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Aedes aegypti: Anvisa define novo prazo para análise de testes de doenças

December 6, 2016 11:26 , par Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A ação tem como objetivo dar normalidade aos trabalhos de registro de produtos que identificam os zika vírus, chikungunya e dengue

Por Redação, com ACS – de Brasília:

De acordo com decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde o dia 1º de dezembro deste ano, as petições de produtos relacionados ao diagnóstico de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti devem ser analisadas em ordem cronológica, a partir do pedido de protocolo junto ao órgão.

Ação foi influenciada pela retirada do status de emergência mundial do zika vírus, anunciado pela Organização Mundial da Saúde

Ação foi influenciada pela retirada do status de emergência mundial do zika vírus, anunciado pela Organização Mundial da Saúde

A ação tem como objetivo dar normalidade aos trabalhos de registro de produtos que identificam os zika vírus, chikungunya e dengue.

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a retirada do status de emergência internacional de saúde pública do zika vírus. Bem como das consequências associadas à doença. Diante disso, a agência determinou o novo tempo de análise das solicitações.

Outro fator relevante para a normalização da ordem dos registros foi a razoável quantidade de produtos disponíveis no mercado para distribuição no setor público e privado.  

As possibilidades e os critérios de priorização de análise de petições de produtos para saúde previstas na RDC nº 3/2010 permanecem inalteradas.

Mobilização

No Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, o governo federal realizou uma mobilização nacional nas capitais do País. O objetivo foi conscientizar a população quanto à necessidade de eliminar focos de água parada. Servem de criadouro para o mosquito transmissor das doenças chikungunya, zika e dengue.

A ideia é definir as sexta-feiras como dias de enfrentamento ao mosquito. Mutirões foram realizados em órgãos públicos e estatais. Unidades de saúde, escolas, residências, canteiros de obras e outros locais. Marcando a intensificação das ações de combate e, consequentemente, impedindo a proliferação do mosquito. 

Visitas de autoridades

Na primeira sexta-feira da campanha deste ano, ministros percorreram várias capitais brasileiras para reforçar importância da participação da população.

Na região Norte do País, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, esteve em Belém (PA), com professores e estudantes. “É um dia de conscientização, de mobilização e, acima de tudo, de convocação nacional. Cada brasileiro precisa compreender que o combate ao Aedes aegypti deve ser uma causa de cada um de nós”, afirmou

Já o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, foi a Palmas (TO) e visitou residências e conversou com moradores da cidade. Durante a mobilização que contou com agentes de saúde pública e militares. Em Macapá (AP), foi o ministro-interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, que representou o governo federal.

No Nordeste, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, esteve em João Pessoa (PB). “O Ministério das Cidades tem uma enorme preocupação em fortalecer esta campanha promovida pelo governo federal de combater o Aedes aegypti. A proliferação do mosquito pode ocasionar danos gravíssimos à sociedade brasileira, por isso afirmo que esta é uma luta de todos nós”, disse Araújo.

Campanha

Em Maceió (AL), foi o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, que liderou as atividades e conversas com moradores. “É hora de provar mais uma vez que o Brasil é forte, tem um povo consciente e não será derrotado por um mosquito”, disse.

Durante seu discurso no Recife (PE), o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Afirmou que cerca de 100 mil militares reforçaram as atividades em todo o País. “Este efetivo visita escolas, residências, bairros ou qualquer local com incidência de casos das doenças provocados pelo Aedes aegypti.

Isso será uma ação constante. Outros 6 mil militares e 1,3 mil organizações militares estarão empenhados no repasse das informações à população”, disse o ministro.

No Sudeste, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário em exercício, Alberto Beltrame, visitou Belo Horizonte (MG) e reforçou a necessidade do engajamento da população nas ações. “O engajamento da sociedade é indispensável para que a gente consiga dar um basta ao sofrimento, à dor e às mortes que têm sido causadas pelo Aedes aegypti e pelas doenças que ele é capaz de transmitir”, afirmou Beltrame.

Em escolas de São Paulo, estiveram o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, das Relações Exteriores, José Serra; da Educação, Mendonça Filho; e da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab.

Defesa da saúde

– A educação é a base de tudo e em uma ação de mobilização em defesa da saúde. Evidentemente precisamos mobilizar as crianças, os jovens, os educadores, os professores e dirigentes de instituições educacionais. Para que a gente propague uma mobilização social e nacional – defendeu Mendonça Filho.

Já o Rio de Janeiro (RJ) recebeu a visita do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. “Essa luta depende da participação de todos, porque quase 70% dos focos estão nas casas das pessoas. Se cada um tirar uma horinha, uma vez por semana para cuidar, toda a população estará mais segura”, ressaltou Picciani.

Epidemia

O Brasil registrou, até 22 de outubro, 1.458.355 casos de dengue. No mesmo período de 2015, esse número era de 1.543.000 casos, o que representa uma queda de 5,5%. Considerando as regiões do País, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 848.587 e 322.067, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (177.644), Sul (72.114) e Norte (37.943).

No País, foram registrados 251.051 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 134.910 confirmados. No mesmo período de 2015, eram 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados. Ao todo, 138 óbitos registrados pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de Janeiro (5), Maranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), Amapá (1) e Distrito Federal (1).

Em relação ao zika vírus, foram 208.867 casos prováveis, até o dia 22 de outubro, o que representa uma taxa de incidência de 102,2 casos a cada 100 mil habitantes. Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos por zika vírus. Em relação às gestantes, foram registrados 16.696 casos prováveis em todo o País.

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