De acordo com fontes, citadas pelo portal Global News, a presença das forças especiais canadenses faz parte de uma tentativa dos aliados da Otan de impedir a suposta agressão russa na Ucrânia. Além disso, a unidade vai ajudar a desenvolver planos de evacuação dos diplomatas canadenses em caso de uma invasão em grande escala.
Por Redação, com Sputnik – de Ottawa
Em um momento de grande tensão entre a Otan e a Rússia, o Canadá enviou forças especiais para a Ucrânia.
Canadá envia cerca de 200 militares das forças especiais à Ucrânia, segundo mídiaDe acordo com fontes, citadas pelo portal Global News, a presença das forças especiais canadenses faz parte de uma tentativa dos aliados da Otan de impedir a suposta agressão russa na Ucrânia.
Além disso, a unidade vai ajudar a desenvolver planos de evacuação dos diplomatas canadenses em caso de uma invasão em grande escala.
– (O envio das forças especiais canadenses) faz parte dos esforços mais amplos das Forças Armadas para apoiar as forças de segurança da Ucrânia – afirmou Amber Bineau, porta-voz do comando de operações especiais.
Por sua vez, a emissora CBC informa que o Canadá enviou 200 militares à Ucrânia para ajudar a treinar as forças de segurança do país.
De acordo com Bineau, as forças canadenses estão fornecendo treinamento e instrução para os ucranianos desde o ano de 2020.
Reino Unido
Secretário de Defesa do Reino Unido convida seu homólogo russo para conversar em Londres, ao mesmo tempo, informa que enviará a Kiev novo pacote de ajuda militar com sistemas de armas leves, antiblindagem e defensivos.
Na segunda-feira, o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, fez um discurso na Câmara dos Comuns sobre a situação na Ucrânia e o posicionamento britânico diante da questão.
“A posição do Reino Unido sobre a Ucrânia também é clara. Apoiamos inequivocamente sua soberania e integridade territorial dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, incluindo a Crimeia”, declarou, completando que “qualquer ação desestabilizadora da Rússia na Ucrânia seria um erro estratégico que teria consequências significativas”.
Wallace também informou que um novo pacote de ajuda militar vai ser enviado a Kiev, o qual inclui sistemas de armas leves, antiblindagem e defensivos, além do encaminhamento de alguns funcionários para “treinamento inicial por um curto período de tempo, no âmbito da Operação ORBITAL”.
No entanto, o secretário destacou que as “armas são de curto alcance e claramente defensivas, não são armas estratégicas e não representam nenhuma ameaça para a Rússia”.
Em seguida, o secretário fez um convite ao seu homólogo russo, Sergei Shoigu, para visitar Londres.
– Estou estendendo um convite ao meu colega russo, Sergei Shoigu, para visitar Londres nas próximas semanas. Estamos prontos para discutir questões relacionadas a preocupações de segurança mútua e nos envolver de forma construtiva, de boa fé.
O discurso de Wallace foi publicado no site do governo britânico.
A Rússia, através do vice-ministro das Relações Exteriores, Aleksandr Grushko, disse na segunda-feira que a atual “situação crítica” é resultado da expansão da Aliança Atlântica, e que medidas proporcionais devem ser tomadas.
Segundo Grushko, o “alargamento e aproveitamento militar dos territórios dos novos países” é a maior prova de que “a infraestrutura militar (da Otan) se aproximou centenas e milhares de quilômetros das fronteiras russas”.
– Na Otan sabem perfeitamente que medidas técnico-militares russas estão em causa. Nós não escondemos nossas possibilidades, agimos de forma muito transparente – declarou.