A pesquisa chamada “Gastos com segurança em estabelecimentos comerciais” ouviu 350 comerciantes. Dos entrevistados, 180 declararam que tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, cerca de 10% mais do que no mesmo período do ano passado.
Por Redação, com Brasil de Fato – do Rio de Janeiro
Neste ano, o número de lojistas do Rio de Janeiro que foram assaltados aumentou, assim como os gastos dos comerciantes para tentar garantir a segurança de seus estabelecimentos. É o que aponta o levantamento do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio).
Dos entrevistados, 180 declararam que tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, cerca de 10% mais do que em 2021A pesquisa chamada “Gastos com segurança em estabelecimentos comerciais” ouviu 350 comerciantes. Dos entrevistados, 180 declararam que tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, cerca de 10% mais do que no mesmo período do ano passado.
Comércio varejista carioca
Ainda de acordo com a pesquisa, o comércio varejista carioca gastou R$ 300 milhões com segurança de janeiro a março desse ano, quase 5% a mais do que no mesmo período de 2021. O investimento foi com a contratação de vigilantes, equipamentos eletrônicos, grades, blindagens de portas, reforço de vitrines e seguro.
Do total dos gastos, R$ 150 milhões foram com segurança privada e vigilantes, R$ 100 milhões com equipamentos de vigilância eletrônica e R$ 50 milhões com gradeamento, blindagens, reforços de portas, de vitrines e com seguros.
Em nota enviada à imprensa, Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, argumenta que o custo representa mais um tributo pago pelos lojistas, “já massacrados pelo peso da burocracia e da alta carga tributária”.
– A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro vem prejudicando bastante o comércio, que tem influído profundamente no comportamento do consumidor, que por um lado fica com medo de sair de casa e por outro reduz seus gastos, entre eles as compras – disse o sindicalista.