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Dilma vem para fazer História
2 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Quem não se lembra da crônica política de dois anos atrás que, diante da iminência da vitória da candidata Dilma Roussef, rotulava-a como inexperiente, pronta para ser engolida, seja pela previsível subserviência ao que seria o seu inventor (Lula) seja pela matreirice corporativista de um congresso formado basicamente por raposas da política, por aproveitadores e fisiológicos? Quem não se recorda do conceito de “pau mandado” que lhe tentaram impingir em relação ao ex-presidente, eminência parda para quem a presidenta eleita apenas esquentaria o lugar para um hipotético retorno do líder petista ?Um mínimo de honestidade dessa turma de críticos, alicerçada nos atos e fatos que vêm marcando o governo Dilma, já deve estar mexendo com determinadas convicções então levantadas, ao menos por parte dos realmente bem intencionados. E não é por acaso que mesmo alguns setores da mídia que se pautam permanentemente pelas tentativas de desestabilizar o poder constituído pelo povo, mesmo esses estão mais cautelosos nas observações e análises sobre as posturas da Presidenta, que hoje desfruta dos mais altos índices de aceitação conferidos nos últimos anos a um mandatário nacional. E então, claro, voltam suas baterias para o Lula, contando com a cumplicidade de alguns golpistas e de muitos figurões da República. ... E elegem o “mensalão” petista (que, diga-se, tem mesmo que ser julgado e, se for o caso, punido) como o nosso mais sério delito de corrupção, esquecendo o seu irmão gêmeo mineiro, a compra de votos para a reeleição, as denúncias da Privataria Tucana e tudo mais que, em nosso país, está se transformando numa cachoeira, ou, se quiserem, numa enxurrada . Mas esse é um outro assunto...A Presidenta não titubeou no caso dos ministros que se viram envolvidos em denúncias de malversação, tráfico de influência ou coisas do gênero. Com sabedoria de estadista, administrou as crises – que muitos pretendiam avassaladoras – e deixou que o bom senso (ou o rabo preso) dos envolvidos encaminhasse as soluções de afastamento. Recusou o rótulo pejorativo de faxineira, e afirmou-se pela sobriedade e seriedade com que foi equacionando os problemas. Nas substituições que fez, deixou clara uma posição de independência em relação a muitos interesses da sua própria base política de apoio, apostando no técnico contra o político, na eficiência contra a demagogia.É bem nítido que o nosso sistema político de composições para a malfadada “governabilidade” tem impedido muitas vezes a Presidenta de fazer valer seus propósitos. Mesmo assim, até pelas reações corajosas de Dilma, poucas vezes a sociedade brasileira pôde perceber tão claramente esse jogo espúrio de pressões e contrapressões que ainda marcam o cenário nada republicano de nossa política. De qualquer forma, a Presidenta vem impondo sua marca, cada vez mais particular, na condução de assuntos que, embora de interesse de todo o povo brasileiro, são (ou eram) tidos como intocáveis. Um deles : os juros cobrados no sistema bancário. Dilma não economizou críticas – em horário nobre e rede nacional – às exorbitâncias praticadas e não apenas cobrou medidas da rede particular como usou os bancos oficiais como elementos de concorrência, em uma linguagem que o “mercado” certamente entende ... A criação da Comissão da Verdade , acompanhada da verdadeira profissão de fé da Presidenta , e a transparente Lei do Acesso, são ações que, embora tardias, finalmente surgem agora como irreversíveis conquistas da cidadania, marcas adicionais no perfil de estadista da Presidenta.Se Dilma não pôde – como queriam os ambientalistas – vetar totalmente o escandaloso Código Florestal aprovado no Congresso, nem por isso cedeu aos ruralistas naquilo que considerou mais relevante para a preservação de nossas florestas e para a afirmação de princípios éticos como o da não anistia aos grandes desmatadores.São apenas alguns exemplos, dentre muitos , que justificam os números que as repetidas pesquisas estão revelando. Agora mesmo leio nos jornais a publicação, pelos Ministérios da Saúde e da Justiça, de lei que criminaliza a exigência, por parte de entidades de saúde particulares , de cheque-caução para atendimento médico de urgência, tipificando a exigência como crime de omissão de socorro. Sabemos todos da “caixa preta” que envolve esse e outros assuntos ligados aos planos de saúde. Evidentemente, nem tudo são ou serão flores no âmbito federal. Há muitos desafios pela frente. Dilma reafirmou em recente pronunciamento que seu compromisso é com o crescimento econômico do país, com inclusão social e sustentabilidade. Lamentavelmente, a permanente tentativa dos nossos partidos de fazer valer a política do “toma lá dá cá” não são práticas que desaparecerão em um repente, por milagre ou por espasmo. Dilma , nesse âmbito, às vezes tem que empenhar-se em dobrar alguns dos seus próprios companheiros de partido...Mas o caminho da Presidenta, esperamos todos , deve ser o do enfrentamento do fisiologismo reinante. Aproveitando-se dos exitosos índices que o país vem revelando no cenário mundial – que garante aos brasileiros uma relativa tranquilidade em meio à crise geral -penso que está na hora de fazer valer sua merecida popularidade para trocar, gradativamente, o comprometido apoio de políticos discutíveis pelo indiscutível apoio popular. Nas ruas, se for o caso, quando necessário, na velha tradição das grandes causas públicas.
Quem não se lembra da crônica política de dois anos atrás que, diante da iminência da vitória da candidata Dilma Roussef, rotulava-a como inexperiente, pronta para ser engolida, seja pela previsível subserviência ao que seria o seu inventor (Lula) seja pela matreirice corporativista de um congresso formado basicamente por raposas da política, por aproveitadores e fisiológicos? Quem não se recorda do conceito de “pau mandado” que lhe tentaram impingir em relação ao ex-presidente, eminência parda para quem a presidenta eleita apenas esquentaria o lugar para um hipotético retorno do líder petista ?
Um mínimo de honestidade dessa turma de críticos, alicerçada nos atos e fatos que vêm marcando o governo Dilma, já deve estar mexendo com determinadas convicções então levantadas, ao menos por parte dos realmente bem intencionados. E não é por acaso que mesmo alguns setores da mídia que se pautam permanentemente pelas tentativas de desestabilizar o poder constituído pelo povo, mesmo esses estão mais cautelosos nas observações e análises sobre as posturas da Presidenta, que hoje desfruta dos mais altos índices de aceitação conferidos nos últimos anos a um mandatário nacional. E então, claro, voltam suas baterias para o Lula, contando com a cumplicidade de alguns golpistas e de muitos figurões da República. ... E elegem o “mensalão” petista (que, diga-se, tem mesmo que ser julgado e, se for o caso, punido) como o nosso mais sério delito de corrupção, esquecendo o seu irmão gêmeo mineiro, a compra de votos para a reeleição, as denúncias da Privataria Tucana e tudo mais que, em nosso país, está se transformando numa cachoeira, ou, se quiserem, numa enxurrada . Mas esse é um outro assunto...
A Presidenta não titubeou no caso dos ministros que se viram envolvidos em denúncias de malversação, tráfico de influência ou coisas do gênero. Com sabedoria de estadista, administrou as crises – que muitos pretendiam avassaladoras – e deixou que o bom senso (ou o rabo preso) dos envolvidos encaminhasse as soluções de afastamento. Recusou o rótulo pejorativo de faxineira, e afirmou-se pela sobriedade e seriedade com que foi equacionando os problemas. Nas substituições que fez, deixou clara uma posição de independência em relação a muitos interesses da sua própria base política de apoio, apostando no técnico contra o político, na eficiência contra a demagogia.
É bem nítido que o nosso sistema político de composições para a malfadada “governabilidade” tem impedido muitas vezes a Presidenta de fazer valer seus propósitos. Mesmo assim, até pelas reações corajosas de Dilma, poucas vezes a sociedade brasileira pôde perceber tão claramente esse jogo espúrio de pressões e contrapressões que ainda marcam o cenário nada republicano de nossa política.
De qualquer forma, a Presidenta vem impondo sua marca, cada vez mais particular, na condução de assuntos que, embora de interesse de todo o povo brasileiro, são (ou eram) tidos como intocáveis. Um deles : os juros cobrados no sistema bancário. Dilma não economizou críticas – em horário nobre e rede nacional – às exorbitâncias praticadas e não apenas cobrou medidas da rede particular como usou os bancos oficiais como elementos de concorrência, em uma linguagem que o “mercado” certamente entende ...
A criação da Comissão da Verdade , acompanhada da verdadeira profissão de fé da Presidenta , e a transparente Lei do Acesso, são ações que, embora tardias, finalmente surgem agora como irreversíveis conquistas da cidadania, marcas adicionais no perfil de estadista da Presidenta.
Se Dilma não pôde – como queriam os ambientalistas – vetar totalmente o escandaloso Código Florestal aprovado no Congresso, nem por isso cedeu aos ruralistas naquilo que considerou mais relevante para a preservação de nossas florestas e para a afirmação de princípios éticos como o da não anistia aos grandes desmatadores.
São apenas alguns exemplos, dentre muitos , que justificam os números que as repetidas pesquisas estão revelando. Agora mesmo leio nos jornais a publicação, pelos Ministérios da Saúde e da Justiça, de lei que criminaliza a exigência, por parte de entidades de saúde particulares , de cheque-caução para atendimento médico de urgência, tipificando a exigência como crime de omissão de socorro. Sabemos todos da “caixa preta” que envolve esse e outros assuntos ligados aos planos de saúde.
Evidentemente, nem tudo são ou serão flores no âmbito federal. Há muitos desafios pela frente. Dilma reafirmou em recente pronunciamento que seu compromisso é com o crescimento econômico do país, com inclusão social e sustentabilidade. Lamentavelmente, a permanente tentativa dos nossos partidos de fazer valer a política do “toma lá dá cá” não são práticas que desaparecerão em um repente, por milagre ou por espasmo. Dilma , nesse âmbito, às vezes tem que empenhar-se em dobrar alguns dos seus próprios companheiros de partido...
Mas o caminho da Presidenta, esperamos todos , deve ser o do enfrentamento do fisiologismo reinante. Aproveitando-se dos exitosos índices que o país vem revelando no cenário mundial – que garante aos brasileiros uma relativa tranquilidade em meio à crise geral -penso que está na hora de fazer valer sua merecida popularidade para trocar, gradativamente, o comprometido apoio de políticos discutíveis pelo indiscutível apoio popular. Nas ruas, se for o caso, quando necessário, na velha tradição das grandes causas públicas.
Lula fala sobre polêmica com Mendes: "quem inventou a história que prove" #LulanoRatinho
31 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou ao vivo do programa do Ratinho, no SBT, nesta quinta-feira (31). Foi a primeira entrevista do petista a uma rede de televisão depois do tratamento para o câncer na laringe. Lula estava acompanhado do pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
Lula disse que concordou em ir ao programa pela amizade que tem com o apresentado. "Perguntam por que escolheu o Ratinho. Porque já comi rabada na casa dele e ele na minha", disse Lula, que falou muito sobre o tratamento para câncer na laringe pelo qual passa. "Não é brincadeira", disse o ex-presidente.
dica @Val_ce
Lula foi entrevistado ao vivo no programa do Ratinho, no SBT
Todas as manhãs, Lula faz fisioterapia por conta de um problema na perna que já provocou duas quedas. Para a laringe em si, ele diz que o tratamento ainda vai durar meses.
O ex-presidente falou sobre a saúde no Brasil, reclamando do fim do CMPF - segundo ele, uma estratégia da oposição para abalá-lo -, que reduziu os recursos para a pasta. Ele também defendeu o Prouni, dizendo que foi um dos grandes feitos de Haddad quando era ministro da Educação.
Questionado por Ratinho sobre se voltaria à presidência, caso Dilma Rousseff "não possa ou não queira", Lula minimizou a possibilidade, mas disse que voltaria para impedir um tucano de assumir o cargo.
A última polêmica envolvendo o presidente - a afirmação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de que Lula o teria pressionado para adiar o julgamento do mensalão - foi citado rapidamente. Lula disse que não queria falar sobre o assunto, pois já divulgou uma nota sobre o caso, e falou que Mendes é quem deve provar as acusações. "Quem inventou a história que prove", concluiu.
O programa contou também com depoimentos do ex-jogador de futebol Ronaldo e do músico Zeca Pagodinho.
Fonte: Correio24horas
James Petras: Hay muchas mentiras de los medios con lo que llaman la "masacre" en Siria
30 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaMassacre na Síria foi a sangue frio
30 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaLeia também: La ONU responsabiliza a milicia progubernamental de matanza en Siria
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30/05/12.-La mayoría de las víctimas de Hula fueron ejecutadas. Cerca de la mitad de los muertos son niños, según el Alto Comisionado para los Derechos Humanos de la ONU
Algunas personas lograron sobrevivir al simular que estaban muertos.
Los datos comienzan a confirmar el horror que desde el viernes pasado llega desde Siria en forma de vídeos distribuidos por los grupos opositores. Las investigaciones preliminares del Alto Comisionado para los Derechos Humanos de la ONU indican que la gran mayoría de los 108 sirios muertos en Hula, al oeste del país, el pasado viernes fueron ejecutados por milicias progubernamentales. Cerca de lamitad eran niños. El Gobierno sirio niega cualquier implicación en la matanza, que atribuye a “grupos terroristas”, términos con los que Damasco acostumbra a referirse a los opositores.
Naciones Unidas ha llegado a esa conclusión después de escuchar el testimonio de supervivientes de la matanza, que ha conmocionado a medio mundo y que ha provocado la condena casi en bloque de la comunidad internacional al régimen de Damasco, al que acusa de estar detrás de las muertes. “En este momento parece que [los milicianos leales al presidente El Asad] dispararon a familias enteras en sus casas”, ha indicado Rupert Colville, portavoz del Alto Comisionado en conferencia de prensa en Ginebra.
A primera hora de la tarde del pasado viernes, un grupo de habitantes de Hula salió a manifestarse en contra del régimen después de la oración. La represión gubernamental que siguió a la protesta y a un ataque de los grupos rebeldes a un control militar dejó más de un centenar de muertos, decenas de ellos niños, a los que se puede ver con aparentes disparos efectuados desde cerca en las imágenes procedentes de Hula. Algunos habitantes relataron a varios medios de comunicación que sobrevivieron haciéndose los muertos.
Resulta muy difícil comprobar la veracidad de las imágenes y los testimonios ya que el régimen de Damasco mantiene el país cerrado, salvo contadas excepciones, a reporteros e investigadores desde que estallara la revuelta que pide la apertura democrática desde hace más de un año.
Más de 10.000 personas han muerto a consecuencia de la campaña represiva ordenada por el régimen de Damasco, según las estimaciones más conservadoras. Además medio millón de sirios han abandonado sus casas para huir de la violencia. El Alto comisionado de la ONU ha pedido hoy al Gobierno sirio que permita el acceso de los investigadores al país para poder aclarar lo ocurrido en Hula.
“Lo que está claro es que el hecho que tuvo lugar en Hula es abominable y que por lo menos una parte significativa de las muertes fueron ejecuciones sumarias”, indica un comunicado difundido por el Alto Comisionado. Según las investigaciones llevadas a cabo por Naciones Unidas, menos de una veintena del más del centenar de víctimas murieron por los disparos de artillería procedentes del Ejército sirio. “De acuerdo con testigos locales y supervivientes entrevistados, la mayoría del resto de víctimas en Taldu, una de las áreas de Hula, fueron ejecutadas de forma sumaria en dos incidentes separados que la población local atribuyó a la paramilitar Shabiha”, explica el comunicado del Alto Comisionado que recoge las conclusiones preliminares. El responsable de misiones de paz de la ONU, Hervé Ladous, ha ofrecido hoy en Nueva York conclusiones similares respecto a la autoría de los crímenes.
Al menos 49 de las víctimas eran niños y otros 34 eran mujeres. Colville ha indicado en Ginebra que aún no es posible ofrecer una cifra exacta de víctimas porque siguen llegando informaciones que podrían aumentar el número de muertos.
Activistas de Homs, ciudad convertida en bastión de la oposición y próxima a Hula, han indicado que el Ejército ha vuelto a bombardear hoy martes la localidad de la matanza y ha impedido el paso a coches cargados con harina, verduras y provisiones. Añaden que la electricidad sigue cortada en Hula por cuarto día consecutivo. Informan también de la muerte de una treintena de personas por todo el país a manos de las fuerzas de seguridad.
Kofi Annan, enviado de Naciones Unidas y de la Liga Árabe al conflicto sirio se ha entrevistado hoy en Damasco con el presidente sirio, Bachar el Asad. Annan le ha pedido al mandatario durante su encuentro “pasos claros ahora, no mañana, ahora” para que pueda prosperar el plan de paz de seis puntos pactado con el Gobierno sirio y los grupos opositores a mediados de abril, y que incluye un alto el fuego que no se ha respetado, como prueba la matanza de Hula.
Un total de 1.800 personas han muerto desde el supuesto inicio del alto el fuego en Siria, según el opositor Observatorio para los derechos Humanos sirio con sede en Londres.
Frente a Annan, el presidente Asad ha vuelto a ajustarse al guion que repite desde hace meses. “Señaló que grupos terroristas armados incrementaron notablemente sus actos terroristas últimamente en varias zonas de Siria, cometiendo asesinatos y secuestros contra ciudadanos sirios”, ha resumido con el habitual tono oficialista la agencia de noticias Sana tras la entrevista entre ambos.
Algunas personas lograron sobrevivir al simular que estaban muertos.
Los datos comienzan a confirmar el horror que desde el viernes pasado llega desde Siria en forma de vídeos distribuidos por los grupos opositores. Las investigaciones preliminares del Alto Comisionado para los Derechos Humanos de la ONU indican que la gran mayoría de los 108 sirios muertos en Hula, al oeste del país, el pasado viernes fueron ejecutados por milicias progubernamentales. Cerca de lamitad eran niños. El Gobierno sirio niega cualquier implicación en la matanza, que atribuye a “grupos terroristas”, términos con los que Damasco acostumbra a referirse a los opositores.
Naciones Unidas ha llegado a esa conclusión después de escuchar el testimonio de supervivientes de la matanza, que ha conmocionado a medio mundo y que ha provocado la condena casi en bloque de la comunidad internacional al régimen de Damasco, al que acusa de estar detrás de las muertes. “En este momento parece que [los milicianos leales al presidente El Asad] dispararon a familias enteras en sus casas”, ha indicado Rupert Colville, portavoz del Alto Comisionado en conferencia de prensa en Ginebra.
A primera hora de la tarde del pasado viernes, un grupo de habitantes de Hula salió a manifestarse en contra del régimen después de la oración. La represión gubernamental que siguió a la protesta y a un ataque de los grupos rebeldes a un control militar dejó más de un centenar de muertos, decenas de ellos niños, a los que se puede ver con aparentes disparos efectuados desde cerca en las imágenes procedentes de Hula. Algunos habitantes relataron a varios medios de comunicación que sobrevivieron haciéndose los muertos.
Resulta muy difícil comprobar la veracidad de las imágenes y los testimonios ya que el régimen de Damasco mantiene el país cerrado, salvo contadas excepciones, a reporteros e investigadores desde que estallara la revuelta que pide la apertura democrática desde hace más de un año.
Más de 10.000 personas han muerto a consecuencia de la campaña represiva ordenada por el régimen de Damasco, según las estimaciones más conservadoras. Además medio millón de sirios han abandonado sus casas para huir de la violencia. El Alto comisionado de la ONU ha pedido hoy al Gobierno sirio que permita el acceso de los investigadores al país para poder aclarar lo ocurrido en Hula.
“Lo que está claro es que el hecho que tuvo lugar en Hula es abominable y que por lo menos una parte significativa de las muertes fueron ejecuciones sumarias”, indica un comunicado difundido por el Alto Comisionado. Según las investigaciones llevadas a cabo por Naciones Unidas, menos de una veintena del más del centenar de víctimas murieron por los disparos de artillería procedentes del Ejército sirio. “De acuerdo con testigos locales y supervivientes entrevistados, la mayoría del resto de víctimas en Taldu, una de las áreas de Hula, fueron ejecutadas de forma sumaria en dos incidentes separados que la población local atribuyó a la paramilitar Shabiha”, explica el comunicado del Alto Comisionado que recoge las conclusiones preliminares. El responsable de misiones de paz de la ONU, Hervé Ladous, ha ofrecido hoy en Nueva York conclusiones similares respecto a la autoría de los crímenes.
Al menos 49 de las víctimas eran niños y otros 34 eran mujeres. Colville ha indicado en Ginebra que aún no es posible ofrecer una cifra exacta de víctimas porque siguen llegando informaciones que podrían aumentar el número de muertos.
Activistas de Homs, ciudad convertida en bastión de la oposición y próxima a Hula, han indicado que el Ejército ha vuelto a bombardear hoy martes la localidad de la matanza y ha impedido el paso a coches cargados con harina, verduras y provisiones. Añaden que la electricidad sigue cortada en Hula por cuarto día consecutivo. Informan también de la muerte de una treintena de personas por todo el país a manos de las fuerzas de seguridad.
Kofi Annan, enviado de Naciones Unidas y de la Liga Árabe al conflicto sirio se ha entrevistado hoy en Damasco con el presidente sirio, Bachar el Asad. Annan le ha pedido al mandatario durante su encuentro “pasos claros ahora, no mañana, ahora” para que pueda prosperar el plan de paz de seis puntos pactado con el Gobierno sirio y los grupos opositores a mediados de abril, y que incluye un alto el fuego que no se ha respetado, como prueba la matanza de Hula.
Un total de 1.800 personas han muerto desde el supuesto inicio del alto el fuego en Siria, según el opositor Observatorio para los derechos Humanos sirio con sede en Londres.
Frente a Annan, el presidente Asad ha vuelto a ajustarse al guion que repite desde hace meses. “Señaló que grupos terroristas armados incrementaron notablemente sus actos terroristas últimamente en varias zonas de Siria, cometiendo asesinatos y secuestros contra ciudadanos sirios”, ha resumido con el habitual tono oficialista la agencia de noticias Sana tras la entrevista entre ambos.
Fonte: Aporrea.org