Além de Michelle Bolsonaro, as pesquisas do PL aferiram a popularidade da da atual primeira-dama, Janja da Silva. Os resultados mostram que 30,3% dos entrevistados votariam em Michelle, enquanto 38,7% prefeririam Lula.
Por Redação – de Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo assessores próximos, “está ‘cuspindo marimbondos” porque a legenda incluiu o nome da mulher dele, Michelle, na lista de possíveis candidatos à Presidência da República, em 2026. O ex-mandatário neofascista fez chegar à Executiva da legenda, com intensidade, seu descontentamento pela inclusão do nome dela nas sondagens, apurou a colunista Bela Megale, do diário conservador carioca ‘O Globo’.
Michelle Bolsonaro (PL-DF) tem sido cotada para disputar a Presidência da República
Além de Michelle Bolsonaro, as pesquisas do PL aferiram a popularidade da da atual primeira-dama, Janja da Silva. Os resultados mostram que 30,3% dos entrevistados votariam em Michelle, enquanto 38,7% prefeririam Lula. Esse desempenho é inferior ao da pesquisa realizada em maio, quando Michelle alcançou 33% das intenções de voto, em comparação aos 36,6% do petista.
Inelegível
Em um confronto direto, se Janja fosse candidata ao Planalto, Michelle se sairia melhor. De acordo com a Paraná Pesquisas, 43,6% dos participantes demonstraram maior simpatia pela mulher de Bolsonaro, enquanto 33,3% prefeririam Janja. A aferição, no entanto, permanece no campo das hipóteses, uma vez que a socióloga, casada com Lula, nunca se manifestou no sentido de uma candidatura majoritária.
A estratégia de Bolsonaro, ainda segundo a colunista, é que Michelle concorra a uma vaga no Senado pelo Distrito Federal. No entanto, aliados próximos afirmam que as chances de ela disputar a Presidência são remotas, especialmente porque não conta com o apoio dos filhos de Bolsonaro, que está inelegível até 2030, por atentar contra o Estado democrático e de Direito.
