SEIS MESES APÓS ATAQUE AOS PROFESSORES, CÂMARA FEDERAL ESTABELECE REGRAS PARA USO DE BALA DE BORRACHA PELA PM
Ottobre 23, 2015 17:54A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (22) proposta que regulamenta a produção e o uso de armas que utilizam balas de borracha. As balas de borracha foram utilizadas no massacre dos professores e funcionários de escola, durante um protesto no Centro Cívico de Curitiba no dia 29 de abril de 2015. Na ocasião mais de 200 pessoas ficaram feridas pela violência policial do governo Beto Richa.
Pela proposta, as armas de bala de borracha só poderão ser utilizadas por pessoal treinado. Para a sua utilização, a autoridade de segurança deverá fazer uma avaliação prévia dos riscos e, após a operação, apresentar um relatório a seus superiores discriminando as circunstâncias que fundamentaram sua decisão.
O projeto foi aprovado em caráter conclusivo e segue para o Senado.
Com informações da Agência Câmara.
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
O BRANCO E O NEGRO DOS OLHOS – PARTE II
Ottobre 23, 2015 15:57Um mosaico de contos curtos latino-americanos, narrativas recolhidas no México, América Central e Andes.
(Cañar, Equador)
Migrantes
“E como eu palmilhasse uma estrada de Minas, pedregosa”, Carlos Drummond de Andrade
“Andei pra chegar tão longe, e daqui de longe eu olhei pra trás e foi como ver distante eu atravessando os meus temporais”, Lenine
Ele havia tomado um ônibus ainda na Califórnia, descendo a rodovia Panamericana sempre rumo ao sul. Entre cochilos, balanços, noites em hotéis vagabundos e serenos, enfim Ele reconhece a parte dos Andes que é dada ao seu país. Pouco abaixo da linha do Equador fica o lugar procurado em sonhos estranhos, ou talvez fosse um simples impulso que o trouxesse de volta. Ou nada disso. Chegando perto da província de Cañar, Ele tinha esquecido que as montanhas são azuis e os rios são verdes e tudo é um tanto inverso e daltônico. O país dos contrários. Ali nem sempre faz sol, mas isso não quer dizer que as pessoas sejam tristes. Recorda a frase que o cientista Humboldt disse sobre o Equador, e que o avô parafraseava:
“Os equatorianos são raros e únicos, dormem tranquilos entre vulcões, dormem pobres entre tanta riqueza e ficam alegres ouvindo música triste”.
De repente o país começa a tornar-se um enigma. Em Nova Iorque, onde trabalhou oito anos, a vida era marcial, menos densa, uma rua de mão única, como é a vida de um estrangeiro. Mas agora existem mais coisas a não se compreender nessa terra reconquistada por Ele, como por que dizem que o povo cañari, originário da província, nunca foi dominado pelos incas, se a língua falada por Ele e pelos irmãos é o quíchua do antigo império de Cusco – não é derrotado quem fala a língua do outro?
Ele está dentro do ônibus. Pensa e não pensa nisso tudo, equilibrando desejos de regresso e de abandono, esboçando já a primeira saudade do inferno de onde saía, na direção de um endereço que nunca precisou de número, entre poucos caminhos de gente, entre curvas sinuosas, e vacas que não formam nenhum gado.
Numa descida, reconhece o cego Ismael ainda vivo, andando com seus dois buracos vazios entre a testa e o apito na boca silvando pra que não seja atropelado.
Ele chega ao seu vale e vê um sem número de casas novas, grandes, todas iguais, quase como nos Estados Unidos, erguidas com os dólares enviados por caras como Ele. Não sabia qual casa era a sua, e nem achou estranho as construções daquele tamanho feitas pra guardar milho, galinhas e porcos nos quartos. As crianças entram em alvoroço porque de longe não sabem qual dos pais está de volta. O vilarejo hoje é dos anciãos, das crianças e das mulheres e todos correm. Ele é qualquer um deles e está adentrando a cerca do vilarejo. Por um instante vacila e não sabe com qual nome se apresentar. É difícil, teve de inventar muitos no caminho.
Em casa, finalmente vai ver o chapéu paja-toquilla pendurado na parede nova, mas a memória já não sabe e é difícil imaginar que Ele vestiria as roupas tradicionais, que deitaria na rede, que olharia as estrelas, como bom cañari que ama a divindade lunar, e que não ficaria inquieto, pensando nos amores, nas pessoas e nos lances de sorte que (quase?) mudaram seu destino.
Por Pedro Carrano
Crônicas de Sexta
Terra Sem Males
ALIMENTO SAUDÁVEL: É ISSO QUE O MST FAZ
Ottobre 23, 2015 12:48Confira ensaio fotográfico de Joka Madruga sobre a produção de alimentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em assentamentos da reforma agrária. As fotos foram feitas durante a 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que acontece até domingo, dia 25, no Parque Água Branca, em São Paulo. A feira vende produtos orgânicos, sem agrotóxicos, sem transgênicos, a preços populares. É saúde na sua mesa.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária. Foto: Joka Madruga.
Fotos: Joka Madruga/MST
Edição: Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
PRODUTOS DA FEIRA DA REFORMA AGRÁRIA: COMIDA ORGÂNICA NA MESA DA SUA CASA
Ottobre 22, 2015 17:23Você sabe o que produzem os trabalhadores rurais nos assentamentos da reforma agrária? A 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária te mostra!
Ensaio fotográfico de Joka Madruga, direto de São Paulo, na 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Mais de 200 toneladas de alimentos e mais de 800 variedades. Sem agrotóxicos, sem transgênicos.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária acontece em São Paulo até domingo, dia 25, no Parque Água Branca. Foto: Joka Madruga.
Fotos: Joka Madruga/MST
Edição: Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
ATENTADO A TIROS EM TERRA INDÍGENA DE FLORIANÓPOLIS ATINGE ESCOLA
Ottobre 22, 2015 14:37Na madrugada de 19 de outubro, a cacica Kerexu Yxapyry, da comunidade Guarani da Terra Indígena (TI) Morro dos Cavalos, município de Palhoça, em Santa Catarina, sofreu o sexto atentado deste ano. Uma pessoa disparou dez vezes contra a escola e as casas que ficam no seu entorno.
Com a arma em uma mão e uma lanterna na outra, o desconhecido cruzou, caminhando, a passarela sobre a BR 101 que corta a terra indígena. Se não bastassem os tiros, gritou palavrões contra os Guarani e prometeu matar a cacica Kerexu Yxapyry (Eunice Antunes).
Alguns Guarani que moram próximo à escola chegaram a sair de suas casas para ver o que estava acontecendo, e o invasor apontou a lanterna em direção a eles e atirou. Os indígenas, com medo dos disparos, retornaram para suas casas, mas continuaram observando de dentro das mesmas. O invasor, logo depois, desceu em direção ao muro que fica na frente da casa da cacica e foi embora.
A comunidade se reuniu na parte da manhã e decidiu registrar Boletim de Ocorrência na Polícia Federal.
Fonte: Cimi
REGISTROS DA 1ª FEIRA NACIONAL DA REFORMA AGRÁRIA
Ottobre 22, 2015 13:07Começou nesta quinta-feira, 22 de outubro, em São Paulo, a 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária, para a comercialização de produtos sem agrotóxicos e sem transgênicos, produzidos em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
Confira as primeiras fotos do evento feitas pelo repórter fotográfico Joka Madruga, editor do Terra Sem Males, que está em São Paulo especialmente para acompanhar a feira.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária. Foto: Joka Madruga.

1ª Feira Nacional da Reforma Agrária. Foto: Joka Madruga.
Edição: Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
ATIVIDADES MARCAM A SEMANA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO NO PARANÁ
Ottobre 21, 2015 15:22O Paraná também está na luta pelo direito à comunicação. Nos dias 24 e 29 de outubro a Frente Paranaense pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão (Frentex-PR) vai promover duas atividades diferentes em Curitiba: uma oficina de stêncil e um debate sobre Comunicação Pública. As ações integram a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, com atividades confirmadas em 13 estados de todas as regiões do Brasil.
A Oficina de Stêncil pela democratização da mídia será no dia 24, na Praça Osório, em Curitiba, a partir das 15h. Por meio da técnica de pintura, o encontro tem o objetivo de incentivar os participantes a pensarem criticamente e expressarem questionamentos e problemáticas geradas pela concentração midiática no Brasil.
Participe da Oficina de Stêncil pela democratização da mídia
“A falta de pluralidade e diversidade cultural, a objetificação da mulher, o racismo, o coronelismo eletrônico, a publicidade abusiva contra crianças, a homo, bi e transfobia, todos são motivos para colorir pela democratização da mídia e por respeito aos direitos humanos!”, afirma a ativista Anupama Salamon, da Frentex-PR.
Já o debate sobre Comunicação Pública vai mobilizar todas as gentes no dia 29 de outubro. A atividade terá início às 19h, no auditório da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Campus Juvevê. O evento contará com a presença do jornalista da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e coordenador do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Jonas Valente. Há muito tempo ele se dedica à pesquisa e militância política para defender os princípios da comunicação pública.
“A luta pela mídia democrática reivindica, entre outros, o fortalecimento da comunicação pública. Entender o papel dos veículos públicos de comunicação, como rádios e TVs educativas, faz com que avancemos na defesa da comunicação plural e diversa – direito de todos os cidadãos. Aqui no Estado, temos que voltar a discutir a situação da Rádio e Televisão Educativa do Paraná, por exemplo”, reforça Diangela Menegazzi, diretora de Formação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) e militante da Frentex-PR.
O debate é promovido pela Frentex-PR e SindijorPR, e tem o apoio do Departamento de Comunicação da UFPR e do Grupo de Pesquisa Comunicação e Democracia.
Participe do debate Comunicação Pública: informações plurais e diversidade cultural
CENÁRIO POLÍTICO – O atual cenário político brasileiro, com o aumento da movimentação antipopular e medidas de austeridade que afetam as condições de vida da maioria da população, tornam a luta pelo direito à comunicação ainda mais estratégica se quisermos alcançar um projeto justo e democrático para o desenvolvimento do país.
SEMANA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO – Convocada pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, a ‘Semana’ tem por objetivo chamar atenção para a importância da atualização do marco legal para as comunicações, que contemple todos os setores da sociedade.
Neste contexto, duas frentes se tornam necessárias: a coleta de assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática e a cobrança para que o Poder Público tome medidas imediatas para avançar na garantia e promoção da liberdade de expressão.
Vale lembrar que menos de dez grupos familiares concentram os principais meios de comunicação no Brasil, numa verdadeiro esquema de monopólios e oligopólios em âmbito regional e nacional. Além disso, cerca de 25% dos senadores e 10% dos deputados controlam concessões de rádio e televisão, violando a Constituição Federal de 1988 e desequilibrando o jogo democrático da representação política.
Fonte: Frentex
LANÇAMENTO DE DOSSIÊ SOBRE IMPACTO DE AGROTÓXICOS NA SAÚDE SERÁ DIA 30 DE OUTUBRO
Ottobre 20, 2015 15:05Evento será no setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.
INCRA ENTRA COM NOVA AÇÃO JUDICIAL CONTRA ARAUPEL PELA REINTEGRAÇÃO DE ÁREA DO ACAMPAMENTO HERDEIROS DA TERRA
Ottobre 19, 2015 16:01No dia 13 de outubro, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a União protocolaram uma nova ação civil pública na Justiça Federal de Cascavel contra a Araupel pedindo a declaração de nulidade da área imóvel denominada Rio das Cobras e incorporação à União, já que está situada em região de fronteira, no município de Quedas do Iguaçu. No local, de cerca de 12 mil hectares, estão acampadas mais de 10 mil pessoas em 3 mil famílias, no acampamento Herdeiros da Terra 1º de Maio.
A nova ação judicial é parte de acordo feito pelo Incra com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que na primeira semana de outubro ocuparam a BR 277, em Laranjeiras do Sul, em protesto contra o descaso às famílias da região.
Participaram da mobilização as famílias dos Acampamento Herdeiros da Terra de 1º de Maio (Rio Bonito do Iguaçu), Dom Tomas Balduino e Che Guevara (Quedas do Iguaçu), 2º Conquista (Espigão Alto do Iguaçu), Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), Porto Pinheiro (Porto Barreiro), Ocupação Eslavieiro (Rio Bonito do Iguaçu) e acampamentos recorrentes aos municípios de Pinhão e Guarapuava.
A nova ação judicial está tramitando na 2ª Vara Federal de Cascavel e o primeiro despacho determinado pelo juiz foi solicitar à União que informe o motivo da ação ser separada de uma outra já existente na área, mas que diz respeito a uma parte menor, que já foi, inclusive, sentenciada como da União pela 1ª Vara Federal de Cascavel e que aguarda julgamento de recurso da Araupel.
O número da ação civil pública, divulgado pela superintendência do Incra no Paraná, é 5006093-51.2015.4.04.7005/PR.
A próxima edição do Terra Sem Males impresso será sobre o tema Reforma Agrária. Saiba como contribuir.
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
SEM TERRINHA PRECISAM DE SUA AJUDA PARA REALIZAR ENCONTRO NA LAPA
Ottobre 19, 2015 13:46O Encontro das Crianças das Áreas de Reforma Agrária (Sem Terrinha) da Região Sul será realizado no dia 30 de outubro de 2015, no Assentamento Contestado, na Lapa, para trabalhar e fortalecer a identidade das crianças Sem Terra. Outros objetivos do encontro: desenvolver ações no campo da Educação e da Arte; promover o encontro das comunidades e suas realidades através do olhar das crianças; socialização e troca de experiência entre as crianças do campo; apropriação e resgate da cultura camponesa e do direito da vida no campo e possibilitar o acesso a atividades culturais negados historicamente aos camponeses.

Sem Terrinha no Ministério da Educação, contra o fechamento das escolas do campo, em fevereiro de 2013. Foto: Joka Madruga
Mas para o encontro acontecer, com a participação de mais de 500 crianças da região, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra conta com a sua contribuição nesta importante e significativa ação de reafirmar o direito das crianças, jovens e adultos de estudar em viver no campo.

Sem Terrinha. Foto: Joka Madruga.
O apoio necessário para realização do I Encontro das Crianças das Escolas do Campo da Região Sul inclui donativos, como alimentação e doces diversos ( balas, pirulito, chocolate, pipoca), brinquedos, arrecadação de recursos para a atração cultural, material para ornamentação e material didático (sulfite, tintas, lápis de cor, giz de cera, papel colorido).
As doações podem ser encaminhadas na secretaria estadual do MST ou direto no Assentamento Contestado (Lapa).
Por Paula Zarth Padilha
Fotos: Joka Madruga
Terra Sem Males