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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Deputado quer que Governo do Paraná realize plebiscito sobre pedágio

4 de Agosto de 2015, 16:45, por Terra Sem Males

Divulgação mandato do deputado Tadeu Veneri

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) solicita a realização de um plebiscito sobre o pedágio no Paraná. O governo do estado tem tentado renovar o contrato que vence em 2022. A alegação é de que a prorrogação fará com que ocorram investimentos nas rodovias do Paraná. No entanto, o estado tem uma das tarifas mais caras do país e a concessão é alvo de debate político e judicial.

De acordo com Veneri, a renovação não pode ser feita sem debate com a sociedade, desde o cidadão aos setores produtivos. “Somos todos atingidos por essa decisão, que não pode se dar sem discussão com todos os setores da população”, expôs. O deputado apresentou projeto de lei prevendo a realização de plebiscito para decidir sobre a prorrogação dos contratos de cobrança de pedágio no Paraná, que vencem em 2022.

“Será que a população do nosso estado está satisfeita com o sistema atual, com o pedágio que estão pagando? É preciso ouvir o que a população, o cidadão comum pensa. Não apenas ouvir os setores empresariais e achar que o assunto está encerrado”, comentou Veneri.

Por outro lado, o governo do estado quer a prorrogação dos contratos condicionados as obras em 1,8 mil quilômetros de rodovias atendidas pelas concessionárias. “A pena é perdermos a oportunidade de reduzir o preço já e realizar obras que são importantes”, justifica  o secretário da Casa Civil Eduardo Sciarra.

O PDT, por sua vez, aprovou resolução contraria as renovações dos contratos. “Renovar o contrato depois de tudo o que foi discutido sobre pedágio não é a melhor alternativa. O pedágio do Paraná é o mais caro do mundo. O que o PDT defende é a abertura de um novo processo de licitação, com total transparência e discussão com a população”, destaca o presidente estadual do PDT, Osmar Dias.

Por Manoel Ramires
Terra Sem Males



Memorial no Sindipetro lembra as vítimas do vazamento nos rios Barigui e Iguaçu

4 de Agosto de 2015, 15:58, por Terra Sem Males

Em julho de 2000 quatro milhões de litros de petróleo cru vazaram e contaminaram os rios Barigui e Iguaçu

Foto: Davi Macedo

O dia 16 de julho de 2000 está marcado na memória do povo paranaense, em especial na dos trabalhadores petroleiros. Naquela data, um vazamento de proporções gigantescas derramava óleo que seria refinado na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária.

No total, quatro milhões de litros de petróleo cru vazaram de um duto e contaminavam a os rios Barigui e Iguaçu. O episódio caracterizou-se como o maior desastre ambiental do Paraná e um dos maiores da história da Petrobrás e do Brasil, juntamente com os acidentes do afundamento da Plataforma P-36 (15/03/2001) e do vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo combustível nas águas da Baía de Guanabara (18/01/2000), ambos no Rio de Janeiro. Essa série de sinistros, perfeitamente evitáveis, deixou evidente o sucateamento que a Petrobrás sofreu ao longo do período dos governos neoliberais de Fernando Henrique Cardoso, cuja intenção era privatizar a estatal petrolífera.

Para marcar os 15 anos aquele grave acidente, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina, em parceria com o escritório Sidnei Machado Advogados Associados, inaugurou na última sexta-feira (31/07) o Memorial às Vítimas do Vazamento nos Rios Barigui e Iguaçu. Uma parede do auditório da entidade foi preparada para receber imagens de diferentes pessoas e dos impactos na fauna e flora causados pelo acidente. “Foi tudo socialmente construído. É uma política de gestão que levou a acontecer àquela série de acidentes. Esse evento é importante por conta de lembrarmos para não deixarmos que volte a acontecer”, frisou Mário Dal Zot.

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Por Davi Macedo
Sindipetro PR/SC



Perfil: Ouvidoria para transformar a sociedade

4 de Agosto de 2015, 14:08, por Terra Sem Males

Conheça Santa de Souza, a militante que representa os movimentos sociais na Ouvidoria-geral da Defensoria Pública do Paraná e que acredita na transformação da sociedade através da participação

Foto: Arquivo pessoal. Arte: Sismuc

Você já ouviu falar da Ouvidoria-geral da Defensoria Pública do Paraná? Criada através dos mecanismos de participação popular e democrática, surgiu na Defensoria Publica Brasileira em 2009, por meio da lei Complementar Federal nº 132/09, um modelo inédito de Ouvidoria no sistema de Justiça, com a indicação de cidadão de reputação ilibada, não integrante da carreira, indicado em listra tríplice formada pela sociedade civil.

O papel da Defensoria Pública é claro: garantir assistência jurídica integral e gratuita àqueles que não podem custeá-la. Já a Ouvidoria é o de dar voz aos usuários, buscando melhorar e aprimorar o atendimento à população que busca na Defensoria o acesso à Justiça. Para usuários da Defensoria Pública, a Ouvidoria orienta os cidadãos em relação aos procedimentos necessários, e aproxima a população dos defensores públicos.

Aqui entra Maria de Lourdes “Santa” de Souza. Criada no chão de terra da tríplice fronteira em Foz do Iguaçu, Santa está em Curitiba desde os 13 anos onde trabalhou como empregada doméstica e costureira. Desde cedo na militância pelas causa populares, não levou muito tempo para aderir aos movimentos pela igualdade social.

Em 1996, já eleita diretora da ACNAP – Associação Cultural de Negritude e Ação Popular dos Agentes de Pastoral Negro, ela finca a bandeira em defesa do povo negro, em especial, na luta da comunidade Quilombola Paiol de Telha, em Guarapuava. A carreira se consolida em 1999, quando Santa assume a coordenação do Fórum Paranaense de Direitos Humanos e logo depois, em 2001, como conselheira do COPEDH – Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná.

Após anos de atuação na área dos direitos humanos, onde realizou diversas intervenções, e com o currículo em ascensão na defesa da justiça social, Santa é indicada à Ouvidoria-geral da Defensoria Pública, que assume em agosto de 2013 para um mandato de dois anos.

Escolhida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública, entre os integrantes da lista tríplice indicada pelo COPEDH, Santa estabeleceu, na sua gestão como Ouvidora, uma comunicação direta entre cidadãos, representantes de movimentos sociais e a Defensoria. Contribuiu para a disseminação de informação sobre a participação popular por entender que a resolução das demandas também deve partir da perspectiva do cidadão usuário da Defensoria Pública e movimentos sociais.

À frente da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Paraná, Santa luta para que o espaço seja do povo e acredita que a Ouvidoria pode transformar a vida das pessoas. Ao defender os direitos civis das mulheres, da população negra, do público LGBT, dos sem terra, da população em situação de rua e de outros tantos movimentos sociais e sindicais, Santa conduz a sua gestão com compromisso, responsabilidade, coletividade e muito carinho, tornando-se um símbolo nas lutas por ampliação de políticas públicas e cidadania para a população que luta para que seus direitos não sejam violados.

Neste dia 06 de agosto, o Conselho Superior da Defensoria Pública define quem será o próximo ouvidor-geral. Santa, está mais uma vez na lista tríplice para ser reconduzida. Pela sua história de luta em defesa da igualdade ela representa a sociedade paranaense, que busca e luta por justiça.

Santa, você nos representa!

Por Gustavo Henrique Vidal
Sismuc / Terra Sem Males



Como as privatizações afetam o nosso cotidiano?

4 de Agosto de 2015, 12:51, por Terra Sem Males

Foto: Pedro Carrano

No domingo, resolvi levar minha filha para mais uma vez visitar o jardim zoológico de Curitiba, aproveitando também o domingo ensolarado. Na real, era mais uma necessidade: o fim de julho e o salário esgotado do mês não me permitiam qualquer outra opção de consumo ou de um lugar que cobrasse pela entrada.

Aparte os gastos com deslocamento, o zoológico mostrou-se novamente uma opção gratuita e, ao mesmo tempo, educativa, que dialoga com uma série de conteúdos que minha filha de seis anos aprende na escola, desde a escrita do nome dos animais até a classificação entre mamíferos, répteis etc.

Certamente, o zoológico é o parque mais popular de Curitiba, em uma capital onde urbanismo foi organizado, ainda nos anos 1960, dividido entre uma cidade A e outra cidade B. A maioria dos parques fica na cidade A, no centro e nos bairros ricos. A extensão da canaleta da avenida Marechal Floriano Peixoto é o começo da cidade B.

Há um certo orgulho em ver como o parque, no geral, é bem cuidado e isso vem do trabalho dos servidores. Reformas recentes foram feitas. Claro, sempre há muito a se fazer e o sindicato tem conseguido caminhar fazendo a crítica certa. O importante é perceber como a força de pressão do Sismuc garantiu até agora que o zoológico não seja abandonado para, logo depois, ser vendido.

Os governantes aplicam sempre esse mesmo método com os serviços essenciais, como já aconteceu com a água, telefonia, energia elétrica, que são destruídos para ao final acabar sob controle de investidores internacionais.

No plano nacional, é importante estarmos atentos porque o debate sobre as privatizações sempre volta com força. Na atual situação política e econômica do país, o programa neoliberal coloca como alternativa privatizar recursos, empresas e todos os setores de nossas vidas.

Por exemplo, o Projeto de Lei do senador José Serra (PSDB), em pauta no Senado, busca alterar a exploração do petróleo na camada do pré-sal, rompendo com a participação obrigatória da Petrobrás. E sabemos que os recursos do pré-sal são um passaporte para investimentos em Educação. Porém, o bombardeio constante nos noticiários contra a principal estatal brasileira tem causado o chamado “desinvestimento” nessa área promissora.

Outro exemplo: o alto custo da energia elétrica no Brasil, uma das mais caras do mundo para o consumidor, são mais um dado de que as privatizações custam caro aos trabalhadores e não oferecem o serviço prometido.

É preciso retomar em alto e bom som o sentido do público, da comunidade, do que é de todas e todos. Os trabalhadores e o povo têm direito a acessar serviços públicos de qualidade, ampliando sempre a esfera de acesso a serviços de saúde, lazer e educação. Se isso ocorresse o resultado seria a melhoria de vida que tanto queremos. Lutar nas ruas por saúde e educação sem esse princípio é levantar palavras vazias.

Os servidores municipais sabem disso, afinal são os que fazem o seu trabalho pensando no público. Mecanismos como privatizações e terceirizações apenas tornam a vida mais estreita.

Para todos, tudo.

Por Pedro Carrano
Terra Sem Males 



Empresa de lixo não consegue comprar terreno em Curitiba e área permanece ocupada

3 de Agosto de 2015, 21:12, por Terra Sem Males

Essencis queria parcelar em 130 vezes, mas proposta foi rejeitada pelo judiciário

Aconteceu nesta segunda-feira(03) – ou melhor, não aconteceu – o leilão da área ocupada por 800 famílias do Movimento Popular por Moradia (MPM) no Bolsão Sabará, região da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O terreno pertence a um aterro sanitário que faliu em 2009, da empresa Stirps. Desde 2011, ele estava alugado ilegalmente para outro aterro sanitário, que fica ao lado.

Em 21 de abril de 2015, o MPM ocupou a área, batizando-a de Tiradentes. Desde então, eles reivindicam moradia, enquanto a empresa Essencis reclama o terreno para ampliar seu aterro sanitário de resíduos industriais tóxicos e não tóxicos. O leilão foi a maneira encontrada pelos administradores da “massa falida” da Stirps para regularizar a situação. Mas a Essencis propôs parcelar o pagamento em 130 vezes, o que foi negado pela juíza responsável pelo processo.

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Por Phil Batiuk
Sismuc Sindicato



Se os homens podem, eu também posso!

3 de Agosto de 2015, 19:16, por Terra Sem Males

Reprodução 7 Year Bitch record

Duas coisas:

1ª: quando fiquei sabendo que as meninas da L7 estavam de volta aos palcos, logo lembrei… “tenho que pelo menos falar de algumas bandas femininas da década de 90!”.   

2ª: quando lembrei de Joan Jett e das The Runaways para falar de música e mulheres no rock, recebi a informação através da grande mídia que Jackie Fox, ex-Runaways, disse que foi estuprada por empresário da banda. “Certeza, tenho que falar das mulheres no rock, mas sobre algo mais raivoso”.

Por isso, antes de qualquer coisa, digo que essa coluna tem em seus hiperlinks algumas dicas musicais para as mulheres conhecerem guerreiras que se armaram de guitarra, baixo e bateria; além dos mic´s no volume máximo; e mostraram para os “roqueirões malvadões” como é que se faz…

Eu ainda não fiquei de joelhos em frente a Mia. Não levantei e fui embora do “Cave Hill Cemetery”, em Louisville, EUA; depois de deixar uma lembrança em seu túmulo; eu, sinceramente, não fiz isso… mas gostaria.  

Mia Zapata caminhava na madrugada do dia 07 de julho de 1993 pela cidade de Seattle. Nesta data ela foi estuprada e morta. Dizem que Mia ouvia música em seu walkman, devido a isso não percebeu o assassino se aproximar.

Em 2003 o assassino finalmente foi preso e condenado: 36 anos de prisão.

Por que falo de Mia? Ela foi a voz da banda The Gits. Não consigo imaginar como seria se Mia Zapata ainda estivesse na ativa com sua banda, cantando na cena musical de Seattle ou pelo mundo.  

Não basta apenas reverenciar The Gits, assim como as meninas da 7 Year Bitch, banda que lançou seu segundo álbum (1994) chamado “Viva Zapata”, em homenagem, logicamente a Mia. As mulheres do punk rock nesse período eram além de unidas e engajadas; destemidas…  

As meninas do 7 Year Bitch, por exemplo, estavam diretamente envolvidas com uma organização pacifista chamada Home Alive. Fizeram shows beneficentes para a organização Rock Against Domestic Violence ao lado das meninas da Babes in Toyland.

A atitude continuou.

Quando as meninas do L7 chegaram metendo os dois pés na porta, a música não era o teto, elas tinham o que falar; e não foi a toa que suas integrantes criaram a organização Rock for Choice, que produzia eventos beneficentes a favor do aborto.

Mas foi no começo dos anos 90, quando a Allison Wolfe, do Bratmobile, criou um zine chamado Riot Grrrl, que muita coisa mudou. Ali, não havia apenas oposição ao machismo impregnado na sociedade. Havia duras e verdadeiras críticas aos “roqueirões” de plantão; os mesmos que diziam: “garotas não sabem tocar guitarra”, ou bobagens do gênero.

Então elas disseram: “se os homens podem, eu também posso!”.

As riot grrrls tiveram popularidade principalmente com a banda Bikini Kill e sua vocalista Kathleen Hanna. Nos shows da banda, elas chamavam as mulheres para frente do palco e entregavam as letras das suas músicas e exemplares dos zines. Priorizavam, da maneira mais transparente e sincera possível, as mulheres.

Também no Brasil há diversos nomes, o principal exemplo é a banda de hardcore feminista Dominatrix que está na ativa desde 1995, com shows e debates sobre feminismo, direito das minorias e grupos marginalizados.

Viva Mia Zapata! Viva o rock contra o machismo. 

Por Regis Luís Cardoso
LP – Crônicas musicais
Terra Sem Males



Ato em defesa do emprego no HSBC paralisa Palácio Avenida

3 de Agosto de 2015, 17:41, por Terra Sem Males

Bancários fecham sede administrativa do HSBC em Curitiba. Foto: Joka Madruga

Nesta segunda-feira, 03 de agosto, após o país amanhecer com o anúncio da venda do banco HSBC no Brasil para o Bradesco, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região paralisou o Palácio Avenida, no centro de Curitiba, sede do banco no país.

Das 12h00 às 15h00 o Palácio Avenida permaneceu fechado e os funcionários do centro administrativo acompanharam a mobilização do lado de fora.

Foto: Joka Madruga

Para Cristiane Zacarias, coordenadora nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, a partir desse momento fica um pouco mais efetiva as decisões do movimento sindical. “Nós entendemos que o Banco Central precisa se colocar com responsabilidade nos reflexos sociais. Para isso o movimento sindical iniciou hoje em Curitiba uma atividade de conversa com os bancários de protesto denunciando também as autoridades responsáveis pelo processo de venda do banco”, destacou a dirigente.

Cristiane divulgou uma agenda de atividades para essa semana: na tarde desta segunda a direção do Sindicato se reúne; na terça reunião com a direção do HSBC e nos próximos dias reunião nacional da COE, a representação dos funcionários do banco. “A partir daí teremos várias atividades que se estenderão por todo o país para que a defesa do emprego do bancário do HSBC e do Bradesco seja feita de forma efetiva”, conclui a dirigente.

Para Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, a venda ainda não está concretizada e a entidade vai continuar mobilizada. “Nós ainda não nos damos por vencidos e ainda não aceitamos que o processo de negociação entre HSBC e Bradesco esteja terminado. Existem tramites legais e nós temos direitos constitucionais de nos inserir e nos colocar dentro desses tramites legais, não pela boa vontade do Cade nem do Banco Central, mas é nossa possibilidade de intervir no processo. Essa é uma luta nossa”, frisa o dirigente.

Foto: Joka Madruga

Elias classifica a compra do HSBC pelo Bradesco como “o pior cenário”, já que com a venda para o banco brasileiro está caracterizada a expansão comercial no país, sem o comprometimento com o emprego dos bancários. “Queremos algum comprometimento, através daquele único caminho que sempre tivemos que é a luta e da mobilização”.

Junior Cesar Dias, presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito no Paraná (Fetec-CUT-PR), destacou que o Bradesco obteve lucro 18% maior em seu último balanço e a contrapartida foi o fechamento de 4 mil vagas. “Essa era uma preocupação que a gente tinha desde o início  porque sendo um banco que já atua no mercado nacional, isso tem um conflito de centros administrativos e a questão de rede de agências nós temos que inclusive conversar não apenas com os trabalhadores do HSBC, mas também com nossos colegas do Bradesco”.

Foto: Joka Madruga

Reportagem: Joka Madruga
Edição: Paula Zarth Padilha 
Terra Sem Males



Professores da Unicamp falam sobre políticas sociais e proteção à renda do trabalho no Senge

3 de Agosto de 2015, 16:10, por Terra Sem Males

No dia 7 de agosto (sexta-feira) os economistas e professores da Unicamp, Amilton Moretto e Eduardo Fagnani, realizarão a palestra Políticas Sociais e Proteção à Renda do Trabalho, no auditório do Senge-PR, a partir das 14 horas.

Este será o sexto encontro do ciclo de debates Economia do Trabalho e Sindicalismo, organizado pelo Senge-PR em parceria com o Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp e com o Instituto Democracia Popular (IDP).

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Senge PR



Movimento por Moradia protesta em frente ao Leilão Judicial de terreno ocupado

3 de Agosto de 2015, 14:28, por Terra Sem Males

Assembleia na Ocupação Nova Primavera, em Curitiba, abril de 2015. Foto: Joka Madruga

Cerca de 300 famílias organizadas pelo MPM, Movimento Popular por Moradia, protestam hoje, 03 de agosto, em frente ao local onde ocorre o Leilão Judicial do terreno da Ocupação Tiradentes, que fica ao lado da ocupação Nova Primavera, em Curitiba.

O leilão foi marcado para 14 horas, na Rua Chanceler Lauro Miller, 35, no Parolim. Embora a Juíza que determinou o leilão tenha pedido reforço policial por causa do MPM, o movimento decidiu exercer o direito democrático de manifestação em frente ao local. O motivo do ato não é impedir a realização do leilão, como teme o leiloeiro e a autoridade judiciária.

Ao contrário, o objetivo é alertar possíveis compradores interessados em arrematar a área que ela está ocupada por 800 famílias e vem sendo objeto de depósito irregular de cerca de 700 mil toneladas de lixo, que ainda não foram retirados do local. Todas essas informações não constam no Edital do Leilão, embora sejam exaustivamente mencionadas no processo judicial.

O movimento tentou se manifestar nos autos do processo quanto a este aspecto, mas a Juíza considerou que os moradores da área não são “parte interessada” no caso. Os possíveis compradores, entretanto, são “parte interessada” e, justamente por isso, devem ser informados de que no terreno se encontram uma ocupação já consolidada de 800 famílias e cerca de 700 mil toneladas de lixo depositadas irregularmente pelo aterro sanitário, Essencis.

Por Movimento Popular por Moradia



Bradesco compra o HSBC e mais de 20 mil trabalhadores ficam apreensivos

3 de Agosto de 2015, 11:05, por Terra Sem Males

Sindicato já entrou em contato com o Bradesco para agendar reunião.

Palácio Avenida, sede do HSBC Brasil, no centro de Curitiba. Foto: Joka Madruga

Com o anúncio da concretização da venda do HSBC ao Bradesco, na madrugada desta segunda-feira, 03 de agosto, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região relembra toda a categoria que a luta pela manutenção dos 21 mil empregos no país continua. “Desde o início de 2015, o movimento sindical vem tomando medidas para alertar a sociedade e os órgãos competentes dos impactos da saída do HSBC do Brasil. Porém, nossa luta não acabou! Com o anúncio do comprador, chegamos apenas a uma nova etapa”, alerta Elias Jordão, presidente do Sindicato

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