A inspeção também detectou que processos utilizados pela empresa na identificação de desvios de qualidade e suas causas não são eficientes
Por Redação, com ACS – de Brasília:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu fabricação das vacinas BCG e Imuno BCG da Fundação Ataulpho de Paiva, localizada no Rio de Janeiro. A vacina é essencial para proteger bebês contra tuberculose.

Imunização é essencial para proteger bebês contra tuberculose. Agência constatou descumprimento de requisitos de Boas Práticas de Fabricação de produtos injetáveis
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira. O resultado da inspeção sanitária investigativa que ocorreu entre 28 e 30 de novembro. Foi o motivo da suspensão. A fiscalização constatou o descumprimento de requisitos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) de produtos injetáveis.
A inspeção também detectou que processos utilizados pela empresa na identificação de desvios de qualidade e suas causas não são eficientes.
A inspeção feita em novembro na fábrica. É resultado do acompanhamento que a Anvisa e a Superintendência da Vigilância Sanitária do Estado do Rio de Janeiro têm realizado ao longo dos últimos anos na Fundação Ataulpho de Paiva.
As vacinas BCG e Imuno BCG da empresa que se encontram no mercado não foram suspensas e serão utilizadas no serviços de saúde. Todos os lotes destas vacinas são submetidos a testes de controle de qualidade. Pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Antes de serem liberados para o consumo no mercado nacional.
Vacina contra a dengue
A terceira fase dos testes em humanos da vacina contra dengue foi lançada na quarta-feira, em Brasília, pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Butantan. A imunização tem potencial para proteger a população contra os quatro vírus da dengue. Com uma única dose.
O Ministério da Saúde investiu R$ 100 milhões para a produção da vacina, que está na terceira e última fase de desenvolvimento pelo laboratório público.
Ao todo, 1,2 mil moradores, com idades entre 2 e 59 anos, da região administrativa de São Sebastião, deverão participar dos testes. Do total de voluntários, 2/3 receberão a vacina e 1/3 receberá placebo. Uma substância com as mesmas características da vacina. Mas sem os vírus, ou seja, sem efeito.
O objetivo é descobrir, mais à frente, a partir de exames coletados dos voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e quem tomou o placebo contraiu a doença.
Os experimentos envolverão 17 mil voluntários em 13 cidades nas cinco regiões do Brasil. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus. Mas o Butantan estima ter a vacina contra a dengue disponível em 2018.
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