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Essas redes sociais de assédio não devem ser base de comunicação das instituições

8 de Novembro de 2015, 11:51 , por Thiago - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by)

Essas redes sociais de assédio não devem ser base de comunicação das instituições

 

  O filme "A Rede Social" mostra Mark Zuckerberg criando o Facebook para a prática de assédio sexual. Criado para esse fim e esses propósitos de cultuar e cultivar a escrotidão.

 

    Quanto maior a dependência da Instituição ao Facebook, maior é o enfraquecimento moral da Instituição e cerceamento do conhecimento acadêmico e intelectual a ondas de escrotice. Um e-mail de turma não deveria NUNCA ter existido e tapar um buraco como esse com isso é mediocridade.

 

 Instituições merecem plataformas de comunicação próprias. Administrações democráticas exigem plataformas para a liberdade com inteligência, respeitosa e muito seriamente. Propiciando a justiça social e equalização do acesso à informação e poder do cidadão, a todos.

 

   Aceitar o que impõem de sermos dependentes e usuários acéfalos de redes sociais externas não ajuda. É acatar o cavalo de tróia dentro da sua casa, e fazer dele seu hóspede enquanto ele espalha os males.

 

   A falta dessas plataformas de comunicação Institucionais e para as Nações, em conjunto com uma série de fatores históricos e dependências tecnológicas, tem propiciado cada vez mais um mundo sombrio, de censura e violência gerada, às vezes, pela falta de entendimento entre as pessoas, a impossibilidade da comunicação entre os cidadãos de uma nação que só conhece essas redes e aplicações que vem de fora.

 

   Essas redes que vem de fora, que não implicam em mais Ordem e Progresso (nem desenvolvimento tecnológico muito menos crescimento econômico), senão a organização de milícias clandestinas vestindo-se de preto que ficam tentando juntar pessoas para fazer manifestações utilizando-se da fúria delas para gerar a instabilidade política e impossibilitando encontrar soluções definitivas para o problema. Ou porque não querem. Ou nem fazem idéia.

 

   Enquanto isso as pessoas do “Centro de Saber” continuam esnobes como sempre foram. O Phillippe Campos e muitos outros se dizem da esquerda política que deveria desprezar o Facebook como forma de fazer Politik. Mas pela teimosia das pessoas que acham-se “sabidões” e desprezo com quem tem por minha parte, estão incapazes de perceber a situação e traçar uma saída política. Cada um sabe um pouco, mas a estupidez humana tapa-lhe os ouvidos e os olhos até quando conseguir.

 

   O próprio Philippe sempre disse que é melhor fazer Movimento Social e Estudantil no Facebook “porque é mais fácil pegar mulher”. Como ele se diz de esquerda, eu não sei se acredito porque existem discursos que se contradizem na esquerda.

 

   O Facebook não é um meio de superação do problemas políticos. É o próprio agravador que espalha ideias de “fragmentação das nações” e mantenedor do arcaico controlador estatal centralizado por pessoas eleitas, as que os esquerdistas do PSOL tanto criticam. Eu conheço pessoas hipócritas, que se dizem preocupar-se com recentes retrocessos na democracia brasileira, mas não fazem questão de tentar entender a gravidade da dependência tecnológica da nossa polítik às redes sociais externas.

 

 Essas pessoas estão erradas. Jamais conseguirão atingir os objetivos se tentam fazer da forma errada. E continuarão errando porque não tem humildade intelectual. Tem sérios problemas para entender e aceitar que estão errados. Pessoas que se baseiam em pedestais de abismo. Vivem só no mundo das ideias e aparentam fazer trabalhos sérios, mas para quem conhece bem sabe que não são pessoas sérias no que fazem, diante de tudo o que falam quando não estão sendo gravados. O contraste com o que defendem é muito grande.

 

  Chamo de hipócritas porque se houvesse realmente uma preocupação, por exemplo, com as mulheres nesses últimos retrocessos na Câmara dos Deputados, poderia não ter havido se soubéssemos ter nos organizado corretamente na internet. Aconteceu porque mesmo que essa gente teve tempo, os últimos 1 e meio ou 2 anos, para avançar a democratização da comunicação na Rede do Governo Federal e propiciado que a opinião das pessoas não fosse influenciado por uma plataforma em que as pessoas não falam sério, que ficam apenas zombando e publicando desenhos com interpretações grotescas. Que foi criada para assediarem pessoas, e isto é histórico.

 

  As aplicações vinculadas à República Federativa do Brasil e a democracia direta com as decisões do país são elementos possíveis bastante idealizáveis e não deve-se fugir à luta. A democracia representativa precisa ser limitada ao discurso. A realidade atual não atura mais um Estado que se leve a sério sem uma Rede Institucional de Comunicação. Infelizmente as pessoas são muito teimosas, mas depois que é colocado na sua cara a merda que você está fazendo começa-se a perceber que precisa mudar de atitude.


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