Vice-campeão não dá volta olímpica.
Um ou outro, quando muito, vai receber a sua medalhinha.
Pode parecer injusto, mas no Brasil sempre foi assim.
No caso do vice-presidente da República, Michel Temer, e a sua instantaneamente famosa carta cheia de mágoas, faltou, para compreender melhor a razão do beicinho de Sua Excelência, o que ele e a presidenta Dilma combinaram quando formaram a chapa que venceu a eleição do ano passado.
Será que Temer chegou a dizer para Dilma que não gostaria de ser apenas o vice?
E, se disse, qual foi a resposta da presidenta?
Dilma se comprometeu a nomear Temer para algum cargo no governo, ou mesmo a delegar a ele funções informais?
Temer, que já havia ocupado durante quatro anos a vice-presidência, concordou em ser, como disse na agora famosa missiva, figura "decorativa"?
Cá entre nós, o ilustre jurista e político foi muito ingênuo se não combinou nada com a presidenta a respeito do que faria no governo.
E como tal não foi feito, ele acabou mesmo sendo apenas o vice-presidente, que, na na prática, segundo a própria Constituição, não faz nada - ao menos enquanto a presidenta estiver em atividade.
Vice é como os reservas de um time de futebol: fica no banco, à margem do campo, esperando a convocação do técnico para entrar no jogo.
Vice serve para substituir a presidenta quando ela, por algum motivo, se afasta do cargo.
Pode ser por causa de uma doença, uma viagem ao exterior, férias, morte...
Ou, neste caso, se ela for retirada do cargo pelo Congresso.
Quanto à queixa de Temer de que Dilma nunca confiou nele, nem no partido que preside, o notório PMDB, principal parceiro do PT no governo de coalizão, é preciso investigar as causas disso - no caso de tal afirmação ser verdadeira.
Talvez a presidenta não tenha confiado em seu vice exatamente por perceber, pelas suas atitudes titubeantes, indícios de mau-caratismo, antevendo o que ele fez agora - esse vergonhoso ato de traição.
Já em relação ao PMDB, falar o quê de um partido que elegeu Eduardo Cunha como seu líder na Câmara dos Deputados?
E que é presidido por alguém que faz questão de expor a todo o Brasil o quanto é imaturo, irresponsável, vaidoso, e, principalmente, desleal.
Motta
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