Estava passando na TV ALMG uma reportagem sobre Educação à Distânciae Gestão do Conhecimento com o Márcio Benedito, o China da Serpro de Belo Horizonte. Já havia visto a reprise antes, desta vez passou a reprise novamente. Vale a pena assistir e reassistir.
Depois colocou-se sobre um debate sobre a Diversificação da Economia, considerando que precisa-se encontrar alternativas de geração de renda em nosso estado e fala-se dos números consideráveis que a mineração gera em Minas Gerais. Debate-se atualmente o que ou qual tipo de indústria hoje em dia poderia gerar rendas, PIB, melhora na economia, alternativas de setores produtivos para descolar a renda do nosso povo com as velhas práticas de extrair recursos naturais em uma época que tudo o que já é velho tem tendência de ser reciclado.
Ou seja, a tendência é também os royalties que as cidades se beneficiam com 100 milhões de reais por ano serem desvalorizados.
Diante dessa situação, sugiro pensarmos nas novas motrizes econômicas e apostarmos no software livre como uma das bases de nosso crescimento. Primeiro porque o mundo será construído em software. Segundo que software não é difícil, é basicamente a prática do conhecimento humano em forma matemática, lógica, linguagem e ciências naturais. E terceiro porque isso pode ser feita de forma inclusiva, e a colaboração seja bem-vinda, com direitos autorais justos, permissivos e 100% honesto.
Sendo "permissivo" quer dizer "livre", ou seja, pode-se gerar renda sem trapaças, roubos e pirataria. Isto exigiria um enorme esforço de nós? Razoavelmente, mas considerando que nós temos bons matemáticos, lingüistas e logicistas, além de cientistas que se interessem em programar, teríamos elenco para fazer essa movimentação estratégica pelo nosso futuro "melhor possível" (não "pior possível") e ambientalmente sustentável.
Tudo que vem do futuro são probabilidades. Nossa realidade é em-ato depois de ser uma probabilidade no passado. O nosso futuro quem decide somos nós, e as probabilidades dependem de nós.
E é claro que essa probabilidade acaba sendo muito menor quando meios de comunicação obstruem o fomento de plataformas para a gestão do conhecimento, que seriam a base do Princípio de Isonomia (=igualdade) Democrático. Redes de entretenimento não são úteis para a superação de nossa sociedade, são apenas outro entrave criado para uma saudável consciência democrática e exercício da cidadania. Enquanto a maior parte das pessoas dependerem das redes externas e tiverem a dependência tecnológica a softwares privativos nossas probabilidades estarão arruinadas e o fim do mundo para nós se aproxima a cada dia a cada ano a cada década. Ainda há tempo?
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