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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Más de 300 intelectuales apoyan mensaje a Cumbre Río+20

19 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Río de Janeiro, 16 jun (PL) Más de 300 intelectuales y artistas del mundo, entre ellos el premio Nobel de la Paz 1980, Adolfo Pérez Esquivel, y el afamado arquitecto brasileño Oscar Niemeyer, firmaron hasta hoy un mensaje a la conferencia Río+20 sobre desarrollo sostenible

escrito por Alejandro Gómez recebido por @FBuenAbad
    El texto del mensaje de la Red de redes de los Intelectuales, Artistas y Luchadores Sociales en Defensa de la Humanidad fue presentado por Ana María Pellón, coordinadora del capítulo cubano, y Marilia Guimaraes, presidenta del capítulo brasileño, el belga François Houtart, la española Monserrat Ponsa y la brasileña Claudia Furiatti, en la Cumbre de los Pueblos, que se desarrolla aquí de manera paralela a la Río+20.

    Frases del discurso del líder de la Revolución cubana, Fidel Castro, en la Cumbre de la Tierra, en 1992, como "la solución no puede ser impedir el desarrollo a los que más lo necesitan. Lo real es que todo lo que contribuya hoy al subdesarrollo y la pobreza constituye una violación flagrante de la ecología", encabezan el mensaje de 20 puntos.

    En él, los firmantes señalan que dos décadas después e inspirados en la intervención de Fidel Castro en la Río-92, deciden alzar las voces de todos aquellos que no están dispuestos a aceptar el modelo suicida que se ha impuesto al mundo ni nuestra extinción como destino fatal.

    Por ello, llaman a exigir, por todos los medios al alcance, ante el sistema de organismos internacionales de las Naciones Unidas que la Cumbre RÍO+20 parta del análisis del estado de cumplimiento de los compromisos asumidos en la Agenda 21 y los principios acordados en Río-92 y reiterados en la Conferencia de Johannesburgo.

    Asimismo, piden refutar la pretensión de sustituir el enfoque en torno al cumplimiento de los principios del desarrollo sostenible y de los objetivos de desarrollo del milenio por las nuevas tesis planteadas en torno a la "economía verde".

    Al respecto, instan a rechazar el concepto de economía verde y cualquier otra forma de explotación por parte del poder transnacional y exigir un abordaje multisectorial y multidimensional del enfrentamiento a la crisis, así como a condenar la privatización de los recursos naturales y toda forma de mercantilización de la naturaleza.

    "Que se promueva una reevaluación integral del sistema de gobernanza ambiental existente, que ha demostrado ser incapaz de frenar la catástrofe ecológica, y se sienten las bases de uno nuevo, inclusivo, auténticamente democrático y participativo", apunta el mensaje.

    Destaca que ese nuevo sistema debe dirigirse a las causas profundas de la crisis, y ser capaz de promover soluciones reales a estos problemas para las actuales y futuras generaciones.

    En la relación de firmantes destacan además el mexicano Pablo González Casanova, los cubanos Roberto Fernández Retamar, Graziella Pogoloti, Miguel Barnet, Fernando Martínez Heredia y Oscar Martínez, los brasileños Frei Betto, Leonardo Boff, Thiago de Mello, Fernando Morais y los franceses Ignacio Ramonet y Salim Lamrani.

    Asimismo, los venezolanos Luis Britto y Carmen Bohórquez, el puertorriqueño Rafael Cancel Miranda, el chileno Pancho Villa, el belga François Houtart, los españoles Monserrat Ponsa y Andrés Sorel, el argentino Atilio Borón, el ecuatoriano Osvaldo León y el paraguayo Martin Almada, entre muchos otros.



    "As marcas da tortura sou eu", diz Dilma em depoimento

    18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


    Dilma Rousseff, aos 22 anos, na foto de identificação feita pelo Dops em 1970Dilma Rousseff, aos 22 anos, na foto de identificação feita pelo Dops em 1970
    A presidente Dilma Rousseff sofreu uma série de torturas quando esteve presa em Minas Gerais, fato que a fez encarar "a morte e a solidão" e marcou a então militante do Comando de Libertação Nacional (Colina) "pelo resto da vida". É o que narra a própria presidente, em depoimento prestado em 2001 ao Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG) que estava guardado entre milhares de outros documentos em uma sala comercial no centro de Belo Horizonte.
    No depoimento, divulgado neste domingo (17) pelo jornal Estado de Minas, Dilma narra uma série de torturas que sofreu quando esteve encarcerada em Juiz de Fora, em 1972. No relato, ela não soube precisar em qual unidade esteve presa no município da Zona da Mata mineira, sede da 4ª Companhia da Polícia do Exército (PE).
    O município que faz divisa com o Rio é o mesmo onde esteve preso o hoje ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), amigo de Dilma desde a época em que militavam no movimento estudantil.
    Dilma confirmou ter passado por sessões no pau de arara, além de ter recebido choques e outras agressões que causaram até deformação. "Minha arcada girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu", contou Dilma ao pesquisador Robson Sávio, em 2001, quando era secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. "Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz (capitão Alberto Albernaz, do DOI-Codi de São Paulo) completou o serviço com um soco, arrancando o dente", relatou. Segundo o Estado de Minas, Dilma teria corrigido o problema ortodôntico antes de se candidatar à Presidência, em 2010.

    Bilhetes
    "As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim", disse. "O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente pelo resto da vida", disse Dilma.
    Dilma já havia contado detalhes de torturas sofridas quando era detenta da ditadura militar em carceragens do Rio de Janeiro e São Paulo. Mas ainda não havia revelado os suplícios vividos nas celas de Minas, onde nasceu e atuou durante boa parte de sua militância contra o regime militar, com uma série de pseudônimos.
    Foi sob um deles, Stela, que Dilma tentou trocar com outros presos bilhetes com o esboço do mapa da ex-Colônia Magalhães Pinto, feito a mão, onde estava preso o companheiro Ângelo Pezzuti, também do Colina. Os bilhetes levaram os agentes da ditadura a pensar que ela estava envolvida em planos de fuga, o que rendeu mais sessões de tortura à então estudante de 22 anos.
    "Fui interrogada dentro da Operação Bandeirantes (Oban, em São Paulo) por policiais mineiros sobre processo na auditoria de Juiz de Fora e estavam muito interessados em saber meus contatos com Ângelo Pezzuti, que, segundo eles, já preso, mantinha comigo um conjunto de contatos para que eu viabilizasse sua fuga. Eu não tinha a menor ideia do que se tratava, pois tinha saído de BH no início de 69 e isso era no início de 70. Desconhecia as tentativas de fuga de Pezzuti, mas eles supuseram que se tratava de uma mentira. Talvez uma das coisas mais difíceis de você ser no interrogatório é inocente. Você não sabe nem do que se trata", contou.
    Reação
    O advogado Márcio Santiago, representante da seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil no Conedh, disse que deve sugerir o encaminhamento da documentação à Comissão da Verdade, formada para apurar os fatos relativos à atuação de agentes do governo e de grupos contrários à ditadura durante o regime de exceção. "Mas esse encaminhamento depende também de negociação entre o governo do Estado e a comissão."

    Fonte:Época



    Rusia prepara envío de dos buques de guerra a Siria

    18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


    18 de junio.- Dos buques de desembarco concluyen los preparativos para zarpar hacia el puerto sirio de Tartus con el propósito de garantizar la defensa de los intereses nacionales de Rusia en el país árabe, anunció hoy un portavoz del Estado Mayor de la Armada rusa.

    "Dos grandes buques de desembarco -"Nikolái Fílchenkov" y "César Kunikov"- se preparan para zarpar en una misión no planeada hacia el puerto sirio de Tartus. Serán acompañados por un buque remolcador de rescate SB-15", apuntó el oficial de la Armada a la agencia Interfax.
    A bordo de los buques se desplazará hasta Siria un gran grupo de infantes de marina rusos, según la Armada.

    "La tripulación del 'Nikolái Filchenkov' y el 'César Kunikov', junto a los infantes de marina, pueden garantizar si es necesario la seguridad de los ciudadanos rusos y evacuar parte del material del punto de mantenimiento técnico" que es el puerto de Tartus para Rusia, explicó el portavoz militar.
    Aclaró que la orden de preparar los buques para la misión llegó de improviso.
    "El 'César Kunikov' acaba de volver a Sebastopol (puerto base de la Flota rusa del Mar Negro) tras una misión a la isla de Sicilia. Después de abastecerse estará listo para cumplir nuevos objetivos", indicó el oficial.

    La aviación militar está lista para cubrir a los buques de guerra si éstos son enviados a Siria a fin de evacuar a los ciudadanos rusos, aseguró el pasado sábado el vicecomandante en jefe de las Fuerza Aérea, el general Vladímir Grádusov.

    "La lógica nos dice que hay que defender a los ciudadanos propios. Estoy seguro de que no dejaremos a los rusos y de que les proporcionaremos, si es necesario, la evacuación y su salida de la zona del conflicto", indicó Grádusov.


    El "César Kunikov" es un buque de desembarco transoceánico con capacidad para transportar a 150 infantes de marina y diez tanques T-55 con otros 40 tripulantes.

    El "Nikolái Fílchenkov" cuenta con capacidad para 55 infantes y 1.500 toneladas de carga.
    El puerto sirio de Tartus, que acogió una base soviética en tiempos de la Guerra Fría, es actualmente un centro de mantenimiento y abastecimiento para la Flota rusa del mar Negro.

    La base alberga a unos 600 militares y técnicos del Ministerio ruso de Defensa y está siendo rehabilitada para que cruceros y portaaviones rusos puedan atracar en ella.



    Puerto Rico: los independentistas piden soltar amarras de EE. UU. Artículo completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/47180-Puerto-Rico-independentistas-piden-soltar-amarras-de-EE.-UU.

    18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

    Un miembro del Partido Independentista Puertorriqueño considera que EE. UU. debe reconocer el derecho a la autodeterminación de la isla

    19 AFP EE. UU. tiene la obligación de promover la descolonización de Puerto Rico, opina miembro del Partido Independentista Puertorriqueño Manuel Rodríguez Orellana.

     "Es importante que EE. UU. reconozca que tiene una obligación moral y legal de promover la descolonización de Puerto Rico", considera Orellana. Según él, pese a su lucha anticolonialista, EE. UU. resulta que es "la última gran potencia colonial en este hemisferio". Puerto Rico sigue siendo "un país intervenido, un país subordinado a los EE. UU.", 

    denuncia Orellana, que cree que los norteamericanos no reconocen la independencia puertorriqueña "por costumbre". 

    "No quieren reconocer que este país tiene subyugado a otro país", concluye. 

    Orellana emite su juicio después de que la ONU haya ratificado el derecho del pueblo de Puerto Rico a la autodeterminación y la independencia. 

    La resolución emitida por el organismo insta al gobierno de EE. UU. a que permita a la nación caribeña ejercer este derecho inalienable. En ese sentido, el comité de descolonización del organismo insta a Washington a concluir la devolución de toda la tierra ocupada. 

    Asimismo, reitera la demanda para que el presidente de EE. UU. libere a los presos políticos encarcelados por causas relacionadas con la lucha por la independencia puertorriqueña. El texto fue presentado por Cuba y auspiciado por Bolivia, Ecuador, Nicaragua y Venezuela. 

    La resolución ha sido adoptada por décimo tercer año consecutivo. Dentro de cinco meses se celebrará en la isla un plebiscito no vinculante sobre su estatus político. Los defensores de la medida destacan que Washington debe asumir su deber moral y legal de promover la descolonización del territorio.



    Leandro Fortes e o Bajulador jurídico

    16 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

    Aos muitos amigos que se pronunciaram em público e em particular, recomendo não entrar no jogo do Bajulador Jurídico, muito menos no do Exu da Veja. Um escreveu para o outro, numa espécie de subtabelinha, para me desqualificar, uma vez que se tornou impossível desqualificar a matéria que fiz sobre as fraudes na escolinha de Gilmar Mendes, o IDP. O Bajulador Jurídico faz assessoria de imprensa para Mendes, no pior sentido da expressão. Ele me ligou, na quinta-feira à noite, fazendo mimimimi para dizer que uma sobrinha dele não era sobrinha dele. Eu disse que não iria conversar a respeito porque o acho um tremendo picareta. Mas isso ele não contou no confuso texto que fez publicar. 

    Logo em seguida, o sujeito surtou. Ao que parece, não dormiu a noite toda. Ficou fazendo essa apuração maluca na qual descobriu, entre coisas hilárias e fantásticas:


    1) Que cheguei a Brasília me apresentando como sargento da Aeronáutica (!)
    2) Que era aliado dos tucanos porque trabalhei em O Globo e na revista Época (?!)
    3) Que fui demitido dos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo por “inépcia”(??)
    4) Que fui denunciado por policais federais por conta do Dossiê Cayman (!?)
    5) Que deixei de herança à revista Época uma condenação de 40 mil reais (???)
    6) Que investi contra três profissionais respeitáveis: Policarpo Junior, da Veja; Renato Parente, do TST; e Eumano Silva, da revista Época (opa, será que achei uma fonte do Bajur?)
    7) E, finalmente, que meu apelido entre meus muitos “ex-amigos” seria “sargento Demóstenes” (hahahahaha!)


    Bom, só para que a versão do hospício não fique por aí, boiando que nem merda, uns rápidos esclarecimentos:

    1) Nunca fui sargento da FAB, mas bem que poderia tê-lo sido, com muito orgulho. Fui aluno (não cadete) da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, entre 1982 e 1984, entre os 16 e 18 anos de idade, onde fiz meu ensino médio. Cheguei a Brasília em 1990, vindo de Salvador, já jornalista formado e repórter com alguma experiência;


    2) Nunca fui aliado de tucanos, até porque nunca fui aliado de partido algum. Essa é uma concepção binária típica assessores financiados por esse mundinho da política de Brasília;


    3) Fui demitido do Estadão porque levei um furo quando era setorista da Polícia Federal, em novembro de 1990, quando tinha 24 anos. Era isso que acontecia com repórter que levava furo, naquela época. Ao contrário de hoje, que repórteres produzem fichas falsas, usam informações de quadrilhas e, em seguida, são promovidos; de O Globo, fui demitido, com muito orgulho, por um chefete que foi colocado na redação de Brasília, em 1998, para impedir qualquer crítica à criminosa reeleição de FHC. Na certa, ele não sabia que eu era aliado dos tucanos...


    4) Escrevi o único livro sobre o caso do Dossiê Cayman, “Cayman: o Dossiê do Medo” (Record, 2002), depois de meses de apuração que me levaram aos Estados Unidos e à Jamaica, onde recolhi os depoimentos dos três brasileiros envolvidos na fraude. Os policiais que me processaram, dois delegados bastante atrapalhados, o fizeram porque descobri que eles não tinham ido ao exterior investigar nada, mas abafar o escândalo e descobrir o que os falsários de Miami sabiam, de fato, sobre o dinheiro desviado das privatizações – o que depois ficou esclarecido pelo livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A propósito, fui absolvido das acusações dos dois policiais, mais tarde apelidados, dentro da PF, de “Fucker & Sucker”;


    5) A única herança que deixei à revista Época foi um sem número de excelentes matérias jornalísticas feitas com extrema dedicação e zelo pelo bom jornalismo;


    6) Nunca “investi” contra ninguém, muito menos contra profissionais respeitáveis. Sobre Policarpo Junior, citei-o em reportagens, como centenas de outros repórteres, ao me referir aos 200 telefonemas trocados entre ele e Carlinhos Cachoeira. Sobre Renato Parente, revelei que ele falsificou, por 20 anos, o próprio currículo, no qual mentia dizendo ter uma formação superior que nunca teve, apenas para ocupar, de forma fraudulenta, cargos comissionados nos tribunais superiores, entre os quais, o STF, onde assessorou Gilmar Mendes. Eumano Silva foi flagrado pela PF negociando matérias com o araponga Idalberto Matias, o Dadá, para prejudicar uma concorrente da Delta, empresa-mãe do esquema de Carlinhos Cachoeira. Era coisa, aliás, que também provocava demissão, em épocas outras. 


    7) “Sargento Demóstenes” é uma tentativa infantil de Márcio Chaer de tentar emplacar um apelido em mim, depois que popularizei o dele, Bajulador Jurídico, e de seu irmão de fel, o Exu da Veja.

    No mais, segue um texto sobre esse mundo de amargura no qual essa gente se criou.

    Forte abraço



    Desmentida Hillary Clinton por su propio gobierno: EEUU reconoce que Rusia no suministra nuevos helicópteros a Siria

    14 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


    A Hillary Clinton no le salió bien la jugada
    Credito: Ap

    Washington, junio 15 - La portavoz del Departamento de Estado, Victoria Nuland, señaló que ha tenido acceso a las declaraciones de la compañía rusa Rosoboronexport divulgadas en la prensa, según las cuales la parte rusa efectuaba trabajos de reparación de helicópteros que integran las Fuerzas Aéreas de Siria, en cumplimiento de los contratos vigentes firmados anteriormente.

    El martes la secretaria de Estado, Hillary Clinton, afirmó  que Rusia está suministrando helicópteros de combate a las autoridades sirias y señaló que "el nuevo suministro podría provocar una escalada de la violencia" en este país árabe.  Al mismo tiempo, un portavoz del Pentágono declaró que no disponía de información sobre dicho suministro. 
    La señora Clinton acostumbra a dar ciertas declaraciones como abono para posteriores aciones militares, pero esta vez le salió tan mal que tuvo que ser desmentida por su propio gobierno.

    El miércoles el ministro de Exteriores de Rusia, Serguéi Lavrov, desmintió la declaración de Clinton, señalando que Rusia no está infringiendo ningún acuerdo internacional y que solo está cumpliendo las obligaciones de acuerdo con los contratos firmados y pagados hace tiempo.

    Fonte: aporre.org



    "O HOMEM NOVO" 84 anos de CHE Guevara

    14 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

    O HOMEM NOVO por CHE Guevara
    Querido companheiro: Acabei estas notas na viagem pela África, animado com o desejo de cumprir, ainda que tardiamente, minha promessa. Quis fazer tratando o tema do título. Creio que poderia ser interessante para os leitores uruguaios.
    Che Guevara com 1 ano -1929

    14/06 aniversário

    Leitura relacionada:

    Um sábio conselho de Che Guevara








    CHE GUEVARA - DISCURSO falando ao público





    É comum escutar das bocas dos porta-vozes capitalistas, como um argumento na luta ideológica contra o socialismo, a afirmação de que este sistema social ou o período de construção do socialismo nos qual estamos reunidos, se caracteriza pela abolição do indivíduo dos altares do Estado. Não pretenderia refutar esta afirmação sobre uma base meramente teórica, senão para estabelecer os fatos tal qual se vivem em Cuba e agregar comentários de índole geral. Primeiro esboçarei as grandes marcas da história de nossa luta revolucionária antes e depois da tomada do poder.

    Como é sabido, a data precisa em que se iniciaram as ações revolucionárias que culminariam no dia 1º de janeiro de 1959, foi o dia 26 de julho de 1953. Um grupo de homens dirigidos por Fidel Castro atacou de madrugada o Quartel de Moncada, na província do Oriente. O ataque foi um fracasso, o fracasso se transformou em desastre e os sobreviventes foram parar na cadeia, para reiniciar, logo que foram anistiados, a luta revolucionária.
    Durante o processo, no qual somente existiam gérmens de socialismo, o homem era um fator fundamental. Nele se confiava, individualizado, específico, com nome e sobrenome, e de sua capacidade de ação dependia o triunfo ou o fracasso do que se pretendia.
    Chegou a etapa da guerrilha. Esta se desenvolveu em dos ambientes distinto: o povo, que ainda não estava desperto e que teríamos que mobilizar, e sua vanguarda, a guerrilha, a força motora da mobilização, gerador de consciência revolucionária e de entusiasmo combativo. Foi esta vanguarda o agente catalizador, que criou as condições subjetivas necessárias para a vitória. No marco do processo de proletarização de nosso pensamento, da revolução que se operava em nosso hábitos, em nossas mentes, o indivíduo foi o fator fundamental. Cada um dos combatentes de Serra Maestra que alcançara algum grau superior nas forças revolucionárias, tem uma história de fatos notáveis em seu crédito.
    Com base nisto conquistavam níveis mais altos.
    Foi a primeira época heroica, na qual competiam para alcançar um cargo maior de responsabilidade, de maior perigo, sem outra satisfação que não o cumprimento do dever. Em nosso trabalho de educação revolucionária, voltamos a este tema edificante, frequentemente. Na atitude de nossos combatentes se vislumbra o homem do futuro.
    Em outras oportunidade de nossa história se repetiu o fato da entrega total a causa revolucionária. Durate a crise de outubro ou nos dias do ciclone “Flora”, vimos atos de valor e sacrifício excepcionais realizados por todo um povo. Encontrar a fórmula para perpetuar na vida cotidiana essa atitude heroica, é uma de nossas tarefas fundamentais do ponto de vista ideológico.
    Em janeiro de 1959 se estabeleceu o governo revolucionário com a particpação de vários membros da burguesia entreguista. A presença do Exército Rebelde constituia a garantia de poder, como fator fundamental de força.
    Se produziram em seguida contradições sérias, decididas em primeira instância em fevereiro de 1953 quando Fidel Castro assumiu a liderança do governo no cargo de primeiro-ministro. Este processo , culminou em júlio do mesmo ano, ao renunciar o presidente Urrutia mediante a pressão das massas.
    Aparecia na história da Revolução Cubana, agora com características nítidas, uma personagem que se repetirá sistematicamente: a massa (o Povo).
    Este ente multifacético não é, como se pretende, a soma de elementos da mesma categoria (reduzidos à mesma categoria, pelo sistema imposto), que atua como um manso rebanho. É verdade que segue sem vacilar aos seus dirigentes, fundamentalmente a Fidel Castro, mas o grau em que ele ganhou essa confiança responde precisamente à interpretação cabal dos desejos do povo, de suas aspirações, e a luta sincera pelo cumprimento das promessas feitas.
    O povo participou na Reforma Agrária e no difícil empenho da administração das empresas estatais; passou pela experiência heroica da Praia Girón; se forjou nas lutas contra os diferentes lados de bandidos armados pela CIA; viveu uma das definições mais importantes dos tempos modernos na crise de outubro e segue hoje trabalhando na construção do socialismo.
    Vendo deste ponto de vista superficial, poderia parecer que tem razão aqueles que falam da subordinação do indivíduo ao Estado; a massa realiza com entusiasmo e disciplina sem igual as tarefas que o governo fixa, seja de índole econômica, cultural, de defesa, desportiva etc A iniciativa parte, geralmente, de Fidel ou do alto comando da Revolução e é explicada ao povo que a toma como sua. Outras vezes, experiências locais são tomadas pelo partido e o governo para estender para outras localidades.
    Algumas vezes o Estado se equivoca. Quando isso ocorre, se nota um declínio no entusiasmo coletivo pelo efeito de uma diminuição quantitativa de cada um dos elementos que a forma, e o trabalho é paralisado até ficar reduzido à proprorções insignificantes: é o momento de retificar.
    Assim aconteceu em março de 1962 diante da política sectária imposto ao partido por Aníbel Escalante.
    Ë evidente que o mecanismo não basta para assegurar uma sucessão de medidas sensatas e que falta uma conexão mais estruturada com a massa. Devemos melhorar isto durante o curso dos próximos anos, mas, no caso das iniciativas surgidas nos estratos superiores do governo, utilizamos por agora o método quase intuitivo de auscultar as reações gerais frente aos problemas propostos.
    Mestre nisto é Fidel, cujo particular modo de integração com o povo somente pode ser avaliado, assistindo-o atuar. Nas grandes concentrações públicas se observa algo como o diálogo de dois diapasões cujas vibrações provocam outras novas no interlocutor. Fidel e a massa começam a vibrar num diálogo de intensidade crescente até alcançar o clímax num final abrupto, coroado por nosso grito de luta e de vitória.
    O mais difícil de entender para quem não vive a experência da Revolução é essa estreita unidade dialética existente entre o indivíduo e a massa, onde ambos se interrelacionam e, por sua vez, a massa, como conjunto de indivíduos, se interrelaciona com os dirigentes.
    No capitalismo podemos ver alguns fenômenos deste tipo quando aparecem políticos capazes de alcançar a mobilização popular, mas se não é um autêntico movimento social, em cujo caso não é plenamente lícito falar de capitalismo, o movimento viverá a vida de quem o impulse ou até o fim das ilusões populares, imposto pelo rigor da sociedade capitalista. Nesta, o homem que está dirigido por um frio ordenamento não tem o domínio de sua compreensão. O espécime humano, alienada tem um cordão umbilical invisível que o liga `a sociedade em seu conjunto: a lei do valor. Ela atua em todos os aspectos de sua vida, vai modelando seu caminho e seu destino.
    As leis do capitalismo, invisíveis para as pessoas comuns e cegas, atuam sobre o indivíduo sem que este se dê conta. Vê apenas a vastidão do horizonte que parece infinito. Assim apresenta-se a propaganada capitalista que pretende extrair do caso Rockefeller – verídico ou não - , uma liçào sobre as possibilidade de êxito. A miséria que é necessário acumular para que surja um exemplo assim e a soma de ruindades que acarreta uma fortuna dessa magnitude, não aparecem no quadro e nem sempre é possível as forças populares aclarar estes conceitos. (Caberia aqui a análise sobre como nos países imperialistas os operários vão perdendo seu espírito internacional de classe ao influxo de uma certa cumplicidade na exploração dos países dependentes e como este fato, ao mesmo tempo, lima o espírito de luta das massas no próprio país, mas isso é um tema que sai da intenção destas notas.)
    De toda forma, se mostra o caminho com obstáculos que, aparentemente, um indivíduo com as qualidades necessárias pode superar para chegar a meta. O prêmio se avista longe; o caminho é solitário. Portanto, é uma corrida com lobos: somente se pode chegar sobre o fracasso de outros.
    Tentarei, agora, definir o indivíduo, ator desse estranho e apaixonamente drama que é a construção do socialismo, em sua dupla existência de ser único e membro da comunidade.
    Creio que o mais simples é reconhecer-se em sua incompletude, de produto inacabado. As falhas se movem para o presente na consciência individual e há que fazer um trabalho contínuo para erradicá-las.

    O processo é duplo, por um lado atua a sociedade com sua educação direta e indireta, por outro, o indivíduo se submete a um processo consciente de autoeducação.
    A nova sociedade em formação tem que competir duramente com o passado. Isto faz com que se sinta só na consciência individual, no que pese os resíduos de uma educação sistematicamente orientada ao isolamento do indivíduo, assim como pelo caráter mesmo deste período de transiçao, com a persitência das relações mercantilistas.
    A mercadoria é a célula econômica da sociedade capitalista; enquanto exista, seus efeitos se farão sentir na organização da produção e, consequentemente, na consciência.
    No esquema de Marx se concebia o período de transição como resultado da transformação explosiva do sistema capitalista destroçado por suas contradições; posteriormente pudemos ver como se desgarram da árvore imperialista alguns países que constituem as ramas débeis, fenômeno previsto por Lenin. Nestes, o capitalismo se desenvolveu de forma suficiente para se fazer sentir seus efeitos, de um modo ou outro, sobre o povo, que esgotadas todas as suas possibilidades, sem que isto seja uma contradição, pularam fora do sistema. A luta de libertação contra um opressor externo, a miséria provocada por acidentes estranhos, como a guerra, cujas consequências fazem as classes privilegiadas cair sobre os explorados, os movimentos de libertação destinados a derrotar regimes neocoloniais, são só fatores habituais de desencadeamento. A ácão consciente faz o resto.
    Nestes países não se produziu, ainda, uma educação completa para o trabalho social e a riqueza está longe de estar ao alcance das massas mediante o simples processo de apropriaçào. O subdesenvolvimento por um lado e a habitual fuga de capitais até países “civilizados” por outro, torna impossivel uma mudança rápida e sem sacrifícios. Resta uma grande caminho a percorrer na construção da base econômica e a tentação de seguir os caminhos trilhados do interesse material, como alavanca impulsora de um desenvolvimento acelerado, é muito grande.
    Corremos o perigo de que as árvores impeçam de vermos o bosque. Perseguindo a quimera de realizar o socialismo com ajuda das armas desdentadas que nos legou o capitalismo (a mercadora como célula econômica, a rentabilidade, o interesse material individual como alavanca etc), se pode chegar a um beco sem saída. E após ter percorrido uma grande distância em que os caminhos se entrecruzam muitas vezes e é difícil perceber o momento emque tomou o caminho errado. Entretanto, a base econômica adaptada fez o seu trabalho de minar o desenvolvimento da consciência. Para construir o comunismo, simultaneamente com base material há que fazer um homem novo.
    Por isso é tão importante eleger corretamente o instrumento de mobilizaçào das massas. Esse instrumento deve ser de índole moral, fundamentalmente, sem esquecer uma correta utilização do estímulo material, sobretudo de natureza social.
    Como já disse, em momentos de perigo extremo é fácil potencializar os estímulos morais; para manter sua vigência é necessário o desenvolvimento de uma consciência em que os valores adquiram categorias novas. 
    A sociedade em seu conjunto deve converter-se em uma gigantesca escola.
    As grandes linhas do fenômeno são similiares ao processo de formação da consciência capitalista em sua primeira época. O capitalismo recorre a força, mas, além disso, educa as pessoas no sistema. A propaganda direta se realiza pelos encarregados por explicar a inevitabilidade de um regime de classe, ou seja de origem divino ou por imposição da natureza como ente mecânico. Isto aplaca as massas que se veem oprimidas porum mal contra o qual não é possível a luta.
    Na continuação vem a esperança e nisto se diferencia dos anteriores regimes de casta que não davam saída possível.
    Para alguns continuará vigente todavia a fórmula de casta: o prêmio aos obedientes consiste na chegada, depois da morte, a outros mundos maravilhosos onde os bons sãopremiados, com o que se segue a velha tradição. Para outros, a inovação: a separação em classes é fatal, mas os indivíduos podem sair daquela a qual pertencem mediante o trabalho, a iniciativa etc Este processo, e o de autoeducação para o triunfo, devem ser profundamente hipócritas; é a demonstração interessada de que uma mentira é verdade.
    Em nosso caso, a educação direta adquire uma importância muito maior. A explicação é convincente porque é verdadeira; não precisa de subterfúgios. Se exerce atráves do aparato educativo do Estado em função da cultura geral, técnica e ideológica, por meio de organismo tais como o Ministério de Educação e o aparato de divulgação do partido. A educação prende as massas e a nova atitude preconizada tende a se converter em hábito; a massa vai se apropriando e pressiona aos que não se educaram. Esta é a forma indireta de educar as massas, tao poderosa como aquela outra.
    Mas o processo é consciednte; o indivíduo recebe continuamente o impacto do novo poder social e percebe que não está completamente adequado a ele. Sob a influência da pressão que supõe a educação indireta, trata de acomodar-se a uma situação que sente justa e cuja própria falta de desenvolvimento é que a impediu de estudar até este momento. Se autoeduca.
    Neste período de construção do socialismo podemos ver o homem novo que vai nascendo. Sua imagem não está ainda acabada; não poderia estar já que o processo marcha paralelo ao desenvolvimento de novas formas econômicas. Descontando aqueles cuja falta de educação os faz tender a um caminho solitário, a autosatisfação de suas ambições, mas há os que estão dentro deste novo panorama de marcha conjunta, porém tem a tendência de caminhar isolados da massa que os acompanham. O importante é que os homens vão adquirindo a cada dia mais consciência da necessidade de sua incorporação à sociedade e ao mesmo tempo de sua importância como motores dela mesma.
    Já não marcham completamente sós, pelas veredas perdidas em direção às aspirações distantes. Seguem a sua vanguarda, constituida pelo partido, pelos operários mais adiantados, pelos homens mais avançados que caminham ligados às massas e em estreita comunhão com elas. As vanguardas tem sua vista posta no futuro e em sua recompensa, mas esta não se vislumbra como algo individual; o prêmio é a nova sociedade onde os homens terão características distintas; a sociedade do homem comunista.
    O caminho é grande e repleto de dificuldades. Ás vezes, por tomar uma estrada errada há que retroceder; outras, por caminhar apressado demais, nos separamos das massas; em outros por caminhar lentamente, sentimos a respiração próxima daqueles que nos pisam os calcanhares.
    Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar tão apressados o quanto possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nos nutrir da massa e que esta somente poderá avançar mais rápido se a inspiramos com nosso exemplo.
    Apesar da importância dada aos estímulos morais, o fato de que exista a divisão dos grupos principais (excluindo, claro está, a fração minoritária dos que não participam, por uma razão ou outra na construção do socialismo), indica a relativa falta de desenvolvimento da consciência social. O grupo de vanguarda é ideoligicamente mais avançado que a massa; esta conhece os novos valores, mas insuficientemente. Enquanto nos primeiros se produz uma mudança qualitativa que lhes permite ir ao sacríficio em sua função de avançada, os segundos somente veem as médias e devem ser submetidos ao estímulos e pressões de certa intensidade; é a ditadura do proletariado exercendo-se não somente sobre a classe derrotada, mas também individualmente, sobre a classe vencedora.
    Tudo isto implica para seu êxito total, a necessidade de uma série de mecanismos, as instituições revolucionárias. Na imagem das multidões marchando em direção ao futuro, se encaixa o conceito de institucionalização como o de um conjunto harmônico de canais, escalões, represas, aparatos bem aceitos azeitados que permitam essa marcha, que permitam a seleção natural dos destinados a caminhar na vanguarda e que concedam o prêmio e o castigo aos que cumprem ou atentem contra a sociedade em construção.

    A institucionalização da revolução ainda não foi alcançada. Buscamos algo novo que permitirá a perfeita identificação entre o governo e a comunidade em seu conjunto, ajustada às condições peculiares da construção do socialismo e fugindo ao máximo dos lugares comuns da democracia burguesa, transplantado à sociedade em formação (como as câmaras legislativas, por exemplo).
    Houve algumas experiências que visam criar paulatinamente a institucionalização da Revolução, mas sem muita pressa. O freio maior que temos tido, tem sido o receio que qualquer aspecto formal nos separe das massas e do indivíduo, e nos faça perder de vista a última e mais importante ambição revolucionária que é ver o homem livre de sua alienação.
    Não obstante a carência de instituições, o que deve superar-se gradualmente, agora que as massas fazem a história como um consciente coletivo de indivíduos que lutam por uma mesma causa. O homem, no socialismo apesar de sua aparente padronização é mais completo; apesar da falta de mecanismos perfeitos para ele, sua possibilidade de expressar-se e fazer-se sentir no aparato social é infinitamente maior.
    Todavia é preciso acentuar sua participação consciente, individual e coletiva, em todos os mecanismos de direção e de produção e ligá-la às ideias da necessidade de educação técnica e ideológica, de maneira que sinta como estes processos são estreitamente interdependentes e que seus avanços são paralelos. Assim alcançará a total consciência do ser social, o que equivale a sua realização plena como criatura humana, rompidas as cadeias da alienação.
    Isto se traduzirá concretamente na reconquista de sua natureza através do trabalho libertado e a expressão de sua própria condição humana através da cultura e da arte.
    Para que se desenvolva na primeira, o trabalho deve adquirir uma nova condição; a mercadoria homem cessa de existir e se instala um sistema que outorga uma cota pelo cumprimento do dever social. Os meios de produção pertencem a sociedade e a máquina é somente a trincheira onde se cumpre o dever. O homem começa a libertar seu pensamento tema repugnante que supunha a necessidade de satisfazer suas necessidades animais mediante o trabalho. Começa a se ver retratado em sua obra e a compreender sua magnitude humana através do objeto criado, do trabalho realizado. Isto já não implica deixar uma parte de seu ser em forma de força de trabalho vendida, que não lhe pertence mais, mas que significa uma emanação de si mesmo, uma contrubuição à vida comum em que se reflete; o cumprimento de seu dever social.
    Fazemos todo o possível para dar ao trabalho esta nova categoria de dever social e uni-lo ao desenvolvimento da técnica por um lado, o que dará condições para uma maior liberdade e ao trabalho voluntário por outro, baseados na apreciação marxista de que o homem realmente alcança sua plena condição humana, quando produz sem a compulsão da necessidade física de vender-se como mercadoria.
    Óbvio que há aspectos coercitivos no trabalho, mesmo quando sendo voluntário; o homem não transformou toda a coerção que o rodeia em reflexo condicionado de natureza social e no entanto, produz, em muitos casos, sob pressão do meio (Fidel chama de compulsão moral). No entanto falta e ele o conseguir a completa recreação espiritual diante de sua própria obra, sem a pressão direta do meio social, mas ligada a ele pelos novos hábitos. Isto será o comunismo.
    A mudança não se produz automaticamente na consciência, como não se produz tampouco na economia. As variações são lentas e não são rítmicas; há períodos de acelaração, outros pausados e inclusive, de retrocesso.
    Devemos considerar, também como apontamos antes, que não estamos lidando com um período de transição puro, tal como disse Marx na “Crítica do programa de Gotha”, como uma nova fase não precista por ele; primeiro período de transição do comunismo ou da construção do socialismo.
    Isto trancorre em meio de violentas lutas de classe e com elementos do capitalismo em seu sio que obscurecem a compreensão cabal de sua essência.
    Se agregamos a isto, a escolástica que freiou o desenvolvimento da filosofia marxista e impediu o tratamento sistemático do período, cuja economia política não se desenvolveu, devemos convir que ainda estamos na infância e é preciso dedicar-se a investigar todas as características primordiais do mesmo, antes de elaborar uma teoria econômica e política de maior alcance.
    A teoria que resulte levará uma indefectivelmente vantagem aos dois pilares da construção: a formação do homem novo e o desenvolvimento da técnica. Em ambos os aspectos nos falta muito por fazer, mas é menos desculpável o atraso enquanto a concepção da técnica como base fundamental, já que aqui não se trata de avançar às cegas senão de seguir durante uma boa parte do caminho aberto pelos países mais adiantados do mundo. Por isto, Fidel bate com tanta insistência sobre a necessidade da informação tecnológica e científica de todo nosso povo e especialmente, de sua vanguarda.
    No campo das ideias que conduzem a atividades improdutivas, é mais fácil ver a divisão entre a necessidade material e espiritual. Desde muito tempo o homem trata de libertar-se da alienação mediante a cultura e a arte. O homem morre diariamente por 8 horas ou mais em que atua como mercadoria para ressuscitar em sua criação espiritual. Mas este remédio porta os gérmens da mesma enfermidade; é um ser solitário o que busca a comunhão com a natureza. Defende sua individualidade oprimida pelo meio e reage diante das ideias estéticas como um ser único cuja aspiração é permanecer imaculado.
    Se trata somente de uma tentativa de fuga. A lei de valor não é um mero reflexo das relações de produção; os capitalistas monopolistas a rodeiam com um complicado andaime que a converte numa serva dócil, mesmo quando os métodos que a empregam sejamm puramente empíricos. A superestrutura impõem um tipo de aarte no qual há que educar os artistas. Os rebeldes são dominados pela maquinaria e somente os talentos excepcionais poderiam criar sua própria obra. Os restantes recebem salários vergonhosos ou são triturados.
    Se inventa a pesquisa artística que se dá como determinante de liberdade, mas esta “investigação” tem seus limites, imperceptiveis até que se defronte com eles, quer dizer, de propor os reais problemas do homem e sua alienação. A angústia sem sentido ou o passatempo vulgar constituem válvulas cômodas da inquietude humana; se combate a ideia de fazer da arte, uma arma de denúncia.
    Se as leis do jogo são respeitadas se consegue todas as honras; que poderiam ter um macaco para inventar piruetas. A condição não é tentar escapar da jaula invisível.
    Quando a Revolução tomou o poder ocorreu o êxodo dos amestrados; os outros revolucionários ou não, vieram a um caminho novo. A pesquisa artística cobrou um novo impulso. Sem dúvida, os caminhos estavam mais ou menos traçadas e o sentido do conceito fugaz, se escondeu por trás da palavra liberdade. Nos revolucionários se manteve muitas vezes esta atitude, reflexo do idealismo burguês na consciência.
    Nos países que passaram por um processo similar se pretendeu combater estas tendências com um dogmatismo exagerado. A cultura geral se converteu quase num tabu e se proclamou como o máximo da aspiração ideal, quase sem conflitos nem contradições, que se buscava criar.
    O socialismo é jovem e tem muito erros. Os revolucionários carecem, muita vezes, dos conhecimentos e da audácia intelectual necessários para encarar a tarefa do desenvolvimento de um homem novo por métodos distintos dos convencionais e os métodos convencionais sofrem a influência da sociedade que os criou. (Outra vez se sugere o tema da relação entre a forma e o conteúdo.) A desorientação é grande e os problemas da construção material nos absorvem. Não há artistas de grande autoridade e, por sua vez, tenham grande autoridade revolucionária.
    Os homens do partido devem tomar essa tarefa entre as manos e conseguir alcançar o objetivo principal: educar o povo.
    Se busca então a simplificação, o que todo mundo entende, o que os funcionários entendem. Se anula a autêntica pesquisa artística e se reduz o problema da cultura geral a uma apropriaçào do presente socialista e do passado morto (que não é perigoso). Assim nasce o realismo socialista sobre as bases da arte do século passado.
    Mas a arte realista do século XIX, também é de classe, mas puramente capitalista, talvez que esta arte decadente do século XX, onde transparece a angústia do homem alienado. O capitalismo na cultura deu tudo de si e nada fica nela a não ser o anúncio de um cadáver malcheiroso; na arte,k sua decadência de hoje. Mas por quê pretender encontrar nas formas congeladas do realismo socialista a única receita válida? Não podemos nos opor ao realismo socialista “a liberdade”, porque esta não existe, não existirá até o completo desenvolvimento da sociedade nova; mas que não se pretenda condenar todas as formas de arte posteriores a primeira metade do século XIX desde o trono pontifício do realismo até a morte, pois se recairia em erro proudhoniano de retorno ao passado, colocando em si mesma a camisa de força da expressão artística do homem que nasce e se constroi hoje.
    Falta o desenvolvimento de um mecanismo ideológico-cultural que permita a pesquisa e roçar a erva-daninha, que se multiplica com tanta facilidade no terreno fértil da subvenção estatal.
    Em nosso país, o terror do mecanismo realista não ocorreu, mas o seu oposto. E foi por não compreender a necessidade da criação do homem novo, que não fosse o que representa as ideias do século XIX, tampouco as de nosso século decadente e mórbido. O homem do séculoXXI é o que devemos criar, ainda que seja uma aspiração subjetiva e não-sistematizada. Precisamente este é um dos pontos fundamentais de nosso estudo e de nosso trabalho e na medida em que alcancemos êxitos concretos sobre uma base teórica ou vice-versa, extrairemos conclusões teóricas de caráter amplo sobre a base de nossa pesquisa concreta, teremos dado uma contribuição valiosa para o marxismo-leninista, para a causa da humanidade.
    A reação contra o homem do século XIX, nos trouxe a reincidência no no decadente século XX; não é um erro grande ou grave mas devemos superá-lo, sob pena de abrirmos uma grande brecha para o revisionismo.
    As grandes multidões vão se desenvolvendo e as novas ideias alcançam uma dinâmica maior no seio da sociedade, as possibilidades materiais de desenvolvimento integral de absolutamente todos os seus membros, tornam o trabalho muito mais frutífero. O presente é de luta; o futuro é nosso.
    Resumindo a culpabilidade de muitos de nós intelectuais e artistas reside em seu pecado original; não são autenticamente revolucionários. Podemos tentar enxertar no olmo para que dê peras; mas simultaneamente temos que semear peras. As novas gerações venderão livros do pecado original. As probabilidades de que surjam artistas excepcionais seão tanto maiores quanto mais se ampliar o campo da cultura e a possibilidade de expressão. Nossa tarefa consiste em impedir que a geração atual deslocada por conflitos se perverta e perverta as novas. Não devemos criar servidores dóceis ao pensamento oficial nem os “estagiários” que vivam ao amparo do orçamento, exercendo uma liberdade entre aspas. Logo virão os revolucionários que entoem o canto do homem novo com a autêntica voz do povo. É um processo que requer tempo.
    Em nossa sociedade, a juventude e o partido jogam um grande papel. Particularmente importante é a primeira; por ser a argila maleável com que se pode construir o homem novo sem nenhuma das marcas anteriores.
    A juventude recebe tratamento de acordo com nossas ambições. Sua educação é cada vez mais completa e não nos esquecemos de sua integração no trabalho desde os primeiros instantes. Nossos estagiários fazem trabalho físico em suas férias ou simultaneamente com o estudo. O trabalho é um prêmio em certos casos, um instrumento de educação, em outros, jamais um castigo. Uma nova geração nasce.
    O partido é uma organização de vanguarda. Os melhores trabalhadores são nomeados por seus companheiros para integrá-los. Este é pequeno mas de grande autoridade pela qualidade de seus quadros. Nossa aspiração é sermos um partido das massas, mas quando as massas alcançarem o nivel de desenvolvimento da vanguarda, quer dizer, quando estejam educadas para o comunismo. O objetivo da educação é o trabalho. O partido é o exemplo vivo; seus quadros devem ensinar o trabalho duro e o sacrifício, devem levar às massas com sua ação, ao fim da tarefa revolucionária, o que implica anos de duro de luta contra as dificuldades da construção, os inimigos de classe, os vícios do passado, o imperialismo...
    Quero explicar agora o papel que joga a personalidade, o homem como indivíduo dirigente das massas que fazem história. É a nossa experiência, não uma receita.
    Fidel deu à Revolução o impulso aos primeiros anos, a direção, a tônica sempre, mas há um bom grupo de revolucionário que se desenvolvem no mesmo sentido que o líder e uma grande massa que segue aos seus dirigentes porque acredita neles; e por que acredita neles, porque eles tem sabido interpretar seus desejos.
    Não se trata de quantos kilos de carne se come ou de quantas vezes por ano possa passear na praia, nem de quantas maravilhas que vem do exterior possam comprar com os salários atuais. Se trata, precisamente, de que o indivíduo se sinta mais pleno, com muito mais riqueza interior e com muito mais responsabilidade. O indivíduo de nosso país sabe que a época gloriosa que sabe que vai viver é de sacrifício; conhece o sacrifício.
    Os primeiros o conheceram na Serra Maestra e onde quer que tenha lutado; depois o conhecemos por toda Cuba. Cuba é a vanguarda da Am'rica e deve fazer sacrifícios porque ocupa o lugar de mais avançada, porque indica às massas da América Latina o caminho da liberdade plena.
    Dentro do país, os dirigentes tem que cumprir seu papel de vanguarda; e, tenho que dizer com toda sinceridade, em uma revolução verdadeira, que deu todo seu empenho, da qual não se espera nenhuma retribuição material, a tarefa do revolucionário de vanguarda é por sua vezmagnifíca e angustiante.
    Deixe-me dizer, com o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor. É impossível pensar em um revolucionário auntêntico sem esta qualidade. Talvez seja um dos grandes dramas do dirigente; este deve unir a um espírito apaixonado uma mente fria e tomar as decisões mais dolorosas sem que se contraia um músculo. Nossos revolucionários de vanguarda tem que idealizar esse amor aos povos, às causas mais sagradas e fazê-lo único, indivisível. Não podem deixar de ir com sua pequena dose de carinho cotidiana até os lugares onde o homem comum se dedica.
    Os dirigentes da revolução tem filhos que começam a falar e não aprendem a dizer o nome do pai; mulheres que devem ser parte do sacrifício geral de sua vida para levar a revolução ao seu destino; o âmbito dos amigos responde estreitamente ao âmbito dos companheiros da revolução. Na há vida fora dela.
    Sob estas condições, há que se ter uma grande dose de humanidade, uma grande dose de sentido.
    de justiça e da verdade para não cair em extremos dogmáticos, em escolasticismo frios, em isolamento das massas. Todos os dias há que lutar porque esse amor à humanidade vivente se transforme em fatos concretos, em atos que sirvam de exemplo, de mobilização.
    O revolucionário, motor ideológico da revolução dentro de seu partido, se consome nessa atividade ininterrupta que só tem como fim, a morte; ao menos que a construção se alcance em escala mundial. Se seu afã de revolucionário fica embotado quando as tarefas mais urgentes são realizadas em escala local e esquece o internacionalismo proletário, a revolução que lidera deixa de ser força motriz e assume uma cômoda letargia, aproveitada por nossos inimigos irreconciliáveis, o imperialismo, ganha terreno. O internacionalismo proletário é um dever mas também é uma necessidade revolucionária. Assim educamos o nosso povo.
    C;aro que há perigos presentes nas atuais circunstâncias. Não somente o do dogmatismo, não somente o de congelar as relações com as massas em meio da grande tarefa; também existe o perigo das fraquezas em que se pode cair. Se um homem pensa que para dedicar sua vida inteira à recoluçao, no pode distrair sua mente pela preocupação de que falte uma determinada coisa a um filho, que os sapatos das crianças estejam estragados, que sua família falte um determinado bem necessário, sob este pensamento deixa infiltrar os germens da futura corrupção.
    Em nosso caso, temos mantido que nossos filhos devem ter e deixar de ter e do que falta aos filhos dos homem comum; e nossa família deve compreender e lutar ele. A revoluçao se faz através do homem, mas o homem tem que forjar dia a dia seu espírito revolucionário.
    Assim vamos marchando. A frente da imensa coluna – não nos avergonha nem nos intimida de dizer – vai Fidel, depois, os melhores quadros do partido e imediatamente, tão próximo que se sente sua enorme força, vai o povo em seu conjunto; sólida armação de individualidades que caminham até seu fim comum; indivíduos que alcançaram a consciência do que é necessário fazer; homens que lutam para sair do reino da necessidade e entrar no reino liberdade.
    Essa imensa multidão se organiza; sua organiação responde a consciência da necessidade do mesmo; já não é força dispersa, divisível em milhares de pedaços disparados no espaço como fragmentos de granada, tratando de alcançar por qualquer meio, em luta renhida com seus iguais uma posição, algo que permita apoio diante do futuro incerto.
    Sabemos que há sacrifícios diante de nós e que devemos pagar um preço pelo feito heroico de sermos uma nação de vanguarda. Nós, líderes, sabemos que temos que pagar um preço por ter o direito de dizer que estamos na cabeça de um movimento, frente ao povo que está na cabeça da América.
    Todos e cada um de nós paga pontualmente sua cota sacrifício, conscientes de receber o prêmio na satisfação do dever cumprido, conscientes de avançar com todos até o homem novo que se vislumbra no horizonte.
    Permitam-me algumas conclusões:
    nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais plenos; somos mais plenos por sermos mais livres.
    O esqueleto de nossa liberdade completa está formada, falta a substância protéica e a roupagem; criaremos.
    Nossa liberdade e a sua sustentam o cotidiano qe tem cor de sangue e estão plenos de sacrifício.
    Nosso sacrifício é consciente; cota para pagar a liberdade que construimos.
    O caminho é longo e desconhecido em parte; conhecemos nossas limitações. Faremos o homem do século XXI: nós mesmos.
    Nós forjaremos na ação cotidiana, criando um homem novo com uma nova técnica.
    A personalidade joga o papel da mobilização e direção enquanto que encarna as mais altas virtudes e aspirações do povo e não se separa da rota.
    Quem abre o caminho é o grupo de vanguarda, os melhores entre os bons, o partido.
    A argila fundamental de nossa obra é a juventude; nela depositamos nossa esperança e a preparamos para tomar de nossas mãos, a bandeira.
    Se esta carta balbuciante esclarecer alguma coisa, cumpri o objetivo pela qual a envio.
    Receba nossa ritual saudação, como um aperto de mãos ou um “Ave Maria Puríssima”.
    Pátria ou Morte!
    (Texto dirigido à Carlos Quijano, semanário Marcha, Montevideu, março de 1965. Leopoldo Zea, Editor. Ideias sobre a América Latina. Vol. I Mexico: UNAM, 1986)
    Ideas en torno de Latinoamérica





    Bancada ruralista facilita venda de terra para estrangeiro

    13 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


    Escrito por: Vermelho, com informações do PT na Câmara


    A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) relatório que dá às empresas brasileiras com capital estrangeiro liberdade para adquirir grandes extensões de terras. Atualmente, isso é proibido. O relatório substitutivo é do deputado Marcos Montes (PSD-MG), da bancada ruralista. O texto foi muito criticado pelo PT, que apresentou um voto contrário lido pelo vice-líder na Câmara e coordenador do Núcleo Agrário do Partido, deputado Valmir Assunção (BA).

    "O texto aprovado coloca os interesses de setores empresarias internacionais acima dos valores da soberania nacional; confronta os interesses dos agricultores do país; e mostra-se indiferente às ameaças de aprofundamento ainda maior do grau de concentração da terra no Brasil, inclusive, para fins especulativos"

    alertou Valmir.

    O deputado Valmir Assunção lamentou que a comissão tenha desconsiderado trabalho exaustivo do deputado Beto Faro (PT-PA) , sobre o mesmo tema . "Em suma, o empenho do primeiro relator foi ignorado e seu relatório 'tratorado' ", disse Valmir Assunção.
    Na contramão das tendências mundiais, a proposição aprovada nesta quarta dá a plena abertura do território rural brasileiro para a apropriação por estrangeiros, em desafio político ao presente momento histórico e suas projeções.

    "Não estabelece limite de área para a aquisição e o arrendamento das áreas rurais por estrangeiros, e sequer impõe a aprovação prévia, pelo Poder Executivo, dos projetos a serem implantados. Significa, por exemplo, que uma empresa estatal de outro país, convertida em nacional pelas permissividades da proposição, poderá se apoderar de áreas gigantescas no Brasil para servir às necessidades da segurança alimentar da sua população. Alienaríamos, para o exterior, o poder decisório sobre o que, quando e onde produzir", 

    lamentou o deputado Valmir Assunção.

    O relatório aprovado será transformado em um projeto de lei e distribuído para análise de outras comissões e posterior votação no Congresso.
    Fonte: CUT.Org



    Tourinho Neto, "A Cachoeira não pode secar"

    13 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




    1 - Tourinho Neto é o desembargador que autorizou a transferência de Cachoeira do presídio no RN para a Papuda em BSB: - http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/carlinhos-cachoeira-sera-transferido-para-brasilia

    2 - Tourinho Neto é o desembargador que quer anular os grampos das operações Vegas e Monte Carlo: Tourinho Neto - http://www.aredacao.com.br/noticia.php?noticias=13948

    3 - Tourinho Neto é o relator que desbloqueará os bens da Vitapan, empresa de Cachoeira: Tourinho Neto -http://www.jornaldotocantins.com.br/20120613123.128592#13jun2012/politica-128592/

    4 - Tourinho Neto é o desembargador acusado de querer "soltar todo o crime organizado de Goiás, DF e adjacências" - http://www.dignow.org/post/desembargador-tourinho-neto-quer-soltar-todo-o-crime-organizado-de-goiás-df-e-adjacências-4206743-57849.htmlTourinho Neto

    5 - Tourinho Neto é o desembargador que, antes de tomar posse, já estava na mira Eliana Calmon e de conselheiros do CNJ - http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/judiciario/chegada-vigiada/ Tourinho Neto

    6 - Tourinho Neto é do TRF-1 do DF. 


    Fonte: PIGImprensaGolpista



    Irã: Um tapete para a UNESCO - proximidade entre as nações

    12 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


    Irán donará una alfombra persa tejida por más de dos millones de turistas a la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO, por sus siglas en inglés).

    La alfombra será presentada por primera vez durante una ceremonia en la Torre Milad, en Teherán, para luego ser donada a la Oficina de la UNESCO, en Teherán, la capital persa, el 25 de junio de 2012.

    El proyecto 'cada turista, un nudo' se llevó a cabo en dos años, remontándose su inicio al año 2010. La alfombra es de 120cm x 210cm de dimensiones y está compuesta por 2.233.000 nudos, tejidos por los turistas iraníes y extranjeros.

    El plan fue organizado por el Grupo iraní de Setare Kavir (la estrella del desierto), y tiene como objetivo conmemorar el año 2010, nombrado por el organismo cultural de Naciones Unidas como el Año Internacional de Acercamiento de las Culturas.

    Los primeros nudos fueron hechos en el Jardín Dolatabad en la ciudad sureña de Irán, Yazd, el 21 de marzo de 2010, terminándose su confección el 4 de abril de 2012.

    El proyecto ha sido financiado por la Comisión Nacional Iraní para la UNESCO, el Patrimonio Cultural de Yazd, el Departamento de Turismo y Artesanía, y la Oficina de Cultura y Orientación Islámica de Yazd



    A CRISE DA RAZÃO E A DESTRUIÇÃO DO MUNDO

    11 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



    Grandes pensadores, e não apenas os sacerdotes menores, recorrem ao mito de Adão, a fim de associar o fim da inocência ao pecado. Uma teologia mais alta repelirá a idéia ortodoxa: Deus, existindo, não criaria seres dotados das sementes da inteligência para serem parvos. Ao dotá-los da mente, dotou-os, naturalmente, da dúvida e da busca da verdade. Da busca da verdade, ainda que não do encontro desta mesma verdade. A verdade absoluta, como todas as idéias que ocupam a inteligência do homem, é uma categoria de fé. Apesar da advertência de que só ela nos libertará, nunca a teremos, a não ser cada um de nós em sua própria fé. Aquilo em que cremos – mesmo a dúvida - é a nossa verdade.


    Por Mauro Santayana reproduzido de seu blog

    Em todos os tempos, convivemos com o conflito entre os grandes pensadores e os reitores das sociedades políticas. O poder – e a tese se alicerça nos fatos históricos – sempre esteve associado ao medo, à loucura e à fome do ouro. Cabe, assim, aos que pensam, moderar os desatinos dos poderosos e – quando a situação de insensatez chega ao insustentável – favorecer o retorno à normalidade. Esse retorno se faz com as revoluções, não necessariamente sangrentas. Na visão de Vitor Hugo – e a citação é sedutora – o poder muitas vezes se sustenta em ficções rendosas, e a tarefa da revolução é a de promover o retorno da ficção à realidade.

    A realidade está submetida à necessidade, que é a grande legisladora, e que atua, de tempo em tempo, para corrigir os seus desvios, ou seja, restituir o real ao campo do necessário. É assim que podemos pensar um pouco na questão chave de nossos dias, a da preservação da vida na Terra.

    Uma inteligência do Universo, se houvesse alguma além dos homens – mesmo sendo a divina – talvez chegasse à conclusão de que a espécie humana perdeu a sua razão de ser. A mente dos homens – seu atributo maior – abandonou a sua razão essencial, que era a de contemplar o mistério do universo, tanto nas grandes constelações e galáxias, como no vôo de um inseto e buscar o seu sentido. Ao contrário, vem pretendendo fazer do Universo um submisso servidor.

    O homem não convive mais com o mundo, mas o agride com a plena consciência do crime. Ele pode, e deve, usufruir dos bens do planeta, mas não destruí-los, sem que se destrua a civilização que conhecemos. Há uma razão para que a visão estética do mundo e a construção de planos mentais se reúnam no vocábulo grego teoria, contemplação. Conciliar a contemplação do mundo com o projeto, que transforma o homem em criador e êmulo da natureza, é associar a idéia do desígnio, de Prometeu, à da esperança, de Epimeteu.

    Há quarenta anos que a comunidade internacional se reúne periodicamente, para discutir o estado do planeta. Este Jornal do Brasil, ao noticiar a Primeira Conferência do Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972, deu às matérias um titulo geral que continua válido: A Terra está doente. A agressão continua, até mesmo no simulacro de providências, que agravam o problema, em lugar de resolvê-lo, como as ONGs e os protocolos daqui e dali, para iludir os bem intencionados e fazer a fortuna dos espertos.

    A ciência em pouco tem contribuído para resolver o problema. Ao contrário, as grandes descobertas científicas, sobretudo as do campo da química e da bioquímica, têm agravado o quadro de caquexia geral do planeta – como é o caso dos defensivos agrícolas e da engenharia genética, com as sementes transgênicas. As multinacionais do agronegócio, que criam sementes transgênicas e agrotóxicos assassinos, se associam aos gananciosos produtores de grãos, senhores de vastas extensões de terras férteis.

    Esses empreendedores, se optassem por uma agricultura mais racional, teriam, segundo alguns especialistas, mais retorno econômico e preservariam o solo, as águas, o meio ambiente, enfim, o futuro. Um exemplo da insensatez da tecnologia capitalista na produção rural é o caso da superprodução de leite na Europa, com vacas alimentadas com proteínas vegetais - como a soja - importadas dos paises em desenvolvimento. Como excesso, produzem leite em pó, que é depois reconstituído para alimentar os bezerros – e liberar mais leite para o mercado, ou seja, para a superprodução e o retorno aos bezerros. É o lucrativo ciclo da insensatez.

    A razão capitalista impede que esse leite possa salvar da morte milhares de crianças na África. É provável que nessa razão prevaleça a idéia dos clubes de blidelberg do mundo (que são vários) de que o planeta será muito melhor e mais saudável sem os pobres.

    Entre outras formas de tornar impossível a sobrevivência dos homens e de outras manifestações de vida no planeta, encontra-se, em primeiro lugar, esse modelo de produção de nossos dias, que se revela no prefixo trans. É um recurso da tecnologia, como tantos outros, para servir ao lucro imediato, à fome do ouro, a que se refere Lucrécio.

    A Conferência que se abre no Rio não conduzirá a resultados realmente importantes se for movida pela idéia de que a ciência e os bons sentimentos poderão salvar o mundo. A questão é política, de poder. E enquanto o poder estiver, como está hoje, na mão dos banqueiros e dos grandes conglomerados industriais, que controlam as universidades, os laboratórios de pesquisas, os grandes meios de informação universal, e remuneram cientistas, tecnólogos e, sobre todos eles, os políticos e ospolicy makers, o planeta continuará a ser deliberadamente assassinado, em benefício de algumas famílias. Elas mesmas já desertaram da espécie humana e, em seu egoísmo doentio, vivem as ficções rendosas.

    O mundo está à espera de que a necessidade imponha aos homens a ação imediata para o retorno à realidade, enfim, à normalidade, à solidariedade que salvará o planeta. E convém lembrar que norma, em latim, é a denominação do esquadro, que marca o ângulo reto, princípio imemorial das construções sólidas.



    OTAN prepara golpe midiático na Síria

    10 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

    Thierry Meyssan.- Países miembros de la OTAN y del Consejo de Seguridad del Golfo (CCG) están preparando un golpe de Estado y un genocidio sectario en Siria. Si usted desea oponerse a esos crímenes, actúe de inmediato. Haga circular este artículo a través de Internet y póngase en contacto con sus representantes democráticamente electos.

    Dentro de varios días, quizás a partir del mediodía del viernes 15 de junio, los sirios que traten de ver los canales nacionales sólo captarán en sus televisores otros canales creados por la CIA. Imágenes filmadas en estudio mostrarán masacres imputadas al gobierno, manifestaciones populares, ministros y generales dimitiendo, al presidente al-Assad dándose a la fuga, a los rebeldes reuniéndose en pleno centro de las grandes ciudades así como la llegada de un nuevo gobierno al palacio presidencial.

    El objetivo de esa operación, dirigida directamente desde Washington por Ben Rhodes, consejero adjunto de seguridad nacional de Estados Unidos, es desmoralizar a los sirios y permitir así un golpe de Estado. La OTAN, luego de haberse estrellado contra el doble veto de Rusia y China en el Consejo de Seguridad de la ONU, lograría así conquistar Siria sin tener que atacarla ilegalmente. Sea cual sea la opinión de cada cual sobre lo que está sucediendo en Siria, lo cierto es que un golpe de Estado pondría fin a toda esperanza de democratización.

    De forma totalmente oficial, la Liga Árabe ha solicitado a los operadores de los satélites Arabsat y Nilesat que pongan fin a la retransmisión de los medios sirios, tanto públicos como privados (Syria TV, Al-Ekbariya, Ad-Dounia, Cham TV, etc.). Ya existe un precedente dado que la Liga Árabe impuso anteriormente la censura contra la televisión libia para impedir que los dirigentes de la Yamahiria pudieran comunicarse con su propio pueblo. No existe en Siria ninguna red hertziana en que los canales de televisión se capten exclusivamente vía satélite. Pero este corte no dejará las pantallas en blanco.

    En efecto, esta decisión sólo es la parte visible del iceberg. Según nuestras informaciones, varias reuniones internacionales han tenido lugar esta semana para coordinar la operación de intoxicación. Las dos primeras reuniones, de naturaleza técnica, se desarrollaron en Doha (Qatar). La tercera, de carácter político, tuvo lugar en Riad, (Arabia Saudita).

    En la primera reunión participaron los oficiales de guerra sicológica «incrustados» en varias televisiones satelitales, como Al-Arabiya, Al-Jazeera, BBC, CNN, Fox, France24, Future TV y MTV –ya es sabido que desde 1998 oficiales de la United States Army’s Psychological Operations Unit (PSYOP) han sido incorporados a la redacción de la CNN, práctica que la OTAN extendió después a otras estaciones televisivas de importancia estratégica. Estos oficiales redactaron de antemano una serie de noticias falsas, en función de una historia falsa concebida por el equipo de Ben Rhodes, en la Casa Blanca. Se estableció un procedimiento de validación recíproca en el que cada medio debe citar las mentiras de los demás para darles credibilidad a los ojos de los telespectadores. Los participantes decidieron además no limitarse a requisicionar únicamente los canales de la CIA para Siria y el Líbano (Barada, Future TV, MTV, Orient News, Syria Chaab, Syria Alghad), sino también unos 40 canales religiosos wahabitas que exhortarán a desatar masacres confesionales bajo la consigna «¡Los cristianos a Beirut, los alauitas a la tumba!»

    En la segunda reunión participaron ingenieros y realizadores encargados de planificar la fabricación de imágenes de ficción, en las que se mezclan secuencias rodadas en estudios a cielo abierto con imágenes generadas por computadora. En estas últimas semanas se han montado, en Arabia Saudita, varios estudios que imitan los dos palacios presidenciales sirios y las principales plazas de Damasco, de Alepo y de Homs. Ya existían ese tipo de estudios en Doha, pero resultaban insuficientes dada la envergadura de la operación planteada.

    En la tercera reunión participaron el general James B. Smith, embajador de Estados Unidos; un representante del Reino Unido y el príncipe saudita Bandar Bin Sultan, el mismo a quien el presidente George Bush padre designaba como su hijo adoptivo, al extremo que la prensa estadounidense comenzó a llamarlo «Bandar Bush». El objetivo de esta reunión fue coordinar la acción de los medios con la acción del «Ejército Sirio Libre», conformado esencialmente con los mercenarios a sueldo del príncipe Bandar.

    La operación ya venía gestándose desde hace meses, pero el Consejo de Seguridad Nacional de Estados Unidos decidió acelerarla después de que el presidente ruso Vladimir Putin notificó a la Casa Blanca que Rusia se opondrá por la fuerza a todo intento ilegal de intervención de la OTAN contra Siria.

    Esta operación comprende dos etapas simultáneas: por un lado, inundar los medios de noticias falsas, y por el otro, censurar o bloquear toda posibilidad de respuesta.

    El hecho de prohibir las televisiones satelitales para desencadenar y dirigir una guerra no es nada nuevo. Bajo la presión de Israel, Estados Unidos y la Unión Europea han prohibido sucesivamente canales de televisión libaneses, palestinos, iraquíes, libios et iraníes. Ningún tipo de censura se ha impuesto contra canales vía satélite provenientes de otras regiones del mundo.

    La difusión de noticias falsas tampoco es nada nuevo. Cuatro pasos significativos en el arte de la propaganda se han dado por vez primera durante el último decenio.

    - En 1994, una estación de música pop, la Radio Libre de Mille Collines (RTML) dio la señal que desencadenó el genocidio ruandés al exhortar a «¡Matar a las cucarachas!».

    - En 2001, la OTAN utilizó los medios de prensa para imponer una interpretación de los atentados del 11 de septiembre y justificar los ataques contra Afganistán e Irak. Ya en aquella época fue Ben Rhodes el encargado de redactar, por orden de la administración Bush, el informe de la Comisión Kean Hamilton sobre los atentados.

    - En 2002, la CIA utilizó 5 canales (Televen, Globovisión, Meridiano, ValeTV y CMT, para hacer creer que enormes manifestaciones habían obligado al presidente democráticamente electo de Venezuela, Hugo Chávez, a renunciar a su cargo, cuando en realidad estaba siendo víctima de un golpe de Estado militar.

    - En 2011, France24 desempeñaba de facto el papel de ministerio de Información de Consejo Nacional Libio, al que incluso estaba vinculada por contrato. Durante la batalla de Trípoli, la OTAN hizo filmar en estudio y difundir a través de Al-Jazeera y de Al-Arabiya imágenes que mostraban a los rebeldes libios entrando en la plaza principal de la capital cuando en realidad se encontraban aún lejos de la ciudad, de manera que los habitantes, convencidos de que la guerra estaba perdida, cesaron toda resistencia.

    Los medios de prensa ya no se conforman con apoyar la guerra. Ahora hacen la guerra.

    Este dispositivo viola los principios básicos del derecho internacional, empezando por el artículo 19 de la Declaración Universal de Derechos Humanos que estipula el derecho a «recibir informaciones y opiniones, y el de difundirlas, sin limitación de fronteras, por cualquier medio de expresión». Y lo más importante es que viola las resoluciones de la Asamblea General de la ONU, adoptadas al término de la Segunda Guerra Mundial para prevenir las guerras. Las resoluciones 110, 381 y 819 prohíben «los obstáculos al libre intercambio de informaciones e ideas» (en este caso, el bloqueo de los canales sirios) y «la propaganda tendiente a provocar o estimular cualquier tipo de amenaza contra la paz, de ruptura de la paz o todo acto de agresión». A la luz del derecho, la propaganda a favor de la guerra es un crimen contra la paz. Es incluso el más grave de los crímenes, ya que hace posibles los crímenes de guerra y el genocidio.

    http://www.voltairenet.org/La-OTAN-prepara-la-mayor-operacionhttp://www.voltairenet.org/La-OTAN-prepara-la-mayor-operacion



    Chávez absolutamente bem! #longavida

    10 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

    El presidente venezolano, Hugo Chávez, dijo hoy que los exámenes médicos de control que se realizó en los últimos días han salido "absolutamente bien", cuando está por cumplirse mañana un año desde que se operó de una absceso pélvico que terminó desvelando un cáncer.




    "En los últimos días, aquí, en Venezuela, me hice la tomografía axial computerizada, me hice la resonancia magnética y no sé cuantos (otros exámenes) (...) y salió todo absolutamente bien después de la operación y de la radioterapia", indicó el mandatario a periodistas en el Palacio presidencial de Miraflores, en Caracas. "Me siento muy bien", insistió el gobernante, que fue operado de un absceso pélvico el 10 de junio de 2011, en Cuba, en la primera de las tres ocasiones en que pasó por un quirófano por un tumor canceroso del que sigue recuperándose y del que sólo se ha dicho que estaba en la zona pélvica. 

    "Yo tengo fe en Dios, tengo fe en Cristo, mi señor, y en la ciencia y en esta voluntad de vivir que tengo aquí para seguir batallando por este país", agregó el presidente venezolano, al reiterar que el tiempo de vida que le quede, "ojalá muchos años", dijo, se lo dedicará a servir a Venezuela. Explicó que tenía que hacerse el control médico periódico a mitad de mes pero lo adelantó por su inscripción formal el próximo lunes como candidato a la Presidencia en las elecciones de octubre. 

    El presidente venezolano, de 57 años, aspira a su tercera reelección en los comicios presidenciales del 7 de octubre, en los que se enfrentará al candidato de unidad de la oposición, Henrique Capriles, de 39 años.  



    Lenin e a guerra imperialista

    10 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


    Aviso: A leitura prejudica seriamente a ignorância!
    Escrito em 30 de dezembro de 1938

    Sempre ocorreu – escreveu Lenin em 1916 – depois da morte de dirigentes revolucionários populares entre as classes oprimidas que seus inimigos assumam seus nomes para enganá-las.” 

    A história confirmou de forma mais cruel. A atual doutrina oficial do Kremlim e a política da Cominern para a questão do imperialismo e a guerra arrasam com todas as conclusões as que chegou Lenin e que levou ao partido entre 1914 e 1918.

    Em agosto de 1914, quando eclodiu a guerra, a primeira questão que se levantou foi se os socialistas dos países imperialistas tinham que assumir a “defesa da pátria”. O problema não residia em si, nos socialistas individualmente cumprirem ou não com as obrigações militares: não restava outra alternativa; a deserção não é uma política revolucionária.

    O cerne da questão era: deviam os partidos socialistas apoiar a guerra politicamente, votar o orçamento militar, renunciar a luta contra o governo e agitar em favor da “defesa da pátria”? 

    A resposta de Lenin foi: 

    Não! O partido não deve fazer isto, não tem o direito de fazer, não porque se trate de uma guerra mas porque é uma guerra reacionária, uma luta bestial entre os escravistas para conseguir uma nova divisão do mundo.

    A formação dos estados nacionais no continente europeu ocupou todo um período que começou aproximadamente com a Grande Revolução Francesa e concluiu com a Guerra Franco-Prussiana de 1870-1871. Durante estas dramáticas décadas as guerras eram de caráter predominantemente nacional. A guerra travada pela criação ou defesa dos estados nacionais, necessários para o desenvolvimento das forças produtivas e da cultura, assumiu nesse período um caráter histórico profundamente progressivo. Os revolucionários podiam apoiar politicamente as guerras nacionais; mais ainda, estavam obrigadas a fazê-lo.

    Entre 1871 e 1914 o capitalismo europeu, apoiado nos estados nacionais, não somente floresceu como sobreviveu ao transformar-se em capitalismo monopolista ou imperialista.

    O imperialismo é a etapa do capitalismo em que este, após ter avançado tudo que foi possível, começa a declinar”.

    A causa da decadência reside em que as forças produtivas resultam travadas pelos marcos da propriedade privada e os limite do estado nacional. O imperialismo pretende dividir e redividir o mundo. As guerras nacionais sucedem as guerras imperialistas, que são de caráter totalmente reacionário e expressam o impasse, o estancamento e a decadência do capital monopolista.

    O mundo , sem dúvida, se mantem sendo heterogêneo. O imperialismo coercitivo das nações avançadas pode existir somente porque em nosso planeta segue tendo nações atrasadas, nacionalidades oprimidas, países coloniais e semi-coloniais. A luta dos povos oprimidos por sua unificação e independência nacional é duplamente progressiva: por um lado, prepara condições favoráveis para seu próprio desenvolvimento; pelo outro, golpeia o imperialismo. Essa é a razão particular por que, em uma luta entre uma república civilizada, imperialista, democrática e uma monarquia atrasada, bárbara de um país colonial, os socialistas estão totalmente do lado do país oprimido, apesar de sua monarquia e contra o país opressor, apesar de sua “democracia”.

    O imperialismo oculta seus objetivos peculiares – a conquista de colônias, mercados, fontes de matéria-prima e esferas de influência – com ideias tais como a “salvaguarda da paz contra os agressores”, “a defesa da pátria”, a “defesa da democracia”, etc 

    Estas ideias são falsas de cabo a rabo. Todo socialista tem a obrigação de não apoiá-las, pelo contrário, de desmascará-las perante o povo. 

    “O problema de qual grupo deu o primeiro golpe militar ou declarou primeiro a guerra – escrevia Lenin em março de 1915 – não tem nenhuma importância para determinar a tática dos socialistas. A conversa sobre a defesa da pátria, a rejeição de uma invasão inimiga, ou que a guerra seja defensiva etc implica em ambos os lados, enganar ao povo.

    ”Durante décadas – explicava Lenin – tres bandidos (a burguesia e os governos da Inglaterra, Rússia e França) se armaram para desapropriar a Alemanha. Por que surpreender-se, então , de que os dois bandidos (Alemanha e o império Austro-húngaro) tenham atacado antes de que os tres bandidos conseguissem as armas que haviam encomendado?

    O significado histórico objetivo da guerra se reveste de uma importância decisiva para o proletariado. Que classe a conduz e com que finalidade? Isto é o determinante e não os subterfúgios diplomáticos pelo qualis sempre se pode mostrar o inimigo como um agressor. 

    Igualmente falsas são as apelações dos imperialistas as declarações de democracia e cultura.”[...] A burguesia alemã engana a classe operária e as massas trabalhadoras […] quando declara que faz guerra em benefício de […] a liberdade e a cultura, para liberar os povos oprimidos pelo czarismo. As burguesias inglesa e francesa […] contra o militarismo e o despotismo alemão.” Uma superestrutura política deste ou daquele tipo não pode mudar os fundamentos reacionários econômicos do imperialismo. Pelo contrário, é o fundamento o que subordina a superestrutura. “Em nossos dias [..] é bobagem pensar numa burguesia progressista, em um movimento burguês progressista. Toda a “democracia” burguesa [..] se tornou reacionária.” 

    Esta caracterização da “democracia” imperialista constitui a pedra fundamental da concepção leninista.

    A partir do momento em que nenhum dos dois lados imperialistas faz a guerra em defesa da pátria ou da democracia a não ser para redividir o mundo e escravizar as colônias, um socialista não tem o direito de preferir uns bandidos a outros. É absolutamente inútil a tentativa de “determinar, do ponto de vista do proletariado internacional, se a derrota de um dos dois grupos de nações em guerra seria um mal menor para o socialismo”.



    Já nos primeiros dias de setembro de 1914 Lenin caracterizava o sentido da guerra para cada um dos países imperialistas e para todos os grupos de nações:

    A luta pelos mercados e pela pilhagem das terras estrangeiras, a ânsia por assassinar os líderes dos movimentos revolucionários do proletariado e pisotear a democracia dentro de cada país, a necessidade de enganar, dividir e esmagar os proletários de todos os países, a necessidade de incitar os escravos assalariados de uma nação contra a de outra em benefício da burguesia; esse é o único significado real da guerra”. Que longe está tudo isto da doutrina atual de Stalin, Dimitrov e Cia! [2]

    Mais do que em época de paz, durante a guerra - a política da “unidade nacional” implica o apoio à reação e a perpetuação da barbárie imperialista. No entanto, o negar esse apoio, dever elementar de todo socialista, é somente o aspecto negativo ou passivo do internacionalismo. Somente isto não é o suficiente. A tarefa do partido do proletariado consiste em 

    “uma ampla propaganda, tanto sobre o exército como sobre o campo de batalha, em favor da revolução socialista e da necessidade de não dirigir as armas contra nossos irmãos, os escravos assalariados de outros países senão contra os governos e partidos reacionários e burgueses de todos os países. É absolutamente indispensável organizar células e grupos ilegais nos exércitos de todos os países para que difundam a propaganda nos diversos idiomas. A luta contra o chovinismo e o patriotismo dos filisteus e a burguesia de todos os países deve ser implacável.”

    Mas um luta revolucionária em época de guerra pode levar a derrota do próprio governo. Esta conclusão não atemorizava a Lenin. “Em todos os países a luta contra o próprio governo, que leva adiante uma guerra imperialista, implica a agitação revolucionária em favor da derrota desse país. Isto é precisamente o que significa a linha da teoria chamada “derrotista”. Os inimigos inescrupulosos trataram de interpretá-la no sentido de que Lenin aprovava a colaboração com o imperialismo estrangeiro para derrotar a reação nacional.

    Na realidade, se referia à luta paralela dos trabalhadores de cada país contra seu próprio imperialismo, que é seu inimigo fundamental e mais imediato. 

    “Para nós os russos, da perspectiva, dos interesses das massas trabalhadoras e da classe trabalhadora da Rússia – escrevia Lenin a Shliapnikov [3] em outubro de 1914 – não cabe a menor dúvida, e a respeito não se pode vacilar, que o mal menor seria a derrota do czarismo já, sem demora, na guerra atual.”


    É impossível lutar contra a guerra imperialista suspirando por paz ao estilo dos pacifistas.

    Uma das formas de enganar a classe trabalhadora é o pacifismo e a propaganda abstrata em favor da paz. No capitalismo, especialmente em sua etapa imperialista, as guerras são inevitáveis.” Silos imperialistas acordam que a paz é somente um respiro antes de uma nova guerra. Somente a luta revolucionária de massas contra a guerra e o imperialismo que a origina pode garantir uma paz verdadeira. “Sem algumas revoluções a chamada paz democrática é uma utopia da classe média.”

    A luta contra as entorpecentes e debilitantes ilusões do pacifismo constitui o elemento mais importante da doutrina de Lenin. Rejeitou com especial hostilidade a exigência do “desarme, evidemente utópico sob o capitalismo”.

    A classe oprimida que não tenta aprender a utilizar as armas nem trata de consegui-las merece que não se trate melhor que a um escravo.” E mais adiante: “Nossa consigna deve ser o armamento do proletariado para derrotar, expropriar e desarmar a burguesia […] Somente depois de ter desarmado a burguesia o proletariado poderá atirar todas as suas armas ao lixo sem trair sua missão histórica mundial.” 

    Isto leva a conclusão que Lenin propõe em dezenas de artigos: 

    “O slogan “paz” é errado. O slogan deve ser transfomar a guerra nacional em guerra civil”.

    Durante a guerra a maioria dos partidos dos trabalhadores dos países capitalistas avançados se inclinarão para o lado de suas respectivas burguesas. Lenin chamou a essa tendência de social-chovinismo: socialismo de palavra e chovinismo de fato. A traição ao internacionalismo não caiu do céu; foi a continuação e o desenvolvimento inevitáveis da política de adequação reformista. 

    “O conteúdo ideológico-político do oportunismo e do social-chovinismo são idênticos: colaboração de classes em lugar de lutas de classes, apoio ao governo “próprio” quando está em dificuldades, em lugar de utilizar suas dificuldades em favor da revolução.”
    O período de prosperidade capitalista imediatamente anterior a última guerra – desde 1909 até 1913 – intimamente ligado ao imperialismo e as camadas superiores do proletariado. Na bagagem da aristocracia e da burocracia laborais silenciam as suculentas migalhas dos grandes lucros que obtinham a burguesia imperialista das colônias e dos países atrasados em geral. Em consequência seu patriotismo estava determinado por um interesse direto na política imperialista. Durante a guerra que deixou a descoberto todas as relações sociais, “os oportunistas e chovinistas se viram investidos de um gigantesco poder em relação a sua aliança com a burguesia, com o governo e com os estados”.

    No socialismo, a tendência intermediária, e talvez a mais difundida, foi chamada de centro (Kautsky et al). 

    Em tempos de paz vacilavam entre o reformismo e o marxismo; no entanto continuavam ocultando-se atrás de grandes frases pacifistas, se converteram quase em exceção em cativos do social-chovinismo. No que concerne as massas, foram pegos desprevenidos e sepultados por seu próprio aparato, criado por eles no transcurso das décadas. 

    Depois de caracterizar sociológica e politicamente a burocracia trabalhista da Segunda Internacional, Lenin não se deteve na metade do caminho. 

    “A unidade com os oportunistas é a aliança dos trabalhadores com sua “própria burguesia nacional e implica dividir as filas da classes revolucionária mundial.” Daí se deduzia a conclusão de que os internacionalistas tinham que romper com os social-chovinistas. “ Na época atual é impossível realizar os objetivos do socialismo, é impossível alcançar uma verdadeira fusão internacional dos trabalhadores sem romper decididamente com o oportunismo [...]”, como com o centrismo, “essa tendência burguesa metida no socialismo”. 

     Até o nome do partido deveria mudar. 

    “Não é melhor deixar de lado o nome de social-democratas, que foi contaminado e degradado e voltar ao velho nome marxista de comunistas?” 

    Era hora de romper com a Segunda Internacional e construir a Terceira.




    O que mudou nos 24 anos que transcorreram desde então? O imperialismo assumiu um caráter muito mais violento e opressivo. O fascismo é sua expressão mais acabada. As democracias imperialistas se degradaram muito mais e evoluíram natural e organicamente até o fascismo. A opressão colonial se torna mais intolerável a medida que as nacionalidades oprimidas despertam e se fazem maior por sua necessidade de independência nacional. Em outras palavras, todos os indícios que Lênin assinalava como fundamento de sua teoria sobre a guerra imperialista assumiram agora um caráter mais agudo e evidente. 



    Com toda a segurança, os comunistas-chovinistas assinalaram a existência da URSS, que supostamente introduz uma mudança total na política do proletariado internacional. A isto se pode responder brevemente: antes que surgisse a URSS já existiam nações oprimidas, colônias, etc cuja luta também merecia apoio. Se os movimentos revolucionários e progressistas dentro das fronteiras do próprio país se apoiassem mutuamente a cada vez a própria burguesia imperialista, a política do social-patriotismo seria em princípio correta. Não haveria razão, então para fundar a Terceira Internacional. Este é um aspecto da questão, mas também há outro. A URSS existe há 22 anos. Durante os 17 anos os princípios de Lenin conservaram toda sua força. Recentemente, há 4 ou 5 anos, tomou a forma da política comunista-chovista. Portanto, o argumento da existência da URSS é falso. 


    Se faz um quarto de século Lenin considerava que a deserção dos socialistas para o lado de seu imperialismo nacionalista, com o pretexto de defesa da cultura e da democracia, era social-chovinismo e social – traição, do ponto de vista dos princípios leninistas hoje a mesma política é muito mais criminosa. Não é difícil advinhar, como houvera qualificado Lenin aos atuais dirigentes da Comintern, que reviveram toda a sofistaria da Segunda Internacional, sob as condições de uma descomposição ainda mais profunda da civilização capitalista. 

    Constitui um paradoxo maligno o que os degenerados epígonos da Comintern que transformaram suas bandeiras num trapo sujo com o qual limpam os rastros da oligarquia do Kremlin, chamam “renegados” aos que se mantiveram fieis aos ensinamentos do fundador da Internacional Comunista. Lenin tinha razão. As classes dirigentes não somente perseguem, em vida, os grandes revolucionários como também se vingam deles depois de sua morte com medidas mais refinadas, tratando de transformá-los em ícones cuja missão é preservar “a lei e a ordem”. Supostamente, ninguém está obrigado em basear-se nos ensinamentos de Lenin. Mas nós, seus discípulos, não permitiremos que ninguém burle estes ensinamentos transformando-os precisamente em seu oposto! 




    [1]Lenin y la guerra imperialista. Fourth International, janeiro de 1942. Publicou este artigo em Fourth International foi datado erroneamente em janeiro de 1939 e se omitiram em torno de 4 parágrafos da primeira edição [norteamericana] se mantiveram os erros e as omissões; aqui publicamos pela primeira vez o texto completo em inglês [na edição norteamericana]; os parágrados que falataram foram traduzidos [para o inglês] por Marilyn Vogt do Biulleten Opozitsi Nº 74, de fevereiro de 1939. Uma edição abreviada deste artigo aparece , em outra tradução, na biografia de Stalin escrita por Trostky.

    [2]Georgi Dimitrov (1882-1949): comitê búlgaro que viveu na Alemanha. Atraiu a atençao mundial em 1933, quando os nazistas o prenderam e o submeteram ao julgamento, junto com outras pessoas, acusando-o de ter incendiado o Reichstag. No julgamento se defendeu valentemente e foi absolvido. Se tornou cidadão soviético e atuou como secretário executivo da Comintern de 1934 a 1943; foi o principal defensor da política da frente popular, adotada em 1935, no Sétimo Congresso da Comintern. Foi primeiro-ministro da Bulgária de 1946 até 1949.

    [3] Alexander G. Shliapnikov (1883-193): velho bolchevique, membro do Comitê Central em 1915 e primeiro comissário do trabalho no governo soviético. Foi dirigente da Oposição Trabalhista, uma tendência sindicalista dentro do Partido Bolchevique que se opôs a Nova Política Econômica e pedia que se desse poder aos sindicatos. Foi expulso do partido, se recolheu, foi readmitido e novamente expulso em 1927.


    Fonte: CEIP



    Vídeo-entrevista: Maneschy – a América Latina analisa a urna eletrônica

    9 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


    Fonte: Café na Política por FC Leite Filho
    (Transmitido pela TV Cidade de Livre de Brasília – Canal 8 da NET, só no DF -, às segundas, às 7 da manhã; às quartas, às 19:30; e às quintas, às 13)
    O jornalista Osvaldo Maneschy, um dos porta-vozes da movimento pela confiabilidade da urna eletrônica, esteve recentemente em Lima, juntamente com representantes do México, Paraguai, Uruguai e Venezuela, para analisar a possível introdução do sistema no Peru. Nesta entrevista ao Café na Política e à TV Cidade Livre de Brasília, Maneschy explica que o movimento, impulsionado pelo site www.votoseguro.org já ganhou a adesão das áreas de computação e informática de várias universidades brasileiras, como a Unicamp, UnB, UFRJ e USP: “Eles sabem da fragilidade do nosso sistema eleitoral.

    No Peru, os latino-americanos tiveram uma discussão ampla, tendo ficado claro que persiste o problema da confiabilidade no Brasil, ao contrário do que acontece, na Venezuela, por exemplo, onde existem mecanismos de verificação mais apurados, como a impressão do voto, além de ter máquinas para votação e totalização. Osvaldo Maneschy ainda falou sobre seu novo livro “Leonel Brizola – A Legalidade e outros pensamentos conclusivos”.