Depois de um sábado dedicado ao rescaldo do incêndio produzido pelo dr. Moro e sua polícia amestrada, faço algumas reflexões neste início de madrugada de domingo:
a turma da Lava Jato, pelo que fez na sexta-feira e pela repercussão que a sua diatribe causou em considerável parcela da sociedade brasileira, só tem um caminho a percorrer agora, que é ir até o fim em sua aventura golpista.
O minucioso planejamento traçado para destruir a esquerda brasileira não pode sofrer mais nenhum contratempo, nenhum desvio de rota - e a reação da militância petista e do próprio Lula, depois de livre de seus sequestradores, foram eventos aleatórios ao roteiro previamente estudado.
O fato é que Lula já está condenado pelos lava-jatos, não importa o quanto esperneie juridicamente.
Resta apenas saber se essa condenação virá a tempo de impedir que ele seja candidato em 2018.
Claro que o ex-presidente, durante esse período, estará gozando da hospitalidade curitibana, numa confortável cela especialmente decorada para ele na sede da PF da capital paranaense, preso preventivamente para não atrapalhar as minuciosas investigações que fatalmente comprovarão para o Ministério Público que ele não passa de um ladrão, chefe de quadrilha e tudo o mais.
Mas mesmo jogado na masmorra curitibana, Lula será um estorvo para os golpistas.
Afinal, um líder de sua estatura, mofando numa cadeia, é uma imagem um tanto forte para o imaginário popular.
A ideia dos homens de bens é assassinar a sua reputação, não transformá-lo num mártir dos pobres e oprimidos..
Bem, essas são apenas conjecturas nascidas em uma madrugada silenciosa.
Talvez sejam hipóteses fantasiosas de quem tenta, desesperadamente, achar que existe alguma lógica nas ações desses insanos que pretendem destruir o pouco de dignidade que, nestes últimos anos, o Brasil conseguiu amealhar.
E por essas pessoas serem mentalmente desequilibradas não duvido que elas cheguem mesmo a optar por uma solução mais drástica, muito comum no país em que desejariam ter nascido, o gigante que fica ao norte do nosso continente.
Quem submete suspeitos de crimes à tortura, como acontece com aqueles que foram presos "preventivamente" nos cárceres curitibanos, é capaz de fazer qualquer coisa no desespero de subjugar seu inimigo.
Motta
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