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Redação ParanáBlogs

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Aprile 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Seminário Nacional O Golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil: em defesa da Universidade Brasileira

Maggio 8, 2018 22:42, by Feed RSS do(a) paranablogs

A UFPR sediará Seminário Nacional reunindo pesquisadores/as de vários lugares do país, interessados em debater a conjuntura política do país e que fazem parte dos cursos sobre o golpe de 2016 em suas Universidades.

Curso golpe 2016

Seminário Nacional

O Golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil: em defesa da Universidade Brasileira

Curitiba - 14 e 15 de Maio de 2018

Universidade Federal do Paraná – Campus Reitoria

 

Resumo da programação

14 de maio de 2018

8h - Credenciamento

9hs – Mesa de Abertura

9hs30min às 12hs – Conferência de Abertura -  Prof. Dr. Luís Felipe Miguel (UnB)

Local: Anf 100

 

13hs30min às 15hs30min – Mesas temáticas simultâneas

Mesa temática 1 – A crise no Brasil e na América Latina

Prod. Dr. Carlos Eduardo Martins -  UFRJ

Prof. Dr. Armando Boito Júnior (Unicamp)

Mediação: Prfª Drª Inês Emílio M. S. Patrício (UFF)

 

Mesa temática 2 - Do golpe de 2016 à prisão de Lula: aspectos jurídicos e políticos

Prof. Dr. Andres Del Rio (UFF)

Profª Drª Daniele Cruz (UFPB)

Prof. Dr. Ricardo Costa de Oliveira (UFPR)

Mediação: Prof. Ms. Agassiz de Almeida Filho (UEPB)

 

17hs - Visita e ato no Acampamento/Vigília Lula Livre

 

15 de maio de 2018

9hs – 12hs – Mesas temáticas simultâneas

Mesa temática 3 - Operadores do golpe: o papel da mídia

Prof. Dr. João Feres Júnior (UERJ)

Prof. Dr. Sérgio Amadeu (UFABC)

Profª Drª Rose Segurado (PUC SP)

Mediação: Profª Drª Camila Risso Sales (UNIFAP)

 

Mesa temática 4 - Impactos do golpe na economia, na educação e nas relações sociais

Profª Drª Leda Paulani (USP)

Profª Drª Lisete Arelaro (USP)

Profª Drª Gleys Ially Ramos (UFT)

Mediação: Profª Drª Maria Carlotto (UFABC)

 

14hs às 15hs30min – Rodas de conversa simultâneas

 Roda de Conversa 1 – Golpe e democracia

Apresentação inicial e mediação do debate:

Prof. Dr. Guilherme Simões Reis (UNIRIO) e Profª Dª Talita Tatiana Dias Rampin (UFG)

 

Roda de Conversa 2 – O golpe na educação

Apresentação inicial e mediação:

Prof. Dr. Jailton Lira (UFAL) e Prof. Dr. Domingos Leite Lima Filho (UTFPR)

 

Roda de Conversa 3 – Cursos sobre o Golpe

Debate entre os/as coordenadores/as das disciplinas e cursos sobre o golpe nas Universidades

Mediação:  Prof. Luiz Belmiro (IFPR)

 

16hs - Lançamento de Livros

 

16hs30min - Plenária Final

 

Link para inscrição:

https://docs.google.com/forms/d/1v2cNpVOb46TFFfbyPLf0RK2jZZ0nIJb9gTZO4Oy3jpA/edit



Desemprego no Brasil é maior da América Latina e Caribe, diz CEPAL

Maggio 5, 2018 11:23, by Feed RSS do(a) paranablogs
Desemprego no Brasil chegou a 13% em 2016, maior índice registrado em países da América Latina e Caribe. Foto: Agência Brasil

Desemprego no Brasil chegou a 13% em 2016, maior índice registrado em países da América Latina e Caribe. Foto: Agência Brasil

De 2015 para 2016, o desemprego no Brasil passou de 9,3% para 13%, segundo dados coletados em 20 regiões metropolitanas do país. O índice de desocupação é o maior da América Latina e do Caribe, revela a nova edição do Anuário Estatístico da Comissão Econômica da ONU para a região, a CEPAL.

Em 2016, ano em que foram obtidos dados desagregados por gênero sobre desemprego, as mulheres eram as mais afetadas pela falta de postos de trabalho — a desocupação entre elas chegou a 14,7%, ao passo que, entre os homens, o índice era de 11,6%.

Tanto em 2015 quanto em 2016, o Brasil teve taxas de desemprego acima das médias da América Latina e Caribe, apesar da tendência crescente identificada na região. Em 2015, a desocupação afetava 7,4% da população latino-americana e caribenha. Em 2016, o índice subiu para 8,9%. As desigualdades de gênero também foram observadas a nível regional. Quase 11% das mulheres não tinham trabalho em 2016. Entre os homens, a proporção era de 7,9%.

Em 2015, apesar de o desemprego ultrapassar 9%, o Brasil estava melhor que países como Bahamas, Barbados, Belize, Jamaica e Costa Rica. No ano seguinte, o país chegou à pior posição da lista organizada pela CEPAL, com o mais alto índice de desocupação.

Faixa etária e qualificação

Em 2016, a taxa média de desemprego nas cidades latino-americanas e caribenhas chegou a 6,7%, valor que representa um aumento de 0,3 ponto percentual na comparação com 2014. Mas o índice mascara variações consideráveis quando considerada a faixa etária da mão de obra. Entre os jovens de 15 a 24 anos, o desemprego chegou a 15,9% em 2016. Em 2014, o índice entre esse segmento populacional era de 15,1%.

O levantamento da CEPAL também mostra que 44% dos homens e 51% das mulheres atualmente empregados nas cidades latino-americanas e caribenhas trabalham em setores de baixa produtividade (setor informal). O organismo da ONU avaliou a qualificação dos trabalhadores da região. Segundo a comissão, metade das pessoas em idade produtiva — dos 25 aos 59 anos — estudou menos de dez anos e apenas 22% continuaram seus estudos após terminar o ensino médio.

Clique aqui para acessar o relatório completo (em espanhol).



O Sol e os Peixes

Settembre 22, 2017 18:25, by Feed RSS do(a) paranablogs

Postal o sol e os peixes

“…Pois um cenário só sobrevive na estranha poça em que depositamos nossas memórias se tiver a boa sorte de se juntar a alguma outra emoção pela qual é preservada.”

Caiçara, sempre tive pela criatura peixe um afeto e admiração desde a infância. Deparo-me com o texto de VW., citado e nada é mais belo e identificador. Partilho-o com vcs. Tradução: Tomaz Tadeu, editora Autêntica. 2015

“…O tumulto do mundo desceu sobre nós como uma nuvem esfarelada. Aquários recortados na uniforme escuridão encerram regiões de imortalidade, mundos de luz solar constante onde não há chuva nem nuvens. Seus habitantes fazem, sem parar, evoluções cuja complexidade, por não ter nenhuma razão, parece ainda mais sublime. Exércitos azuis e prateados, mantendo uma distância perfeita apesar de serem rápidos como flecha, disparam primeiro para um lado, depois para o outro. A disciplina é perfeita, o controle absoluto; a razão, nenhuma. A mais majestosa das evoluções humanas parece fraca e incerta comparada com a dos peixes.”

“…Os próprios peixes parecem ter sido moldados deliberadamente e ter escapulido para o mundo apenas para serem eles mesmos. Não trabalham nem choram. Na sua forma está sua razão. Pois para ue outro propósito, a não ser o suficiente de uma perfeita existência, podem eles ter sido assim feitos, alguns tão redondos, outros tão finos, alguns com barbatanas radiantes no dorso, alguns blindados por uma carapaça azul, alguns dotados de garras prodigiosas, alguns escandalosamente orlados cm bigodes enormes? Empregou-se mais cuidado com uma meia dúzia de peixes do que com as raças da humanidade”

Obs. A capa do livro O sol e o peixe – prosas poéticas, traz imagens. As aqui publicadas (de 38) as desenhei para um livro infantil inédito e exposição em plotters que deve acontecer nas ruas da cidade de Curitiba ainda em 2017 com haikais de poetas paranaenses mais os japoneses clássicos Sissa e Bashô que tem o peixe como tema na sua produção.

Sônia Gutierrez

Sônia Gutierrez é artista plástica e membro da Comissão que organizou o #2ParanaBlogs



Reação da 'querida' promotora faz Requião propor revisão do tratamento de 'doutor'

Settembre 14, 2017 20:23, by Feed RSS do(a) paranablogs

Por conta do incidente envolvendo ontem, em Curitiba, Luís Inácio Lula da Silva e uma promotora da Lava Jato, durante depoimento do ex-presidente, o senador Roberto Requião anunciou nesta quinta-feira, 14, no plenário, que vai propor a eliminação do tratamento cerimonioso para as autoridades, preservando apenas os clássicos “senhora” e “senhor”, comum em grande parte dos países.

 Ouça o senador.

Fonte: http://www.robertorequiao.com.br/requiao-desafia-mp-e-judiciario-a-investigar-tambem-os-bancos/



Em palestra magna do Consenge, senador Requião defende soberania nacional

Settembre 12, 2017 13:01, by Feed RSS do(a) paranablogs

Durante o evento, Requião afirmou que a Reforma Trabalhista, proposta por Temer, significa a precarização absoluta da força de trabalho.

“Soberania, desenvolvimento e o papel do Estado brasileiro” foi o tema da palestra magna do 11º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge) ministrada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). Durante o evento, Requião afirmou que a Reforma Trabalhista, proposta por Temer, significa a precarização absoluta da força de trabalho.

O senador ainda destacou que, ao propor tais medidas, o atual governo imaginou que o Brasil receberia investimento norte-americano, com o objetivo de utilizar mão de obra barata. Segundo ele, os formuladores dessa reforma apostaram, também, na ideia de que a oportunidade de trabalho extraordinariamente mal remunerada poderia barrar a possibilidade de revolta das camadas populares. Contudo, o senador acredita que o Brasil viveu um período de conquistas sociais e que os trabalhadores jamais se conformarão com uma regressão para uma posição de colônia.

Tragédia anuncia

“Essa política moribunda da Europa financia o golpe e derrubou um governo eleito pelo voto popular”, disse o senador. Segundo ele, o governo toma decisões referenciadas no documento chamado “Ponte para o Futuro”, elaborado pelo economista gaúcho que escreve no jornal Estado de São Paulo, Marcos Lisboa, e por alguns economistas de bancos ou financiados pela estrutura bancária brasileira. “Nós temos que enfrentar o capital financeiro no Brasil, que tem Meirelles na fazenda”, pontuou.

Requião consenge 2017(Foto: Joka Madruga)

“É uma tragédia anunciada”, enfatizou. De acordo com ele, essas propostas estão de acordo com as considerações do Consenso de Washington e com a teoria da dependência, formulada por Fernando Henrique Cardoso e Enzo Paleta, economista italiano naturalizado argentino. Essa teoria diz que “nós brasileiros não temos empresários capazes e esgotamos nossa capacidade de criação e construção, que nossa engenharia não vale nada e que os nossos trabalhadores são incapazes. E aponta como solução para a retomada do crescimento a dependência absoluta ao comando de empresários capazes de construir os países de primeiro mundo”, explicou.

Celeiro do mundo

Requião também declarou que se essa política prosseguir, o país irá regredir no tempo e se transformar no “celeiro do mundo”. Isso significa que o Brasil será mero fornecedor de commodities, produtos agropecuários ou minerais com baixo custo, para os países desenvolvidos do mundo. “Este cenário interessa fundamentalmente ao bloco norte americano, bem como à China, que se transformou na “fábrica do mundo”, associada à Rússia. Nós passamos a ser objeto de cobiça dessa guerra que não é mais ideológica. É uma guerra geopolítica de potências tentando viabilizar suas economias internas sem se preocupar com o que acontece com o país provedor das matérias primas”, analisou.

Venda territorial

O senador avaliou que a agricultura brasileira possui grande produtividade. “Nós temos uma produtividade igual ou superior à norte-americana. Mas eles querem expandir isso. Expandir como? Com a venda de propriedades agrícolas, de espaços territoriais brasileiros para estrangeiros de qualquer natureza. Dessa forma, nós não estaríamos alavancando a produtividade”, comentou.

Para Requião, essa política avança sobre as reservas naturais da Amazônia, de forma a liberar áreas de proteção ambiental para produção de cobre por mineradoras, principalmente para as canadenses, que são as que se demonstram mais interessadas.

Esse “aumento de produção”, com abertura de espaço e uma tecnologia que já é nossa, com uma injeção maior de recursos financeiros e mecanização nos levará, necessariamente ao desemprego.

“Quando nos transformamos em “celeiro do mundo”, não estamos viabilizando os empregos necessários para conseguirmos uma relativa paz social para sobrevivência dos trabalhadores, das suas famílias e garantia de seus salários”, disse.

Contramão das soluções

Para Requião, a reforma trabalhista e o fim dos investimentos públicos atua na contramão das soluções apontadas pela história de superação de crises econômicas e sociais, como as tomadas nos Estados Unidos, durante a grande recessão com a crise imobiliária da Flórida na década de 30. “Ela foi superada com políticas extremamente claras, por meio de uma aliança entre o capital produtivo e o trabalho. Ao contrário de toda asneira que faz o atual governo do Brasil, a Ford propõe a diminuição da carga horária, ou seja, menos horas e mais gente trabalhando, garantindo por lei o salário mínimo, para viabilizar o poder aquisitivo”, disse.

“O Brasil tem saída. Se nós nos inspirarmos nesse modelo de recuperação de crise, nós saímos da mesma forma e muito rapidamente”, ratifica. O senador acredita que a atual conjuntura é resultado de um projeto do imperialismo que defende seus interesses próprios, “na desgraçada luta pela dominação dos recursos minerais do petróleo e do minério”.

Retomada do crescimento

A recuperação e a valorização da Petrobras são apontadas por Requião como caminho principal para o crescimento e a retomada de desenvolvimento do país. “No Brasil, a Petrobras é a responsável por 70% dos investimentos realizados no país, e são esses os investimentos e a política de compra de sumos nacionais que alavancavam nossa economia”, defende. “A história do mundo é a guerra do petróleo. O petróleo é o sangue mineral que impulsiona as economias. E nós estamos entregando sem conflito, na bandeja”.

Requião avalia que é imprescindível conter o processo de entrega do patrimônio nacional. Neste sentido, foi criada no Congresso Nacional, uma Frente Nacionalista pela Soberania, que conta com 201 deputados e 18 senadores. Uma das propostas da Frente é a realização de um referendo popular, junto às eleições de 2018, “para que o povo diga SIM ou NÃO para essas medidas de entreguismo de terra, de reforma trabalhista, de entrega da Amazônia, de entrega da Petrobras”.

Ele defende, também, mobilização popular. “Com certeza, conseguiremos alguma coisa a partir de mobilizações populares, sindicatos, movimentos populares, presença nas ruas e protestos”.

Texto: Katarine Flor (Senge-RJ) e Marine Moraes (Senge-PE)
Edição: Camila Marins
Foto: Joka Madruga/Fisenge