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Motta

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Edvaldo Santana mostra o que sabe fazer no palco em novo álbum

11 de Dezembro de 2017, 9:37 , por segundo clichê - | No one following this article yet.
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O cantor e compositor Edvaldo Santana e sua banda estão lançando um novo álbum, apenas com distribuição digital pela Tratore. Gravado ao vivo no teatro do Sesc Pompéia, o disco tem em seu repertório canções do CD "Só vou Chegar Mais Tarde" e músicas representativas na carreira do artista. 

Com o auxílio de uma big band, os diversos ritmos e peculiaridades da obra de Edvaldo Santana são potencializados e realçados por meio de acentuadas fusões sonoras infiltradas no samba, repente, salsa, xote, jazz, country, dixieland, blues e reggae, sintonizados  por uma poesia urbana da periferia, que reflete os conflitos sociais e as dores e alegrias do ser humano.

Utilizando, pela primeira vez, uma formação com um naipe de metais, uma nova perspectiva sonora se apresenta no trabalho. É possivel sentir a importância dos metais nos arranjos de “Gelo no Joelho", "Só vou Chegar mais Tarde", "40", "Cabral Gagarin e Bill Gates”, assim como a importância da cozinha rítmica em “Quem é Que Não Quer ser Feliz", "Samba de Trem" e "Samba do Japa”, canções que ganharam releituras consistentes. 

As incursões da gaita encontram as congas em “Arte Depura”, onde "Light My Fire" e Herman Hesse, gingam com latinidade, mas também viram canção; em "Sou da Quebrada", na qual o xote e o reggae assumem um namoro antigo; e em “Ruas de São Miguel”, onde sola e se incorpora aos slides da guitarra. 

A base, formada por bateria, baixo, teclado, guitarra, violão e percussão, movimenta a dinâmica de todo álbum, conduzindo com precisão e desenvoltura as diferentes células rítmicas, harmônicas e melódicas. Nas músicas “Predicado e Dom”, os músicos ficam com mais liberdade de execução. 

A energia de uma gravação ao vivo está muito ligada ao astral da obra e do público que esteja presente, quando os sentimentos se afloram e encontram ressonância, criando um ambiente lúdico e solidário. Assim, as interpretações ganham em intensidade e criação. Nesse seu último disco se percebe a liberdade com que os músicos e Edvaldo conduzem as performances. Isso traz uma informalidade para a execução e como consequência um álbum bem interessante para ouvir refletir e dançar.

Faixas

1 - Só vou chegar mais tarde – Edvaldo Santana

2 - 40 - Edvaldo Santana

3 – Arte Depura – Edvaldo Santana

4 – Ruas de São Miguel – Edvaldo Santana e Roberto Claudino

5 – Predicado – Edvaldo Santana

6 – Cabral, Gagarin e Bill Gates – Edvaldo Santana e Ademir Assunção

7 – O Retorno do Cangaço – Edvaldo Santana

8 – Sou da Quebrada – Edvaldo Santana

9 - Dom – Edvaldo Santana

10 – Gelo no Joelho – Edvaldo Santana e Luiz Waack

11 – Samba de Trem – Edvaldo Santana, Artenio Fonseca e Mauro Paes

12 – Samba do Japa – Edvaldo Santana e Ademir Assunção

13 – Quem é que não quer ser feliz – Edvaldo Santana

Onde ouvir o disco

Tratore: http://www.tratore.com.br/um_cd.php?cod=7899989920309
Deezer: http://www.deezer.com/br/album/53003212
Google Play: https://play.google.com/store/music/album?id=Bkaxrpuo2aovbbjmciryxlxzopy
iTunes: https://itunes.apple.com/us/album/id1321608240
Spotify: https://open.spotify.com/album/5U7hLaorPohBbm3EpYjJBs
Fonte: http://segundocliche.blogspot.com/2017/12/edvaldo-santana-mostra-o-que-sabe-fazer.html

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