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Avaliação do governo Temer piora junto à indústria e comércio

noviembre 25, 2016 15:08 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Os dados divulgados nesta sexta-feira mostraram que o Icon, no governo Temer recuou 3,6 pontos, para 78,3 pontos neste mês. O movimento contrário ocorre depois de subir 1,5 ponto no mês anterior e cair 1,7 ponto em setembro

 

Por Redação – de São Paulo

 

A avaliação sobre a situação atual piorou com força em novembro. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) brasileiro voltou a cair, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV.

Confiança do comércio

Neste mês, o Icon recuou, em um movimento contrário ao ocorrido em setembro

Os dados divulgados nesta sexta-feira mostraram que o Icon recuou 3,6 pontos, para 78,3 pontos neste mês. O movimento contrário ocorre depois de subir 1,5 ponto no mês anterior e cair 1,7 ponto em setembro.

A principal influência para o resultado foi a queda de 6,0 pontos do Índice da Situação Atual (ISA), para 68,1 pontos. É o patamar mais baixo desde julho. O Índice de Expectativas (IE) também apresentou piora ao recuar 1,2 ponto, para 89,4 pontos.

Confiança

“A chegada do último trimestre não vem confirmando a melhora da confiança do setor. A mesma que vinha sendo registrada nos índices até agosto. Além disso, o movimento de ajuste das expectativas persiste, o que deve se traduzir na manutenção do quadro de desempenho negativo do Comércio para os próximos meses”, afirmou Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, em nota.

Na véspera, a FGV informou que a confiança do consumidor no Brasil também caiu em novembro. Interrompeu seis sequências seguidas de alta, diante da forte piora das expectativas em meio à piora crescente no mercado de trabalho.

A retomada da confiança como um todo é considerada pelo governo como primordial para a recuperação econômica do país.

Situação Atual

O Índice de Confiança da Construção (ICST) brasileira também recuou fortemente, em novembro, após quatro altas consecutivas. A queda ocorre diante da piora das expectativas, de acordo com os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), também divulgados nesta manhã.

O ICST caiu 2,3 pontos em novembro e foi a 72,4 pontos, com recuo de 3,9 pontos no Índice de Expectativas (IE), para 81,5 pontos. O Índice da Situação Atual caiu 0,7 ponto, para 63,8 pontos.

“Nos últimos meses, o anúncio de retomada de obras contribuiu para a redução do pessimismo empresarial. No entanto, o nível de atividade ainda fraco gerou uma correção das expectativas do setor em novembro. A queda da confiança não significa a inversão do ciclo. Mas mostra que o caminho a percorrer ainda é longo”, explicou, em nota, Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) repetiu em novembro a alta de 0,17% vista no mês anterior, informou a FGV em nota separada.

Temer sem credibilidade

Outro dado divulgado nesta manhã foi a renda real – corrigida pela inflação – dos trabalhadores brasileiros. A queda foi de 5% em 2015, na comparação com 2014. Trata-se da primeira redução em 11 anos, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O rendimento de todos os trabalhos passou de R$ 1.950 para R$ 1.853.  Já o de todas as fontes, que inclui aposentadorias, recebimento de aluguéis, juros e benefícios sociais, entre outros, passou de R$ 1.845 para R$ 1.746 (-5,4%). O rendimento domiciliar foi de R$ 3.443 para R$ 3.186 (-7,5%).

Todas as categorias do emprego acusaram redução no rendimento médio mensal real do trabalho principal, durante a gestão de Temer. Com especial destaque para os trabalhadores domésticos com carteira assinada (-3,1%). A coordenadora da pesquisa do IBGE, Maria Lúcia Vieira, explicou que a queda está diretamente relacionada com a diminuição da população ocupada no país no ano passado.

— Foi um período em que a desocupação aumentou muito, cerca de 38%, e atingiu principalmente as pessoas ocupadas na indústria, na região Sudeste. E com carteira assinada, que têm rendimentos maiores que os sem carteira e os que trabalham por conta própria. A ocupação caiu justamente nos setores onde os rendimentos eram maiores — conclui Vieira.

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Origen: http://www.correiodobrasil.com.br/avaliacao-governo-temer-piora-industria-comercio/

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