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Brasil tem dinheiro suficiente para enfrentar crise, diz o BC

November 16, 2016 15:47 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Em entrevista à imprensa internacional, em inglês, Goldfajn – presidente do BC – reforçou que a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) continua valendo. Referia-se à “queda gradual” da taxa de juros. Negou, ainda, que os presidentes dos bancos centrais emergentes estejam combinando ações conjuntas frente a volatilidade dos mercados

 

Por Redação, com agências internacionais – de Brasília

 

Presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn afirmou, nesta quarta-feira, que a política monetária no Brasil não muda com a eleição do presidente norte-americano, Donald Trump, bem como não acredita que a condução da política de juros dos países desenvolvidos possa mudar. Segundo Goldfajn, a autarquia tem munição suficiente para prover tranquilidade ao mercado, após as turbulências geradas pela eleição de Trump.

Presidente do BC, Ilan Goldfajn avalia a queda na arrecadação e o aumento no volume de crédito

Presidente do BC, Ilan Goldfajn avalia a queda na arrecadação e o aumento no volume de crédito

Em entrevista à imprensa internacional, em inglês, Ilan reforçou que a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) continua valendo. Referia-se à “queda gradual” da taxa de juros. Negou, ainda, que os presidentes dos bancos centrais emergentes estejam combinando ações conjuntas frente a volatilidade dos mercados.

BC e câmbio

O BC destacou, na ata do Copom divulgada no final do mês passado, que há sinais recentes de pausa no processo de desinflação de serviços, adotando um tom mais duro em relação ao processo de corte da Selic e ressaltando que é preciso ter “persistência maior” na sua política.

O BC reduziu em outubro a Selic em 0,25 ponto percentual, a 14% ao ano, primeiro corte em quatro anos. Avaliou que uma flexibilização moderada e gradual é compatível com a convergência da inflação para a meta de 4,5% pelo IPCA nos próximos dois anos.

Goldfajn também reafirmou que o regime de câmbio no Brasil é flutuante (com cotação da moeda definida pelo mercado). Mas cabe ao BC intervir para evitar excesso de volatilidade. O BC tem feito intervenções no mercado por meio de leilões de rolagem (renovação). O swap cambial tradicional (que equivale à venda de dólares no mercado futuro). Além da rolagem, o BC também tem feito leilões de contratos novos.

Meta de inflação

O dólar sobe desde o último dia 9, após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. Há a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, aumente os juros da maior economia do planeta mais que o previsto, por causa da política de alta dos gastos públicos de Trump. Taxas mais altas nos Estados Unidos atraem capitais para títulos do Tesouro norte-americano. Isso resulta em alta do dólar em todo o planeta, e afeta países emergentes como o Brasil.

Na entrevista, o presidente do Banco Central disse que 2016 tem sido o ano de reestabelecer a confiança e ancorar as expectativas de inflação. Ele destacou que, para 2017, a expectativa do mercado para a inflação está em torno da meta de inflação (4,5%). Goldfajn também afirmou que o mercado espera por melhora na economia nos próximos anos.

— O mercado espera 2017 melhor do que 2016 e 2017 melhor do que 2018 — concluiu.

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Source: http://www.correiodobrasil.com.br/brasil-dinheiro-enfrentar-crise-bc/

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