Principal porta-voz da elite “granito” na linha de frente contra os moradores de rua de Curitiba
May 6, 2013 21:00 - no comments yetAs várias reportagens que a RPC-TV, emissora afiliada da Globo no estado, vem fazendo a respeito dos moradores de rua na cidade de Curitiba, causam náusea, dão nojo e vergonha por fazer parte da mesma sociedade que os editores e chefes de redação desta empresa “jornalística”.
Depois da indicação de um amigo, assisti várias das reportagens disponíveis no site da emissora.
Talvez na pretensão de dizer apenas o que o curitiboca comum quer ouvir, a emissora local limite-se ao lugar comum. Para o veículo de comunicação, os moradores de rua não são pessoas, seres humanos com tele-encéfalo desenvolvido e polegar opositor, são apenas um transtorno para os curitibanos de boa índole, sempre comportados e passivos, assistindo aos jornais televisivos enquanto esperam pelo próximo capitulo da novela.
As entrevistas destas reporcagens dão voz apenas a comerciantes e transeuntes incomodados com a presença dos moradores de rua, em nenhum momento, algum dos repórteres tentou verificar as histórias ou opiniões dos moradores de rua. Esta parte fica por conta das estatísticas de fontes como IBGE, FAS ou prefeitura de Curitiba.
Os populares entrevistados pela TV Paranaense , é claro, aproveitam para destilar todo seu preconceito em um show de horrores típico dos curitibocas alienantes.
Um deles, munido de uma sabedoria salomônica, afirma que a culpa pela explosão no número de moradores de rua na cidade são os programas de inclusão social do governo federal, para ele, “o Bolsa Família é o que sustenta estes vagabundos”.
Claro que os adjetivos não param por aí. Além de vagabundos, ouve-se com muita freqüência, bandidos, marginais, desocupados, drogados.
Em nenhum momento as reportagens se referem aos moradores de rua como vítimas. São sempre apenas um “transtorno” ao convívio pacífico dos curitibanos de boa índole.
Mas antes de continuar lendo este texto, pare só um pouquinho, respire fundo e se prepare para um lúdico exercício mental.
…
Nas próximas poucas linhas nós dois seremos um só, transformados em um estorvo social.
Somos a partir de agora um morador de rua, perambulando pelas ruas de Curitiba, nas proximidades da praça Ozório. Não se preocupe com sua família, todos estão bem confortavelmente instalados em casa, apenas você não tem onde morar e mora na Rua, como 4.000 outras pessoas na cidade de Curitiba.
Tranquilo, beleza, que maravilha, sem nenhuma responsabilidade a não ser apreciar o movimento.
E os minutos vão se passando… De repente… Que dor de barriga, não deveria ter exagerado no feijão na hora do almoço.
E agora? Deixa, já vai passar…
Putamerda que vontade de Cagar! Se o cagador público existe, está trancado ou você tem que pagar 50 centavos para cagar, mas você não tem nenhum dinheiro e nenhum “empresário” das redondezas vai permitir que você use seu banheiro, a não ser que seja um cliente.
Mas se você não tem dinheiro nem pra cagar, como pode ser cliente de alguém?
E agora?
Putaquepariu! Eu to quase me cagando! Putaquepariu de novo!!!
Cago na não? Cago nas calças? Não, não, não dá… Olha ali, atrás daquele murinho é escondido, ninguém vai ver. Ligeiro que to me cagando. Não tem ninguém vendo, vou pular o murinho e ficar agachadinho pra ninguém ver. Baixo as calças e que alívio. Cheiro de merda fresca no chão é triste, mas não tem problema.
…Que alívio, achei que iria morrer!
E agora? Não tem papel!
Não tem problema, dá pra limpar na cueca, ninguém vai perceber que estou sem cueca, sem contar que ela também serve para esconder a bosta que acabei de fazer.
Pronto! Tô novo. Vamos voltar para a vagabundagem.
E o tempo passa…
Que cheirinho de pão de queijo. Tá me dando uma fome.
Descubro que fome não é aquele negócio que você sente quando sai de casa atrasado e lá pelas 10 da manhã fica louco para que chegue a hora do almoço. Esta sensação é só seu corpo avisando que está na hora de comer. Depois de pouco tempo esta sensação passa e você nem se lembra mais dela. O cheiro do café, do pão fresquinho e do churrasco não impressionam mais, é só uma dorzinha incômoda na boca do estômago. Uma dorzinha, constante e que por ser tão constante, você acaba se acostumando. De vez em quando você ganha umas sobras. Uma senhora simpática de dá um pãozinho e um café todas as manhãs, mas a dor da fome não passa, não passa, não passa… É melhor não pensar nisso.
O tempo virou, o frio chegou. E agora? Só tenho a roupa do corpo e nem é de frio, é de meia estação. Vô me fuder esta noite!
Ali, debaixo daquela marquise tem uma parede que quebra o vento gelado, vou me esconder do frio ali. Um outro morador de rua me vê tremendo com frio e me oferece um gole de pinga de uma garrafa de plástico. Aceito e dou um talagaço.
O líquido entra ardendo e queimando pela garganta. A sensação é horrível, mas logo depois uma quentura toma conta do meu corpo e esqueço do frio por breves momentos.
Preciso conseguir uns trocados para comprar uma garrafinha dessas para amanhã. Não vai dar pra aguentar outra noite dessas.
Ah! pinga na garrafa de plástico. que quenturinha boa. Bem que o Polaco avisou para eu não me preocupar com a família, mas não deu para segurar, lembrei da mulher, daí da filha, do cachorro, das galinhas… Que saudade da mulher. Será que ela está bem? Será que a menina ainda lembra de mim?
Não! não! O que é isso? Melancolia?
É muito ruim. Prefiro morrer a sentir isso. E aquele pessoal. Estão ali fazendo o quê?
Fumando??? Crack!!!
Não isso é droga, isso mata. Mas o que tenho a perder? Só uma tragadinha, para ver o que acontece.
Ahhhhh! eu não tenho mais problemas!
Não sinto o frio.
A dor da fome desapareceu!
Olha que legal, faz dias que estou descalço!
Hahahaha! sapato pra quê? Que gostosinho!
Que gostosinho! Que gostosinho! Que gostosinho…
…
Então leitor?
Será que qualquer ser vivente, provido de um tele-encéfalo extremamente desenvolvido e polegar opositor, gozando de perfeita saúde mental, iria abandonar um teto, uma cama, cobertor, geladeira, fogão e televisão para “vagabundear” como morador de rua?
Não. É lógico que não! Os cerca de 4.000 moradores de rua de Curitiba estão na rua pelos mais variados motivos. Garanto que nenhum deles está lá mesmo tendo um teto, uma cama e um cobertor em qualquer lugar da cidade.
O pessoal da RPC está maluco. Estão revertendo tudo quanto é tipo de valor para reduzirem pessoas, seres humanos ao status de estorvo, inconveniente, transtorno!
Sente só:
Vagabundo e desocupado não é o morador de rua. Vagabundo e desocupado é aquele cidadão importante, que nunca precisou apertar um parafuso na vida. Pagador de impostos que mora numa grande casa e dedica sua vida à futilidades. Aquele cuja renda é fruto dos imoveis e aluguéis deixados de herança por seus ancestrais.
Bandido e marginal é quem aplica dinheiro público em calçadas de granito para seus apadrinhados políticos e não constrói abrigos, creches e escolas. Morador de rua não é marginal é marginalizado.
E para o leitor pensar na cama quentinha antes de dormir.
O aumento de moradores de rua na cidade de Curitiba não é só mais um inconveniente um estorvo na vida da cidade modelo. É sim, só mais um sintoma de uma sociedade doente, caquética que tenta esconder ou finge não ver o tamanho de suas próprias feridas.
Não adianta queimar, bater ou matar os moradores de rua.
Para cada um que desaparece nas estatísticas, outros três surgem do nada e ocupam seu lugar.
Conviva com isso, ou ajude a encontrar uma solução humanitária para o problema. Só reclamar não resolve porra nenhuma!
Polaco Doido
A ELEIÇÃO DE 2012 NÃO ACABOU E A DE 2014 JÁ COMEÇOU
May 6, 2013 21:00 - no comments yetNem só de pão vive o homem, diz o adágio popular, e de política vive a sociedade digo eu.
Mal saímos do processo eleitoral de 2012 e já estamos de cabeça em 2014.
Porém, os setores derrotados na eleição passada, os que sonhavam ascender
e os defenestrados, continuam inconsoláveis abestalhados,ruminam e conspiram, aliás , se juntam e conspiram.
Vejamos os três principais candidatos no cenário 2012 e no atual quadro político.
Luciano Ducci foi o fiasco eleitoral, apesar da máquina Estadual e Municipal a seu favor terminou num vexaminoso terceiro lugar, numa disputa entre três candidatos. Fadiga de material após sucessivos mandos e desmandos de um grupo há um quarto de século no poder na capital. Mesmo lançando mão de uma estratégica candidatura como força auxilar no primeiro turno, que transformou-se em opção preferencial no segundo, foi enxotado nas urnas com sua cria no turno seguinte, na verdade a criatura engoliu o criador.
Mesmo com o Governador e sua máquina trabalhando arreganhadamente a seu favor, sofreu o revés que lhe catapulta a sepultura da política.
De fato, esse “já era”.
Rato Jr, a força auxiliar, mesmo vitaminado por ambas as máquinas, limitou-se ao teto do voto disperso, sem consciência, calcado num lumpezinato circunstancial, amorfo, despolitizado, mobilizado em certo sentido pela figura bizarra do pai e seu programa burlesco na TV.
No segundo turno, quando a disputa se qualifica, mostrou sua mais real face, de um jovem-velho, neo-conservador e na busca insana por este eleitorado abraçou as teses da Direita, desmascarando-se.
Sequer esperou o “defunto esfriar” e juntou-se com a viúva, confirmando a tese de a qual senhor servia, assumiu uma Secretaria de Estado e já anuncia-se a dobrada RICHA-RATO.
Se alguém ainda tinha dúvidas, a relação lasciva anterior terminou em conjunção carnal.
Gustavo Fruet, o vencedor, enfrentou deus e o diabo, comeu o pão que o cão amassou,mas gozava de um prestígio que cegos e maledicentes negavam. Em certo sentido, herança do pai Maurício Fruet que diferentemente o “outro” pai, gozava de respeito consolidado por uma trajetória democrática que permanecia no inconsciente coletivo do Curitibano.
Reconhecido nas camadas mais populares e nos “formadores de opinião”, sustentou sua campanha de maneira serena mesmo em momentos de aviltamento.
Derrotou á todos, inclusive os Institutos Comprados de Pesquisa, como o poderoso IBOPE.
Desde inicio aliou-se aos setores progressistas orgânicos e dispersos e dialogou com a sociedade sem fanfarronices ou arroubos pela Direita, ganhou com suas próprias forças, dando uma “xapoletada” e uma lição aos neo-conservadores, aos incautos sinceros e aos que malandramente optaram no segundo turno pelo adversário mesmo sabendo a iminente derrota.
MAS 2012 NÃO ACABOU?
Não, não acabou.
O insepulto Ducci vaga feito assombração conspirando contra a atual gestão a serviço dos interesses de 2014.
Saiu da catacumba e blasfema pela imprensa, provocando, tentando justificar o injustificável, numa atitude claramente golpista tenta manter um clima de “terceiro turno”.
Fustiga, solapa, no sentido de atazanar e dificultar a governabilidade.
Cumpre tarefa ordenada pelo CHEFE que o patrocinou. Pobre-Diabo, rezemos por sua alma-penada.
O governador Beto, por sua vez, solapa tentando inviabilizar a gestão. O golpe do subsídio ao Transporte Coletivo é vergonhoso e demonstra todo seu “amor” a Curitiba.
Inconformado com a queda de seu prestígio na capital demonstrada cabalmente nas eleições municipais, tenta de todas as formas prejudicar Fruet.
Quanto a população curitibana, oras, detalhe… Só pensa na “dobrada” RICHA-RATO em 2014.
O jovem-velho RATO JR, com sua Secretaria na mão, e sua bancada na Câmara de Vereadores, não faz nem pensa diferente. Vai atrapalhar e prejudicar no que puder a gestão de Fruet na capital.
Concessionário de empresas de Rádio e TV, abre seus microfones para a artilharia de sapa, incorrendo inclusive em crime, a medida em que se trata de concessão pública.
A aparição de seu aliado-derrotado, o alma-penada Ducci em seus tele-jornais provocando com municiamento de seus apresentadores é o que?
Bem, como disse, 2012 não terminou e já estamos em 2014…
*by paguilera.
O problema não está no crack – está na alma
May 6, 2013 21:00 - no comments yetSurrupiei do Ornitorrinco.
por Denis Russo Burgierman
De cada 100 pessoas que experimentam crack, algo em torno de 20 tornam-se dependentes. É um número assustador, preocupante, claro, mas é importante notar uma coisa: é a minoria. O crack é mais viciante que a maconha (9%), menos do que o tabaco (32%, a taxa mais alta entre as drogas). Mas a grande questão é a seguinte: o que faz com que algumas pessoas que experimentam as drogas fiquem dependentes e outras não?
Segundo o médico húngaro-canadense Gabor Maté, a resposta é simples: as pessoas que se afundam nas drogas são as mais frágeis. Gabor é um dos especialistas mais respeitados do mundo em dependência e esteve no Brasil esta semana. Sua palestra, no Congresso Internacional sobre Drogas que aconteceu no fim de semana em Brasília, foi imensamente esclarecedora.
“Em 20 anos trabalhando com usuários em Vancouver, eu nunca conheci nenhum dependente que não tivesse sofrido algum tipo de abuso na infância – abuso sexual ou algum trauma emocional muito grave”, ele disse. Ou seja: dependentes de drogas são sempre pessoas com fragilidades emocionais causadas por traumas na infância.
O momento mais polêmico da palestra foi quando ele afirmou algo que ninguém esperava ouvir: “drogas não causam dependência”. Como assim não causam? E aquele bando de gente esfarrapada no centro da cidade? Ele explica: “a dependência não reside na droga – ela reside na alma”. É que quem sofreu abusos severos na infância acaba tendo sua química cerebral alterada e cresce com um eterno vazio na alma. Frequentemente esse vazio acaba sendo preenchido com alguma dependência. “Pode ser uma droga, ou qualquer outro comportamento que traga algum alívio, ainda que temporário: compras, sexo, jogo, comida, religião, internet.”
A cura para a dependência, portanto, não é a destruição da droga: é o preenchimento do vazio na alma. Gabor, aliás, sabe muito bem do que está falando. Ele próprio, afinal, sente esse vazio. Ele nasceu em Budapeste em 1944, durante a ocupação nazista, com a mãe deprimida, o pai preso num campo de trabalhos forçados, os avós assassinados pelos alemães. Quando cresceu, para aliviar a dor emocional que sentia, desenvolveu uma dependência: “virei um comprador compulsivo”.
O sofrimento que Gabor sente está óbvio em seu rosto: nos seus traços trágicos, nos olhos tristes. Mas ele encontrou paz: seu trabalho ajudando dependentes lhe trouxe sentido na vida e esse sentido preencheu, ao menos em parte, o vazio.
Em resumo: crianças que foram muito mal-tratadas acabam virando adultos “viciados”. E aí o que nossa sociedade faz? Trata mal essas pessoas. “Nós punimos as mesmas crianças que falhamos em proteger”, diz Gabor.
Na semana passada, uma pesquisa do Datafolha mostrou que o maior medo dos paulistanos é o de perder seus filhos para as drogas. É um medo compreensível e do qual eu, como um quase pai (minha primeira filha nasce no mês que vem), compartilho. Mas esse medo não pode justificar políticas repressivas e violentas, que impõem tratamento religioso forçado e dá poder ilimitado à polícia. Isso só vai aumentar o estresse na vida de gente que já é frágil – e é sabido que estresse piora a dependência.
Hoje já está claro que o único jeito de lidar com gente que tem um vazio na alma é com compaixão. O que essas pessoas precisam não é de cadeia nem de conversão forçada nem de projetos de lei medievais como o que está tramitando agora no Congresso, com apoio do governo federal – é de compreensão e de ajuda para encontrar algo que ajude a dar sentido para as suas vidas.
Em 2000, uma pesquisa em Portugal revelou que as drogas eram o maior problema do país. No ano seguinte, o governo português teve a coragem de montar um novo sistema, muito mais barato para o contribuinte, comandado pelo ministério da saúde, sem internações compulsórias nem violência policial.
Ano retrasado, a pesquisa foi repetida e drogas nem apareceram na lista dos dez maiores problemas portugueses. O problema havia sido resolvido. Com compaixão.
É nóis na fita!
May 5, 2013 21:00 - no comments yetPor sugestão de um amigo, resolvi dar uma olhada na saúde do blog Polaco Doido no Alexa, uma espécie de instituto Ibope que mede, via amostragem, a audiência dos sites de todo mundo.
E, para minha surpresa, estava lá, o Polaco Doido aparecendo no ranking nacional de páginas, honrosamente entre os 48.297 sites mais visitados do país!
Obrigado moçada.
Tudo isso para um blog periférico, independente e amador.
É de se comemorar.
Vou ali, buscar um chileninho e já volto!
Polaco Doido
O fracasso que incomodou!!!
May 5, 2013 21:00 - no comments yetPor que será que a 1ª Farofada no granito do Batel incomodou tanto aos bem nascidos, a seus ghost writers da velha mídia e também a certos esquerdistas???
Debaixo de chuva e com muita alegria e irreverência cerca de 200 manifestantes, em sua maioria jovens, realizaram a 1ª Farofada no Granito, na Av. Bispo Dom José, no Batel, o bairro dos riquinhos de Curitiba.
O movimento convocado via redes sociais e divulgado boca-a-boca é o início de um processo de lutas que questiona, de forma irreverente e alegre, coisas sérias tais como o desperdício do dinheiro público, a desigualdade e a injustiça e cobra políticas públicas que respeitem os cidadãos. É um movimento que coloca em debate o tipo de cidades que queremos para nós, nossos filhos e netos. Cidade Para Quê? Cidade para Quem?
Os velhos meios de comunicação que, nos dias que antecederam a 1ª Farofada no Granito, tentaram criar um clima de terror na cidade com manchetes esdrúxulas tipo Farofa na calçada pode acabar em confusão, neste domingo se apressaram para desqualificar o movimento e dizer que não havia ninguém no pedaço, como bem nos mostra o blogueiro Tarso em É possível confiar na Rede Globo e na Gazeta do Povo?
Se o evento foi um fracasso porque essa pressa toda em desqualificá-lo?
Por que muitos tiveram a necessidade de publicar que não havia ninguém no protesto?
Pois é, a mesma velha mídia, que faz festa com um protesto de 20 pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, corre para dizer que outro 10 vezes maior, em Curitiba, não exisitiu.
Para eles não importam os fatos, mas o que eles consideram importante para a defesa dos interesses da CasaGrande.
Se for para detonar com o povo e com o Brasil, eles denunciam, gritam esperneiam.
Se for para questionar o status-quo, os bem nascidos e os moradores da Casa Grande, que insistem em querer ver todos os brasileiros na senzala, tal como na escravidão, a velha midia esconde, desqualifica, ironiza e tripudia. Com eles, segue a massa cheirosa a repetir cegamente as barbaridades escritas por focas e jornalistas mal pagos a defender os interesses dos patrões.
É bem aquilo que o Mino Carta não se cansa de escrever em seus editoriais de Carta Capital. Para a velha mídia só existe aquilo que ela noticia. E ela só noticia o que serve à defesa dos interesses da Casa Grande, criminalizando todo o resto.
Se tá incomodando, deu resultado!
É engraçado ver como a performance de jovens, artistas, blogueir@s, movimentos sociais, etc, incomodou a direita e a esquerda tradicional.
Mais engraçado mesmo foi ouvir jovens da geração de maio de 1968, que a sua época, saíram pelo mundo afora gritando "É proibido proibir", detonando com a 1ª Farofada no Granito, como se tivessem esquecido que eles mesmo faziam algo do gênero lá no final dos anos 1960.
Assim como os Jovens de Maio de 1968, a 1ª Farofada no Granito questiona o sistema de desigualdade e injustiça socio-economica, de segregação e diferenciação de classes. Da mesma forma questiona a legitimidade dos poderes constituídos, seus partidos e suas mídias. Ou melhor, a forma pode ser diferente, mas o conteúdo é o mesmo, porque os problemas combatidos pelos jovens de maio de 1968 não só não foram resolvidos como se agravaram com a vitória do neoliberalismo como ideologia e pratica política, social e economica.
A velharada de direita e de esquerda se uniu na crítica à 1ª Farofada no Granito, pois o que os une é a senilidade, o mau humor e a falta de criatividade.
A 1ª Farofada no Granito deixou um recado bem claro aos partidos, sindicatos e movimentos sociais em geral: ou mudam, se atualizam, se modernizam e defendam efetivamente os interesses de suas bases, ou serão atropelados pela realidade.
Novas formas de ação e de Democracia são benvindas. Entendamos, pois, que não é mais possível seguir fazendo política como se fazia nos anos 1960-1970, aquela política 1.0, centralista, centralizada e elitizada.
Na era de informação a política é 2.0, é horizontal, plural, democrática, multicentrica e inclusiva. É palavra livre. É liberdade de expressão.
A 1ª Farofada no Granito é uma das formas de expressão deste novo jeito de fazer política, é uma das formas de construção coletiva da política 2.0.
Veja as fotos da 1ª Farofada no Granito do Batel na Galeria de Fotos ParanáBlogs
Leia também:
http://blogoosfero.cc/polaco-doido/blog/palitando-o-frango-com-farofa-dos-dentes.
http://blogdotarso.com/2013/05/05/1a-farofada-de-curitiba-foi-um-sucesso/
http://abcuritiba.com/2013/05/06/farofa-a-francesa/