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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

O Gigante Havia Acordado: O que dizer disso?

24 de Novembro de 2014, 13:05, por Thiago

O Gigante Havia Acordado: O que dizer disso?

 

Por Thiago Zoroastro

“Facebook tem linguagens de software livre, mas não é livre.”

 

As pessoas foram às ruas: por quê? Estavam indignadas com quê? Estavam mesmo indignadas (com a situação política, econômica e ambiental) ou alguns deles sem importar com nada disso se infiltra dentro deles, influencia para as decisões erradas, e estão apenas se aproveitando isso porque o Facebook é mais fácil pegar mulher?

O facebook só está no estágio que está porque houve uma mídia que se empenhou em difundi-lo. De um intenso poderio geopolítico que influenciou eles a serem dependentes daquela coisa. Não estou dizendo que vocês devem sair do Facebook, estou dizendo que não somos obrigados a sermos dependentes daquilo para todas as coisas da vida. A internet têm de ser descentralizada. E a comunidade universitária merece um ciberespaço respeitoso para debater as questões do conhecimento produzido na Universidade. Ou não quer sair do Facebook porque quer que os assuntos da Universidade se misturem com os besteiróis que acabam, minam, exterminam nosso verdadeiro poder enquanto cidadãos brasileiros.

E também não adianta de nada ter Bolsa do CNPq, de iniciação Científica, se não há a difusão do conhecimento em ciberespaços propícios para a construção do conhecimento de forma aberta para se aplicar na sociedade. Porque estamos aqui com dinheiro público e o melhor que podemos fazer com o dinheiro que a União investe na gente é retornando à sociedade.

Por isso, é preciso mais que Facebook. Não é uma questão de “aonde é mais fácil pegar mulher”, Philippe. Só que quando eu perguntei-lhe sobre a disponibilidade de sair do Facebook em finais de Junho de 2013, você disse que “no Facebook é mais fácil pegar mulher”. E depois foi ao I Simpósio Internacional de Metafísica com o trabalho “A real politik da Razão”, porque afinal parece que você quer ter sempre razão, né?. Querendo ter razão me obrigou a fazer isso para tentar reverter a situação.

E de raiva te xinguei, mas isso não é exemplo para ninguém. Você me colocou numa situação constrangedora, cara. Não te respeito porque você não respeita as pessoas. Respeita as pessoas que te interessam. E quer ir na Assembléia Popular de São João Del Rei querendo que aquilo seja dependente do Facebook sem grandes e maiores questionamentos. De burrice moral sua. Todo mundo conhece quem somos de verdade. Por que você estava interessado nas Manifestações, Besta? Isso é merda de touro, você não vai escapar da engenharia da história, chapa. Tudo será contado.

Muito bem cara, se você fosse leal e moralmente certo, eu jamais precisaria abrir isso para todo mundo. Não sou um exemplo de pessoa mas eu defendo as virtudes que nos levam às verdadeiras conquistas históricas. Porque o poder que eu tinha de tirar aquilo do Facebook foi me tirado por você e a grupelha de desinformados de esquerda sem que eu tivesse que abrir ao público o que você pensa e deveria dizer lá. Afinal, havíamos morado juntos e nos conhecemos muito bem. E vocês usam o Facebook para falar de um monte de gente e fazer as coisas sem ter a mínima noção das coisas que estão realmente acontecendo sobre vocês.

https://www.facebook.com/philippe.campos

Então quando for organizar protesto no Facebook sem grande consciência do que se trata e for dizer "compartilha aí pra gente", lembre-se que o compartilhamento não surgiu do Facebook e tem muito mais sobre isso do que você pensa.



Multidão vazia

28 de Julho de 2014, 20:33, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

 

Observo agora

Um monte de gente

Parado aqui em frente

Nada vem a mente

 

Agora penso

E olho para frente

E me pergunto

O que há com essa gente?

 

Parece uma multidão

Mas são peças

Que não vêem em si

Uma união

 

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários

Escrito por: Rafael Pisani



AS MOEDAS SOCIAIS DE UMA COMUNA RESTAURADA

18 de Junho de 2014, 5:24, por ivan kurtz - 55 comentários

Chegar até a Comuna, ou seja, à propriedade social da terra que não é nem de pessoas físicas nem de uma pessoa jurídica, o que não é nem proibido, nem é admitido pelas autoridades do Estado, será um longo processo. E desde o seu primeiro dia este processo será apoiado sobre duas colunas, duas instituições: uma MUTUALIDADE ou associação mutual de poupança e investimento com finalidade específica, proprietária dos recursos comuns; e uma COOPERATIVA gestora da posse e dos recursos econômicos desta propriedade comum. Cada uma delas terá a sua MOEDA SOCIAL.
A moeda social da mutualidade será o grama do ouro, sempre na sua equivalência em reais e na cotação da BOVESPA. Muitos torcem o nariz para o ouro, como se ele fosse expressão do capitalismo ou o seu valor fosse manipulado pelas grandes corporações. Não é. Ele guarda o seu valor relativo frente ao conjunto das demais mercadorias desde antes do capitalismo. E graças a sua pulverização em mãos de centenas de milhões de indianos e muçulmanos e outras particularidades do seu universalmente equalizado mercado (um só valor em todas as praças), como, por exemplo, o aumento da sua produção apesar de não se acharem novas jazidas (extraído segundo novas técnicas), NÃO EXISTE AGENTE ECONÔMICO CAPAZ DE MANIPULAR O SEU VALOR.
Quem não gosta de falar em dinheiro, quem confunde capital com capitalismo, é gente que tem problemas psicológicos com o dinheiro. Estes jamais conseguem formar uma poupança ou patrimônio (mesmo assim terão lugar na nossa cooperativa, só não na mutualidade). Apesar de muit@s restarem nesta condição nossa tarefa de SUPERAÇÃO DO CAPITALISMO através do RESGATE DA PROPRIEDADE DA TERRA, libertando assim os recursos naturais do mercado imobiliário com a constituição da propriedade social ou coletiva sobre uma COMUNA, exige o respeito aos capitais alheios, daqueles que vierem a contribuir com recursos materiais a este projeto. Portanto, o grama de ouro é a MOEDA SOCIAL por excelência para este projeto oferecer salvaguarda ao capital, visando a superação do capitalismo, uma vez que o subverte ao permitir o empréstimo SEM JUROS.
Já a MOEDA SOCIAL DA COOPERATIVA servirá para as transações entre os cooperados e entre estes e a cooperativa, liberando assim reais para renderem juros no sistema bancário. Como nossa cooperativa não será grande, penso que a sua moeda pode ser como o ECO da Cooperativa Integral Catalã, anotada numa cartela ou caderneta pessoal. Mediante alguma contraprestação, de serviço ou pagamento em reais, a cooperativa emite a moeda que é anotada na caderneta da pessoa. E de lá ela transfere e adquire moeda social a partir do visto e anotação na caderneta de quem paga e quem recebe. Esta moeda nasce da cooperativa e morre ao retornar para cooperativa, A COOPERATIVA NÃO PAGA REAIS PELA SUA MOEDA SOCIAL, apenas recebe reais por sua moeda social. O câmbio flutuante é sempre melhor que o fixo, logo pensei que nossa moeda cooperativa deveria ser a expressão do VALOR DA HORA DE TRABALHO DO COOPERADO remunerada todos os meses pela cooperativa, mas, para fins contábeis apurada em balancete trimestral (fixada trimestralmente).
A cooperativa subtrai do seu faturamento os seus custos e separa as reservas dos seus fundos obrigatórios e optativos (de eventuais perdas, para educação e saúde dos cooperados, para a devolução do mútuo e para equalização das retiradas dos cooperados), e as SOBRAS LÍQUIDAS precisam ser PARTILHADAS entre os cooperados na proporção de horas de trabalho prestadas por cada um. Quanto maior a produtividade maior o valor da moeda social, se baixar a produtividade desvaloriza a moeda.
Esta moeda social é a solução para o mutuante (pessoa que põe dinheiro na mutualidade) que, nesta condição, quer usufruir de um lote de posse privativo dentro da comuna gerida pela cooperativa, mas não quer ou não pode trabalhar como cooperado. Nossa cooperativa integral, que objetiva o resgate da propriedade privada sobre uma determinada terra, exige que todo cooperado efetivamente preste serviço à cooperativa, gerando assim MAIS VALIA coletiva que servirá para este resgate. Nossa cooperativa integral é assim diversa da Cooperativa Integral Catalã e da OSCIP Aliança Luz, que podem admitir toda gente trabalhando nelas ou não. A moeda social é uma solução porque o mutuante não cooperado, que não trabalha para cooperativa, nem ninguém de sua família, não prestam, digamos, as 150 horas mensais de labor cooperativo remunerado (art. 25 da Lei 5.764/71), pode ele optar por pagar para a cooperativa uma indenização de, digamos, 30 moedas sociais, 30 horas de trabalho que são remuneradas aos cooperados independente da pessoa ou função. Horas ou moedas estas que ele adquire prestando serviços aos demais cooperados detentores desta moeda ou as compra com reais diretamente na cooperativa que as emite.



IMITAÇÃO SUBVERSIVA DO FUNDO IMOBILIÁRIO - SUPERAÇÃO DO CAPITALISMO

24 de Maio de 2014, 15:08, por ivan kurtz - 0sem comentários ainda

Mesmo que o grosso do povo envolvido na superação do capitalismo não reconheça que o atual movimento da Economia Solidária nada mais é que o velho e bom Mutualismo, é consenso que a Economia Solidária busca uma outra Economia imitando cada uma das instituições econômicas centrais subvertendo, contudo, o capitalismo, ao afastar das instituições solidárias as figuras centrais e abomináveis do capitalismo que são os juros, os salários e os aluguéis. Por exemplo, a Economia Solidária imita descaracterizando o capitalismo com as suas MOEDAS SOCIAIS e os seus BANCOS POPULARES.

A MUTUALIDADE aqui proposta, que é coisa corriqueira em tantos países, nada mais é do que uma imitação subversiva da instituição do mercado financeiro chamada FUNDO IMOBILIÁRIO, que é uma criação jurídica (CNPJ próprio) dos bancos, que recolhem dinheiro de investidores, com o qual compram imóveis que põem no nome do Fundo, que é administrado pelo banco, cobrando a sua taxa de administração e aluguéis dos inquilinos destes imóveis. Aluguéis que são distribuídos na forma de dividendos aos investidores cotistas do fundo que ganham (ou perdem) dinheiro duas vezes: dos dividendos decorrentes dos aluguéis e na valorização dos imóveis de propriedade do fundo, umas vez que as suas cotas são comercializadas na Bolsa de Valores.

A nossa MUTUALIDADE seria um FUNDO SOLIDÁRIO, uma associação de investimento mutual com finalidade específica definida no estatuto, logo, não teria cotas em Bolsa, nem compraria e venderia ativos, não especularia, apenas investiria nos ativos de uma futura comuna específica. Tampouco terceirizaria a sua gestão, aplicar-se-ia a autogestão do fundo, cujo CNPJ o habilitaria a ser proprietário do investimento comum adquirido com as poupanças dos associados mutuantes. Há centenas de fundos solidários no Brasil e nenhuma notícia de algum nestes termos. O dinheiro investido seria resgatado a tempo e modo definidos, sem juros, mas corrigido com base na atualização de um valor constituído universal. E os dividendos recebidos pelos mutuantes seriam o usufruto coletivo e individual (parcelas de posse individual) de uma terra comum que se destinaria a gerar recursos em empreendimento solidário (cooperativa), recursos para a devolução/resgate das cotas aplicadas no fundo solidário.



Experiências com Sistemas Operacionais Livres III: As Distribuições Brasileiras

24 de Maio de 2014, 11:00, por Thiago - 0sem comentários ainda

Continuando a série "Experiências com Sistemas Operacionais", irei difundir o que existe de Distribuições GNU/Linux brasileiras.

 

Isto é importante para promover a justiça social de sistemas operacionais surgidas em âmbito do território nacional para que sejam difundidas e terem a oportunidade de expandir o número do conhecimento plico de sua existência em meio a um tempo de extremos da desinformação e falta de conhecimento da pluralidade de distribuições GNU/Linux que existem no software livre.

Nos links de referências, existe um enorme número de distribuições fossilizadas e já extintas, de pessoas que definitivamente desistiram de seus projetos, provavelmente pela falta de oportunidade para crescer. Por isso, gostaria do apoio de vocês para que possibilitem que tais tentativas de manter sistemas operacionais não caiam no ostracismo e tenham oportunidade de crescer, porque promovê-los também é uma forma de fazer justiça social com a pluralidade do GNU/Linux.

A distribuição GNU/Linux que surge como novidade e vem muito promissora é Kaiana

Kaiana

 

Como indica o nome, Kaiana usa o ambiente gráfico KDE. O KDE tem sido usado como o mais popular entre os desenvolvedores brasileiros que lançam distribuições de GNU/Linux. Existem outras distribuições brasileiras com KDE que, no histórico de todas distribuições brasileiras no DistroWatch, parece terem sido maioria, embora a lista do DistroWatch não signifique que todas, porque nem todas estão cadastradas naquele site que lista sistemas operacionais de computador disponíveis .

Existe outra distribuição brasileira de GNU/Linux excelente que é o Metamorphose Linux. Este é fantástico pelos efeitos especiais embutidos por padrão, e usa KDE imitando o Windows 7, embora não tenha K no nome:

Metamorphose Linux

 

O trabalhador do código (programador) responsável modelou os ícones da barra de baixo para fazerem a mesma função dos ícones abertos e minimizados nos quadradinhos no Windows 7. Sugiro o Metamorphose se você quiser descobrir todas as potencialidades de GNU/Linux, utilizando em um computador de, no mínimo, 2 GB de Memória RAM. Ele é rodável via Live-DVD, ou seja, roda sem instalar em seu computador via boot.

Este vídeo mostra como o Metamorphose Linux é fantástico:

http://www.youtube.com/watch?v=_eSvBStGk7M

http://www.youtube.com/watch?v=_eSvBStGk7M

 

 O antigo desenvolvedor de BigLinux é um dos grandes responsáveis pelo Kaiana, mas ele continua tendo atualizações sendo mantidas:

BigLinux

 

E o Brasil está servido de uma porção de distribuições GNU/Linux atuais em KDE. Epidemic:

Epidemic

 

BRLIX é outro que não tem tido últimas versões mas tem tido atualizações do sistema e, por isso, no DistroWatch consta como distribuição ativa:

BRLIX

 

Ekaaty e Linuxfx:

Ekaaty

 Linuxfx

 

Portanto, estamos muito servidos de KDE. Existem algumas distribuições não listadas no DistroWatch que também são notórias de serem mencionadas, como o Librix e o Litrix:

Librix

Litrix

Das que já existiam, havia mais diversidade nos ambientes gráficos.

GEOLivre:

GEOLivre

 E outras inúmeráveis distribuições brasileiras de GNU/Linux que encontra-se nos links das referências abaixo, das quais muitas delas nem existem mais, nem obtiveram reconhecimento dos meios de comunicação, muito menos alcançaram grande repercussão. Tantas importantes que não coloquei, por não existirem mais, tão curiosas quanto o GEOLivre, como o tão conhecido Kurumin, o memorável Kalango e o bonitíssimo BrDesktop verde.

É preciso, portanto, adotar uma política de economia solidária para esses sistemas operacionais tão deixados de lado pelos holofotes dos "meios de comunicação". Com o boicote das mídias, os preconceitos sobre linux e os equívocos acerca do software livre, mais do que nunca torna-se necessário buscar a verdade dos fatos.

No próximo artigo descreverei como o GNU/Linux torna-se mais fácil para os usuários que o Windows.

 

Referências

http://distros.wikispaces.com/Distribui%C3%A7%C3%B5es+Brasileiras

https://informando.wordpress.com/2008/02/12/23-distribuicoes-linux-brasileiras/

http://www.linuxdescomplicado.com.br/2011/07/as-distribuicoes-linux-brasileiras-mais.html

http://www.bloggi.com.br/2008/06/distribuies-linux-brasileiras-de-a-a-z/