Sindijor e APP-Sindicato inauguram exposição sobre a greve dos servidores no Paraná
20 de Fevereiro de 2015, 12:53Créditos do Mosaico (sentido horário): Lineu Filho – Tribuna do Paraná; Marcelo Andrade – Gazeta do Povo; Leandro Taques – Agência Estado; Joka Madruga – APP-Sindicato e Terra Livre Press.
Nas últimas semanas os servidores públicos paranaenses levantaram acampamento em Curitiba. O que se sucedeu após a mobilização dos trabalhadores mostrou a força da união sindical e da luta pelos direitos trabalhistas. Agora o Sindijor e a APP-Sindicato promovem uma exposição em parceria com 13 repórteres fotográficos de diversos veículos de comunicação. O evento acontecerá na ocupação onde estão os servidores, na Praça Nossa Senhora da Salete, em frente a Assembleia Legislativa do Paraná.
O objetivo é mostrar as imagens dos dias de luta na Alep, os momentos emblemáticos dos servidores ocupando a casa do povo. Por isso a exposição já é histórica, pois a luta é histórica. Não é sempre que os deputados são coagidos pelo povo e após tamanha mobilização, sentem a necessidade de retirar o “pacote de maldade” do governo Beto Richa.
A inauguração da exposição está marcada para amanhã (21/02 – sábado), a partir das 15 horas, após a reunião do Comando de Greve da APP Sindicato. As imagens ficarão na ocupação até o fim da greve, depois ficará exposta no Sindijor. Os repórteres fotográficos que participam da exposição são:
Brunno Covello – Gazeta do Povo
Franklin Freitas – Bem Paraná
Henry Milléo – Gazeta do Povo
Joka Madruga – APP-Sindicato e Terra Livre Press
Jonathan Campos –Gazeta do Povo
Leandro Taques – Agência Estado
Lineu Filho – Tribuna do Paraná
Lucas Pontes – Gazeta do Povo
Marcelo Andrade – Gazeta do Povo
Paulo Lisboa – Brazil Photo Press
Rodrigo Félix Leal – Metro
Theo Marques – Folha de Londrina
Valquir Aureliano – Bem Paraná
Autor:Regis Luís Cardoso
Fonte:SindijorPR
Ato contra o auxílio-moradia de conselheiros(as) do TC
20 de Fevereiro de 2015, 11:44Prefeito de Caracas é preso; Maduro promete rigor contra conspiradores
20 de Fevereiro de 2015, 11:41De acordo com informações divulgadas pela Agência Brasil, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou hoje (20) que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, da oposição, vai ser alvo de um processo judicial por conspirar contra o governo.
“Por ordem do Ministério Público, ele foi capturado e será processado pela Justiça venezuelana para que responda pelos delitos cometidos contra a segurança do país”, disse Maduro, no Palácio Presidencial de Miraflores, durante reunião com representantes dos conselhos presidenciais do poder popular, transmitida pela televisão estatal.
“Vai haver justiça, caia quem cair. Quem estiver por trás [de uma conspiração] tem que ir preso e vai pagar na cadeia. Não vou ser tolerante com aqueles que conspiram contra o país”, destacou o presidente venezuelano.
Nicolás Maduro advertiu os opositores de que o chavismo “vai com tudo” contra quem tomar “atalhos” e voltou a insistir que existe um plano dos Estados Unidos para derrubar o governo.
O presidente da Venezuela, de acordo com o jornal local Correo Del Orinoco, lembrou que o prefeito de Caracas é o responsável por massacres na década de 1980. “El alcalde mayor posee un largo prontuario de crímenes contra el pueblo como las masacres registradas el 27 de febrero de 1989 y los asesinatos que ordenó en los años 80″, publicou o jornal.
Maduro afirmou, ainda, que pretende acabar com as conspirações no país para governar em paz.
De acordo com a Agência Brasil, a detenção ocorreu sete dias depois de António Ledezma, Leopoldo López e a opositora Maria Corina Machado apelarem aos venezuelanos para apoiar um Acordo Nacional para a Transição no país. No dia 13, sete militares da Força Aérea foram detidos pelas autoridades por suposto envolvimento em um plano para um golpe de Estado, com o apoio de vários opositores.
Autor: Paula Padilha, com informações da Agência Brasil e do jornal Correo Del Orinoco
Ministério da Fazenda esclarece sobre confisco de poupança
20 de Fevereiro de 2015, 10:55Emenda Constitucional de 2001 proíbe edição de MP que vise detenção de poupança popular.
NOTA À IMPRENSA
O Ministério da Fazenda vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) Não procedem as informações que estariam circulando pela mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras;
2) Tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
E-mail: imprensa@fazenda.gov.br
Telefones: (61) 3412-2545 / 3412-2547
Ainda conforme o artigo 62 da Emenda Constitucional n. 32, de 11 de setembro de 2001, é proibida a edição de Medida Provisória pelo Governo Federal “que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro”, conforme abaixo:
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 32, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional.
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba
Monsanto: 25 doenças que podem ser causadas pelo agrotóxico glifosato
20 de Fevereiro de 2015, 10:43Cientistas descobriram que pessoas doentes tinham maiores níveis de glifosato em seu corpo do que as pessoas sadias. Conheça os resultados destas pesquisas
A Monsanto investiu no herbicida glifosato e o levou ao mercado com o nome comercial de Roundup em 1974, após a proibição do DDT. Mas foi no final dos anos 1990 que o uso do Roundup se massificou graças a uma engenhosa estratégia de marketing da Monsanto. A estratégia? Sementes geneticamente modificadas para cultivos alimentares que podiam tolerar altas doses de Roundup. Com a introdução dessas sementes geneticamente modificadas, os agricultores podiam controlar facilmente as pragas em suas culturas de milho, soja, algodão, colza, beterraba açucareira, alfafa; cultivos que se desenvolviam bem enquanto as pragas em seu redor eram erradicadas pelo Roundup.
Ansiosa por vender seu emblemático herbicida, a Monsanto também incentivou os agricultores a usar o Roundup como agente dessecante, para secar seus cultivos e assim fazer a colheita mais rapidamente. De modo que o Roundup é usado rotineira e diretamente em grande quantidade de cultivos de organismos não modificados geneticamente, incluindo trigo, cevada, aveia, colza, linho, ervilha, lentilha, soja, feijão e beterraba açucareira.
Entre 1996 e 2011, o tão difundido uso de cultivos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) Roundup aumentou o uso de herbicidas nos Estados Unidos em 243 milhões de kg – ainda que a Monsanto tenha assegurado que os cultivos de OGM reduziriam o uso de pesticidas e herbicidas.
A Monsanto falsificou dados sobre a segurança do Roundup e o vendeu para departamentos municipais de parques e jardins e também a consumidores como sendo biodegradável e estando de acordo com o meio ambiente, promovendo seu uso em valetas, parques infantis, campos de golf, pátios de escola, gramados e jardins privados. Um tribunal francês sentenciou que esse marketing equivalia a publicidade enganosa.
Nos quase 20 anos de intensa exposição, os cientistas documentaram as consequências para a saúde do Roundup e do glifosato na nossa comida, na água que bebemos, no ar que respiramos e nos lugares em que nossas crianças brincam.
Descobriram que as pessoas doentes têm maiores níveis de glifosato em seu corpo do que as pessoas sadias.
Também encontraram os seguintes problemas de saúde que eles atribuem à exposição ao Roundup e/ou ao glifosato:
1) TDHA: nas comunidades agrícolas, existe uma forte relação entre a exposição ao Roundup e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, provavelmente devido à capacidade do glifosato de afetar as funções hormonais da tireoide.
2) Alzheimer: no laboratório, o Roundup causa o mesmo estresse oxidativo e morte de células neurais observados no Alzheimer. Isso afeta a CaMKII, uma proteína cuja desregulação também foi associada à doença.
3) Anencefalia (defeito de nascimento): uma pesquisa sobre os defeitos no tubo neural de bebês cujas mães viviam em um raio de mil metros de distância de onde se aplicava o pesticida mostrou uma associação entre o glifosato e a anencefalia; a ausência de uma grande porção do cérebro, do crânio e do pericrânio formado durante o desenvolvimento do embrião.
4) Autismo: o glifosato tem um número de efeitos biológicos alinhados a conhecidas patologias associadas ao autismo. Um desses paralelismos é a disbiose observada em crianças autistas e a toxicidade do glifosato para bactérias benéficas que combatem bactérias patológicas, assim como a alta resistência de bactérias patógenas ao glifosato. Além disso, a capacidade do glifosato de facilitar a acumulação de alumínio no cérebro poderia fazer deste a principal causa de autismo nos EUA.
5) Defeitos de nascença: o Roundup e o glifosato podem alterar a vitamina A (ácido retinoico), uma via de comunicação celular crucial para o desenvolvimento normal do feto. Os bebês cujas mães viviam em um rádio de 1 km em relação a campos com glifosato tiveram mais que o dobro de possibilidade de ter defeitos de nascença segundo um estudo paraguaio. Os defeitos congênitos se quadruplicaram na década seguinte a que os cultivos com Roundup chegaram ao Chaco, uma província da Argentina na qual o glifosato é utilizado entre 8 e 10 vezes mais por acre do que nos EUA. Um estudo em uma família agricultora nos EUA documentou elevados níveis de glifosato e defeitos de nascença em crianças, tais como ânus não perfurados, deficiências no crescimento hormonal, hipospádias (relacionada à normalidade da abertura urinária), defeitos no coração e micropênis.
6) Câncer cerebral: em um estudo comparativo entre crianças sadias e crianças com câncer cerebral, os pesquisadores detectaram que, se um dos pais estivera exposto ao Roundup dois anos antes do nascimento da criança, as possibilidades de ela desenvolver câncer no cérebro dobravam.
7) Câncer de mama: o glifosato induz o crescimento de células cancerígenas no peito por meio de receptores estrógenos. O único estudo em animais a longo prazo de exposição ao glifosato produziu ratas com tumores mamários e reduziu a expectativa de vida.
8) Câncer: pesquisas de porta em porta com 65 mil pessoas em comunidades agrárias da Argentina nas quais o Roundup foi utilizado – conhecidas como cidades fumigadas – mostraram médias de câncer entre duas e quatro vezes maiores do que a média nacional, com altos índices de câncer de mama, próstata e pulmão. Em uma comparação entre dois povos, naquele em que o Roundup fora aplicado, 31% dos moradores tinham algum familiar com câncer, ao passo que só 3% o tinham em um povoado sem Roundup. As médias mais elevadas de câncer entre as pessoas expostas ao Roundup provavelmente surgem da reconhecida capacidade do glifosato de induzir danos ao DNA, algo que foi demonstrado em inúmeras pesquisas de laboratório.
9) Intolerância ao glúten e doença celíaca: peixes expostos ao glifosato desenvolveram problemas digestivos que são reminiscentes da doença celíaca. Existem relações entre as características da doença celíaca e os conhecidos efeitos do glifosato. Isso inclui desajustes nas bactérias das tripas, deslocamento de enzimas implicadas na eliminação de toxinas, deficiências minerais e redução dos aminoácidos.
10) Doença crônica nos rins: os aumentos no uso do glifosato poderiam explicar as recentes ocorrências de falências renais entre os agricultores da América Central, do Sri Lanka e da Índia. Os cientistas concluíram que, “embora o glifosato por si só não provoque uma epidemia de doença renal crônica, parece que ele adquiriu a capacidade de destruir os tecidos renais de milhares de agricultores quando forma complexos com água calcária e metais nefrotóxicos”.
11) Colite: a toxidade do glifosato sobre bactérias benéficas que eliminam a clostridia, assim como a alta resistência da clostridia ao glifosato, poderia ser um fator significativo na predisposição ao sobrecrescimento da clostridia. O sobrecrescimento da clostridia, especialmente da colite pseudomembranosa, foi comprovado como causa da colite.
12) Depressão: o glifosato altera os processos químicos que influem na produção da serotonina, um importante neurotransmissor que regula o ânimo, o apetite e o sono. O desajuste da serotonina é vinculado à depressão.
13) Diabetes: Os níveis baixos de testosterona são um fator de risco para o tipo 2 de diabetes. Ratos alimentadas com doses significativas de Roundup em um período de 30 dias, abrangendo o começo da puberdade, tiveram uma redução na produção de testosterona suficiente para alterar a morfologia das células testiculares e o início da puberdade.
14) Doença cardíaca: o glifosato pode alterar as enzimas do corpo, causando disfunção lisossomal, um fator importante nas doenças e falências cardíacas.
15) Hipotireoidismo: uma pesquisa realizada de porta em porta com 65 mil pessoas em comunidades agrícolas na Argentina nas quais se usa o Roundup encontrou médias mais elevadas de hipotireoidismo.
16) Doença inflamatória intestinal: o glifosato pode induzir a deficiência severa do triptófano, que pode levar a uma grave doença inflamatória intestinal que desajusta severamente a capacidade de absorver nutrientes por meio do aparato digestivo devido à inflamação, hemorragias ou diarreia.
17) Doença hepática: doses muito baixas do Roundup podem alterar as funções das células no fígado, segundo um estudo publicado em 2009 na “Toxicology”.
18) Doença de Lou Gehrig: a deficiência de sulfato no cérebro foi associada à Esclerose Lateral Amiotrófica. O glifosato altera a transmissão de sulfato do aparelho digestivo ao fígado, e poderia levar a uma deficiência de sulfato em todos os tecidos, incluindo o cérebro.
19) Esclerose múltipla: encontrou-se uma correlação entre uma incidência aumentada de inflamação de intestino e a Esclerose Múltipla. O glifosato poderia ser um fator causal. A hipótese é que a inflamação intestinal induzida pelo glifosato faz com que bactérias do aparelho digestivo se infiltrem no sistema circulatório, ativando uma reação imune e, como consequência, uma desordem autoimune, resultando na destruição da bainha de mielina.
20) Linfoma Não-Hodgkin: uma revisão sistemática e uma série de meta-análises de quase três décadas de pesquisas epidemiológicas sobre a relação entre o linfoma não-hodgkin e a exposição a pesticidas agrícolas concluiu que o linfoma de célula B tinha uma associação positiva com o glifosato.
21) Doença de Parkinson: os efeitos danosos dos herbicidas sobre o cérebro foram reconhecidos como o principal fator ambiental associado a desordens neurodegenerativas, incluindo a doença de Parkinson. O início de Parkinson após a exposição ao glifosato foi bem documentado, e estudos em laboratório mostram que o glifosato provoca morte celular característica da doença.
22) Problemas na gravidez (infertilidade, morte fetal, aborto espontâneo): o glifosato é tóxico para as células da placenta, o que, segundo os cientistas, explicaria os problemas na gravidez de trabalhadoras agrícolas expostas ao herbicida.
23) Obesidade: uma experiência consistente na transmissão de uma bactéria do aparelho digestivo de um humano obeso para os aparelhos digestivos de ratos provocou obesidade nos ratos. Tendo o glifosato produzido uma mudança nas bactérias do aparelho digestivo de produtores de endotoxinas, a exposição ao glifosato poderia, dessa forma, contribuir com a obesidade.
24) Problemas reprodutivos: estudos de laboratório em animais concluíram que os ratos machos expostos a altos níveis de glifosato, tanto no desenvolvimento pré-natal ou da puberdade, padecem de problemas reprodutivos, incluindo o atraso na puberdade, a baixa produção de esperma e a baixa produção de testosterona.
25) Doenças respiratórias: as mesmas pesquisas com 65 mil pessoas na Argentina descobriram médias mais elevadas de doenças respiratórias crônicas.
Autor: Alexis Baden-Mayer é editor do Organic Consumers Fund.
Tradução de Daniella Cambaúva.
Fonte: Carta Maior
Bolsa Família mantém frequência escolar de 96% das crianças e jovens beneficiários
19 de Fevereiro de 2015, 12:35Família beneficiária do programa no Rio Grande do Sul. (Foto: PEDRO REVILLION/PALÁCIO PIRATINI)
São Paulo – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) divulgou hoje (19) que mais de 96% das crianças e jovens de famílias beneficiárias do Bolsa Família no país cumprem atualmente a frequência escolar mínima exigida como contrapartida do programa. Esse dado é ligeiramente inferior à pesquisa anterior, de fevereiro e março do ano passado, quando foi apurado o cumprimento por 96,8% dos estudantes.
O novo dado foi obtido pelo acompanhamento da frequência de 15,7 milhões de alunos nos meses de outubro e novembro de 2014. Esse total representa representa 91,7% dos 17,1 milhões de estudantes com o perfil de acompanhamento. O resultado significa o segundo melhor desempenho da série histórica, desde 2005. Significa também que 15,1 milhões de alunos tiveram presença de 85% da carga horária (de 6 a 15 anos) e 75% (16 e 17 anos).
A coordenadora-geral substituta de Acompanhamento das Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Daniela Arsky, afirma que “o resultado acima dos 90% reflete a parceria federativa, o esforço dos municípios e o trabalho intersetorial do MDS com o Ministério da Educação”.
Dos resultados regionais, destacam-se Norte e Nordeste, que têm frequências mais altas do que a média nacional. Nessas regiões, foram acompanhados respectivamente 92% e 91,4% dos alunos beneficiários. Desse universo, 98,5% dos alunos da região Norte (2,3 milhões) cumpriram a frequência mínima exigida. No Nordeste, cumpriram a condicionalidade 97,6% dos mais de 7,3 milhões de alunos acompanhados.
Na cidade de São Paulo, onde 332.658 alunos foram acompanhados, representando 89,5% do total de cadastrados, o cumprimento da frequência é de 89,8%. Nos dados divulgados hoje pelo MDS há também várias cidades em que o cumprimento da frequência ocorre em 100% dos alunos acompanhados, como Almino Afonso (RN), São Francisco do Piauí (PI) e Irani (SC).
Fonte: Rede Brasil Atual
FUP e CUT programam ato em defesa da Petrobras
19 de Fevereiro de 2015, 11:43Na próxima terça-feira (24), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizam um ato em defesa da Petrobrás na cidade do Rio de Janeiro.
Previsto para iniciar às 18h, será realizada em frente à Associação Brasileira de Imprensa (ABI), onde será lançado o manifesto em Defesa da Petrobras e do Brasil, com a presença de movimentos sociais, sindicais, artistas e intelectuais.
Segundo as entidades, este será apenas o primeiro ato que dará inicio à campanha em defesa da Petrobras e do Brasil. As mobilizações seriam uma resposta “à gravidade que afeta o país e a classe trabalhadora, desde que a Petrobras passou a ser atacada por setores da sociedade que se opõe ao governo e, que apoiados pela mídia golpista, ameaçam o Brasil com a desestabilização da ordem democrática”, pontuam.
“A Petrobras é nossa, pertence ao povo brasileiro. Foi conquistada na luta e será defendida na luta. Jamais aceitaremos sua privatização. Seus recursos devem ser aplicados no desenvolvimento do país, em especial na educação. Corrupção se combate com Reforma Política e esta se faz através de uma Constituinte Exclusiva e Soberana em relação ao poder econômico, aos partidos e ao governo”, finaliza a nota das entidades.
Fonte: MST
Parto normal é o procedimento mais procurado no SUS por usuárias de plano de saúde
19 de Fevereiro de 2015, 11:24O parto normal é o procedimento mais procurado no SUS por usuárias de plano de saúde. Só no período de 2008 a 2012, 96.223 mulheres que possuem convênio médico realizaram seus partos na rede pública. O dado é do mapeamento divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Ministério da Saúde sobre as operações de ressarcimento financeiro realizadas ao SUS pelas operadoras de planos de saúde. Segundo a legislação, quando usuários de planos de saúde utilizam a rede pública, as operadoras precisam reembolsar o SUS pelo serviço.
De acordo com as mães, esse fenômeno tem acontecido em virtude da dificuldade das gestantes em encontrar médicos na rede suplementar dispostos a realizar um parto normal. Atualmente, no Brasil, 84% dos partos realizados na rede privada são cesarianas. No SUS esse índice é de 40%.
É o caso da enfermeira Thaís Severino, de 35 anos, que é mãe de Helena, de oito meses. Usuária de plano de saúde desde 2012, após procurar três obstetras do seu convênio, ela optou por realizar um parto normal na Casa de Parto de São Sebastião, região no entorno do DF.
“Eu cheguei a fazer o pré-natal com três médicos na rede privada. Os dois primeiros se predispuseram, inicialmente, a fazer o parto normal, mas eu percebi que eles sempre destacavam muito as exceções e os empecilhos ao parto natural nas consultas. Essa postura me fragilizava muito”, conta a enfermeira que alega que a sua formação profissional foi decisiva para sua opção de fazer um parto normal.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o índice recomendável de cesarianas deve ficar em torno de 15%, já que o procedimento é indicado apenas em casos em que haja complicações reais para a mulher e para o bebê. No entanto, no Brasil, as cesarianas marcadas tem sido priorizadas – sobretudo na rede privada – por questões como a comodidade, já que permitem a compatibilização de agendas entre mães e médicos, e a relativa praticidade do procedimento cirúrgico, que não dura mais de duas horas.
“A verdade é que tem mesmo os profissionais que marcam a cesárea porque têm que viajar, porque têm consulta depois. Foram questões como essa que me ajudaram na decisão em fazer no SUS, porque eu sei que o SUS não tem essa lógica. Não tem essa lógica de produção, de horário marcado, na experiência que eu pude ver, tem uma lógica de respeito às pessoas”, ressalta.
De acordo com a obstetra Renata Reis, a cesariana é uma cirurgia extraordinária que sempre salvou muitas vidas. No entanto, a profissional alerta que é fundamental que o procedimento seja realizado de maneira necessária.
“A cesariana é uma cirurgia abdominal de médio porte. Todo procedimento cirúrgico a gente tem que colocar na balança os riscos e os benefícios. Eu entendo que em uma cirurgia que não tenha indicação, que não tenha necessidade, os riscos são muito maiores que os benefícios. Esses riscos não têm justificativa”, alerta.
Segundo a médica, uma cesariana marcada representa uma chance três vezes maior de morte tanto para a mãe quando para o bebê. Além disso, há maiores chances de hemorragia, infecção, trombose, além dos riscos relacionados à anestesia.
Para a criança, a principal consequência é a prematuridade e a imaturidade pulmonar. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as cesáreas agendadas também aumentam em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e é a principal causa do encaminhamento de bebês para UTIs neonatais.
Renata também enfatiza que a única prova existente que um bebê está pronto para o nascimento é o trabalho de parto. “Realizar uma cesariana marcada, ainda que seja em uma idade gestacional mais avançada, com 39 ou 40 semanas, não significa que o bebê está pronto para nascer. Talvez aquele bebê precisasse de mais tempo para estar maduro. Quando não ocorre o trabalho de parto, o bebê não tem o seu tempo respeitado”, alerta.
É o que também avalia a mãe de Helena. Segundo a enfermeira, a filha – que nasceu com 40 semanas e cinco dias – nunca ficou doente, nunca passou por uma UTI neonatal e nem por procedimentos invasivos como a aspiração das vias aéreas.
“A Helena nasceu muito bem. Todo mundo dizia que ela parecia mais velha do que era. Ela é muito ativa. Eu acho que é porque ela nasceu no tempo certo, madura. Quando ela nasceu ela já tinha o pescoço durinho, já fazia um monte de coisas que as pessoas diziam que só crianças mais velhas faziam. Sinceramente, eu não sei se essas crianças são assim porque não nascem maduras, principalmente, quando se leva em conta o número de cesáreas que são feitas hoje em dia”, avalia.
Ela ainda relata que durante a gravidez foi “bombardeada” por familiares e amigas para agendar logo uma cesariana: “Parece que as pessoas que querem estar ativas no seu trabalho de parto, na chegada do seu filho, estão fazendo uma coisa antinatural. A lógica está completamente invertida”,argumenta.
Mudança de modelo
De acordo com a coordenadora de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela, o Governo Federal tem como objetivo instituir uma mudança no modelo de atenção ao parto e ao nascimento no País de modo a qualificar a assistência obstétrica e neonatal no Brasil.
Para isso, ela destaca a importância da presença das enfermeiras obstétricas ou obstetrizes na atenção às mulheres em partos de baixo risco, a reformulação dos centros de parto normal em ambientes mais acolhedores para as gestantes, além do respeito à privacidade e à liberdade da mulher no momento do parto. “Nosso objetivo é trocar a cesárea agendada por uma assistência qualificada e humanizada, que gere grande satisfação para as mulheres”, afirma.
Nesse sentido, ela destaca o trabalho da Rede Cegonha que busca qualificar a assistência ao parto normal no SUS. Segundo a coordenadora, o projeto veio para alterar o modelo de assistência ao parto a ao nascimento nos hospitais públicos do País, mudando as estruturas e os processos de cuidado. Segundo ela, a ideia é reverter o atual modelo tecnocrático e biologicista do parto por um procedimento humanizado, acolhedor e respeitoso para a mulher e para suas famílias.
Parto humanizado
A Casa de Parto de São Sebastião é uma instituição, vinculada ao SUS, voltada ao parto normal humanizado. A unidade realiza uma média de 36 partos naturais por mês. Só no ano passado, foram 426 partos normais. Para serem atendidas no local, as mães precisam ter feito o pré-natal completo – o que representa um mínimo de sete consultas – nunca ter passado por uma cesariana e não apresentar indicativo de gravidez de risco, como pressão alta, por exemplo.
De acordo com a enfermeira obstétrica e diretora da Casa de Parto, Jussara Vieira, uma casa de parto ou um centro de parto normal busca ao máximo atender às necessidades da mulher, proporcionando conforto e privacidade para a mãe e seu acompanhante.
Ela destaca que esses centros são equipados com vários materiais que funcionam como métodos não farmacológicos de alívio da dor como bolas, barras, banheiras e chuveiros com água morna. Além disso, ela ressalta que os profissionais do local são altamente capacitados para dar toda a assistência necessária à gestante.
É o que também argumenta Thaís. Segundo a mãe de Helena, a Casa de Parto não tem luxo, nem serviços de hotelaria, mas tem toda a estrutura necessária para a realização de um parto humanizado. Quando indagada se havia se arrependido de trocar uma possível cesariana no seu plano de saúde por um parto normal no SUS, ela respondeu que encontrou muito mais segurança na Casa de Parto de São Sebastião.
“Em nenhum momento eu me arrependo. A verdade é que eu não acho que eu teria segurança no meu plano de saúde. Eu não acho que eu entrando num hospital, com os médicos que me atenderam do plano, eu conseguiria ter um parto normal. E na Casa de Parto, com os profissionais que conheci, com os princípios que eu sei que eles têm, eu me senti bem mais acolhida e segura”,ressaltou.
Fonte: Blog do Planalto
Movimento 100 mil pela Educação ocupa Centro Cívico de Curitiba
19 de Fevereiro de 2015, 11:13
Estima-se que hoje, em todo o Paraná, 100 mil trabalhadores e trabalhadoras da educação estão fora das escolas, em manifestação por condições mínimas de trabalho para os(as) educadores(as) e de atendimento aos(às) estudantes. A categoria não volta às escolas até que a pauta inicial e imediata da greve seja atendida. Em Curitiba, os quatro Núcleos Sindicais da APP que representam os(as) trabalhadores(as) de Curitiba e região metropolitana marcam presença em frente ao Palácio do Iguaçu. No interior, em todos os Núcleos Regionais de Ensino, professores(as) e funcionários(as) de escola manifestam-se por atenção à pauta dos educadores(as).
1. Retirada ou rejeição dos projetos de lei PLC 06/2015 e o 60/2015 (a nomenclatura que receberam as duas mensagens enviadas pelo governador à Assembleia Legislativa do Paraná na última semana);
2. Pagamento imediato dos salários em atraso (PSS, 1/3 de férias, auxílio alimentação, conveniadas);
3. Retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar;
4. Retomada do Porte das Escolas (tendo como referência mínima dezembro de 2014).
PONTOS IMEDIATOS PARA NEGOCIAÇÃO
1. Retomada imediata dos projetos educacionais e programas;
2. Abertura e reabertura de turmas/matrículas, contra a superlotação das salas de aulas;
3. Nomeação(as) de todos(as) os(as) concursados(as).
APP disponibiliza canal no youtube com transmissão ao vivo da greve
19 de Fevereiro de 2015, 10:42Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde o dia 10 de fevereiro e permanecem acampados em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, desde a última quinta-feira, 12 de fevereiro, quando houve uma ocupação histórica da Assembleia Legislativa.
Nesta quinta-feira, 19 de fevereiro, a entidade disponibilizou um canal no youtube para transmissão em tempo real da mobilização dos professores.
Acompanhe:
Mobilização dos professores ao vivo