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Motta

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Síndrome de avestruz

1 de Abril de 2015, 18:38 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Duas coisas:

a presidenta Dilma precisa parar de confundir republicanismo com ingenuidade;

a democracia não pode aceitar que grupos ajam livremente para acabar com ela.

Dessa forma, tudo fica mais claro.


A chefe do Executivo, como se vê diariamente, tem uma extraordinária vocação republicana, talvez amadurecida pela sua própria experiência pessoal de vítima do arbítrio.

E isso é ótimo para o país.

Ruim, todavia, é quando a presidenta, em nome desse republicanismo, adota posições absolutamente ingênuas, como essa de achar que a imprensa tem o direito de falar o que quiser, ou de que as pessoas também podem gritar à vontade nas ruas, nas redes sociais ou mesmo em seu local de trabalho, slogans antidemocráticos - para dizer o mínimo.

Dilma talvez explicite tais pontos de vista por causa da sua delicada situação política, aconselhada por assessores bem-intencionados.

Essa pode, porém, não ser a melhor tática para sair das cordas.

Afinal, ela é a presidenta da República e suas ações devem servir de exemplo para a sociedade.

Obrigar o cumprimento da lei é uma dessas ações didáticas que poderia tomar.

Não permitir que provocadores, quinta-colunas, sociopatas - seja lá quem for -  ocupem as ruas para pedir "intervenção militar" e barbaridades do gênero seria uma medida extremamente ilustrativa de como funciona uma democracia.

Processar órgãos de imprensa e qualquer pessoa que difame, calunie ou injurie a presidenta é outra medida corretiva que poderia contribuir para solidificar a República.

Creditar essas manifestações criminosas à pujança de nossa jovem democracia é um fingimento deletério - ou sinal de uma patologia alarmante.
Fonte: http://cronicasdomotta.blogspot.com/2015/04/sindrome-de-avestruz.html

Motta

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