O governo Dilma ainda não acabou, mas dá mostras de que seguirá em ponto morto, na banguela, até que seja cassado pelo TSE, sofra um "impeachment", ou última hipótese, numa cerimônia sem brilho, passe a faixa presidencial para seu sucessor.
A inação diante desse indecente processo de golpe judiciário a que está submetido é indicativo de que a presidenta ou desistiu da refrega, ou simplesmente a ignora.
Sendo assim, não é preciso ser nenhum gênio para prever o que vai acontecer nos próximos meses com o governo Dilma:
1) Será abandonado, paulatinamente, pela esquerda em geral e pelo PT, em particular;
2) Passará o resto dos dias apenas tentando sobreviver, apagando os incêndios diários provocados pelo consórcio oposição/mídia;
3) Fará mais concessões ao "mercado";
4) Continuará prestigiando a mídia tradicional, essa que o odeia;
5) Não conseguirá emplacar nenhuma reforma estrutural;
6) Abandonará qualquer tipo de diálogo com a sociedade civil organizada e movimentos sindicais;
7) Promoverá, cada vez mais, acertos por debaixo do pano com a sua "base" para tentar aprovar um ou outro projeto;
8) Não acabará com os programas sociais, mas também não os expandirá;
9) Continuará refém do PMDB;
10) Se isolará ainda mais de seus eleitores;
11) Fracassará na tentativa de promover o ajuste fiscal, de reduzir a inflação e o desemprego, e de tirar o país da recessão neste ano;
12) E, por fim, verá seu principal fiador, o presidente Lula, se afastar do Palácio do Planalto.
O governo Dilma, é verdade, esteve nas cordas durante todo o ano passado, mas poderia, se tivesse um mínimo de competência política, vontade de exercer o poder e amor ao Brasil, ter reagido contra esse sórdido golpe que está sendo executado contra ele e, principalmente, contra a democracia.
A presidenta Dilma tem a obrigação de defender não ao seu governo, mas cada um dos 54 milhões de votos que teve - votos que externaram o desejo da maioria do povo brasileiro de que as mudanças ocorridas no país desde 2003 fossem aprofundadas.
Acovardar-se, esconder-se por detrás de um falso republicanismo, enquanto as hienas riem e fecham o cerco, é enterrar o pouco de esperança que o brasileiro tinha de ver a sua nação se tornar mais justa, mais igualitária, mais rica e mais feliz.
Deixar o Brasil se tornar o Brazil é uma tragédia que será profundamente lamentada pelas gerações futuras.
Motta
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