A Líbia continua em meio a uma crise desde que Muammar Gaddafi foi destituído em 2011 e levou a violentos confrontos entre facções rivais.
Por Redação, com Sputnik – de Benghazi
Pelo menos três pessoas foram mortas e outras 17 ficaram feridas depois que um carro-bomba explodiu na cidade líbia de Benghazi, disse uma fonte militar à Sputnik.
“Pelo menos três mortos e 17 feridos depois de um carro-bomba explodir perto de um cortejo fúnebre na cidade líbia de Benghazi”, afirmou.
A Líbia continua em meio a uma crise desde que Muammar Gaddafi foi destituído em 2011 e levou a violentos confrontos entre facções rivais. O levante deu surgimento a grupos jihadistas.
Desde o final de março de 2016 em Trípoli, o governo da unidade nacional foi presidido por Fayez Sarraj.
No entanto, ele não conta com o apoio da Câmara dos Deputados, que proclamou seu próprio governo, apoiado pelo Exército Nacional da Líbia, de Khalifa Haftar.
No início de abril, a Líbia entrou em uma nova espiral de violência depois que Haftar ordenou uma ofensiva contra Trípoli para “libertá-la de terroristas”. As forças leais ao Governo de Unidade Nacional responderam com a operação contra as tropas de Haftar.
Ataque dos EUA ao Líbano
O Hezbollah, do Líbano, disse nesta quinta-feira que novas sanções dos EUA contra três de seus funcionários, incluindo dois parlamentares, ampliaram o ataque de Washington ao Líbano.
A medida marca a primeira vez que os Estados Unidos têm como alvo legisladores do movimento xiita Hezbollah, fortemente armado e apoiado pelo Irã, que faz parte do governo de coalizão do Líbano.
“Aumentou o ataque ao Líbano e ao seu povo. Ele é rejeitado e denunciado”, declarou o bloco parlamentar do Hezbollah nos comentários da TV. “Isso não mudará nada em nossas convicções”.
As sanções ampliam uma campanha dos EUA que designa 50 pessoas e entidades ligadas ao Hezbollah desde 2017. Washington classifica o Hezbollah como um grupo terrorista.
Os três novos funcionários são os deputados Amin Sherri e Muhammad Raad, bem como Wafiq Safa, cujo papel inclui a coordenação com as agências de segurança do Líbano.
O primeiro-ministro do país, Saad al-Hariri, disse na quarta-feira que as sanções avançaram em “uma nova direção” do que as medidas existentes, mas não afetarão o trabalho do governo.
As sanções dos EUA pesaram sobre os bônus soberanos libaneses na quarta-feira.