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Blog das Estações

21 de Novembro de 2012, 22:00 , por Fr3d vázquez - | No one following this article yet.
Réplica das postagens do Blog das Estações

MONITORES DA ESTAÇÃO DIGITAL AREIA BRANCA E TELECENTRO D SÃO CRISTÓVÃO ENCERRAM PARTICIPAÇÃO EM OFICINA REALIZADA NA CAPITAL GAÚCHA

2 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Jamily Gomes e Carlos Júnior representaram Areia Branca no evento na capital gaúcha

Os monitores da Estação Digital Areia Branca e do Telecentro da Pesca Maré Professora Maria de Lourdes de Araújo, da vila-praia de São Cristóvão, Carlos Júnior e Jamily Gomes, respectivamente, encerraram nesta quinta-feira, 29, suas participações na 11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social (OID) realizada na cidade de Porto Alegre (RS).

Os jovens participaram do evento atendendo a convite da Fundação Banco do Brasil e do programa Telecentros.BR, respectivamente, onde na oportunidade participam de uma série de capacitações e discussões em torno da inclusão social por meio do acesso as tecnologias de informação e comunicação.

Na oportunidade os educadores também apresentarão as experiências e os trabalhos desenvolvidos no Telecentro Maré e na Estação Digital, que são considerados pontos de inclusão digital de referência na região pelos serviços prestados à população.
A OID contou com representação de praticamente todos os estados brasileiros.
A Prefeitura de Areia Branca, por meio da Secretaria Municipal de Educação, apoiou a participação dos educadores no evento que se iniciou no último dia 27.


Grito da Exclusão Digital: Carta escrita na 11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social

2 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Carta da 12ª OID:

 Leia na íntegra a carta produzida, e endereçada a presidenta Dilma Rousseff, durante a 11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social, realizada em Porto Alegre – RS. O manifesto foi lido por Beatriz Tibiriça, da Ong Coletivo Digital.

Grito da Exclusão Digital

À Presidenta Dilma Rousseff

A jornada vitoriosa que culminou na realização da 11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social se iniciou no II Fórum da Internet. Organizado pelo CGI.br no início de julho, o evento reuniu em Olinda ativistas das TICs e da Inclusão Digital de todo o país, em plenárias lotadas.

Durante o encontro, justamente no momento em que nós, ativistas da inclusão digital, clamávamos por uma discussão sobre a crise instaurada nos programas públicos da área, recebemos com surpresa a notícia de que “A Oficina”, já tradicional fórum desses debates, realizada há 10 anos pelas entidades da sociedade civil em parceria com os governos, havia sido cancelada.

Não demorou muito para a indignação dar lugar à iniciativa. A sociedade civil se organizou e decidiu: a Oficina aconteceria!

Acreditamos que esse panorama de incertezas e ausência de diálogo é reflexo de uma indisposição para construir políticas públicas em conjunto com a sociedade civil. Durante a 11ª Oficina, que por fim aconteceu, totalmente renovada e com ampla participação em Porto Alegre, o único representante da Secretaria de Inclusão Digital, de passagem pelo evento, comunicou aos ativistas que “a pauta mudou”. A pauta mudou, mas os movimentos sociais ativamente envolvidos não foram consultados.

Quem resolve o problema da Inclusão Digital? Quem são os atores? Quem são os parceiros? Política Pública ou filantropia? Estes debates vêm sendo enfrentados ao longo de quase doze anos.

Chegamos a um patamar em que inscrevemos inclusão digital como direito do cidadão, como algo que deve ser objeto de ação do Poder Público, que deve envolver do Governo Federal ao poder local, e ter as comunidades como atores centrais.

Durante os dias 27, 28 e 29 de novembro de 2012, na 11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social, em Porto Alegre, foram apontadas preocupações com o Marco Civil da Internet, que tramita no Congresso Nacional, o Plano Nacional de Banda Larga, que não decola, e as dificuldades das políticas de inclusão digital do governo federal: o futuro incerto dos CRCs – Centros de Recondicionamentos de Computadores, do programa Pontos de Cultura e também do programa Telecentros.BR. Oficinas práticas se debruçaram sobre soluções concretas e ações possíveis junto às comunidades. Em espaços disputados nos preparamos para continuar fazendo nosso trabalho no movimento e nas comunidades e para realizar a 12 Oficina no ano que vem.

A atual crise entre os membros da sociedade civil, agentes da inclusão digital e o governo federal é fato. A criação do TeleCentros.Br foi recebida com alegria no início do governo Dilma justo por colocar, sob a batuta de uma nova secretaria no Ministério das Comunicações – a de Inclusão Digital, todos os programas e iniciativas que estavam dispersos no governo. Mas a crise instalou-se. A relação entre os ativistas que tocam os projetos de inclusão digital e o Minicom é inexistente, pela falta de diálogo e de propostas de continuidade pactuadas com seus diversos parceiros do movimento social.

Vínhamos, numa construção conjunta com um governo democrático e popular, e a opção pela descontinuidade dos programas e, especialmente desse diálogo e parceria, é um retrocesso nas conquistas da participação social.

As evidências do abandono são alarmantes. Os números oficiais e públicos de que dispomos sobre o programa Telecentros.Br não são nada favoráveis: dos 8.472 telecentros aprovados no edital que abriu o programa, apenas 1.193 unidades estão em funcionamento, 2.800 entregas foram feitas e não instaladas e continuamos sem dados sobre entrega e funcionamento de conexão.

Durante a Oficina, o mesmo representante do MiniCom anunciou o recolhimento dos equipamentos que, depois de dois anos de espera, permanecem em caixas fechadas, impedidos de serem montados em locais que deveriam funcionar como telecentros. Além disso, até janeiro de 2013, locais que forem identificados como “inadequados” para abrigar um telecentro terão seus computadores recolhidos. O que seria um local inadequado, quando o objetivo do programa é justamente fazer chegar às regiões mais isoladas uma possibilidade de conexão com o resto do mundo?

Afirmamos veementemente: o recolhimento não tem sentido. É preciso retomar a relação de confiança entre governo e sociedade civil, entregando os equipamentos às comunidades e permitindo que se apropriem deles, confiando que farão bom uso.

Esse mesmo clima reflete-se também nos programas de formação de monitores, os multiplicadores da inclusão. Anunciado o fim da Rede de Formação, o governo faz uma opção por substituir a formação em rede e contínua, solicitação antiga dos movimentos, por certificação online.

O modelo de formação em rede, colocando o foco na confecção de projetos comunitários para serem aplicados nas pontas, com desdobramentos nas comunidades, superou as expectativas do programa. Articulou as entidades, fortaleceu a cidadania, empoderou agentes comunitários, e promoveu a participação social a serviço do desenvolvimento local e de microrredes territoriais.

Também as iniciativas de capacitação técnica de jovens, baseadas no recondicionamento de computadores e destinação de resíduos eletroeletrônicos, estão articuladas em rede e se fortalecendo institucionalmente com vistas à sua sustentabilidade. Compartilhando suas experiências, dando visibilidade às suas ações, captando recursos financeiros e parceiros para a sustentação econômica, as iniciativas dos CRCs estão estimulando a ampliação desses espaços. Porém, a desburocratização e a legitimidade dos processos de seleção pública, bem como a contratação das entidades gestoras de iniciativas de recondicionamento de computadores é fator fundamental para a sobrevivência financeira.


Pelos impactos já comprovados que a apropriação ativa das tecnologias da informação e comunicação promove nas sociedades é imprescindível que a Inclusão Digital seja percebida como um direito humano fundamental, assim como a educação, a saúde e o trabalho. Já tivemos mostras de que para isso é preciso que ela seja objeto de gestão colaborativa, envolvendo áreas técnicas e sociais do governo, e de outro lado a sociedade civil.

E sabendo que Inclusão Digital só faz sentido se viabiliza acesso ao conhecimento e promove a emancipação cidadã, produzindo sujeitos críticos e participativos, reforçamos ainda que é imperativo que tenhamos padrões abertos e licenças que promovam a colaboração e o compartilhamento, por meio de uma plataforma em tecnologias livres.

A ausência de um Marco Regulatório das relações entre estado e sociedade civil contribui decisivamente para a construção de um ambiente de desconfiança num espaço que tradicionalmente foi marcado por relações de parceria e participação social.

A opção por incluir oficialmente na temática da oficina a Participação Social não é por acaso. Nós entendemos que inclusão digital não se faz sem participação social.

O modelo de inclusão digital foi pensado e baseado na participação popular. O conselhos gestores comunitários sempre foram meta de nossos movimentos.

Enfim, nosso movimento permanente está dizendo: não vamos aceitar que políticas públicas pelas quais tanto lutamos sejam descontinuadas, não vamos permitir que o governo democrático e popular deixe de ser uma alternativa para todos os ativistas dos movimentos sociais.

Inclusão Digital é garantia do direito humano de acesso ao conhecimento, para o qual a tecnologia é instrumento. Queremos lisura, transparência e comunidades atendidas.

Para nós, problemas e obstáculos não são motivos para desistir, mas sim desafios a serem vencidos, juntos com gente de cada região.

Portanto, o nosso clamor por inclusão digital e participação social impõe-se, acima de tudo, como condição para uma sociedade mais justa e igualitária. A luta, certamente, continua e continuará!



11ª OID comemora conquistas da sociedade civi e faz reivindicações à presidente Dilma Rousseff

2 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Público da 11 Oficina de Inclusão Digital aplaude emocionado a Carta ” Grito de Exclusão Digital”

A expressão Participação Social, acrescentada ao título da 11ª Oficina de Inclusão Digital (OID), este ano, não se limitou a qualificar a natureza do maior evento de inclusão sociodigital do país, realizado desde o ano 2001. A participação social efetivou-se, pra valer. Primeiro, pela própria realização do evento, fruto do esforço das instituições organizadoras, que foram em busca de novos parceiros quando o Ministério das Comunicações (Minicom) se recusou a apoiar oficialmente o encontro, como fez por muitos anos – curiosamente, ainda que há um ano tenha sido criada, dentro do ministério, a Secretaria para a Inclusão Digital, e que o governo federal esteja se empenhando para fazer vingar o Plano Nacional de|Banda Larga, com o intuito de levar internet de qualidade e a baixo custo para todos.

“A Oficina aconteceu, apesar de todas as dificuldades”, disse Ricardo Fritsch, coordenador da Associação de Software Livre (ASL). Fristsch ressaltou que a ASL, a partir de agora, “veste a camisa” da inclusão digital, que não se faz de outra forma, senão com liberdade. Para Maurício Falavigna, da Sampa.org, a ênfase na participação social trouxe um grande enriquecimento. “Foram centenas de pessoas que fazem incusão digital, de 21 estados, reunidas para aprender, cmpartilhar, debater. E nós fizemos isso acontecer em menos de três meses, sem recursos. Temos de procurar canais para mostrar isso ao governo, mostar a força das organizações sociais. Porque a gente faz isso há muitos anos e vai continuar fazendo”.

Todos juntos pela inclusão digital na 11ª OID

Após três dias de palestras, debates e oficinas de que participaram gestores e monitores de 21 estados, a 11ª OID se encerrou, hoje, com o lançamento de uma carta que será encaminhada à presidente Dilma Rousseff. O documento, que será gravado em vídeo, com a leitura feita por dezenas de telecentritas, faz um balanço do cenário da inclusão digital no país, aponta os problemas do setor e faz reivindicações.

Entre as principais dificuldades, ressalta a falta de diálogo entre o governo e os movimentos sociais: “A atual crise entre os membros da sociedade civil, agentes da inclusão digital e o governo federal é fato. A criação do TeleCentros.Br foi recebida com alegria no início do governo Dilma justo por colocar, sob a batuta de uma nova secretaria no Ministério das Comunicações – a de Inclusão Digital, todos os programas e iniciativas que estavam dispersos no governo. Mas a crise instalou-se. A relação entre os ativistas que tocam os projetos de inclusão digital e o Minicom é inexistente, pela falta de diálogo e de propostas de continuidade pactuadas com seus diversos parceiros do movimento social. Vínhamos, numa construção conjunta com um governo democrático e popular, e a opção pela descontinuidade dos programas e, especialmente desse diálogo e parceria, é um retrocesso nas conquistas da participação social”.

A carta diz ainda que, ao extinguir a Rede Nacional de Formação do Programa Telecentros.BR, “o governo faz uma opção por substituir a formação em rede e contínua, solicitação antiga dos movimentos, por certificação online.O mod elo de formação em rede, colocando o foco na confecção de projetos comunitários para serem aplicados nas pontas, com desdobramentos nas comunidades, superou as expectativas do programa. Articulou as entidades, fortaleceu a cidadania, empoderou agentes comunitários, e promoveu a participação social a serviço do desenvolvimento local e de microrredes territoriais”.

No encerramento do evento, Beatriz Tibiriçá, do Coletivo Digital, anunciou que a 12ª OID começará a ser planejada ainda este ano, colaborativamente, por meio de ferramentas online disponíveis no site da OID – que também trará a prestação de contas dos recursos aplicados nesta edição. Três cidades já se candidataram para ceber a Oficina no próximo ano: Belém (PA), Foratleza (CE), Guarulhos (SP).

Fonte: Revista ARede

http://arede.inf.br/especial/5203-11-oid-comemora-conquistas-da-sociedade-civi-e-faz-reivindicacoes-a-presidente-dilma-rousseffdilma



Segundo dia da 11ª Oficina de Inclusão Social é marcada por debates sobre resíduos eletrônicos, Marco Civil da Internet e Banda Larga

2 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social

 

Durante o segundo dia da 11ª Oficina de Inclusão Social e Participação Social, realizada em Porto Alegre – RS, os painéis foram em torno dos temas: resíduos eletrônicos, Marco Civil da Internet, Banda Larga e inclusão digital.

No debate sobre resíduos eletrônicos estiveram presente: Vilmar Simion, coordenador da Ong Programando o Futuro (que executa o projeto da a Estação de Metarreciclagem de Samambaia), Claiton Melo, da Fundação Banco do Brasil, Flávia Santos, da PROCERGS (Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul) e representantes da Rede CRC Marista (Centro de Recondicionamento de Computadores). Foram debatidas as políticas públicas de recondicionamento de computadores, as pesquisas sobre resíduos eletrônicos e as soluções imaginadas para a problemática do e-lixo o Brasil. Também foram discutidos as possibilidades nas áreas de formação profissional e geração de renda.

“Os debates, palestras e oficinas foram muito importantes. Acho que durante a oficina levantamos vários problemas para levar a inclusão digital para frente no Brasil. O que temos que buscar agora é mostrar as soluções as próximas oficinas. Como representante também da Estação de Metarreciclagem de Teresina digo que precisamos cobrar do Governo, políticas públicas sérias na área de resíduos eletrônicos e Inclusão Digital. Nós da sociedade civil temos que levar a frente essas questões, pois o Ministério das Comunicações e o Governo parece que não se importa com isso”, reinvidicou Francisco Júnior, coordenador da estação digital Teresina, e representante do Movimento pela Paz a Periferia – MP3.

Claiton Mello, da Fundação do Banco do Brasil destacou que precisamos discutir o que fazer com os resíduos eletrônicos e isto não é dever apenas da sociedade civil mas do próprio governo que também produz lixo residual. É preciso também propor a ampliação dos pontos não institucionalizados em todo país, além das formulação de políticas públicas. E deixa uma reflexão: “Como pensar a lógica de funcionamento dos CRC’s articulado com a Economia Solidária, com os movimentos sociais e principalmente com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis?”

Debate sobre Marco Civíl da Internet

 

Um dos painéis mais aguardados do evento teve a participação de Sergio Amadeu , membro do Comitê Gestor da Internet , Gerson Barrey, diretor da Secretaria de Comunicação em Inclusão Digital do Rio Grande do Sul, Pedro Ekman, coordenador do Intervozes Coletivo Brasil e com a mediação de Silvana Lemos, coordenadora pedagógica da Ong Programando o Futuro. O painel discutiu o Marco Civil da Internet e o Marco Regulatório das Comunicações, a criação do Conselho Estadual de Comunicações do Rio Grande do Sul e sobre a importância do debate para a liberdade de expressão.

“Se o Marco Civil da Internet não for votado hoje, só será discutido ano que vem. Não há interesse na aprovação, pois as grandes empresas não aceitam a neutralidade da rede, já que estas querem manter e expandir seus negócios pelo controle do tráfego e lucrar com a venda dos nossos dados. A situação é dramática! Precisamos organizar atos e mobilizações nas redes e nas ruas em todo o Brasil. E vamos dar nomes aos bois: o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é aliado das grandes operadoras e tem defendido no congresso a concentração do poder comunicacional nas mãos de uma minoria. Precisamos garantir que a internet continue livre”, declarou Sérgio Amadeu, membro do Comitê Gestor da Internet.

O painel sobre Banda Larga contou com a participação de Renata Mielli e Paulo Lima, teve como eixo de discussão, a universalização do acesso à banda larga no Brasil, a reformulação do PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) e sobre demais políticas de Inclusão Digital. Os palestrantes apresentaram dados alarmantes no que diz respeito ao grande desafio de garantir internet para todos. Foram mencionados o atual desmonte da Rede dos Telecentros.BR que foi reduzida a um pequeno núcleo de formação, sendo todos os outros núcleos descontinuados pelo MICOM (Ministério de Comunicações). E segundo dados as estátisticas do IBGE de 2011, mais da metade da população não possui nenhum acesso à internet e entre os que possuem 42% tem à velocidade acima de 2 Mb e 55% com velocidade inferiores à 2 Mb (a UTI considera como banda larga, velocidades acima de 2 Mb garantidos) ou seja, mais da metade dos usuários não possuem acesso à banda larga de qualidade e uma das razões para esse quadro é o custo elavado dos provedores de serviço de empresas privadas e à falta de infraestrutura.

Educadores sociais de estações digitais presentes na 11 Oficina de Inclusão Digital: Cauby (esq.), Celso, Ricardo e Carlos.

 

Além dos debates, os participantes da 11ª Oficina de Inclusão Social também puderam participar de diversas oficinas: Plano Diretor de Inclusão Digital, Cidades Digitais Livres, tecnologias sociais para deficientes, comunicação popular e comunitária, SICONV, webcidadania, softwares de inclusão para pessoas com deficiência, edição de vídeo com software livre, Rádio Escola, Hardware Livre, entre outros temas.

“Gostei muito da oficina. Já participei de outras edições do evento, mas no meu ponto de vista essa está sendo mais propositiva. O que foi discutido aqui vai nortear nossas ações de inclusão digital na comunidade onde atuo. Saimos da oficina com outro olhar do que foi feito no Brasil na área de inclusão digital”, opinou Silvia Maria de Paiva, coordenadora da estação digital AICC (Associação Integrando e Construindo o Conhecimento – AICC), de Pacajús, no Ceará.

Mais informações sobre a 11ª Oficina de Inclusão Social e Participação Social nos site: http://oficinainclusaodigital.org.br.

 

Por: Ana Carolina Silva

Com informações do site: http://oficinainclusaodigital.org.br

 



Entidades, educadores e entusiastas da inclusão digital participam da 11ª Oficina de Inclusão Digital

26 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

11ª Oficina de Inclusão Digital é realizada em Porto Alegre – RS

Teve início hoje, 27/11, em Porto Alegre – RS a 11ª Oficina de Inclusão Digital e Participação Social.O evento é uma iniciativa de sete organizações da sociedade civil, que neste ano retomaram a organização da oficina: Província Marista (RS), Programando o Futuro (DF), Coletivo Digital (SP), Instituto NUPEF (RJ), Cidadania Digital (RS), Projeto Saúde & Alegria (PA) e Sampa.org (SP). Além disso, o evento também têm parceria da Associação Software Livre.Org, da Dataprev, do governo do Estado do RS, através da SECOM – Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital, do SERPRO e do Comitê Gestor da Internet no Brasil.

A Oficina, que vai até o dia 29 de novembro, já ocorre há 10 anos. O evento tem como eixo fundamental a inclusão social, sendo um espaço de discussão de políticas públicas, estratégicas e diretrizes de ações que promovam a apropriação das tecnologias digitais pela população. A Oficina é aberta para todos os interessados que buscam maiores informações e também àqueles que buscam aprimorar seus conhecimentos práticos na área.

No primeiro dia foram realizadas três plenárias: Garantia de direitos e participação social, Garantia de direitos: direito a memória, direito à comunicação, e Solidariedade, compartilhamento e software livre. Além disso, foram realizadas oficinas em seis salas do Ritter Hotel, onde o evento está sendo realizado.

Nas oficinas temáticas, educadores sociais, representantes de entidades que trabalham com inclusão digital, entusuastas das inclusão, entre outros participantes puderam aprimorar seus conhecimentos, debater ideias e trocar experiências.

Educadores sociais e representantes das estações digitais estão presentes na 11ª Oficina de Inclusão Digital

Entre as principais oficinas realizadas estão: intervenção social e projetos comunitários; uso de softwares para acessibilidade; novas tecnologias, governo eletrônico e transparência; webcidadania; Telecentros e economia solidária; códigos e ferramentas de uma pedagogia em rede, edição de vídeos com software livre, Metareciclagem, entre outros temas.

“A Oficina é mais uma etapa de conhecimento que adquirimos. A inclusão digital é um tema presente em nossas vidas. Em Campestre uma das nossas principais dificuldades para fazer funcionar a estação digital é a conexão de internet. Já formamos mais de 800 pessoas na estação e muitas saem dos cursos e vão para o mercado de trabalho. A participação da sociedade nesses debates da oficina é de grande importância para definir os rumos da inclusão digital em nosso país”, opinou Betania Buarque, coordenadora da estação digital Campestre, localizada na divisa de Alagoas e Pernambuco.

Para Carlos Alberto Júnior, educador social na Estação Digital Areia Branca, no Rio Grande do Norte a Oficina de Inclusão Digital é uma oportunidade de interação e conhecimento. “É uma oportunidade de conhecer outras pessoas que trabalham com inclusão digital, conhecer projetos de sucesso, interagir e trocar experiências. O espaço de inclusão digital de Areia Branca é de fundamental importância para a população. Vou levar o que aprendi aqui para a minha comunidade”.

11ª Oficina de Inclusão Digital vai debater os rumos da inclusão digital no Brasil

Durante a coletiva de impresa da oficina, as organizações da sociedade civil, que organizam o evento foram unânimes sobre a falta de apoio do Governo em relação aos projetos de inclusão digital e o “estagnamento” das políticas públicas para inclusão digital, que foram criadas pelo próprio Governo, mas que não estão sendo levadas à frente.

” Desde do final de 2011 vemos uma falta de interesse do Governo, em especial do Ministério das Comunicações, em debater a inclusão digital com as organizações da sociedade civil. Prova disso, é que o programa Telecentros.BR, por exemplo, que pretendia capacitar 16 mil monitores, só capacitou 3 mil, em virtude dos telecentros não terem sido entregues as comunidades. Sem telecentro, como podemos capacitar monitores e como a população pode ser incluída digitalmente?”, questionou Silvana Lemos, coordenadora pedagógica do Polo Centro-Oeste do Programa Telecentros.BR (programa de inclusão digital do Ministério das Comunicações).

Silvana Lemos ainda completa: “Nas Oficinas de Inclusão Digital, que acontecem há 10 anos, é que a  maioria dos programas e políticas públicas de inclusão digital foram criados. São nas oficinas e palestras que ocorrem aqui que as comunidades trazem suas histórias, as dificuldades de levar a inclusão digital aos lugares mais remotos e que construímos um debate para fazer com que as políticas públicas sejam efetivas e eficazes”.

Confira ao vivo como está sendo a 11º Oficina de Inclusão Digital: http://blogoosfero.cc/conexoesdigitais/blog/transmissoes-ao-vivo-pelo-blogoosfero.

 



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