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Polaco Doido

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April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.

Ataque à Liberdade: Governo dos EUA proíbe entrada de jornalista cubana no país

April 2, 2013 21:00, von Bertoni - 0no comments yet

Do blog  JornalismoB

Por Alexandre Haubrich

418040_10151185966641401_1460267704_nA tarde desta quarta-feira foi momento de mais um ataque à liberdade nas relações entre Estados Unidos e Cuba. Elaine Díaz Rodrígues, blogueira, jornalista e professora da Universidade de Havana, foi impedida de ir aos EUA para um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo, o XXXI Congresso Internacional de Estudos Latino-Americanos.

Elaine teve seu trabalho aprovado pela Associação de Estudos Latino-Americanos, organizadora do evento, que também deu a ela uma bolsa para a viagem. Mesmo assim, o governo dos EUA não concedeu o visto a Elaine.

Agora, a jornalista e professora se pergunta quem cerceia a liberdade, Cuba ou os EUA? Por que Yoani Sanchez pode ir aos EUA, mas Elaine não? “Não tive nenhum problema com Cuba para sair, nunca”, disse ela ao Jornalismo B. E completou: “É humilhante que neguem vistos a acadêmicos enquanto recebem de braços abertos a Yoani (Sanchez)”.

Em seu Twitter, Elaine agradeceu aos governos do Brasil e do Quênia por a terem recebido para congressos em 2012, e disse torcer “para que o Congresso mais importante de Ciências Sociais do mundo saia novamente do território estadunidense, só assim se garantirá a presença de todos os cubanos e cubanas aceitos pela Lasa (sigla da organizadora)”.



Internet brasileira ganha órgão autorregulador. Como é o negócio???

April 1, 2013 21:00, von Bertoni - 0no comments yet

Nossa colega e ativista digital Midiacrucis compartilhou com a rede de blogueir@s que participaram do 1º Paraná Blogs - Encontro de Blogueiros Progressistas do Paraná -  o seguinte artigo publicado pelo Olhar Digital:

Internet brasileira ganha órgão autorregulador

Anarnet será aberta a sócios ainda neste ano; proposta é dar voz a todos os usuários da rede

Por Leonardo Pereira

Entra em funcionamento neste ano um órgão privado que pretende instituir alguma ordem à web brasileira, tal como tentará fazer a nova lei de crimes digitais do país. A proposta é ambiciosa: transformar a internet daqui num grande fórum de discussões, sobre o qual você, leitor, poderá opinar junto com governo, empresas e outras organizações.

Trata-se da Agência Nacional de Autorregulação da Internet (Anarnet), fundada em julho de 2011 e que se propõe a fazer um meio de campo entre todos os usuários para que assuntos de interesse geral sejam debatidos de forma democrática.

O funcionamento disso na prática, entretanto, permanece em sigilo. "Nós já temos esta resposta, mas vai ficar para o lançamento", afirmou Coriolano Almeida Camargo, diretor-presidente da entidade.

O exemplo mais próximo é o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que ajuda a manter o mercado de propaganda nos eixos. O Conar foi fundado na década de 1980 para impedir a interferência do Estado e hoje é bem respeitado. O órgão recebe, analisa e julga reclamações sobre campanhas publicitárias e, se recomenda que algo seja tirado do ar, a agência responsável obedece, mesmo sabendo que não há qualquer poder jurídico envolvido.

"Ambas [as entidades] têm o papel de representar corretamente a sociedade", explicou o diretor do Instituto Brasileiro de Peritos, Giuliano Giova, que comanda a área de projetos especiais da Anarnet. "O Conar nasceu em um momento de ameaças à livre atuação do setor publicitário e a Anarnet nasce em contexto complexo formado por graves riscos e enormes oportunidades para o Brasil e o mundo todo", compara.

Setores internos, como o de Giova, já operam a pleno vapor, mas é provável que só no começo do segundo semestre a organização passe a aceitar sócios. Haverá várias categorias de filiação, inclusive algumas gratuitas, assim qualquer um poderá participar; em situações que demandam voto qualificado, porém, nem todos estarão aptos a opinar - casos técnicos, por exemplo.

Então?

Como pode uma entidade privada, fundada sabe-se lá por quem em 2011 e que até o momento não havia dito para que veio, usar o nome de Agência Nacional de Autorregulação da Internet?

Estariam tentando confundir os incautos e se passar por organização paraestatal ao usar o termo Agência Nacional, normalmente utilizado para designar as Agências Reguladoras criadas nos governos tucanos, tais como Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações),  Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e outras???

Isso aí parece mais um negócio montado por ligeiros empresários de forma a privatizar total a internet e só permitir a veiculação de informações que atendam aos interesses dos poderosos sócios e financiadores de tal agência.

Formar uma agência para autorregulação sem que haja um marco regulatório que defina a atividade na rede mundial de computadores nos parece uma forma de fortalecer a censura privada, disfarçada de autorregulação. Tudo que seja contrário ao status-quo e aos interesses do poder econômico que finacia tal agência poderia ser qualificado como politicamente incorreto, incompatível com as boas práticas na rede e, portanto, passível de "autorregulação"...

A iniciativa acima parece também uma clara tentativa de impedir o debate real que tanto interessa aos internautas do Brasil e do Mundo que é a aprovação do Marco Civil da Internet.  Já podemos até imaginar o discurso dos donos de tal "agência":

- Para quê marco regulatório das comunicações, para quê marco civil da Internet se a Anarnet já faz a autoregulação?

E será que a tal Anarnet terá coragem de defender os internautas censurados por empresas e governos ou fará como o CONAR faz na maioria dos casos de queixas da sociedade civil contra propagandas ou programas de rádio e TV prejudiciais à coletividade: ou decide rapidamente em favor do reclamado (empresas e governos) ou decide morosamente a favor do reclamante, fazendo com que quando a ação termine o programa ou propaganda denunciados já não estejam mais no ar, impossibilitando a condenação efetiva do anunciante ou produtor ou veiculador do objeto questionado.

Pois é, como o governo federal deu claras demonstrações de medo em relação à velha mídia, parece que esta não perde tempo e se articula para emparedar Dilma e inviabilizar qualquer iniciativa que possa favorecer a Democracia, a Regulamentação e Democratização dos Meios de Comunicação ou qualquer iniciativa que beneficia o povo brasileiro.

Reage, Dilma. Keep left! No! Go back to left!



Quando Requião abre a boca pra falar sério, ouça com igual seriedade!

April 1, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet



Um dia sem os mexicanos

April 1, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

do Com Texto Livre

Em 2004, uma comédia de Sérgio Arau ganhou repercussão internacional, destilando sarcasmo e crítica social em relação ao modo como a população de origem latina é tratada nos Estados Unidos. No filme “Um dia sem os mexicanos”, a Califórnia acorda com uma grande surpresa: da noite para o dia, um terço de sua população simplesmente sumiu. Todos os 14 milhões de desaparecidos têm em um elemento em comum: todos são de origem hispânica. São policiais, médicos, enfermeiros, operários e babás que trabalhavam para o bem-estar da população branca. As hipóteses mais absurdas são levantadas para tentar explicar o fantástico desaparecimento de toda essa gente que, até então, era tratada como coberta por um manto de invisibilidade.

2013, quase dez anos depois, um acontecimento fantástico similar ocorre no Brasil: em um determinado dia de abril todos os jornalistas da chamada mídia alternativa e de outras mídias não tradicionais saem do ar. Os “mexicanos midiáticos” daqui simplesmente desaparecem. Sites, blogs, contas no Twitter e no Facebook somem. Caros Amigos, Carta Maior, Viomundo, blog do Rodrigo Vianna, Carta Capital, Blog da Cidadania, Blog do Nassif, Paulo Henrique Amorim e muitos outros silenciam. Não há nenhuma notícia a respeito do que aconteceu.

Neste dia, a população se depara com estranhas notícias na imprensa, da manhã à noite, sem qualquer tipo de contestação:

A mídia fala da fortuna de Lula e seu filho, que teria comprado até um prédio da agronomia da USP, para andar de skate lá dentro. O novo papa é apresentado como um gigante, perto das nanicas Dilma e Cristina Kirchnner. Ele é a favor dos pobres, e não fica dando bolsa e fazendo proselitismo com as pessoas. Colunistas reclamam: já viram que agora todo mundo tem de ser a favor de quem é pobre e defensor de gay? E quem não quer saber disso, para viver, como é que faz? O que esse pobrerio todo está indo fazer em Paris? Não sabe comprar perfume, vai fazer o que em loja de perfume, no Marais? Meu deus, a pessoa não pode mais, hoje em dia, ser uma pessoa normal, no Brasil? Tem de defender cotas, tem de aceitar os gays, tem de aceitar o barulho por conta de qualquer coisa? Arnaldo Jabor brada: Chega disso, gente!

Nas redes sociais, na internet de modo geral e nas bancas de revista desapareceram as poucas vozes que tentavam garantir alguma ordem na mixórdia de crenças contraditórias e de versões delirantes que abundam na mídia da meia dúzia de famílias que mandam na comunicação do Brasil, a não conhecida mundialmente mídia familiar brasileira.

Se o governo federal não levou o tema da democratização da comunicação a sério, os donos das grandes empresas de comunicação fizeram exatamente o contrário. Estão radiantes neste dia sem os “mexicanos”. Poderão respirar e descansar um pouco. Ao menos por um dia, não precisarão ler o Azenha ou o Paulo Henrique Amorim que, em seu blog mordaz e de textos curtíssimos, enuncia uma possibilidade de relação entre pesos e contrapesos característica de qualquer democracia, pelo menos conceitualmente falando. Aquela senhora militante tucana, que chama os apoiadores do governo de massa não-cheirosa também sorri. Aquela senhora sabe bem quem é Saul Leblon, pelo menos em suas opiniões, diárias, de ataque à orgia antirrealista que tomou conta da mídia familiar brasileira.

O que aconteceu, afinal? Para onde foi todo mundo? Algumas hipóteses são levantadas. O governo passou a sufocar os veículos dos “mexicanos”, por meio da não renovação de contratos de publicidade de órgãos públicos, e desistiu de levar adiante o debate sobre a regulamentação da comunicação. Critérios de mercado, alega. A explicação não convence muito, embora forneça uma pista sobre o desaparecimento em massa dos “mexicanos”. Serviços públicos, e a comunicação é um serviço de natureza pública, não são equiparáveis aos bens expostos à compra e venda nas ruas comerciais. O governo diz que os critérios para os anúncios são comerciais. É como se 1. antes não tivesse sido e 2. a mídia familiar brasileira atendesse a critérios comerciais, na sua existência. Mas o argumento é falacioso por razões de fundo: bens públicos não são redutíveis a relações puramente comutativas. Por isso há regulação, por exemplo, no setor energético, de telefonia, de estradas, de saúde, etc. O fato mesmo de não haver regulação na comunicação, no Brasil, denota o caráter monopólico do bem em questão.

O episódio da demissão da redação da Revista Caros Amigos, um dos únicos veículos de oposição ao governo Fernando Henrique Cardoso, por esqualidez financeira, foi um sinal. A natureza do acontecimento fantástico de desaparecimento de sites, blogs, tuiteiros e que tais começa, aos poucos, a se revelar. Para os editores e donos da mídia familiar brasileira, a explicação é simples, eles não precisam ficar mais testando hipóteses. Sabem bem por que razão a Caros Amigos, a Carta Maior, o Viomundo, o Nassif, o Rodrigo Vianna, a revista Fórum e muitos outros devem ser silenciados: a relação é de força e é política, antes e muito além de qualquer relação comercial de competitividade. Trata-se de evitar a relação republicana e democrática elementar de um sistema de pesos e contrapesos na comunicação.

O que fazer agora? – perguntam-se alguns, atônitos e impotentes. Não dá para ficar batendo palmas pela explosão do consumo de geladeiras e automóveis, enquanto não se leva a sério políticas de médio prazo que forneçam lastro cultural e educacional para o amplo conjunto da população. Não é preciso inteligência para ver que há espetáculo, notícias vexatórias e mentirosas, manipulação, caras e bocas que transformam jornalistas em atores de novela. As pessoas capazes do mínimo de reflexão sabem que a mídia familiar brasileira é militante de interesses particulares. Para essa mídia, é um estorvo ter de aguentar diariamente os “mexicanos” gritando, lutando para conseguir denunciarem o horror midiático, que é real.

Tirem do ar todos os “mexicanos”, então. Eles não fazem muita falta. E, quando for preciso, eles acabarão aparecendo e farão o trabalho duro. De graça.

Marco Aurélio Weissheimer
No RSUrgente



Diz aí Arnaldo: Usar o Ibope para fazer campanha antecipada, isso pode, Arnaldo???

March 31, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

Acabo de receber uma ligação do Ibope Inteligência, querendo fazer uma pesquisa sobre problemas atuais da cidade e do estado.

A primeira pergunta era:

- o Senhor está satisfeito em morar em Curitiba?

Logo depois veio uma enxurrada de perguntas, todas falando o nome do governador Beto Richa.

Confesso que achei estranho, pois parecia campanha eleitoral antecipada para o atual mandatário estadual.

Gostaria que os advogados e especialistas em direito eleitoral e em pesquisas de opinão esclarecessem esta questão:

- É legal isso que o Ibope está fazendo?

Pode isso, Arnaldo?

Bertoni