A demanda pelo combustível, que não emite gases de efeito estufa quando queimado em uma turbina ou alimentado por célula de combustível, pode aumentar em meio à transição global para energias limpas.
Por Redação, com Bloomberg – do Rio de Janeiro
A Fuella, empresa norueguesa de energia renovável, que conta com a Allianz Capital Partners entre seus investidores, mira um projeto de hidrogênio verde no Brasil. A companhia reservou uma área em um hub de hidrogênio no Porto do Açu, no norte do Estado do Rio de Janeiro.
O hidrogênio verde é uma opção de energia limpa a ser usada na transição energética mudial
Dentro de quatro anos, a empresa tomará uma decisão final de investimento sobre uma usina de amônia verde de 400 mil toneladas por ano, disse Mauro Andrade, diretor executivo de desenvolvimento de negócios da Prumo Logística, que opera o porto. O movimento vem na esteira da aprovação de um marco legal para atrair investimentos na produção de hidrogênio de baixo carbono.
A demanda pelo combustível, que não emite gases de efeito estufa quando queimado em uma turbina ou alimentado por célula de combustível, pode aumentar em meio à transição global para energias limpas.
Exportação
A Prumo negocia com outros desenvolvedores de hidrogênio e espera obter o total de 1 milhão de metros quadrados de terreno para o hub totalmente reservados em oito meses.
Andrade acredita que os produtores irão abastecer mercados de exportação e clientes industriais no Brasil.
— Temos energia renovável barata e abundante, que é necessária para produzir hidrogênio verde. Isso ajuda na economia — resumiu Andrade, em conversa com jornalistas.
