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Redação ParanáBlogs

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апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Câmara de Vereadores do Rio lança campanha contra a privatização da BR e da Liquigás

сентября 27, 2016 14:20, by Feed RSS do(a) paranablogs

PetrobrasCom informações da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro

 No dia 28 de setembro acontece o lançamento da Frente Parlamentar do Município do Rio contra a Privatização da BR Liquigás. O evento está previsto para as 18h e será realizado no anfiteatro da câmara dos vereadores do Rio. Além da participação de políticos, sindicalistas e trabalhadores, o evento é aberto para toda sociedade. O movimento segue uma série de ações, organizadas pelo SITRAMICO-RJ para barrar a venda da Petrobras Distribuidora e da Liquigás realizadas no último ano.

A iniciativa

A Câmara do Rio criou, através da Resolução da Mesa Diretora no 9273/2016, a Frente Parlamentar Contra a Privatização da BR Distribuidora e Liquigás. Uma frente parlamentar é a associação suprapartidária, ou seja, composta de integrantes de diversos partidos políticos do Poder Legislativo. O objetivo é a orientação e o posicionamento político sobre um tema específico e que seja de relevante interesse da coletividade. Neste caso, os vereadores posicionam-se contrários à privatização dessas duas subsidiárias da Petrobras, defendendo a permanência da BR Distribuidora e da Liquigás no comando da estatal.

O Conselho de Administração da Petrobras já aprovou a venda e abertura parciais do capital da BR Distribuidora. Caso isso ocorra, o controle da subsidiária seria dividido com outros acionistas. Também há uma intenção da estatal de vender a Liquigás, líder no mercado de distribuição de botijões de gás e sob o controle da Petrobras desde 2005.

Compõem a frente parlamentar os seguintes vereadores: Reimont (PT), Babá (PSOL), Cesar Maia (DEM), Chiquinho Brazão (PMDB), Dr. Carlos Eduardo (SD), Dr. Gilberto (PMN), Dr. Jairinho (PMDB), Edson Zanata (PT), Eduardão (PMDB), Eliseu Kesseler (PSD), Elton Babú (PT), Jefferson Moura (REDE), João Mendes de Jesus (PRB), Jorge Felippe (PMDB), Junior da Lucinha (PMDB), Leonel Brizola Neto (PSOL), Paulo Pinheiro (PSOL), Prof. Célio Luparelli (DEM), Renato Cinco (PSOL), Rosa Fernandes (PMDB), Tânia Bastos (PRB), Teresa Bergher (PSDB), Thiago K. Ribeiro (PMDB), Verônica Costa (PMDB), Willian Coelho (PMDB) e Zico (PTB).

Por ter o caráter suprapartidário, a frente poderá ser integrada por qualquer outro parlamentar que tenha interesse em participar, desde que mediante solicitação.

Crowdfunding contra a privatização da BR e Liquigás

Para barrar o desmantelamento do Sistema Petrobrás, trabalhadores da BR organizaram uma Campanha no site Catarse a fim de financiar ações em torno da manutenção da companhia como empresa pública. A página, que está no ar desde o fim de agosto, pretende levantar recursos custear movimentos necessários para combater a privatização da Petrobrás Distribuidora e Liquigás, duas empresas tão importantes para a população brasileira.

O dinheiro arrecadado será usado pelo SITRAMICO-RJ, Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro, para ações promocionais, viagens, transporte de pessoal e hospedagens necessárias para a realização da campanha junto a varias instituições, pagamento de assessorias técnicas, perícias, editais, entre outros itens necessários as atividades da campanha.



O Golpe no Brasil Triunfará Soberano e Sem Resistência de Fato

сентября 26, 2016 10:12, by Feed RSS do(a) paranablogs

É realmente aterrador que mesmo com este golpe sórdido da direita, dos conservadores, dos especuladores financeiros contra a democracia e o estado de direito no Brasil, o povão não esteja tomando as ruas em peso em manifestações contrárias a perdas de direitos e a entrega do patrimônio nacional aos interesses neo liberais e de mercado.

 

Mesmo sem entender patavinas de sociologia, arrisco um diagnóstico a respeito deste torpor coletivo, esta inércia popular que choca a todos nós que estamos conscientes da gravidade dos fatos a que estamos sendo submetidos ultimamente.

 

Ora, as massas só se unem por um objetivo quando se sentem inseridas dentro de um grupo que represente fortemente cada um dos indivíduos que compõe esta massa. Foi assim com a burguesia francesa em fins do século 18, com os proletários ingleses, os camponeses da russos e tantos outros movimentos populares até o século vinte. Os indivíduos sentiam-se inseridos dentro de um grupo, ou classe social e como esta classe tinha necessidades comuns, a união dos indivíduos resultava em força e esta força da união de classe resultava, em boa parte dos casos, em conquistas de direitos.

 

Dos anos 1980 pra cá, esta identificação do indivíduo com a classe foi ficando cada vez mais dispersa, com grupos menores em suas causas específicas. Como no Brasil de hoje onde temos como exemplos mais fortes os Sem terra, os sem teto, os professores, petroleiros, bancários, LGBTs, movimentos das periferias e, lógico também, os coxinhas das micaretas golpistas. Cada um destes grupos pautando causas próprias muito pontuais sem se darem conta que os indivíduos componentes destes grupos, todos eles, não fazem parte da elite econômica que dita as regras e é o alvo principal em defesa de suas pautas, tão pouco, fazem parte dos excluídos, sem eira, nem beira, nem lugar no sociedade que não seja debaixo das marquises dos grandes centros. Ou seja, são todos classe média na definição mais purista do termo.

 

Esta dispersão de pautas e objetivos, transformou o cidadão comum, que não se encaixa, nem se identifica com nenhum destes grupos do parágrafo acima num ser sem representatividade em seu extrato social e por isso, este cidadão tornou-se extremamente individualista, quando muito, seu grupo social não vai além da própria família ou de seu círculo de amizades.

 

Esta imensa multidão de indivíduos da classe média, sem identificação ou representação na própria classe, tornaram-se alvos fáceis de pastores das igrejas neopentecostais e outras, de grupos políticos herdeiros do coronelismo, do ardil capitalista do empreendedorismo, dos programas policialescos de TV e outros.

 

Esta multidão milita fortemente em favor de seus cooptadores, sem se dar conta de que esta militância vai contra seus próprios interesses individuais ou mesmo coletivos, como por exemplo, a reforma agrária, legalização do aborto, descriminalização do comércio de drogas recreativas. No que estas pautas afetariam a vida do cidadão médio que não possui latifúndio improdutivo, não tem motivo para abortar e até, em certos casos, consome drogas recreativas? Absolutamente nada ou então, seriam até positivas, mas como este indivíduo foi cooptado a defender interesses alheios aos seus, condena estas pautas como se fossem questões negativas e cruciais à sua própria existência.

 

Assim, esta multidão de indivíduos sem identificação ou representação na própria classe social a que pertence, vai se tornando cada vez mais individualista cujas únicas preocupações sociais são aquelas pautadas por seus cooptadores, tornam-se assim, nada mais que massa de manobra dos interesses dos grandes especuladores do capital, de seus líderes políticos e religiosos e desde que, mantenham viva a esperança de que, no ano que vem, possam trocar o carro, o celular por um modelo mais moderno, de que seus filhos conquistem um diploma, independente de conquistarem conhecimento, está tudo bem, tendo ou não um golpe de estado, tendo ou não soberania nacional.

 

Para esta multidão de indivíduos individualistas, só lhes importa o próprio umbigo. Seu vizinho, seu irmão, seu companheiro de estudos, igreja ou trabalho é só outro indivíduo e seu futuro, sua qualidade de vida não lhe dizem respeito.

Isto, infelizmente, é só o começo do fim, não só do Brasil como nação, mas da própria humanidade humanista que se perdeu em algum ponto recente da história.

 

O golpe triunfará e será o pior de todos pois não há sequer a intenção de resistência, há apenas o instinto de sobrevivência de cada um. Cada um, no sentido mais individualista que se possa ter.