Pesquisa patrocinada pela Abbott, empresa multinacional de cuidados para a saúde, com mais de 5 mil homens e mulheres acima dos 20 anos, das classes A, B e C, e provenientes de todos os Estados, feita entre os dias 31 de agosto e 25 de setembro, em conjunto com a área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril, mostrou que 52% dos brasileiros se considera feliz. Desses, 10% afirmam estar totalmente satisfeitos.
Para a maioria dos entrevistados, 60%, o convívio familiar é o fator que mais justifica essa percepção, seguido das relações afetivas, com 57%. Entre os 48% insatisfeitos, aspectos do dia a dia explicam a sensação de que algo não vai bem: o que mais incomoda é a estética do corpo, 66%, que aparece à frente da vida social e profissional, ambas com 57%.
A pesquisa mostra ainda que a maioria dos totalmente satisfeitos é formada por homens (54%), com idade média de 41 anos, é casada (73%), e está particularmente mais feliz com a vida familiar (77%), afetiva (73%) e espiritual (63%).
No extremo oposto, o dos muito insatisfeitos, a maioria é mulher (58%), na faixa dos 34 anos, e tem na falta de motivação e na vida profissional os principais pilares de seu descontentamento, com 56% e 53% de peso, respectivamente. Além disso, 63% das mulheres extremamente insatisfeitas apontam o estresse do dia a dia como um problema constante e que impede uma vida plena. "A pesquisa traduz muito o dia a dia da mulher que ainda está em busca da ascensão profissional, da igualdade e do equilíbrio entre vida familiar e afetiva", explica Andréa Costa, diretora de inteligência de mercado, responsável pela pesquisa.
A pesquisa mostrou que 39% dos brasileiros consideram que vivem ao máximo hoje, sendo que desses, apenas 5% estão realmente explorando todo o seu potencial.
E o que isso significa?
Com porcentagens acima de 90%, a pesquisa mostrou os seguintes valores como fundamentais para uma vida plena: "ficar bem consigo mesmo" (97%); "ter otimismo para lidar com as diversidades" (95%); "viajar e conhecer lugares novos" (95%); "envelhecer de modo saudável" (94%), "ter saúde plena" (94%) e "acesso à educação" (93%).
O item "poder comprar o que se quer" apareceu como o de menor importância para os entrevistados, ficando com 25% de peso, mostrando que o consumo não é visto como uma prioridade para uma vida plena.
Segundo a pesquisa, as áreas que mais determinam uma vida plena são: o convívio familiar (86%), o cuidado com a saúde (77%), a vida social (74%), a profissional (74%) e a afetiva (71%). A falta de dinheiro (60%) e de tempo (43%) é o que mais dificulta essa conquista, segundo o estudo. Problemas com dinheiro são mais aparentes entre as mulheres, que também estão mais descontentes em relação à vida amorosa, à carreira e com a aparência do corpo.
Com relação ao futuro de curto prazo, cinco anos, a pesquisa mostra que o brasileiro segue otimista com sua própria vida, apesar de não estar vivendo tudo o que gostaria. A maior parte (87%) tem boas perspectivas, principalmente as mulheres (52%) que, embora mais insatisfeitas, são as mais esperançosas. Os principais sonhos para o futuro são: viajar mais (79%) e ter uma saúde plena (71%).
Já o grande desafio, para 53% dos brasileiros, é vencer o sedentarismo, seguido do estresse (46%), do despreparo físico (44%) e do sobrepeso ou obesidade (43%). Apenas 9% dos brasileiros mencionaram a aposentadoria como um plano.
"A falta de dinheiro, de tempo e o excesso de burocracia são obstáculos para se viver plenamente. Porém, o brasileiro é otimista com o futuro e o prazer do lazer, de viajar com saúde e ao lado e sua família são fundamentais para ele", diz Marcos Leal, diretor de marketing corporativo da Abbott para a América Latina. (Informações da Abbot Brasil)
Motta
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