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País perdeu 1,5 milhão de empregos formais em 1 ano. Palmas para a Lava Jato

26 de Fevereiro de 2016, 15:51 , por CRÔNICAS DO MOTTA - | No one following this article yet.
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O Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro: o estoque de empregos no mês ficou em 39.593.365 postos, com saldo médio de empregos criados no mês, desde 2003, de 70.304 postos.

Como é normal em janeiro, houve uma redução no número de empregos formais, por causa do encerramento dos contratos temporários de trabalho firmados no fim do ano pelo comércio e setor de serviços. Dessa forma, foram fechadas 99.694 vagas, uma variação percentual de -0,25% em relação ao estoque do mês anterior, saldo originado de 1.205.040 admissões e de 1.304.734 desligamentos. 

Nos últimos 12 meses, 1.590.822 empregos com carteira assinada foram desativados, equivalente a uma variação negativa de 3,86%, evidenciando a retração econômica verificada no país, consequência da crise internacional e dos efeitos da operação Lava Jato sobre a cadeia petroquímica e da construção.


Analistas estimam que a fúria justiceira da "força-tarefa" da Lava Jato, sob a chefia do juiz Moro, sobre as empresas de construção e outras ligadas à Petrobras conseguiu a façanha de tirar cerca de 2 pontos porcentuais do PIB brasileiro em 2015.

A consequência prática é esse desastre econômico que, dependendo das ações dos procuradores e promotores do MP, delegados e policiais federais, que atuam sob a proteção do juiz curitibano, com evidente propósito de ajudar na derrubada do governo da presidenta Dilma, tornar inviável a candidatura do ex-presidente Lula em 2018 ao Palácio do Planalto e criminalizar o PT, pode se agravar ainda mais.

Apesar de todo o esforço para sabotar a economia do país, a força-tarefa da Lava Jato não conseguiu piorar os dados relativos à agricultura: o setor apresentou uma recuperação no mês de janeiro, com saldo positivo de 8.729 postos de trabalho, número superior à média de 2003 a 2015, que foi de 5.996 postos/mês.

Entre os setores, a perda mais significativa no mês foi no comércio (-69.750) e serviços (-17.159). O desempenho negativo do comércio se deu principalmente pelo recuo do emprego no comércio varejista (-69.398 postos ou - 3,53%) e no comércio atacadista (-352 postos ou – 2,43%).

O setor de indústria de transformação apresentou um saldo negativo de 16.553 postos no mês, o equivalente a um recuo de 0,22%. Os ramos de indústria de calçados (+3.625 ou +1,27%), indústria da borracha (+2.351 ou +0,74%) e indústria da madeira e do mobiliário (+114 ou +0,03%) apresentaram saldos positivos de geração de empregos, em janeiro.

Os dados do Caged mostram também que em janeiro, cinco Estados apresentaram aumento no nível do emprego, com destaque para o Rio Grande do Sul (+7.263), Santa Catarina (+7.211) e Mato Grosso (+6.900). Os Estados onde houve retração mais forte foram São Paulo (-27.056) e Rio de Janeiro (-25.549). Nas regiões, houve elevação de postos de trabalho no Sul (+15.548) e Centro Oeste (+1.621).

No Sudeste (-71.956) e Nordeste (-33.411) ocorreram as maiores perdas no mês. Entre as regiões metropolitanas o destaque foi Curitiba, que criou 318 postos ou + 0,03%.  No conjunto das nove áreas metropolitanas, porém, ocorreu queda de 0,41% em janeiro, com perda de 65.272 postos de trabalho, sendo a maior queda registrada no Rio de Janeiro com perda de 20.096 postos ou -0,71% no mês.
Fonte: http://cronicasdomotta.blogspot.com/2016/02/pais-perdeu-15-milhao-de-empregos.html

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