O Estado do Golfo Pérsico já recebeu críticas da Anistia Internacional e da organização Trabalhadores Internacionais de Alvenaria e Carpintaria
Por Redação, com Reuters – de Zurique:
Um homem de Bangladesh que diz ter sido brutalmente explorado enquanto trabalhava na construção de locais de competição para a Copa do Mundo do Catar de 2022. Ele está processando a Fifa por supostamente não ter usado sua influência para garantir que os trabalhadores sejam tratados justamente.

O processo, aberto em Zurique com apoio do maior sindicato trabalhista da Holanda, pede à Fifa que obrigue o Catar a adotar “padrões trabalhistas mínimos”
O Estado do Golfo Pérsico já recebeu críticas da Anistia Internacional e da organização Trabalhadores Internacionais de Alvenaria e Carpintaria, entre outros, pelo tratamento dado a trabalhadores estrangeiros.
Mas o caso anunciado nesta segunda-feira representa a primeira vez em que a entidade que governa o futebol mundial é alvo de um processo.
Processo
O processo, aberto em Zurique com apoio do maior sindicato trabalhista da Holanda. Pede à Fifa que obrigue o Catar a adotar “padrões trabalhistas mínimos”. Para os trabalhadores imigrantes que preparam o torneio. Incluindo ao menos o direito de se demitir ou sair do país.
O autor da ação aberta na Suíça é Nadim Shariful Alam, de 21 anos, que pede cerca de US$11,5 mil de indenização. Por um acordo para o qual pagou 4 mil dólares a um recrutador.
Ao chegar ao Catar, seu passaporte foi apreendido. Ele foi forçado a trabalhar durante 18 meses sob condições severas. De acordo com o esboço de uma carta a ser apresentada à Corte de Comércio de Zurique.
Ele descarregou navios que transportavam materiais de construção e pagou por refeições no grande campo de trabalhadores em que esteve confinado.
Alam diz que depois foi demitido e deportado, tendo recebido tão pouco que sequer recuperou a taxa de recrutamento original.
Seleção brasileira
Após uma viagem que contou com cerca de seis horas de avião, com parada para abastecer, e pouco mais de uma hora 30 minutos de ônibus, a Seleção Brasileira chegou a Mérida, cidade da partida contra a Venezuela nesta terça-feira.
Os jogadores jantaram logo opós a chegada ao Hotel Convencion e foram direto para o quarto descansar. Nesta segunda-feira, o técnico Tite comandou o único treino em solo venezuelano.
A atividade foi no Estádio Metropolitano. Será neste mesmo palco que Brasil e Venezuela se enfrentarão nesta terça-feira. A bola rola às 20h30 (21h30 de Brasília) e a delegação retorna para São Paulo ainda na madrugada.
No domingo, pela manhã, o técnico Tite comandou o último trabalho na Arena das Dunas. Como vem se tornando comum, a Seleção Brasileira realizou um treino aberto na cidade.
Na segunda-feira, primeiro dia de atividade na Arena das Dunas, 10 mil pessoas compereceram, incentivaram e, de quebra, doaram 10 toneladas de alimentos.
Na manhã de domingo, o trabalho realizado foi tático. Tite orientou os jogadores quanto a posicionamento e sistemas de jogo. Depois, ainda sobrou tempo para um exercício de bolas paradas.
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