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Motta

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A deslealdade como norma, a traição como virtude

17 de Agosto de 2016, 0:00 , por carlos motta - | No one following this article yet.
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Muito tempo atrás ouvi de um jornalista com quem convivi durante um certo tempo que naquele jornalão paulistano em que ele trabalhava o desempenho do pessoal não era medido apenas pelo lado profissional, ou seja, se o sujeito sabia apurar uma notícia, se escrevia bem, se era um copidesque eficiente, mas também se tinha um bom caráter.


Claro que essa história de avaliar o caráter de alguém exige um enorme grau de subjetividade.


O que pode ser uma virtude para alguns pode ser um defeito para outros.


Mas há valores que são vistos como positivos por todos.


Entre eles, certamente está a lealdade.


O sujeito leal é, segundo os nossos dicionários, aquele que age conforme as leis da probidade e da honra, é digno, honrado, íntegro, não falta à palavra dada ou a cumpre irrestritamente, é fiel, respeitador, responsável, é alguém em quem se pode contar, é confiável, sincero, verdadeiro...

 

E por aí.


E por essas e outras fica fácil saber o que levou esse segundo governo Dilma ao desastre e à consequente tragédia que se abate sobre o país.


Está certo que num governo de coalização, que foi o modelo escolhido pelo PT para chegar e se manter no poder, você tem de engolir muitos sapos, tem de conviver com desconhecidos, tem de aceitar trabalhar com alguém que, até outro dia, você nem sabia que existia.


Mas o nível de deslealdade com a presidenta e o programa de governo por parte das pessoas escolhidas para compor a administração federal é coisa do outro mundo.


A impressão é de que todos conspiravam com todos em todos os momentos.


O resultado não poderia ser outro.


O Dr. Mesóclise e seu bando são a definição viva, em carne e osso, da deslealdade.


A eles se juntam ministros do Supremo Tribunal Federal nomeados por Lula e Dilma, e até o procurador-geral da República, entre outras figuras menores.


O que falta a essas pessoas em caráter, sobra em cinismo, desfaçatez e hipocrisia.


E ousadia.


Afinal, são raros aqueles que exibem publicamente, como um troféu, a traição, e que querem nos convencer de que ela é uma virtude. (Carlos Motta)


Tags deste artigo: deslealdade golpe governo dilma governo Temer lealdade traidores

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