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Motta

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Selo Maritaca completa 20 anos como referência da música instrumental

14 de Novembro de 2017, 9:20 , por segundo clichê - | No one following this article yet.
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O selo Maritaca completa neste ano duas décadas de existência dedicadas a promover o rico cenário instrumental brasileiro. A gravadora foi criada em 1997 pela musicista Léa Freire e desde então produziu um número significativo de discos. A sua principal característica não é o volume no catálogo de títulos, mas especialmente a qualidade artística de cada um deles. 


Entre os discos lançados pela Maritaca neste ano estão "A Mil Tons", um dueto entre o piano de Amilton Godoy e a flauta de Léa Freire, com composições do pianista; "Arraial", terceiro disco do grupo Vento em Madeira; “Flor de Sal”, sétimo disco da carreira do compositor e multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo; "Na Calada do Dia", do baterista e compositor Edu Ribeiro (também Trio Corrente); e "Troubadour", do contrabaixista francês, estabelecido no Brasil, Thibault Delor.

A música instrumental brasileira contemporânea é muito rica, há uma efervescência de grupos e músicos admiráveis, assim como o surgimento constante de talentos. A Maritaca, segundo Léa, visa estimular a formação e o conhecimento do público para apreciação desse gênero musical de linguagem universal e necessário, que pede do ouvinte atenção e entrega na audição.

Neste panorama, o selo Maritaca vem realizando um trabalho significativo, ao agrupar nomes da música instrumental, investindo e divulgando a produção de inúmeros compositores e instrumentistas. No seu catálogo estão cerca de 60 álbuns com repercussão internacional, além de livros de partituras. 

Grandes músicos já gravaram na Maritaca, com plena liberdade artística, como Arismar do Espírito Santo, Amilton Godoy, Laércio de Freitas, Bocato, Mozar Terra, Teco Cardoso, Banda Mantiqueira, Trio Corrente (vencedor de dois Grammys Awards), Silvia Goes, Zéli, Nenê, e Theo de Barros, entre outros. 

A história de como surgiu a ideia de criar uma gravadora dedicada à música instrumental é contada por Léa Freire:

"Uma maritaca caiu no meu quintal justamente quando eu planejava abrir um selo para a música instrumental. Ela ficou em casa por uns 15 dias, numa gaiola aberta na cozinha, vinha na cabeça da gente e adorava comer na colher. Um dia foi embora, numa revoada, meio gordinha, eu acho. Hoje, o selo tem uns 60 títulos, um voo longo de um projeto preocupado com o registro da excelente música instrumental que se faz em São Paulo e no Brasil. É um privilégio poder realizar esse projeto durante duas décadas, com todos os músicos que de todas as formas fizeram parte disso. A eles, ao público e ao destino, só tenho a dizer muito obrigada."
Fonte: http://segundocliche.blogspot.com/2017/11/selo-maritaca-completa-20-anos-como.html

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