Fachin também determinou que sejam recolhidos junto a empresas aéreas registros de passagens emitidas por e utilizadas por Machado entre dezembro de 2015 e maio de 2016

Por Redação – de Brasília

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Lava Jato na Corte, Edson Fachin autorizou, nesta quinta-feira, que a Polícia Federal (PF) chame para depor o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). O ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado também prestará depoimento.

Fachin passou a coordenar os processos da Operação Lava Jato, que apura crimes contra estatais

Fachin também determinou que sejam recolhidos junto a empresas aéreas registros de passagens. Entre elas, aquelas emitidas por e utilizadas por Machado entre dezembro de 2015 e maio de 2016. O inquérito apura se o impeachment de Dilma Rousseff foi uma trama de políticos corruptos. Se haveria a finalidade de “estancar a sangria da Lava Jato“. Era o que Jucá a Machado tramavam, aparentemente, em um telefonema interceptado pela PF.

O ministro, porém, não acatou o pedido da PGR para que fossem checados todos os registros de acesso às dependências do STF. Em especial, quanto ao nome do advogado Eduardo Antônio Lucho Ferrão (advogado). Ele foi incluído no ano passado. Foi barrado acesso a informações arquivos da descrição dos fatos a ele relacionados. 

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