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Polaco Doido

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апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Palitando o frango com farofa dos dentes.

мая 5, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet

 

Depois da realização da 1ª Farofada Cultural no Granito de ontem, não causam nenhuma surpresa as reações dos “formadores de opinião” sobre o evento.

Aqueles contrários a manifestação, com o pensamento alinhado ao vereador Chicarelli ou ao blogueiro J.J. se apressaram em classificar o movimento como fracasso devido a baixa adesão de manifestantes presentes no evento, que em seu momento de pico, contou com pelo menos 200 manifestantes. Eles, além de bloquear o trânsito na avenida Bispo Bom José, caminharam em passeata até a pracinha do Batel onde, de maneira festiva e dançado roda, param o transito em um movimentado cruzamento da cidade até mesmo em uma tarde de domingo.

Para os presentes, reunir cerca de 200 pessoas numa tarde de domingo, logo após o almoço, em dia de atletiba de final de campeonato e sobre pesada chuva, pode ser muitas coisas, mas nenhuma delas pode ser considerada como um “fracasso.”

Eu, Polaco e completamente doido estava lá. Cheguei por volta da uma hora da tarde e encontrei cerca de 30 manifestantes na esquina da Bispo Dom José com a Dep. Antonio Baby. Nessa hora havia muito mais repórteres da imprensa corporativa e policiais da guarda municipal do que manifestantes, mas não demorou muito e mesmo com toda chuva que caia o pessoal foi chegando. Dos meus amigos, primeiro a Rossana e sua linda filhota, Ragman, depois Tarso, Claudio Bastos, Désirré, Chick Jeitoso, Meg, Sebastião e o filhote, o outro Sebastião, André, Frederico, Helena, Maurício, Shin, Igor, Sérgio Bertoni muito bem acompanhado pela prometida russa gelada, Thiago, Anaterra, Goretti, Cibeli, Gustavão, Daniel e até a Vilce deu uma passadinha por lá, já no final da “festa.”

Acho que tentar definir a farofada como um sucesso ou um fracasso é no mínimo uma maneira muito simplista de analisar o evento. Se levarmos em consideração que mais de 7 mil pessoas confirmaram a participação no evento e destes, apenas uns 300 compareceram, pode-se  dizer que a farofada foi um fracasso. Por outro lado, se mesmo apesar da forte chuva, das ameaças de quebra-quebra e de repressão da polícia, todo esse povo compareceu e passou a tarde farofando de maneira educada e civilizada, numa confraternização e protesto digno de elogios, a farofada foi sim, um estrondoso sucesso.

É sempre bom lembrar que a farofada é um movimento popular espontâneo, realizado sem o suporte de nenhum grande veículo de comunicação, agremiação política, partidária ou empresarial. Foi realizada por pessoas, indivíduos anônimos e independentes que queriam apenas mostrar sua indignação contra uma obra ridícula que beneficia um número muito restrito de curitibanos influentes e que serve de aviso aos nossos atuais governantes para que não repitam os mesmos erros de sempre.

Todos os que confirmaram, mesmo sem comparecer, também têm seus méritos. A adesão virtual mostrou a indignação coletiva de muitos curitibanos e isso assusta muito àqueles já acostumados com as benesses dos poderes estabelecidos.

O curitibano é por natureza um ser individualista e acomodado que não gosta de aglomeração. O curitibano não conhece nem o nome de seu visinho e nem cumprimenta aquela pessoa que pega o mesmo ônibus ou divide o mesmo restaurante com ele todo santo dia durante toda a vida.

O curitibano realmente merece os desmandos de seus gestores, mas depois do vi ontem, tenho certeza de que esta inércia curitibana está com os dias contados.

Em tempo:

Ontem aproveitei para ver pessoalmente os bancos da discórdia, os bancos de madeira maciça que estariam sendo destruídos pelos skatistas. É madeira muito boa, madeira forte, madeira dura. Não encontrei um mísero risco em nenhum deles, apesar de todo o bafafá de que os sktistas estariam destruindo o patrimônio. E este fato leva a uma única conclusão coerente:

Alegar que os skatistas destroem o patrimônio público ou que a farofada foi um fracasso total é simplesmente confronto de classes. É a casa grande fazendo o que sempre fez. A casa grande calando e desmerecendo e dominando a senzala pela força. Mas isso não vai durar para sempre. Ontem vi que a senzala tem voz, tem poder de mobilização e principalmente, tem esperança nos dias futuros.

Valeu farofeiros!

vídeo dos farofeiros em ação por Claudio Bastos

 

Leia também:

http://blogoosfero.cc/sergiobertoni/blog-do-bertoni/o-fracasso-que-incomodou

http://blogdotarso.com/2013/05/05/1a-farofada-de-curitiba-foi-um-sucesso/

http://abcuritiba.com/2013/05/06/farofa-a-francesa/

 

 

Polaco Doido



PT de Curitiba presta contas de seus 100 dias de participação na gestão da cidade

мая 2, 2013 21:00, by Bertoni - 0no comments yet



Será que está em andamento um AI-5 digital em terras paranaenses?

мая 2, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet

 

O sempre atento, irrepreensível e confiável companheiro de blogagem, Esmael Morais publicou agora a pouco um texto que me deixou com pulgas na cachola.

Segundo o professor dos blogs sujos curitibanos, o governo do estado do Paraná está utilizando-se da estrutura da secretaria de segurança pública do estado para monitorar adversários políticos do governador do estado e seus aliados.

Se tratar-se apenas de um caso isolado de monitoramento, visando exclusivamente os adversários políticos de algum grupelho político numa cidade do interior do estado, já seria um caso grave a ser investigado. Imagine então, como suspeitam alguns, se o governo estiver usando a estrutura da Secretaria de Segurança para monitorar todos nós que, de uma ou outra maneira, não concordamos com muitas das atitudes do governador e de sua equipe de governo.

Que medo!

Particularmente, acho que o governo tem outras coisas para se preocupar e que são muito mais importantes que blogueiros e comentaristas desimportantes da rede de computadores.

Mas se onde há fumaça, há fogo. Vamos nos preparar, vai que logo se inicia uma caçada as bruxas no território do estado.

Pode ter certeza, haverá choro e ranger de dentes.

Confira a postagem do Esmael aqui: http://www.esmaelmorais.com.br/2013/05/governo-tucano-usa-estrutura-de-policia-para-besbilhotar-internautas-no-parana/

Polaco Doido



1ª. Farofada cultural nas calçadas de granito do Batel

мая 2, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Domingo, dia 5 de maio, acontece a 1ª Farofada Cultural de Curitiba. Será realizada nas chiques calçadas de granito da Av. Bispo Dom José, no Bairro Batel.

Por mais estranho que possa parecer, a 1ª Farofada no Granito é um movimento popular, espontâneo, sem nenhuma articulação de partidos políticos, sindicatos ou qualquer entidade estabelecida. Uma iniciativa popular que ganhou força na rede mundial de computadores no mesmo dia em que foi divulgado o vídeo em que um grupo de skatistas foi abordado por guardas municipais enquanto tentavam gravar suas manobras nas chiques calçada do bairro mais charmoso da capital.

Coincidência, ou não. Neste mesmo dia a postagem do Polaco Doido sobre o assunto foi, de longe, a mais visualizada desde a criação deste espaço insalubre. Mais de 6.000 visualizações em um único dia. Aqui: http://www.skora.com.br/?p=4615

O convite para o evento, criado no Facebook, já conta com mais de 61 mil convidados e destes, 6.691 já confirmaram presença.

Imagine, se apenas 10% destes confirmados aparecerem na farofada, serão 600 pessoas manifestando sua indignação. Isso é muito mais que a marchas contra corrupção, orquestradas por institutos Milêniuns da vida, com forte aporte financeiro e grande divulgação nos meios de comunicação corporativos.

É claro que por se tratar de uma iniciativa popular e pela grande adesão de internautas o evento gerou reações desesperadas de alguns curitibanos mais conservadores e acostumados com as mamatas e benesses recebidas dos poderes públicos, nunca antes questionadas pelo povão em geral.

Chicarelli, vereador debutante do PSDC municipal, em pronunciamento na câmara de vereadores, implorou ao prefeito para que os organizadores da Farofada fossem responsabilizados criminalmente pela organização do evento e, segundo ele, os curitibanos devem ser educados para sempre obedecer calados, nunca se indignar e nunca se manifestar. Demonstrando toda a tacanharia de um vereador eleito pelo povo, um vereador que defende apenas uma elite historicamente estabelecida, tentando utilizar medidas ditatoriais contra uma manifestação puramente popular. Eleição após eleição, mudam-se os nomes, mas a representação de nossos vereadores continua sempre a mesma.

J.J. outro ilustre desconhecido blogueiro da capital, também se mostrou indignado com o evento. Reduziu a manifestação a um movimento exclusivamente de skatistas que querem destruir o patrimônio dos moradores do Batel. Para ele, a Farofada é nada mais que uma anarquia, uma bagunça promovida por idiotas que devem ser reprimidos pela polícia.

O posicionamento de J.J. repercutiu em vários outros blogs da capital ao ponto desta visão simplista do movimento tomar dimensões nacionais e chegar as páginas do PIG em um de seus mais reacionários representantes, a Folha de São Paulo.

O que me causa grande estranheza é a dificuldade que os curitibanos conservadores e elitistas têm de entender os motivos que levam tantos outros curitibanos a apoiar e participar desta 1ª Farofada Cultural nas Calçadas de Granito.

É a favor dos skatistas. Sim, mas não apenas.

É contra uma obra milionária que beneficia apenas um grupo muito seleto de moradores e comerciantes da cidade. Sim, mas não apenas.

É contra uma segregação irracional que divide os cidadãos da cidade em dois tipos, os pobres da periferia e os chiques do batel que como água e azeite não se misturam, que como nos tempos de apartheid na África do Sul, devem utilizar calçadas separadas, transportes separados e estabelecimentos comerciais separados. É também, mas não apenas.

É contra as administrações anteriores da capital paranaense que transformaram a antes excelente cidade num caos promovido por conchavos, obras superfaturas e benfeitorias descabidas a favor de uma minoria muito influente nos círculos do poder. Também, mas não apenas.

É uma indignação coletiva por causa de tudo isso e muito mais, é particular de cada um. Uma manifestação que pretende ser alegre, bem humorada e pacífica.

Uma manifestação puramente popular, sem apoios ou patrocínios de nenhuma grande rede de comunicação ou de qualquer organização. São apenas cidadãos que vão se encontrar para conhecer as belas calçadas, para ver onde foi empregado o dinheiro de seus impostos. Uma manifestação cujos organizadores apenas deram um “start” e não foi preciso mais nada. Todos participantes têm seus motivos particulares para estar lá e vão fazer isso farofando, sambando no granito, mostrando que apesar de esquecidos nos últimos vinte anos os bairros não chiques, distantes do centro da cidade também querem ter  voz e também querem participar ativamente das decisões importantes do município.

No mais, faça chuva ou faça sol. O polaco aqui também vai farofar nas calçadas de granito. Já estou com o isopor a postos, pronto para ser abastecido com várias latinhas de cerveja gelada, uma cadeira de praia, capa de chuva, guarda sol e pensando seriamente em levar os cachorrinhos Toni e Kica, para que também participem da farofada.

Vamos nos encontrar lá. Conversar, rir, dançar num espaço que é público e de todos nós?

Até domingo, 5 de maio, ao meio dia,  faça chuva ou faça sol.

Polaco Doido



O pai espiritual de Malafaia, Feliciano e Edir

мая 2, 2013 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Surrupiado do Com Texto Livre

Quem é o missionário canadense que trouxe a Teologia da Prosperidade ao Brasil.

Walter Robert McAlister

Edir Macedo, Marco Feliciano e Silas Malafaia não se inventaram sozinhos. Eles pertencem a uma linhagem. Se você tiver de culpar alguém, pense num missionário canadense chamado Walter Robert McAlister, que trouxe a Teologia da Prosperidade ao Brasil e pode ser definido como o pai espiritual desses meninos.

De uma família evangélica, McAlister foi pregar nas Filipinas, Hong Kong e Índia. Em 1959, veio parar aqui. Morou em São Paulo e, em seguida, no Rio, onde se estabeleceu. Seguidor da Teologia da Prosperidade americana, especialmente do pioneiro televangelista Oral Roberts, logo viu uma oportunidade de se fazer notado no rádio. Em 1960, ganhou um programa chamado Voz da Nova Vida na Copacabana. Pouco depois comprou a Rádio Relógio, uma das primeiras emissoras evangélicas do Brasil.

Em 1961, deu forma ao culto que até hoje é praticado pelas agremiações evangélicas desse gênero: louvor, oferta, mensagem, oração e testemunho. Uma vez por ano, reunia seus fieis no Maracanãzinho. Como era inevitável, acabou na televisão, apresentando o show “Coisas da Vida”, na Tupi. Virou o “Bispo Roberto”. A Igreja de Nova Vida era um fenômeno.

Em busca de almas, McAlister atacava pesadamente a umbanda, o candomblé e demais religiões afro-brasileiras (a célebre maldição do Feliciano sobre a África não apareceu do nada). Espíritos do mal causavam doença, vício, pobreza, homossexualismo e adultério. Lançou um livro sobre uma suposta história de conversão de uma mãe de santo, libertada pelo “espírito santo”. Um de seus funcionários mais talentosos era um rapaz de 19 anos, Edir Macedo. Nos anos 70, Edir cresceu na foto, rompeu com o mentor e fundou a Cruzada do Caminho Eterno, embrião da Universal.

O canadense ainda veria o crescimento voraz da IURD, batendo na mesma tecla da possessão demoníaca, do exorcismo e do dízimo. No início dos anos 80, talvez incomodado com a ascensão do ex-pupilo Edir, McAlister parou de pregar na TV, dizendo que ela “criava monstros”. Já era tarde demais.

McAlister morreu em 1993, do coração. Não deu tempo de testemunhar o surgimento de gigantes como a Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Renascer em Cristo, entre outras – e nem a chegada de um legítimo representante da Teologia da Prosperidade à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o nosso querido Feliciano.

Koki Nogueira
No DCM