As UPPs dos Complexos da Penha e do Alemão serão transformadas em um Batalhão de Polícia Pacificadora, formando uma nova Área Integrada de Segurança Pública
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:
A Secretaria de Estado de Segurança anunciou, mudanças no Programa de Polícia Pacificadora. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) permanecerão nas comunidades, e serão subordinadas operacionalmente aos batalhões. As mudanças permitirão o reforço de 3 mil policiais militares no patrulhamento ostensivo nas ruas do Rio de Janeiro.

Mudanças no Programa de Polícia Pacificadora foram anunciadas
– Realizamos um diagnóstico de todas as Unidades de Polícia Pacificadora. A conclusão que chegamos é que todas serão mantidas na sua essência. Vai ser possível colocar nas ruas do Rio, nas áreas dos batalhões; 3 mil policiais sem que isso prejudique qualquer atividade operacional das UPPs – disse o secretário de Segurança, Roberto Sá, durante coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
As UPPs dos Complexos da Penha e do Alemão serão transformadas em um Batalhão de Polícia Pacificadora; formando uma nova Área Integrada de Segurança Pública (AISP) junto com a 45ª DP (Complexo do Alemão). A Coordenadoria de Polícia Pacificadora será o órgão de definição das diretrizes do programa, subordinado ao Comando-Geral da Polícia Militar.
– A articulação com a Polícia Civil vai aumentar, uma vez que agora tudo faz parte da mesma Aisp e nós temos o Sistema Integrado de Metas; em que há reuniões periódicas entre batalhões e delegacias e as UPPs estarão agora nessas reuniões mais do que já era recomendado estar; aumentando essa interlocução. Nós vamos perseguir o diálogo o tempo todo, como sempre foi preconizado – ressaltou Sá.
Estudo
As melhorias são resultados de um estudo realizado pela Polícia Militar. O levantamento foi requisitado pelo Conselho Permanente de Avaliação e Deliberação (CPAD) da secretaria; criado para avaliar o Programa de Polícia Pacificadora. Após verificar a necessidade de aproximação entre as unidades operacionais e pacificadoras, a análise do emprego do efetivo detectou que policiais das UPPs estão empenhados em atividades que já existem nos batalhões. Logo, o reforço de policiais nas ruas não irá retirar policiais empenhados em atividade-fim de patrulhamento nas comunidades ou dedicados a projetos sociais.
– No momento em que nós perdemos cerca de cinco policiais militares por dia e que não podemos fazer contratações; conseguir colocar mais 3 mil homens nas ruas reforçando o patrulhamento ostensivo é extremamente importante – afirmou o comandante-geral da Polícia Militar, Wolney Dias.
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