O instituto Datafolha divulga pesquisa na qual o governo da presidenta Dilma aparece com 65% de rejeição (ruim ou péssimo), apenas 10% de ótimo ou bom e 24% de regular - 1% não souberam responder.
Soam as fanfarras oposicionistas, festejando o índice negativo equivalente ao de Collor pré-impeachment.
Ao mesmo tempo em que tal pesquisa prenuncia o fim do governo - que mal começou -, os ataques aos "petralhas" partem de todos os cantos - parlamentares, imprensa, Judiciário, forças policiais.
Segundo a mais famosa revista de fofocas políticas do país, a prisão do ex-presidente Lula é iminente.
Preso, o "Nove Dedos", o "Nine", como se refere a ele o probo juiz Moro, estará mais interessado em salvar a própria pele do que a do partido que fundou e do qual é presidente de honra.
Nesse meio tempo, a economia do país estará ainda pior do que apregoam as manchetes - falta pouco para o setor de construção pesada, sob a responsabilidade de empreiteiras gigantescas já condenadas pelo juiz curitibano, ruir de vez, levando nesse rastro de destruição milhões de empregos e grande parte dos megaprojetos de infraestrutura anunciados pelo governo federal.
Na prática, mesmo se Dilma resistir, seu governo terá acabado.
Vamos supor, então que esse cenário catastrófico, com uma ou outra variante, se imponha.
Qual será o futuro do país?
Os 65% que hoje reprovam o governo Dilma ficarão satisfeitos com a nova administração que o sucederá?
E quem virá ocupar o lugar dos "petralhas"?
Aécio, Alckmin, Serra, Bolsonaro, Malafaia, Caiado?
Como se vê, uma relação de estadistas os mais preparados...
Vencido o inimigo, o que virá depois?
Mais tempo para humilhá-lo, persegui-lo, salgar o seu cadáver em praça pública, esquartejar seu corpo sem vida?
Os 65% que hoje reprovam o governo Dilma por acaso têm alguma noção do que seria o Brasil se o butim promovido pelos tucanos continuasse?
A história está repleta de exemplos de traidores, vendilhões da pátria e quinta-colunas de toda a espécie.
Mas parece impossível que tantos tenham se reunido num só tempo para promover a destruição de uma jovem democracia que caminhava rapidamente para se tornar uma das mais fortes, saudáveis e atraentes do mundo.
Derrotar Lula, destruir o PT e suas lideranças até pode ser um objetivo crível para os oligarcas nacionais, para a nossa cruel plutocracia, que temem perder seus privilégios - como se isso fosse possível.
Agora, alcançar esse objetivo destruindo o país é um crime tão monstruoso quanto se omitir da luta para preservar as conquistas obtidas, com muito sacrifício de todos, nos últimos anos.
Motta
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