Os direitos trabalhistas foram pelo ralo.
O desemprego, que atinge milhões, não diminui.
O petróleo, que iria custear a educação e a saúde públicas, já não é nosso.
Os Correios, antes símbolos de eficiência, viraram sucata.
O BNDES corta o crédito subsidiado para as empresas.
A taxa Selic cai, mas os juros ao consumidor sobem.
Banco do Brasil e Caixa fecham agências.
O maior programa habitacional de mundo, o Nossa Casa, Nossa Vida, passa a financiar a alta renda.
A Previdência Social vai acabar daqui a alguns dias.
Programas educacionais que permitiam o pobre ingressar na faculdade estão extintos.
O Judiciário e o Ministério Público se tornaram instituições acima da lei.
Nas redes sociais o ódio de classes transborda.
O fascismo não tem mais medo de se expor publicamente.
Tudo isso em um ano, por obra do presidente (sic) mais impopular da história, com o apoio do Congresso mais canalha que já se viu, sob os aplausos da imprensa mais venal que já existiu, e do Judiciário e Ministério Público mais calhordas de que se tem notícia.
Os milicos que deram o golpe em 64 devem estar envergonhados por terem sido amplamente superados na eficiência de destruir uma nação por esta turma do Brazil Novo. (Carlos Motta)