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Sesc leva jazz do mundo todo aos seus palcos

July 30, 2018 9:51 , by segundo clichê - | No one following this article yet.
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De 14 de agosto e 2 de setembro, o projeto Sesc Jazz levará ao público 68 apresentações distribuídas entre oito unidades do Sesc no Estado de São Paulo, apresentando um panorama do cenário jazzístico contemporâneo, num espectro que vai do mais tradicional ao experimental.

Engana-se quem pensa que o jazz é um ritmo musical exclusivo dos Estados Unido. Surgido nos subúrbios de New Orleans, em meados do século 19, o ritmo atravessou fronteiras, assumindo novas roupagens no cenário latino, abrasileirando-se em terras verde-amarelas e, simultaneamente, cruzando o Atlântico e se reinventando em países da Europa, da África, da Ásia e até da Oceania.


E o movimento de expansão territorial não veio sozinho. Conforme penetrava em novos cantos, ganhava outros traços, crescia com novas notas musicais, era sonorizado com diferentes sotaques. Em cada lugar, o jazz norte-americano se misturava a ritmos e criações locais, originando melodias únicas, com sonoridades, estilos, formações e sotaques como nunca ouvidos.


É essa diversidade que o projeto Sesc Jazz celebra.


Dos Estados Unidos, berço do Jazz, vêm Mike Moreno, Kahil El'Zabar & Ritual Trio, Vijay Iyer Sextet, Jason Lindner, James Blood Ulmer, Charles Tolliver (foto) e Archie Shepp. No palco, não faltarão emoções com o jazz avant-garde, free fazz e outros estilos, usados para fazer até tributos aos mestres deste estilo musical. Os shows serão no Sesc Pompeia, na capital, e nas unidades de Sorocaba, Araraquara, Campinas, Piracicaba, Jundiaí e Ribeirão Preto, no interior.


Do Canadá para os palcos das unidades Pompeia, Campinas e Piracicaba, vem a pianista Renee Rosnes, nome consolidado no universo jazzístico. Outro pianista das proximidades do Estados Unidos é Omar Sosa, cubano que leva para os palcos de Ribeirão Preto, Jundiaí e Pompeia um trabalho com referências afro-cubanas, free jazz, música latina e tradições do norte da África e clássicos europeus.


Da América do Sul, representantes do Chile e, claro, do Brasil. A saxofonista Melissa Aldana se apresenta em Araraquara, Pompeia e Sorocaba e leva aos brasileiros a sonoridade contagiante do sax tenor chileno. De terras nacionais, cinco bandas, vindas do Nordeste e do Sudeste. Salomão Soares, Iconili, Dom Salvador, Guilherme Monteiro e Lourenço Rebetezse se dividem entre Pompeia, Jundiaí, Birigui, Sorocaba, Araraquara e Piracicaba.


O jazz do outro lado do Atlântico também ganha as unidades do Sesc. Da Europa, músicos de cinco países. O norueguês Thomas Strønen se apresenta em Campinas e no Pompeia; o guitarrista britânico Fred Frith Trio sobe ao palco do Pompeia e Araraquara, numa apresentação com a trompetista portuguesa Susana Santos Silva; da Itália, o pianista Stefano Bollani vem às unidades de Ribeirão Preto e Jundiaí; e da Espanha, Buika investe em uma sonoridade que mescla jazz, copla, flamenco, ritmos africanos, cubanos, soul e música pop, tudo nas unidades Campinas, Piracicaba e Pompeia.


Da África, o representante é da República Democrática do Congo, Jupiter & Okwess, que toca bofenia rock, mistura de ritmos do Congo, rock, funk e soul. E da Ásia, o pianista paquistanês Isfar Sarabski.


A venda de ingressos para todos os shows já se iniciou. A programação completa está aqui.
 

Source: http://segundocliche.blogspot.com/2018/07/sesc-leva-jazz-do-mundo-todo-aos-seus.html

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