento.

 

Conclusão

O filme mostra todo o potencial do ser humano, que pode ir a caminhos inimagináveis. Poderia ter sido mostrado o lado oposto, isto é, em um contexto diferente e sem ajuda médica especializada, e principalmente amor a profissão pelo lado da fonoaudióloga, poderia ter morrido silenciosamente em todos os sentidos. Sem se comunicar, de delírios a alucinações, a todo tipo de loucura, em um silencia externo de todo tamanho, mas em mundo interno rico de tristezas e confusões. Somente ao fim do filme é mostrado o contexto em que o derrame ocorreu, e o drama dos três meses após ele, e de fato, esse foi o evento menos interessante do filme. Jean-Dominique Bauby  morreu com 45 anos em 9 de março de 1997, e sua última lembrança foi a de reconstrução de sua vida antes perdida, agora de corpo limitado foi recuperada, demonstrado através do iceberg inicialmente caindo quando descobriu isso, agora se recompondo. Sua morte foi inclusive de pneumonia, algo do biológico.

Tudo isso que foi escrito pode ter sido só percepção minha, talvez o texto pudesse ter sido simplesmente: “O filme fala sobre um homem que após um derrame perdeu toda sua forma de se comunicar, exceto pelo olho esquerdo, única parte que se movimentava. O filme mostra toda sua trajetória de superação.” Mas seria muito simplista, sem emoção. Talvez tudo isso tenha sido simplesmente o que o filme causou em mim, coisas mais minhas do que do filme. Esse texto tem inclusive um traço novo: de tanto analisar filmes comecei a ter noção de cenografia, da visão de quem cria o filme, o que se quer passar com cada cena, de alguma forma representou um crescimento, aonde se expandiu só do campo ideológico para o campo de construção do filme. Por fim, eu como escritor, pessoa que escreve este texto, tenho um outro encanto. O livro que ele fez foi editado todo em pensamento, em outras palavras, praticamente uma única versão feita diretamente na cabeça. Eu, ao fazer qualquer texto para publicações semanais, e digo texto, não livro tenho no mínimo 2 versões, , e em casos de filme 3. Alem disso ele sempre passa por duas revisões no mínimo, uma minha e outra de um terceiro. Ou seja, em termos de organização de ideias para escrita, Jean-Do alcançou o ápice de potencial. Ao longo dos textos a versão original tem ficado cada vez mais próxima da final (isso no período de 1 ano e três meses de publicações semanais), mas nada que chega perto da capacidade de  Jean-Dominique Bauby. O que é o Escafandro? É uma roupa impermeável e hermeticamente fechada própria para mergulho.[4] Para mim a conclusão do filme foi clara: todo ser humano tem potencial, até onde vai? Cada um tem o seu, tanto é que o filme foi baseado no livro, que ele mesmo escreveu. “O escafandro e a borboleta.” Jean conseguiu abrir seu escafandro e virar uma borboleta. E você?

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

 Escrito por: Rafael Pisani

Referencias bibliográficas:

 Disponível em: http://armagedontv.blogspot.com.br/2013/08/o-escafandro-e-borboleta-legendado.html Toninho Oliveira/ http://armagedontv.blogspot.com.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

Disponível em: http://homes.dcc.ufba.br/~frieda/mat061/relao.htm / http://homes.dcc.ufba.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

 Disponível em: http://omundodacomunicacao.blogspot.com.br/2009/05/definicao-de-linguagem.html Inês Moura e Raquel Gamboa/ http://omundodacomunicacao.blogspot.com.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

 Disponível em http://www.dicionarioinformal.com.br/escafandro/

 / http://www.dicionarioinformal.com.br . Data de acesso: 01 de maio de 2014

 

 

 


[1]Fonte da sinopse:  http://armagedontv.blogspot.com.br/2013/08/o-escafandro-e-borboleta-legendado.html

[2] Fonte Vygotsky: http://homes.dcc.ufba.br/~frieda/mat061/relao.htm

[3] Fonte da citação: http://omundodacomunicacao.blogspot.com.br/2009/05/definicao-de-linguagem.html

[4] Fonte do que é “Escafandro”: http://www.dicionarioinformal.com.br/escafandro/

 

 

 



Prefeitura de BH admite: viaduto que desabou não era “obra da Copa” (e desmascara a velha mídia golpista!)

6 de Julho de 2014, 15:07, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

Sem ter nada mais inteligente em mente, se é que é possível uma atitude sensata vinda dele, Aécio anuncia protocolar mais ações no TSE tentando calar a presidenta Dilma. Fica claro, então, que a finalidade é aniquilar judicialmente não só o governo, quer também valer-se de eventual interpretação estapafúrdia na justiça para reduzir o tempo de tevê da candidata Dilma, o dobro do tempo destinado ao tucano, fruto de uma coligação melhor montada.
Vale lembrar a vitória parcial da oposição a quando da vedação da veiculação das inserções institucionais do PT. Aparentemente fruto de uma absurda decisão, não havia mensagem direta dirigida a quem quer que fosse, essa enxurrada de ações obedece ao surrado se colar, colou. Ou seja, mesmo que algumas dessas ações sejam ignoradas é provável que outras recebam decisão favorável, ensejando algum estrago na campanha petista conforme desejo da oposição.
No final das contas, a tática oposicionista é manter o discurso midiático sectário que sofre sucessivas derrotas como única fonte de notícia à opinião pública. Ainda que totalmente desmoralizado após o derrotismo pré-copa, aos tucanos parece não acorrer em socorro qualquer ideia alternativa que lhes faça travar o debate sucessório no campo das propostas de cada candidato. Então, malha-se diuturnamente o governo, seja pelo que faz de bom ou ruim, enquanto evita-se o esclarecimento do que pretende a oposição com o seu rosário de medidas impopulares. Até aqui, parece que irão dar mais uma vez com os burros nágua. Aliás, nada mais natural pelo simples motivo de que trouxas são eles, que pensam ser a população um amontoado de trouxas que acredita em tudo que vê, ouve e lê. Hmhm, pois sim!
Em entrevista publicada no Estado de Minas, o secretário de Obras da prefeitura de Belo Horizonte, Lauro Nogueira, esclareceu a questão da responsabilidade pelo desabamento do viaduto e assegurou que não se tratava de uma “obra da Copa”.
Nogueira disse que houve falha na fiscalização e que a culpa é mesmo da prefeitura.
“É uma questão de responsabilidade solidária, tem o concurso da prefeitura e da Sudecap [órgão municipal], especialmente nos serviços de fiscalização, que são complexos”, admitiu.
Vocês lembram das manchetes de ontem, não é? Os jornalões que integram o “núcleo duro” da oposição midiática, Folha, Globo e Estadão, publicaram praticamente a mesma manchete (imagem no início do post): “Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH”.
Pois é, tanto Nogueira quanto a própria prefeitura, que soltou nota oficial, deram ênfase num ponto: o viaduto não era uma “obra da Copa”.
O que, aliás, não é uma questão assim tão importante. O essencial é apurar responsabilidades e, sobretudo, as causas da tragédia. Apenas destaquei esse ponto por causa da ênfase da mídia em focar por esse viés, em vez de focar na (ir)responsabilidade das empreiteiras e da fiscalização municipal.
A declaração de Nogueira, publicada também no Estadão, põe em evidência a psicopatia eleitoral da nossa imprensa, que tentou faturar politicamente com uma tragédia.
No Estadão
(Tijolaço)


A triste história dos negros?

30 de Junho de 2014, 14:53, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

Basta olharmos a história do mundo, também do Brasil, para percebermos que o histórico da raça negra no mundo é triste. [1]É fácil lembrar dos Portugueses, Espanhóis e Ingleses que vendiam negros africanos como escravos de forma cruel e desumana por toda a América, nos vem a cabeça também os capitães do mato responsáveis por  caçar negros que fugiam a escravidão no Brasil, da guerra de Secessão dos Estados Unidos, dos palmares etc...  Seus filhos eram tirados das mães, [2]muitos negros morriam já nas viagens feitas em barcos horríveis e de pouca qualidade. [3]Eram escravizados pelos Europeus e até pelos próprios negros Africanos. [4]As Senzalas, casas em que moravam enquanto escravos eram sem conforto e higiene. [5]Os homens fazendo trabalhos braçais, as mulheres serviços domésticos e até bacanais e o pior, era trabalho por 24 horas e sem pagamento. Agora tempo, a história é tão ruim assim? Pare alguns minutos antes de continuar para pensar em ao menos dez fatos ou pessoas positivas que você conhece da historia dos negros. Realmente pare e só depois comece a ler o próximo parágrafo, comente se tiver lembrado de algum ou não.

 Parou e pensou? Se não, pare, se sim pode continuar. Agora vou simplesmente citar alguns nomes em oito áreas que foram exemplos de positividades na história dos negros e explicá-los, de resto basta citar os nomes e que o leitor procure mais se tiver curiosidade.

 

------------------------------Pare e Pense---------------------------------

Medicina e Ciência

[6]Charles Drew: Inventou formas de armazenar e fazer transfusão de sangue que são usadas até hoje, também protestou contra a segregação racial. Muitos teriam morrido sem ele não?

[7]Dr. Daniel Hale: Primeiro a executar a cirurgia aberta de coração. Esse sujeito realmente salvou vidas.

Tecnologia

[8] Josehph Gammel: Inventor do sistema de supercarga para os motores de combustão interna. Sem ele os carros não andariam hoje em?

[9]Alexander Miles: Inventor do elevador. Sem ele adeus elevadores para prédios.

[10]Lewis Howard Latimer: Inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. [11]Thomas Edison pegar o ouro sozinho foi injustiça.

Esporte

[12]Jesse Owens: Ganhador de 4 medalhas de ouro nas provas de atletismo nas Olimpíadas de Berlim em 1936 e só por ser negro não foi cumprimentado por Adolf Hittler e Franlkin Roosevelt, seu próprio presidente. Situação difícil em?

Beleza e vestuário

[13]Lydia O. Newman: Inventora da escova de cabelos. O que seria da vida de moças de classe alta e preconceituosas sem essa invenção de uma negra?

[14]Jan E. Matzlinger: Inventor da máquina de colocar solas nos sapatos. Que sapatos teríamos sem ele?

Utensílios de casa

[15]Lloyde P. Ray: Inventor da pá de lixo. Como seria limpar a casa sem a invenção desse sujeito?

[16]Sarah Boone: Inventora da tábua de passar roupa. Como seriam nossas roupas sem ela?

[17]Lee Burridge: Inventou a máquina de datilografia. Sem ele muita gente não teria escrito nesse mundo, inclusive o presente autor.

[18] John Standard: Inventou a geladeira. Sem ele conservaríamos os alimentos de outra forma hoje.

Literatura e escrita

[19]Machado de Assis: Um dos maiores escritores da literatura Brasileira sem ter estudado ou feito faculdade.  Não é preciso dizer muito sobre ele.

[20]William Purvis: Inventor da caneta tinteiro. Seria difícil escrever sem ele atualmente não?

Luta antiracismo

[21]Malcolm X: Ativista contra a segregação racial, diferia de Martin Luther King Jr. por defender que os negros deveriam responder com violência a violência dos brancos. Sujeito político importante não?

Música

[22]Ray Charles: Um dos cantores negros mais famosos de todos os tempos e considerado pela revista Rolling Stone o segundo maior de todos os tempos. Era cego e se recusava a cantar em lugares só para brancos.

Existem diversos nomes como [23]Martin Luther King Jr. Nelson Mandela, Muhammada Ali, Joaquim Barbosa, Rosa Parks, Zumbi dos Palmares, Bob Marley, Michael Jackson, Pelé, [24]Henrique do Haiti, Shaka Zulu, Harriet Tubman, Jonh Richard Archer, Kwame Nkrumah, Koffi Annan, Stanley Oneal, Barack Obama, [25]C.J Walker, Thomas W. Stewart, George T. Samon, Jonh Love, W.A. Lovette, John Burr,  Richard Spikes, Garret A. Morgan, Alice Parker, Frederick Jones, Elbert R. Robinson e etc... Na realidade até haviam mais nomes a colocar, mas não há necessidade. A importância maior não é nem a cor, nem a origem e nem o seu feito.  É na verdade olhar a história pelo outro lado, ir além do que é ensinado na escola e isso é com certeza um grande referencial para enfrentar o preconceito e deve ir ao conhecimento das pessoas e ser um fato reconhecido na história dos negros para que ajude no enfrentamento do preconceito. A idéia de falar sobre isso na verdade obtive indo a um centro cultural de um bairro a qual nem lembro mais, mas isso reforça a idéia de que não faz mal ir ao centro cultural de sua cidade, lá pode estar ocorrendo algo legal ou você mesmo pode produzir algo legal. Que tal tentar olhar a história por outro lado?

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

Referencias:

Disponível em http://guiadoestudante.abril.com.br/fotos/negros-influenciaram-politica-mundo-731817.shtml#11   / http://guiadoestudante.abril.com.br . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas Gelédes / http://negrosnegrascristaos.ning.com . Data de acesso: 18 de maio de 2014

Disponível em: http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2010/05/participacao-africana-no-trafico-de.html  Valter Pitta/ http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em http://www.e-biografias.net/thomas_edison/ / http://www.e-biografias.net . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=619

  Cristiano Rodrigo Catarin/ http://www.historianet.com.br . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

 / http://www.mensagenscomamor.com . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm  / http://www.suapesquisa.com . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em: http://www.suapesquisa.com/colonia/senzala.htm  http://www.suapesquisa.com . Data de acesso: 22 de maio de 2014

 

 

 

 

 


[1] Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm

[2] Fonte das mortes no transporte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=619

[3] Fonte de serem escravizados por Europeus e Africanos: http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2010/05/participacao-africana-no-trafico-de.html

[4] Fonte das cenzalas: http://www.suapesquisa.com/colonia/senzala.htm 

[5] Fonte dos trabalhos de homem e mulher: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm

[6] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[7] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[8] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[9] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[10] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[11] Fonte Thomas Edison: http://www.e-biografias.net/thomas_edison/

[12] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[13] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[14] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[15] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[16] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[17] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[18] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[19] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[20] Fonte: Descobri tudo isso indo em um centro cultural, a qual já nem sei mais o nome.

[21] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[22] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[23] Fonte dos seguintes nomes: http://guiadoestudante.abril.com.br/fotos/negros-influenciaram-politica-mundo-731817.shtml#1

[24] Fonte dos seguintes nomes: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[25] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.



A triste história dos negros?

30 de Junho de 2014, 14:53, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

Basta olharmos a história do mundo, também do Brasil, para percebermos que o histórico da raça negra no mundo é triste. [1]É fácil lembrar dos Portugueses, Espanhóis e Ingleses que vendiam negros africanos como escravos de forma cruel e desumana por toda a América, nos vem a cabeça também os capitães do mato responsáveis por  caçar negros que fugiam a escravidão no Brasil, da guerra de Secessão dos Estados Unidos, dos palmares etc...  Seus filhos eram tirados das mães, [2]muitos negros morriam já nas viagens feitas em barcos horríveis e de pouca qualidade. [3]Eram escravizados pelos Europeus e até pelos próprios negros Africanos. [4]As Senzalas, casas em que moravam enquanto escravos eram sem conforto e higiene. [5]Os homens fazendo trabalhos braçais, as mulheres serviços domésticos e até bacanais e o pior, era trabalho por 24 horas e sem pagamento. Agora tempo, a história é tão ruim assim? Pare alguns minutos antes de continuar para pensar em ao menos dez fatos ou pessoas positivas que você conhece da historia dos negros. Realmente pare e só depois comece a ler o próximo parágrafo, comente se tiver lembrado de algum ou não.

 Parou e pensou? Se não, pare, se sim pode continuar. Agora vou simplesmente citar alguns nomes em oito áreas que foram exemplos de positividades na história dos negros e explicá-los, de resto basta citar os nomes e que o leitor procure mais se tiver curiosidade.

 

------------------------------Pare e Pense---------------------------------

Medicina e Ciência

[6]Charles Drew: Inventou formas de armazenar e fazer transfusão de sangue que são usadas até hoje, também protestou contra a segregação racial. Muitos teriam morrido sem ele não?

[7]Dr. Daniel Hale: Primeiro a executar a cirurgia aberta de coração. Esse sujeito realmente salvou vidas.

Tecnologia

[8] Josehph Gammel: Inventor do sistema de supercarga para os motores de combustão interna. Sem ele os carros não andariam hoje em?

[9]Alexander Miles: Inventor do elevador. Sem ele adeus elevadores para prédios.

[10]Lewis Howard Latimer: Inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. [11]Thomas Edison pegar o ouro sozinho foi injustiça.

Esporte

[12]Jesse Owens: Ganhador de 4 medalhas de ouro nas provas de atletismo nas Olimpíadas de Berlim em 1936 e só por ser negro não foi cumprimentado por Adolf Hittler e Franlkin Roosevelt, seu próprio presidente. Situação difícil em?

Beleza e vestuário

[13]Lydia O. Newman: Inventora da escova de cabelos. O que seria da vida de moças de classe alta e preconceituosas sem essa invenção de uma negra?

[14]Jan E. Matzlinger: Inventor da máquina de colocar solas nos sapatos. Que sapatos teríamos sem ele?

Utensílios de casa

[15]Lloyde P. Ray: Inventor da pá de lixo. Como seria limpar a casa sem a invenção desse sujeito?

[16]Sarah Boone: Inventora da tábua de passar roupa. Como seriam nossas roupas sem ela?

[17]Lee Burridge: Inventou a máquina de datilografia. Sem ele muita gente não teria escrito nesse mundo, inclusive o presente autor.

[18] John Standard: Inventou a geladeira. Sem ele conservaríamos os alimentos de outra forma hoje.

Literatura e escrita

[19]Machado de Assis: Um dos maiores escritores da literatura Brasileira sem ter estudado ou feito faculdade.  Não é preciso dizer muito sobre ele.

[20]William Purvis: Inventor da caneta tinteiro. Seria difícil escrever sem ele atualmente não?

Luta antiracismo

[21]Malcolm X: Ativista contra a segregação racial, diferia de Martin Luther King Jr. por defender que os negros deveriam responder com violência a violência dos brancos. Sujeito político importante não?

Música

[22]Ray Charles: Um dos cantores negros mais famosos de todos os tempos e considerado pela revista Rolling Stone o segundo maior de todos os tempos. Era cego e se recusava a cantar em lugares só para brancos.

Existem diversos nomes como [23]Martin Luther King Jr. Nelson Mandela, Muhammada Ali, Joaquim Barbosa, Rosa Parks, Zumbi dos Palmares, Bob Marley, Michael Jackson, Pelé, [24]Henrique do Haiti, Shaka Zulu, Harriet Tubman, Jonh Richard Archer, Kwame Nkrumah, Koffi Annan, Stanley Oneal, Barack Obama, [25]C.J Walker, Thomas W. Stewart, George T. Samon, Jonh Love, W.A. Lovette, John Burr,  Richard Spikes, Garret A. Morgan, Alice Parker, Frederick Jones, Elbert R. Robinson e etc... Na realidade até haviam mais nomes a colocar, mas não há necessidade. A importância maior não é nem a cor, nem a origem e nem o seu feito.  É na verdade olhar a história pelo outro lado, ir além do que é ensinado na escola e isso é com certeza um grande referencial para enfrentar o preconceito e deve ir ao conhecimento das pessoas e ser um fato reconhecido na história dos negros para que ajude no enfrentamento do preconceito. A idéia de falar sobre isso na verdade obtive indo a um centro cultural de um bairro a qual nem lembro mais, mas isso reforça a idéia de que não faz mal ir ao centro cultural de sua cidade, lá pode estar ocorrendo algo legal ou você mesmo pode produzir algo legal. Que tal tentar olhar a história por outro lado?

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

Referencias:

Disponível em http://guiadoestudante.abril.com.br/fotos/negros-influenciaram-politica-mundo-731817.shtml#11   / http://guiadoestudante.abril.com.br . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas Gelédes / http://negrosnegrascristaos.ning.com . Data de acesso: 18 de maio de 2014

Disponível em: http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2010/05/participacao-africana-no-trafico-de.html  Valter Pitta/ http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em http://www.e-biografias.net/thomas_edison/ / http://www.e-biografias.net . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=619

  Cristiano Rodrigo Catarin/ http://www.historianet.com.br . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

 / http://www.mensagenscomamor.com . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm  / http://www.suapesquisa.com . Data de acesso: 10 de maio de 2014

Disponível em: http://www.suapesquisa.com/colonia/senzala.htm  http://www.suapesquisa.com . Data de acesso: 22 de maio de 2014

 

 

 

 

 


[1] Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm

[2] Fonte das mortes no transporte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=619

[3] Fonte de serem escravizados por Europeus e Africanos: http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2010/05/participacao-africana-no-trafico-de.html

[4] Fonte das cenzalas: http://www.suapesquisa.com/colonia/senzala.htm 

[5] Fonte dos trabalhos de homem e mulher: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm

[6] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[7] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[8] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[9] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[10] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[11] Fonte Thomas Edison: http://www.e-biografias.net/thomas_edison/

[12] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[13] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[14] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[15] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[16] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[17] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[18] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.

[19] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[20] Fonte: Descobri tudo isso indo em um centro cultural, a qual já nem sei mais o nome.

[21] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[22] Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[23] Fonte dos seguintes nomes: http://guiadoestudante.abril.com.br/fotos/negros-influenciaram-politica-mundo-731817.shtml#1

[24] Fonte dos seguintes nomes: http://www.mensagenscomamor.com/diversas/icones_negros.htm

[25] Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/se-nao-existissem-pessoas, apesar de ter lido o texto em um centro cultural.



Da Curitiba entubada a Curitiba que samba na rua - em vídeos

29 de Junho de 2014, 18:58, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

 

Blogueiros Progressistas paranaenses realizaram a cobertura da festa curitibana na rua, após o jogo entre Brasil e Chile. No Largo da Ordem, Centro Histórico de Curitiba, os curitibanos caíram no samba, mostrando que Curitiba não é um pedaço da Europa!

Não, Senhoras! Não, Senhores! Aqui é BRASIL cidade do batuque de Garibaldis e Sacis! Cidade de Pretos! Cidade de irmãos brasileiros que se congraçam irmanados após uma vitória brasileira! Sim aqui é CURITIBA! Aqui tem Copa! Aqui é BRASIL e não EUROPA!!!

 

 (imagens: Sérgio Bertoni)

Ao largo já se avistavam as grossas nuvens que trariam a chuva que veio em seguida, assim que a gente comemorou, batucou, sambou, se abraçou e se sentiu brasileiríssima! Sim, Curitiba é BRASIL na #CopaDasCopas!

 (imagens: Sérgio Bertoni)

Começou assim, sem mais, após a certeza da classificação do Brasil para as quartas, a gente simplesmente começou a se juntar; começou pequeno e depois engrossou o cordão, virou um marzão de gente! Momento pra guardar pra sempre no coração! #CopadDasCopas acontecendo linda em Curitiba! 

 (imagens: Iris Cavalcanti - Meg Thai)

Curitiba comemora, como boa BRASILEIRA que é! E a gente se emociona em ver as pessoas fora dos tubos que foram planejados para levá-las diretamente pra casa, isoladas do samba, do suor e da cerveja... A gente comemora e se emociona por estar na rua com todo mundo! Vem pra rua, vem, Curitiba brasileiríssima! 

 

 (imagens: Tânia Mandarino)

E, de brinde, aqui o vídeo do torcedor curitibano que prometeu (e cumpriu!) tirar a roupa se o Brasil vencesse o jogo contra o Chile:

 (imagens: Iris Cavalcanti - Meg Thai)



Da Curitiba entubada a Curitiba que samba na rua

29 de Junho de 2014, 17:23, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

 

Anna Flávia Schmitt postou hoje numa rede social, que “o vergonhoso slogan do Apartheid tomou desdobramentos latentes e fortes nos dias atuais. Muitos governantes só se sentem poderosos assim... Separar as pessoas é a melhor tática para uma estratégia de poder se perpetuar. Porque o povo unido é mais difícil de se dominar”.

Em resposta, escrevi a Anna Flávia que aqui em Curitiba temos uma história muito interessante sobre isso.

Em tempos passados, a cidade era efervescente; as pessoas se encontravam no centro da cidade após o trabalho e se reuniam criando férteis situações políticas, culturais, sociais... Havia muitos teatros na cidade, congregando diversos espetáculos teatrais e musicais. Era uma festa! Um iluminismo! Estudantes, sobretudo os de direito e jornalismo, se reuniam ao grupo (Ari Fontoura era um deles) e a coisa toda "pegava fogo" sob o ponto de vista da criação, da arte, do grupo, etc.

Ai veio um arquiteto chamado Jayme Lerner governar a cidade e construiu estações tubo no sistema de transporte local, com uma interligação espetacular que foi cantada em prosa e verso no mundo inteiro, mas que cumpriu o objetivo de levar as pessoas diretamente de seus trabalhos para suas casas, pagando uma só passagem de ônibus, mas sem que precisassem passar pelo centro ou parar em algum lugar para se reunir com outras pessoas (afinal, a coisa estava começando a ficar perigosa!).

Providência seguinte, o estado do Paraná estatizou o Teatro Guaíra e foram se acabando os inúmeros teatros particulares espalhados pela cidade. Com o Teatro Guaíra na mão do governo, os espetáculos eram escolhidos de acordo com o que se queria que as pessoas vissem.

Tempos depois veio uma novela global chamada "Sonho Meu", encomendada por Jaime Lerner para mostrar ao resto do Brasil que Curitiba era uma cidade "europeia", limpa, loura e exemplar.

Durante muito tempo os próprios curitibanos acreditaram nisto e incorporaram a ideia de que aqui seria uma espécie de paraíso, onde tudo é clean, perfeito e modelo para o resto do mundo.

As pessoas ficaram tristes e passaram a seguir, entubadas, de casa para o trabalho e do trabalho para a casa, como se estivessem felizes. O curitibano ganhou fama de povo frio, desanimado e de gente que não gosta nem de cumprimentar outras gentes. Essa fama se espalhou e estava colado o rótulo em cada curitibano.

Mas não é essa a realidade! Tais conceitos foram criados a partir de uma construção programada para isto.

Hoje, estamos voltando a ocupar as ruas. A gente se deu conta do que de fato aconteceu. É como disse a Anna Flávia: "porque o povo unido é mais difícil de se dominar".

 E deem-nos Curitiba de volta!

 



No Paraná, PC do B anuncia apoio a Gleisi e PT abre mão da candidatura própria ao Senado?

29 de Junho de 2014, 14:41, por Tânia Mandarino - 0sem comentários ainda

 

A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores paranaense ofereceu apoio a Ricardo Gomyde como candidato ao Senado, em troca do apoio do PC do B para Gleisi Hoffmann ao governo do estado.

Na Convenção Estadual do PC do B paranaense, realizada na data de hoje (29/06), foi anunciada a aliança.

Enquanto isso, militantes da esquerda petista paranaense, realizavam ato pela candidatura própria ao Senado, na sede estadual do partido, em Curitiba, tentando negociar com a executiva estadual, que se reuniria na tarde de hoje.

Entretanto, a reunião foi adiada para amanhã (30/06), às 18h, ocasião em que se dará, também, a Convenção Estadual do PT/PR.

Ao PT paranaense, não faltam quadros para o Senado Federal. Dr. Rosinha e o advogado Cláudio Ribeiro, ambos fundadores do PT, estão inscritos como pré-candidatos.

Não conversei com Dr. Rosinha, após a notícia da aliança, mas o advogado Claudio Ribeiro me assegurou, agora há pouco, por telefone, que não está de acordo, não retira sua candidatura e não abre mão da candidatura própria ao Senado.

Para Claudio Ribeiro “o PCdoB é um Partido de histórica tradição socialista, mas sabe, de antemão, que o bom companheiro Gomide não conseguiu eleger-se sequer deputado. Sua indicação pode ser um ato de nobreza para um aliado, mas, sem dúvidas, vai esparramar o tapete vermelho para o Senador Dias reeleger-se”.

Em plenária realizada na última quarta-feira na APP Sindicato, militantes petistas concluíram que abrir mão da candidatura própria ao Senado compromete a reeleição da Presidenta Dilma e a própria eleição de Gleisi no Paraná.

A decisão final do partido será conhecida após a Convenção Estadual, que começa às 18 de amanhã.

 (por Tânia Mandarino)



Análise do Filme “E se vivêssemos juntos?”: a beleza da terceira idade

23 de Junho de 2014, 18:18, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

Annie (Geraldine Chaplin), Jean (Guy Bedos), Claude (Claude Rich), Albert (Pierre Richard) e Jeanne (Jane Fonda) estão ligados por uma forte amizade que já dura há mais de 40 anos. Assim, quando a memória falha, a velhice mostra sua força e o fantasma da casa de repouso vem assombrá-los, eles decidem viver juntos. O projeto parece loucura, mas a convivência traz velhas lembranças, novas perspectivas e um novo desafio: viver em república com mais de 75 anos.[1] A partir disso uma relação entre vários idosos cuidando de si, com os defeitos e qualidades transparecendo começa a nascer. ( Link para assistir ao filme caso não tenha assistido http://3000filmes.com/e-se-vivessemos-todos-juntos-legendado/  caso leia, isso irá aumentar a curiosidade em assistir o filme.)

Nessa república as características individuais influenciam o comportamento geral e a relação. Albert possui síndrome de Alzheimer por isso esquece as coisas e faz anotações constantes. Claude ultrapassa o estereótipo de idoso assexuado por isso sofre preconceito, preocupa os amigos e sofre parada cardíaca causada pelo Viagra. Jeanne conserva sua juventude apesar de seus problemas e nunca falar deles. Annie não possui nenhum problema de saúde, mas sofre por não conseguir atrair os netos para sua casa. Jean não quer esquecer sua juventude quando participou da política e se incomoda por ser sempre ignorado. O ápice é quando joga uma garrafa em um policial e é ignorado. Albert é casado com Jeanne e Jean com Annie, onde os dois casais formam pólos opostos entre si, isto é, Jeanne transparece juventude, Albert velhice. Jean transparece não tradicionalismo, Annie tradicionalismo. Jeanne adquire no filme a função de contar como é o universo da terceira idade ao jovem Antropólogo Dirk, passando a sua experiência para o jovem resolver crises existenciais. Além disso, há o sexto convivente da casa, o Antropólogo Dirk que através da sua pesquisa passa a morar com eles, fazendo com que juventude e terceira idade aprendam entre si.  Imagine tudo isso em uma mesma casa?

É o que ocorre durante o filme. Muitas cenas engraçadas, ainda que tristes. Os esquecimentos de Albert, as extravagâncias de Jeanne e os conselhos dados a Dirk, as “saidinhas” de Claude, as constantes tentativas políticas de Jean e o grande traço familiar de Annie. Ainda assim, em alguns momentos o filme deixa transparecer o fato de que ali existem 5 idosos e por isso algumas coisas deixam de ser possíveis a eles porque o corpo já não agüenta e até mesmo acidentes ocorrem devido à idade.  Nas cenas do hospital quando Claude está na cama um contraste aparece entre o grupo dos 5 idosos e o resto dos idosos do hospital, lá existe uma vida fria, sem sal, sempre parados, sendo o ápice a idosa que invade o quarto de Claude para procurar seu dente.  O filme também nos faz perguntar sobre o valor dos animais de estimação. Quando o cachorro de Albert faz com que ele sofra um acidente, e por isso é levado embora seus amigos o trazem de volta, fazendo com que toda a vitalidade perdida pela falta do cachorro retorne, afinal era seu fiel companheiro. E nesse tempo de convivência também aparecem conflitos.

Ao descobrir uma carta de Jeanne a Claude Albert vai questioná-los sobre o fato de ela e Annie ter traído ele e Jean com Claude e a situação tem diferentes resoluções.  Albert decide arrancar a página em que escreveu esse fato no caderno, e assim esqueceu, no entanto, Jean não aceita o fato e vai conversar com Claude, mas ao fim, mesmo com brigas tudo se resolve. Chegando ao final do filme talvez ocorra à cena mais chocante. Jeanne, com aparente vitalidade finalmente morre devido ao câncer que tem e nunca contou a ninguém. Todos choram, até que se acostumam. No entanto Albert um dia acorda e esquece que Jeanne morreu, passando a chamá-la todo o tempo. Pergunto a vocês: o que fazer nessa hora quando alguém com Alzheimer esquece que o ente querido morreu? Os amigos dele tiveram uma solução muito prática- deixar ele chamá-la até que se lembre, e todos a chamam juntos. E assim termina o filme, um chamado coletivo a quem morreu até que a memória volte.

Para finalizar acho que o filme brinca e ironiza com as preocupações básicas dos idosos, sua sexualidade, principalmente quanto à mulher. Esse conflito se mostra no ápice quando Claude lê o livro “Memórias de minhas putas tristes.” e Jeanne comenta sobre isso com Dirk. Mostra também que em hospitais o olhar sobre o idoso é focado em suas deficiências, e não na pessoa que lá está. Mostra também que mesmo na terceira idade podem haver crises de identidade, ainda que de forma diferente que a dos jovens. Ainda assim, considero o ponto alto da convivência deles o modo de organização escolhido por eles e as falas de Jeanne. Quando na conversa com Dirk diz: “Pare de pensar que os velhos são assexuados. Não somos anjos, sabe?”. No momento em que estão discutindo todos juntos para ver como vão se organizar na casa surgem propostas principais. Um sistema de coletividade onde um compensa as pendências do outro a livre escolha. Para de fato entender como funcionou o sistema vale a pena ver o filme, mas fiquemos com a frase de Jeanne “O que significa construir uma vida? Ficar em casa ao invés de descobrir o mundo?”

 Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

 Escrito por: Rafael Pisani em 11/11/2013.

 Referencias:

 Disponível em: http://3000filmes.com/e-se-vivessemos-todos-juntos-legendado/ / http://3000filmes.com . Data de acesso: 12 de junho de 2014

 

 


[1] Fonte até esse trecho: http://3000filmes.com/e-se-vivessemos-todos-juntos-legendado/



Análise do Filme “E se vivêssemos juntos?”: a beleza da terceira idade

23 de Junho de 2014, 18:18, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

Annie (Geraldine Chaplin), Jean (Guy Bedos), Claude (Claude Rich), Albert (Pierre Richard) e Jeanne (Jane Fonda) estão ligados por uma forte amizade que já dura há mais de 40 anos. Assim, quando a memória falha, a velhice mostra sua força e o fantasma da casa de repouso vem assombrá-los, eles decidem viver juntos. O projeto parece loucura, mas a convivência traz velhas lembranças, novas perspectivas e um novo desafio: viver em república com mais de 75 anos.[1] A partir disso uma relação entre vários idosos cuidando de si, com os defeitos e qualidades transparecendo começa a nascer. ( Link para assistir ao filme caso não tenha assistido http://3000filmes.com/e-se-vivessemos-todos-juntos-legendado/  caso leia, isso irá aumentar a curiosidade em assistir o filme.)

Nessa república as características individuais influenciam o comportamento geral e a relação. Albert possui síndrome de Alzheimer por isso esquece as coisas e faz anotações constantes. Claude ultrapassa o estereótipo de idoso assexuado por isso sofre preconceito, preocupa os amigos e sofre parada cardíaca causada pelo Viagra. Jeanne conserva sua juventude apesar de seus problemas e nunca falar deles. Annie não possui nenhum problema de saúde, mas sofre por não conseguir atrair os netos para sua casa. Jean não quer esquecer sua juventude quando participou da política e se incomoda por ser sempre ignorado. O ápice é quando joga uma garrafa em um policial e é ignorado. Albert é casado com Jeanne e Jean com Annie, onde os dois casais formam pólos opostos entre si, isto é, Jeanne transparece juventude, Albert velhice. Jean transparece não tradicionalismo, Annie tradicionalismo. Jeanne adquire no filme a função de contar como é o universo da terceira idade ao jovem Antropólogo Dirk, passando a sua experiência para o jovem resolver crises existenciais. Além disso, há o sexto convivente da casa, o Antropólogo Dirk que através da sua pesquisa passa a morar com eles, fazendo com que juventude e terceira idade aprendam entre si.  Imagine tudo isso em uma mesma casa?

É o que ocorre durante o filme. Muitas cenas engraçadas, ainda que tristes. Os esquecimentos de Albert, as extravagâncias de Jeanne e os conselhos dados a Dirk, as “saidinhas” de Claude, as constantes tentativas políticas de Jean e o grande traço familiar de Annie. Ainda assim, em alguns momentos o filme deixa transparecer o fato de que ali existem 5 idosos e por isso algumas coisas deixam de ser possíveis a eles porque o corpo já não agüenta e até mesmo acidentes ocorrem devido à idade.  Nas cenas do hospital quando Claude está na cama um contraste aparece entre o grupo dos 5 idosos e o resto dos idosos do hospital, lá existe uma vida fria, sem sal, sempre parados, sendo o ápice a idosa que invade o quarto de Claude para procurar seu dente.  O filme também nos faz perguntar sobre o valor dos animais de estimação. Quando o cachorro de Albert faz com que ele sofra um acidente, e por isso é levado embora seus amigos o trazem de volta, fazendo com que toda a vitalidade perdida pela falta do cachorro retorne, afinal era seu fiel companheiro. E nesse tempo de convivência também aparecem conflitos.

Ao descobrir uma carta de Jeanne a Claude Albert vai questioná-los sobre o fato de ela e Annie ter traído ele e Jean com Claude e a situação tem diferentes resoluções.  Albert decide arrancar a página em que escreveu esse fato no caderno, e assim esqueceu, no entanto, Jean não aceita o fato e vai conversar com Claude, mas ao fim, mesmo com brigas tudo se resolve. Chegando ao final do filme talvez ocorra à cena mais chocante. Jeanne, com aparente vitalidade finalmente morre devido ao câncer que tem e nunca contou a ninguém. Todos choram, até que se acostumam. No entanto Albert um dia acorda e esquece que Jeanne morreu, passando a chamá-la todo o tempo. Pergunto a vocês: o que fazer nessa hora quando alguém com Alzheimer esquece que o ente querido morreu? Os amigos dele tiveram uma solução muito prática- deixar ele chamá-la até que se lembre, e todos a chamam juntos. E assim termina o filme, um chamado coletivo a quem morreu até que a memória volte.

Para finalizar acho que o filme brinca e ironiza com as preocupações básicas dos idosos, sua sexualidade, principalmente quanto à mulher. Esse conflito se mostra no ápice quando Claude lê o livro “Memórias de minhas putas tristes.” e Jeanne comenta sobre isso com Dirk. Mostra também que em hospitais o olhar sobre o idoso é focado em suas deficiências, e não na pessoa que lá está. Mostra também que mesmo na terceira idade podem haver crises de identidade, ainda que de forma diferente que a dos jovens. Ainda assim, considero o ponto alto da convivência deles o modo de organização escolhido por eles e as falas de Jeanne. Quando na conversa com Dirk diz: “Pare de pensar que os velhos são assexuados. Não somos anjos, sabe?”. No momento em que estão discutindo todos juntos para ver como vão se organizar na casa surgem propostas principais. Um sistema de coletividade onde um compensa as pendências do outro a livre escolha. Para de fato entender como funcionou o sistema vale a pena ver o filme, mas fiquemos com a frase de Jeanne “O que significa construir uma vida? Ficar em casa ao invés de descobrir o mundo?”

 Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

 Escrito por: Rafael Pisani em 11/11/2013.

 Referencias:

 Disponível em: http://3000filmes.com/e-se-vivessemos-todos-juntos-legendado/ / http://3000filmes.com . Data de acesso: 12 de junho de 2014

 

 


[1] Fonte até esse trecho: http://3000filmes.com/e-se-vivessemos-todos-juntos-legendado/