Baratas infestam o Palácio do Planalto.
Ministro da Saúde acha que o Brasil tem hospitais demais.
Governo discute o fim do horário de verão.
General ameaça com intervenção militar - e "juristas" debatem se ela é constitucional.
Deputado que obrigar rádios a executar músicas "religiosas".
Juiz proíbe exibição de peça teatral porque, em sua opinião, ela ofende "valores" familiares e religiosos.
Polícia invade e retira quadro de exposição.
Estudantes secundaristas que iam gritar "fora, Temer" em manifestação são processados por terrorismo.
Empresas se filiam a empresa de lobby do prefeito paulistano.
O mesmo prefeito afirma que não é preciso estar em São Paulo para governá-la.
Nova procuradora-geral da República assume cargo com discurso anticorrupção ao lado de presidente da República investigado por crimes variados - corrupção, entre eles.
O mesmo presidente não se importa em discursar platitudes na ONU e ser fotografado em companhia de abundantes caspas.
Sem alarde, sem discussão, esse nosso minúsculo presidente assina protocolo que entrega segredos nucleares do país a agentes internacionais.
Juiz de 1ª Instância assume poderes de ministros do Supremo Tribunal Federal, interpreta a Constituição a se bel prazer, atropela leis e regulamentos, toma para si as funções de investigador e promotor, destrói empresas e reputações, aniquila milhares de empregos, persegue sem pudor um partido político, incluindo o ex-presidente da República que é o seu símbolo - se torna, na prática, a mais temida e poderosa figura da República.
Uma pena Stanislaw Ponte Preta, criador do Febeapá, o Festival de Besteiras que Assola o País, ter vivido na época errada.