Demorou, mas já há algumas pessoas entendidas no assunto mostrando, aqui e ali, o inferno que será viver na região metropolitana de São Paulo nos próximos anos.
Água é o bem mais precioso da humanidade, diz o velho chavão.
Velho e verdadeiro.
O ser humano aguenta vários dias sem comer, mas sem água vai para o beleléu rapidinho.
Indústrias, comércio, hospitais, escolas - tudo precisa de água.
E, como se sabe, a água tornou-se, graças à incompetência, incúria e ganância de 20 anos de governos tucanos, algo raro em terras paulistanas.
O governador Geraldo Alckmin sumiu - como sempre procede em momentos de crise.
As outras autoridades, incluindo os diretores da execrável Sabesp, seguem o exemplo do chefe do Executivo paulista.
A imprensa, cooptada, apenas um braço auxiliar dos governos tucanos, procura, desesperadamente, tirar a responsabilidade da catástrofe dos ombros de seus protegidos.
Resta apenas, para evitar que o mal seja ainda maior, o trabalho da população.
Indústrias, para continuar funcionando, estão se abastecendo por meio de caminhões-pipa.
O mesmo devem estar fazendo muitos outros comerciantes.
Escolas suspendem aulas.
É pouco, porém.
Já passou da hora de os condomínios residenciais, por exemplo, tratarem de captar as abundantes águas das chuvas e estocá-las, como faz o programa 1 Milhão de Cisternas, que está revolucionando o seco Nordeste.
Também, de estabelecerem cotas de consumo.
Outra sugestão: que tal quem mora em casas comprar uma caixa d'água maior e, como os condomínios, captar e estocar o que puder?
E mais outra: que tal as autoridades acabarem com a extrema burocracia necessária para se abrir um poço artesiano?
E, por fim, que tal uma ampla e massiva campanha publicitária para mostrar que a situação não está para brincadeiras e a região vai viver, nos próximos anos, como se estivesse no meio de uma guerra?
Neste momento que antecede a total seca, qualquer sugestão pode ajudar a diminuir um pouco o sofrimento que se abaterá sobre a população.
Não dá mais para esperar qualquer medida por parte desse governo estadual ou do Judiciário ou de quem quer se seja.
Os 15 milhões de moradores da Grande São Paulo estão, infelizmente, sozinhos.
E abandonados.
São Paulo vive o salve-se quem puder.
Motta
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