Um estudo de gastos encomendado pela governadora de Tóquio, Yuriko Koike, propôs transferir as competições de remo e canoa/caiaque de velocidade para cerca de 400 quilômetros ao norte de Tóquio
Por Redação, com Reuters e Sputnik – de Tóquio/Moscou:
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, propôs que alguns eventos da Olimpíada de Tóquio de 2020 sejam realizados na região nordeste, devastada por um terremoto seguido de tsunami que causou um desastre nuclear em 2011.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach
A proposta olímpica de Tóquio prometia que cerca de 80 por cento dos eventos seriam realizados a até 8 quilômetros da vila dos atletas, no centro da capital do Japão, mas os esforços para conter os gastos crescentes já forçaram a transferência de vários locais de competição para fora da cidade.
Um estudo de gastos encomendado pela governadora de Tóquio, Yuriko Koike. Propôs transferir as competições de remo e canoa/caiaque de velocidade. Para cerca de 400 quilômetros ao norte de Tóquio. Em uma das áreas afetadas, de forma a aproveitar instalações já existentes. Mas isso foi recusado por organizadores e autoridades esportivas por exigir demais dos atletas envolvidos.
Os organizadores da Olimpíada já cogitaram realizar um jogo de beisebol ou softball no município de Fukushima, atingido pelo pior acidente nuclear desde Chernobyl, mas Bach disse a repórteres após um encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que outros esportes também podem ser incluídos.
– Debatemos a ideia… de realizar alguns eventos dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 nas áreas afetadas pelo desastre de forma a contribuir para a regeneração da área, e também para enviar uma mensagem de confiança e esperança ao povo de lá – acrescentou.
O duo beisebol e softball, retirado da Olimpíada depois de Pequim 2008, é um de cinco esportes a serem acrescentados nos Jogos de Tóquio.
Copa do Mundo de 2018
A Rússia convidou o Brasil para uma partida de futebol festiva. Por ocasião da reabertura do lendário estádio Luzhniki, em Moscou, principal palco da Copa do Mundo de 2018.
A proposta russa foi formalizada pelo ministro dos Esportes do país, Vitaly Mutko. Que também é o presidente da União Russa de Futebol. Durante uma conversa com funcionários da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na FIFA, segundo o R-Sport.
O Luzhniki foi fechado para reformas em 2013. A previsão é a de que esteja pronto no primeiro semestre de 2017. “Eu gostaria muito disso, mas não podemos falar sobre isso como um fato consumado”. Declarou Mutko por telefone ao ser questionado sobre o confronto entre Rússia e Brasil na inauguração.
De acordo com o ministro, por conta da agenda cheia da seleção brasileira, é preciso discutir com calma. E encontrar uma data ideal para a realização desse jogo. “Eu acredito que a gente vai conseguir se enfrentar até 2018. Mas quando exatamente não sei dizer”.
O post COI diz que eventos de 2020 deveriam ser realizados em zona de desastres apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.