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Polaco Doido

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April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.

Contra Ataque das Mídias é o tema do Clique e Ligue da TVT nesta quarta-feira 24/04

April 22, 2013 21:00, von Bertoni - 0no comments yet

O Clique e Ligue desta quarta-feira, 24 de abril, vai debater o Contra ataque das mídias.

Como as mídias alternativas se organizam para enfrentar as velhas mídias que estão usando-se da judicialização da censura para tentar calar as vozes livres.

Participarão deste debate Lino Bocchini e Luiz Carlos Azenha (direto dos estúdios da TVT, em São Bernardo do Campo), Eduardo Guimarães e Sérgio Bertoni (via Skype).

Você poderá acompanhar o Clique e Ligue ao vivo pela internet www.​tvt.​org.​br a partir das 16 h.

Então, não esqueça. Nesta quarta, 24/04, 16 h ao vivo pela internet.

Clique e Ligue

Aborda as novas tecnologias de comunicação e a inclusão digital da população brasileira. Gravado em estúdio, é composto por entrevistas com protagonistas de ações promotoras de comunicação e ativação de redes sociais. O programa busca promover inclusão digital é e gravado toda quarta feira, às 15h30 com transmissão ao vivo pela internet com participação direta do público.

blogoosfero.cc/profile/tvt

facebook.com/redetvt



O capitalismo nosso de cada dia

April 22, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

O Empresário austríaco, Peter Brabeck-Letmathe, que desde 2005 é um dos presidentes do grupo Nestlé, declarou que os governos mundiais deveriam privatizar o abastecimento de água para que a sociedade tomasse consciência desse importante recurso natural e acabasse com o  desperdício que vemos hoje em dia.

Só como curiosidade, a Nestlé é a empresa líder mundial na venda de água engarrafada. Um setor que representa 8% da receita da empresa e que no ano de 2011 foi de 68.580 milhões de Euros.

Mas Brabeck não é um monstro capitalista, corre sangue humanitário em suas veias e para garantir que as populações com menor poder aquisitivo não morram de sede, ele sugere que os governos do mundo garantam pelo menos 30 litros de água/dia gratuitos. Assim, as pessoas terão por dia, 5 litros para beber e mais 25 litros para higiene pessoal. Àqueles que extrapolarem a cota, é claro, serão cobrados valores de mercado, segundo critérios determinados pelos acionistas e diretores das empresas donas do recurso natural que, é lógico, vivem dos lucros de seus acionistas.

Confira a notícia: http://www.abadiadigital.com/presidente-de-nestle-el-agua-no-es-un-derecho-deberia-tener-un-valor-de-mercado-y-ser-privatizada/

Em princípio, a ideia de Brabeck não é tão absurda.

Faça as contas: 30 litros/dia por pessoa equivalem a 900 litros/Mês. Vamos arredondar para 1000 litros ou 1m3 de água, pelo qual em Curitiba, o consumidor paga algo próximo de R$ 2,20 pelo tratamento e distribuição, não pelo líquido, esse, teoricamente, é gratuito.

O consumo médio em grandes centros urbanos é de algo próximo a 5,4 m3/mês por pessoa. Além de beber e tomar banho o cidadão dá descarga, lava a louça, a roupa o carro a calçada, rega o jardim ou coisas do tipo. Com isso cada um deverá pagar uma taxa pelos 4.000 litros excedentes do consumo gratuito mensal.

Acho que o presidente da Nestlé esqueceu de mencionar que o consumidor urbano doméstico não é o maior responsável pelo consumo e poluição da água. Toda a cadeia de produção tem como um dos componentes principais o solvente universal e responsável pela vida. É esta cadeia de produção quem mais consome o recurso natural. Nós, seres viventes, por mais numerosos que sejamos, representamos apenas uma pequena fração do consumo total do precioso líquido.

Dê uma olha no quadro abaixo:

Consumo de água para a produção em valores aproximados

Tipo Consumo de
água

produto
Laticínios 2,5litros 1litro de leite
Bebida 5 litros 1 litro de cerveja
Têxtil 100 litros 1 quilo de tecido
Papel celulose 150 litros 1 quilo de papel
Tijolos 2 mil litros para cada tonelada
Aço 250 mil litros para cada tonelada
Alumínio 1.500 mil litros para cada tonelada

Sem contar ainda a agricultura e pecuária. Que consomem quantidades exorbitantes de água.

Ao se privatizar o recurso natural a cobrança ficará restrita apenas a água encanada e tratada?

Pois é, seu Peter Brabeck-Letmathe, é bem expertão mesmo. Vai que jogando esse verde ele consegue que algum governante desatento tope a idéia de se privatizar a água. A empresa que garantir o contrato vai controlar tudinho. Daí nem vamos precisar de governo. Pra que governo se quem controla a água controla os meios de produção e controla a vida?

O perigo é que conheço alguns governantes que não podem ouvir idéias privatistas que já ficam todos excitados querendo vender tudinho. (né não governador?)

Que medo dessas idéias! Se a moda pega…

Polaco Doido



Pagando para apanhar ou quem são os maiores beneficiários das verbas governamentais?

April 21, 2013 21:00, von Bertoni - 0no comments yet

A blogoosfera progressista, acusada por José Serra de ser "Suja", e chapa branca por extremistas de direita e de esquerda, deveria perguntar:

- Quem é chapa branca, meu irmão?

Veja a tabela abaixo e chegue às suas próprias conclusões.

O PiG é a verdadeira chapa branca.

O Governo Federal financia e mantém o PiG ativo, para dele apanhar diuturnamente. Até parece mulher de malandro, que segundo a crença popular machista, apanha todos os dias, mas não larga de seu malfeitor.

Assim não pode! Assim não dá! Isso é uma vergonha!

Chega de Sado-masoquismo!

Back to the left, Dilma! Pleeeaseeee!



Software livre: bandeira que vale a pena abraçar

April 21, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

João Arruda 

Há coisas nesta vida que vale a pena abraçar, como a militância pelo meio ambiente, deixar o carro em casa e andar de bicicleta, tomar partido dos mais fracos, dos indefesos; e opor-se à violência, às guerras, às armas, porque a paz e o entendimento entre os povos valem a pena. Vale a pena colocar abaixo todas as restrições que impedem o acesso universal às novas tecnologias, ao maravilhoso mundo novo dos computadores, da internet; vale a pena a bandeira da democracia digital.

Foi por isso que o governo do PMDB, em 2003, fez aprovar lei estadual determinando que a administração pública deveria usar, preferencialmente, programas abertos de computador, o chamado “software livre”. No caso de compra de software proprietário, a lei determinava que deveria ser dada preferência aos que operassem em ambiente multiplataforma, de forma a permitir sua execução em sistemas operacionais baseados em software livre, sem restrições.

Além da desobrigação de comprar os produtos da Microsoft, por exemplo, em pouco tempo mais de 80% da administração pública estadual, direta e indireta, operava com o software livre. Fomos o primeiro estado do país a implantar massivamente a nova e libertária tecnologia, o que nos valeu destaque em todo o mundo.

Mas, no último dia 9 de abril, o atual governador assinou acordo de intenções com a Microsoft. Entusiasmado com a oportunidade de pulverizar o software livre, Michel Levy, presidente da multinacional no Brasil, declarou que o Paraná “está puxando o trem da competitividade no país”. Competitividade com a destruição da grande conquista do software livre?

Como se sabe, a primeira trinca, a primeira fissura no monopólio da informação digital ocorreu nos anos 1980, com a criação do software livre. Graças a rebeldes como Richard Stallman e Linus Torvalds, libertamo-nos das garras monopolistas e castradoras da Microsoft.

O software livre funda-se em quatro princípios: liberdade para executar o programa para qualquer propósito; liberdade de estudar o programa e adaptá-lo para as suas necessidades (o acesso ao código-fonte é um pré-requisito para essa liberdade); liberdade de redistribuir cópias de modo a ajudar outras pessoas; e liberdade para aperfeiçoar o programa e liberar o acesso aos avanços obtidos, de maneira que todos se beneficiem.

A fuga do software proprietário permitiu ao Paraná criar seus próprios programas, segundo as necessidades de cada secretaria, órgão ou empresa estatal, sem pagar pedágio ou royalties à Microsoft. A adesão do Paraná ao software livre liberou a Celepar e seus técnicos da camisa de força do software proprietário. Soltos das amarras e restrições, nossos técnicos deram vazão à criatividade, à ousadia, na busca de soluções que atendessem plenamente à demanda dos paranaenses. Mas agora os tempos são outros e o desejo insaciável pela privatização voltou a nos assombrar. Parece que tudo aqui está à venda.

A reação dos funcionários da Celepar contra o desmonte do software livre gera perseguições e ameaças. Abraçar essa bandeira é mais uma forma de dizer não à venda dos bens públicos construídos a duras penas por todos os paranaenses.

João Arruda, deputado federal (PMDB-PR), é presidente da Comissão Especial criada pela Câmara para estudar o projeto do Marco Civil da Internet.



Anarnet não nos representa! Queremos o Marco Civil da Internet!

April 20, 2013 21:00, von Bertoni - 0no comments yet

Por Tatiane Pires

anarnet-nao-nos-representa

A Agência de Autorregulação da Internet (Anarnet), conforme textos publicados em sites de notícias sobre tecnologia, é uma agência com o objetivo de reunir opiniões de empresas, organizações não governamentais e membros da sociedade civil sobre a Internet no Brasil. Segundo o site convergecom.com.br, Coriolano A. de Almeida Camargo Santos é o diretor presidente da agência, cuja proposta é atuar nos moldes do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O site também informa que a maioria dos assentos nas comissões deliberativas devem ser ocupados por entidades como Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Fecomercio, Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CRM-SP) e OAB-SP.

A Anarnet não tem legitimidade para deliberar sobre Internet no Brasil

A criação de uma entidade que tenha o objetivo de ser um fórum de debate entre empresas, organizações não governamentais e sociedade civil precisa ser amplamente discutida com toda a sociedade. O conjunto da sociedade brasileira não está representado pelas entidades listadas acima. Note-se também que três delas representam o estado de São Paulo. E os outros estados da região sudeste? E as regiões centro-oeste, nordeste, norte e sul? Por que não o Conselho Federal de Medicina? Por que não o Conselho Federal da OAB? Por que trabalhadores, estudantes, universidades e o terceiro setor não estão representados?

Quem se reuniu para discutir e aprovar o estatuto? Onde está o texto do estatuto? Por que o domínio do site foi registrado em 20 de julho de 2011 e, quase dois anos depois, ainda não há um site? Na página anarnet.org.br, até a data da publicação deste texto, constam apenas o aviso “em breve, o novo portal da agência nacional de autorregulação da internet”, telefone e email para contato.

Por que o domínio anarnet.org.br está registrado sob o CNPJ do Instituto da Saúde Integral, 007.140.466/0001-31? Por que a pressa de registrar um domínio sob o CNPJ de outra entidade? O Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, tem o domínio do seu site registrado sob o CNPJ da própria entidade, 043.759.851/0001-25, por exemplo. Informações sobre domínios terminados em .br podem ser verificadas no site Registro.br e os números de CNPJ acima podem ser verificados no site da Receita Federal.

Além disso, por que agência nacional? As dez agências reguladoras existentes foram criadas pelo Governo Federal: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional de Petróleo (ANP), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional do Cinema (Ancine), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ao adotar o nome de “agência nacional”, a ideia que desejam transmitir os fundadores da Anarnet é de que a entidade teria sido criada pelo governo. Com essa prática, a entidade está enganando a sociedade.

Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado pela Portaria Interministerial Número 147, em 31 de maio de 1995, com os seguintes objetivos (grifos meus):

I – acompanhar a disponibilização de serviços Internet no país;
II – estabelecer recomendações relativas a: estratégia de implantação e interconexão de redes, análise e seleção de opções tecnológicas, e papéis funcionais de empresas, instituições de educação, pesquisa e desenvolvimento (IEPD);
III – emitir parecer sobre a aplicabilidade de tarifa especial de telecomunicações nos circuitos por linha dedicada, solicitados por IEPDs qualificados;
IV – recomendar padrões, procedimentos técnicos e operacionais e código de ética de uso, para todos os serviços Internet no Brasil;
V – coordenar a atribuição de endereços IP (Internet Protocol) e o registro de nomes de domínios;
VI – recomendar procedimentos operacionais de gerência de redes;
VII – coletar, organizar e disseminar informações sobre o serviço Internet no Brasil; e
VIII – deliberar sobre quaisquer questões a ele encaminhadas.

O que os fundadores da Anarnet propõem que sejam atividades agência já estão entre as atribuições do CGI.br! Lembrando que, na composição CGI.br, estão representantes do governo, do setor empresarial, da comunidade científica e tecnológica.

Além disso, o CGI.br organiza o Fórum da Internet no Brasil: o primeiro foi em 2011, em São Paulo; o segundo foi em 2012, em Olinda(PE); a terceira edição será de 3 a 5 de setembro de 2013 em Belém(PA) e está com chamada pública de temas para o fórum aberta até 10 de maio. Participei das duas primeiras edições do fórum, posso garantir que as discussões foram sobre temas relevantes para o uso e a ampliação do acesso à Internet no Brasil e com participação de representantes dos mais diversos movimentos sociais.

É do Comitê Gestor da Internet a responsabilidade de promover a discussão sobre Internet no Brasil!

Marco Civil da Internet

Notícias sobre a Anarnet circulam nos sites de tecnologia exatamente num momento que há dificuldades para votar o Marco Civil da Internet na Câmara. Isso não é mera coincidência! Lobistas das empresas de telecomunicações e da indústria do copyright tentam inserir alterações no texto do projeto de lei: as teles para retirar a garantia de neutralidade da rede, os representantes do copyright para evitar que conteúdos sejam removidos somente após decisão judicial. Em outra frente de ação, entidades se reúnem para apoiar a criação de uma agência que não será um fórum democrático para discutir a Internet. Trata-se de uma ação coordenada para tirar o foco da discussão que ocorre sobre o Marco Civil da Internet entre os deputados.

A minuta do projeto do Marco Civil foi elaborada a partir de mais de 800 contribuições na primeira fase de debates, entre 29 de outubro e 17 de dezembro de 2009. Na segunda fase, entre 8 de abril e 30 de maio de 2010, ocorreram novos debates e um processo de construção colaborativo. Audiências públicas com participação presencial também foram realizadas em diversas cidades em todo o Brasil. Em 24 de agosto de 2011, o projeto de lei foi encaminhado à Câmara e recebeu o número 2126/2011. Atualmente, tramita sob o número 5403/2001.

É inegável a legitimidade do projeto de lei do Marco Civil da Internet apresentado à Câmara dos Deputados, pois resultou de um processo legislativo inédito com a participação direta da sociedade.

Anarnet não nos representa!

Posso, com segurança, escrever no plural que a Anarnet não nos representa, pois não representa trabalhadores, estudantes, sindicalistas e ativistas que têm feito da liberdade de expressão, da democratização da comunicação e da universalização do acesso à banda larga de qualidade suas bandeiras de luta pela consolidação da democracia no Brasil.

O Comitê Gestor da Internet (CGI.br) é a entidade responsável por promover a discussão sobre Internet. E a aprovação do Marco Civil com neutralidade da rede e não remoção de conteúdo sem ordem judicial garantidos é urgente e necessária.