Eles nem sabem mais o que querem... (Foto: André Tambucci/Fotos Públicas) |
A modinha do impítimam já era.
Cansou.
Ficou out.
Agora, a obsessão dos inconformados em geral é a renúncia de Dilma.
Por que motivos, só eles sabem, já que a presidenta, eleita legitimamente, apesar de todas as dificuldades que lhe impõem neste início de segundo mandato, segue governando normalmente, tem ainda muita lenha para queimar.
Esse desejo, expressado até mesmo por altas lideranças oposicionistas, como o imortal FHC, vai durar até que uma outra palavra de ordem o substitua.
É que, vamos dizer claramente, toda essa agitação dos anti-Dilma, dos anti-Lula, dos anti-PT, tem apenas esse objetivo: agitar, tumultuar o quanto possível o ambiente político brasileiro, encher o saco da sociedade.
Tudo é feito, em última instância, para "sangrar" o governo Dilma, impedi-la de governar, sabotar todos os seus planos, para que, em 2018, Lula não se eleja como seu sucessor e o PT fracasse nacionalmente.
Isso se, antes, não conseguirem interditar a sua candidatura, por quaisquer meios possíveis.
Bem que estão tentando, com essas patéticas tentativas de ligá-lo a algum crime que esteja sob o guarda-chuva dos moristas.
Criar dificuldades políticas para a presidenta até que não é difícil, já que a direitalha conta com muito dinheiro para isso - e, como se sabe, o dinheiro compra tudo.
O maior problema da fascistada é convencer banqueiros, os grandes empresários, a chamada elite econômica, que dar o golpe vai ser bom para eles.
Não vai, pelo menos num prazo médio - o pessoal graúdo sabe disso muito bem.
A quebra da institucionalidade democrática criaria um milhão de problemas para todos, milionários, novos ricos, classe média, pobres, miseráveis, brancos, negros, mulatos, gordos e magros...
Por isso, a temperatura política do Brasil vai oscilando ao sabor das modinhas.
Um dia é o impítimam.
No seguinte, a renúncia.
No outro, o "fora Lula", "fora PT", a "intervenção militar", ou qualquer bobagem do gênero.
Com isso, eles nem veem o tempo passar.
Quando estiverem na centésima manifestação domingueira, os votos já estarão sendo contados.
E Lula, provavelmente, será o novo presidente da República.