A tal operação Lava Jato atinge níveis alarmantes de imbecilidade.
Se até o momento já era visível uma série de irregularidades nas ações de delegados e do juiz Moro - os vazamentos seletivos com a intenção de criminalizar petistas e o próprio PT, a prisão de executivos para forçar a ignóbil delação premiada e a promessa de recompensas generosas aos alcaguetas são as mais evidentes -, a intenção do MP de proibir empresas envolvidas nos casos de corrupção nos negócios com a Petrobras de participar de licitações futuras é um atestado de maluquice.
Todos estão de acordo que bandidos devem ser punidos.
Ora, quem corrompe uma autoridade pública ou um diretor de uma empresa estatal, e quem se deixa corromper, merecem o mesmo tipo de punição, pois ambos são criminosos.
Mas imputar esses crimes às empresas é forçar demais a barra.
Pode até ser que elas tenham a cultura de subornar agentes públicos para vencer licitações.
Não se deve, porém, a partir da condenação de um executivo, achar que todos os funcionários dessa empresa, ou mesmo ela própria, com todo o seu patrimônio material e intelectual construído em sabe-se lá quantos anos, tem de sofrer igual punição.
Os bandidos da Petrobras, sejam delatores "premiados" ou não, merecem ir para a cadeia, assim como os executivos que os subornaram.
Feito isso, a roda tem de continuar a girar, os negócios têm de continuar a ser feitos, espera-se, de uma maneira muito mais ética do que antes.
Centenas de milhares de pessoas, que sustentam centenas de milhares de outros indivíduos, não podem ser responsabilizados por ações criminosas de algumas dezenas de meliantes.
Nem as importantes obras de infraestrutura que vêm sendo feitas no Brasil, ansiosamente aguardadas há décadas, devem ser paralisadas por causa das ações dessas ratazanas.
Pará-las significa parar o Brasil, jogar no lixo valores incontáveis, desempregar uma quantidade enorme de profissionais, levar desespero a tantas outras famílias, desestabilizar de vez a economia.
Um desastre.
Esse pessoal que vive, neste momento, dias de glória debaixo dos holofotes da mídia partidária, se tivesse, como diz o povo, ao menos dois neurônios que se comunicassem, nem sequer cogitaria em ousar pensar nessas idiotices.
Mas pelo jeito, nem o Tico, nem o Teco, quis morar em cérebros tão diminutos.
Motta
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